quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

ACIJ e o Processo Seletivo do NOVO


POR JORDI CASTAN

Alguém no seu sano juízo acreditaria que a Associação Empresarial de Joinville (ACIJ) apoiaria um candidato que passou toda a campanha criticando os empresários, pior ainda um dos seus pares. Foi infantil e estulta a estratégia de atacar os empresários, numa cidade em que o espírito e a cultura empreendedora estão tão arraigados.

O candidato Darci de Matos errou na dose e na estratégia e acabou jogando no colo do Adriano Silva o apoio da ACIJ. Pode até ser que Adriano Silva não fosse o candidato dos sonhos da entidade empresarial no primeiro turno, mas no segundo turno os empresários não tiveram alternativa que não fosse apoiar um dos seus.

O partido NOVO inovou com o “Processo seletivo”, o intuito do processo é o de deixar de indicar os cargos comissionados por amizade, compadrio, filiação partidária ou por indicação política e utilizar um processo curricular, que privilegie a capacidade e a competência. A percepção do eleitor médio é que o resultado não saiu como esperado. Muitos nomes são velhos conhecidos do cenário político local, já ocuparam cargos em governos anteriores, sem ter conseguido mostrar competência ou resultados que os qualifiquem. Há muitas críticas, expressadas abertamente, sobre a manutenção de um número significativo de secretários do governo Udo Dohler, no que é visto como uma continuidade da gestão anterior, algo contra o que a maioria dos eleitores votaram e que agora se sentem traídos.

A pergunta é se estes são mesmo os “melhores” nomes que teríamos em Joinville para formar um NOVO governo e dar a guinada necessária para colocar de volta a cidade no eixo do desenvolvimento. Se estes foram mesmo os melhores entre os mais de 1.500 candidatos a cargos de primeiro escalão, o futuro de Joinville é preocupante.


O processo seletivo e o futuro secretariado em Joinville

POR CHUVA ÁCIDA
Dizem que não há uma segunda oportunidade para uma primeira impressão. O processo seletivo para a escolha da futura equipe foi  primeira ação da futura administração da Prefeitura de Joinville, liderada por Adriano Silva, que recebeu muitas críticas. Ainda sem ter iniciado funções, fica uma ideia de continuidade em relação ao governo de Udo Dohler. Estes são os temas debatidos por Jordi Castan, José António Baço e o convidado Francesc Boehm.

domingo, 6 de dezembro de 2020

Udo sai, Adriano entra. Que Joinville?

POR CHUVA ÁCIDA
Jordi Castan e José António Baço debatem o momento de transição em Joinville com Francesc Boehm. A herança de Udo Dohler e os desafios de Adriano Silva são o tema principal. Que Joinville temos e que Joinville teremos? É o tema da conversa.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Ressaca eleitoral


POR JORDI CASTAN

Abertas as urnas, em sentido figurado, o eleitor deu a vitoria com 55% dos votos validos a Adriano Silva do partido NOVO. 
Acabou a campanha e é hora de montar equipe, de prever as mudanças necessarias para dar a guinada que Joinville pediu nas urnas. 
A vitoria de Adriano Silva é o resultado de uma serie de fatores, muitos meritos do candidato e da militancia do partido NOVO, mas não podemos esquecer o lastro que representou para o Fernando Krelling a desastrada gestão Udo Dohler e a fortissima rejeição do candidato Darci de Matos. Em epoca de redes sociais é mais dificil que o eleitor não saiba o que a imprensa tradicional não divulgava. 
Alias foram os ataques virulentos da campanha da equipe do Darci de Matos o que levou muitos eleitores a votar contra. Perdeu mais votos dos que ganhou com sua estrategia de potencializar a baixaria e os ataques. Foi uma escolha e pagou o preço. 
Importante o numero de abstenções, votos nulos e votos em branco. O voto obrigatorio precisa ser repensado. É curioso que o maior derrotado, depois do proprio Darci de Matos, tenha sido a esquerda que divulgou e fez campanha pelo voto nulo e que capitalizar as abstenções como voto de protesto. A abstenção não tem a força, nem a intensidade do voto nulo. O votante que vai até a sua seção eleitoral para anular o voto esta exercendo seu voto de protesto, quem se absteve, preferiu não votar, desacreditou do sistema. São duas atitudes diferentes e requerem duas leituras diferentes.
Sobre o governo do NOVO é hora de esperar e acompanhar cada passo. 
O processo seletivo para cargos de confiança, não é um vestibular, nem um concurso público, como muitos esperavam. É um processo melhor que o famoso QI. Negociar com o legislativo será outro capitulo. 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Ataque e defesa


POR JORDI CASTAN

O que deveria ser um jogo de xadrez politico entre eximios jogadores tem se convertido quase numa batalha campal, um espaço para ataques e defesas, em que um dos candidatos tem monopolizado quase todos os ataques e o outro tem dividido seu tempo entre se defender dos ataques e tentar apresentar propostas. 

Darci de Matos de um lado e Adriano Silva pelo outro chegam ao final do segundo turno com quadros bem diferentes. Darci, que saiu na frente, vem perdendo folego e partiu para ataques desesperados que na opinião de boa parte dos eleitores, estão lhe fazendo perder mais votos dos que eventualmente ganharia com esta tatica. Adriano Silva se mostra mais tranquilo e seguro. Acreditando nos numeros projetados pelas pesquisas divulgadas. 

As fake news surgem por todos os lados e a cada ataque é preciso uma ação de defesa. A luta seguira dura até o ultimo suspiro no dia 29 de novembro. O nivel da campanha poderia e deveria ter sido melhor. O eleitor merece respeito e o espaço democratico dos debates e das redes sociais esta sendo ocupado por brigas de mais baixo nivel. 

domingo, 22 de novembro de 2020

Chuva Ácida segundo turno


POR JORDI CASTAN

Um primeiro balanço do primeiro turno das eleições municipais em Joinville Sc em 2020.
Quem ganhou e quem já perdeu. O MDB do prefeito Udo Dohler pagou o preço de uma gestão inepta, a primeira vez em decadas que o MDB não esta no segundo turno.

O partido NOVO, um partido com pouca estrutra e que não usa recursos do Fundo Eleitoral, nem do Fundo Partidario chegou ao segundo turno e ainda elegeu 3 vereadores. Um resultado surpeendente que coloca a Adriano Silva numa curva ascendente.

O Deputado Darci de Matos que concorre por terceira vez a prefeitura da maior cidade de Santa Catarina tem pela frente um oponente mais dificil de vencer que o candidato Fernando Krelling do MDB, com quem ele contava se enfrentar.

Entre as novidades que Darci de Matos que tanto fala dos empresarios de uma forma despectiva e pouco abonadora na sua campanha é também empresario e milionario. Assim dois empresarios milionarios se enfrentam no segundo turno.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Amizade desinteressada


POR JORDI CASTAN

Amizades desinteressadas

O deputado federal Darci de Matos é candidato a administrar Joinville, a maior cidade de Santa Catarina. Num debate nesta semana afirmou que quem “tem amigos não precisa de dinheiro”. É importante que o deputado seja mais concreto e mostre aos eleitores quem são esses amigos, graças aos quais não precisa de dinheiro. Qual a relação entre os doadores da sua campanha e eventuais negócios com a prefeitura de Joinville.

Precisa esclarecer qual o sentido de arrecadas mais de R$ 750. 000 até esta data para sua campanha. Com certeza essa quantidade de recursos, a maioria públicos, poderia ter um destino muito maior que o pagamento de cabos eleitorais, despesas de campanha, numa das campanhas mais caras de Joinville, nesta eleição.

Homem público que é, desde faz décadas, o deputado deve saber que os contribuintes têm o direito de saber. Que não há nada melhor que a luz do sol e um bom detergente. A generosidade dos seus amigos deve ser acompanhada com atenção.


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Sem debates e com poucas pesquisas


POR JORDI CASTAN

Na reta final da campanha eleitoral a maioria dos joinvilenses não escolheram seu candidato a prefeito.

Sem ter acesso a pesquisas oficiais e dependendo de pesquisas oficiosas e de fontes pouco confiáveis. Por se isso fosse pouco o eleitor não tem acesso a debates públicos de qualidade. As televisões abertas não têm previsto fazer debates e isso beneficia os que já estão no poder, aqueles que já são deputados e tem a sua disposição recursos públicos, cabos eleitorais e toda a máquina partidária.

As propostas que estão começando a ser apresentadas pelos candidatos na propaganda gratuita são inexequíveis na sua maioria. Muitas promessas e poucas possibilidade ou pouca viabilidade.

Os eleitores querem mudanças, não querem a continuidade da velha política. Essa velha política representada por Darci de Matos e Fernando Krelling. Darci de Matos está na política desde o neolítico, quem conhece sua história pregressa sabe de onde ele vem, por que partidos, alianças e contubérnios já passou e sabem que sua ambição não conhece limites, sua capacidade de enriquecer com facilidade e a gestão manirrota que fez dos recursos públicos que teve oportunidade de administrar.

O Fernando Krelling é a aposta política do prefeito Udo Dohler, um intento desesperado de salvar a sua administração e garantir a continuidade do MDB. O eleitor parece preferir alternativas, novas formas de fazer política, outras soluções para os problemas de sempre. Alguém capaz de tirar a cidade do buraco é improvável que surja entre os candidatos, até porque a situação é muito pior que o que está sendo divulgado. Se Joinville deixar de afundar já seria um bom começo. Depois poderíamos começar a pensar em reverter. Hoje a prioridade é colocar a cidade de volta aos trilhos. Deter essa locomotiva descarrilada.


quarta-feira, 14 de outubro de 2020

O Fritz Otário e a Chácara do Darci.





POR JORDI CASTAN

O Deputado Federal e candidato à Prefeitura de Joinville, Darci de Matos, quis tirar o Fritz Otário do ar e que todas as postagens fossem retiradas. Por que tem tanto medo de um jacaré de brincadeira? E se tem medo de um jacaré brincalhão e piadista, será que tem coragem para
enfrentar os verdadeiros problemas da cidade? Problemas estes, que são bem maiores e mais difíceis de resolver que os que possa criar um jacarezinho de brincadeira.

O Fritz Otário é uma página de entretenimento, assim identificada nas redes sociais, a perseguição que sofreu pelas suas críticas irônicas aos políticos locais, teve o efeito oposto ao pretendido pelo Deputado, fez do Fritz Otário uma celebridade nas redes sociais e aumentou o número de acessos e de compartilhamentos dos seus posts em mais de 500%.

O erro cometido pelo autor da página Fritz Otário foi o de não ter se identificado, como acontece alias com muitas páginas de humor que preferem o anonimato e o uso de pseudônimos para evitar a perseguição, especialmente dos políticos caricaturizados nas postagens. Como evidenciado pela ação impetrada pelo candidato Darci de Matos.

No seu despacho o Juiz esclarece que “o conteúdo impugnado não se constitui em propaganda eleitoral (nem mesmo negativa’), senão manifestações críticas, envolvidas em humor”. A decisão também é que as publicações não contêm ofensas ao candidato nem dado objetivo que deva ser visto como inverídico. 

A pergunta que o eleitor joinvilense deve se fazer é se quer como prefeito um candidato que tem medo das verdades publicadas por um jacaré de brincadeira. Se quer outro prefeito sem sentido do humor ou pior se está mais preocupado em caçar jacarés jocosos que em enfrentar e resolver os problemas de Joinville? Em definitiva de que tem tanto medo o candidato?

Aproveitando e respondendo aos questionamentos dos seguidores do Chuva Ácida, tivemos acesso privilegiado a informação sobre a denominada popularmente “Chácara do Darci” em Campo Alegre e podemos afirmar que a Chácara do Darci, não é do Darci. É realmente do Darci. Assim que não ficam dúvidas sobre quem é o proprietário da Chácara do Darci.

Desde o Chuva Ácida aplaudimos a volta do Fritz Otário, agora convenientemente identificado. Lembrando que aqui assinamos nossos textos e comentários e sabemos o preço de mostrar a cara.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Carta do São Paulo aos Corintianos





POR JORDI CASTAN


É preocupante ver es escutar alguns dos nossos representantes no legislativo. Um vereador com dificuldades para ler um simples trecho da bíblia deve ser motivo de preocupação para qualquer cidadão de bem. Cidadãos de bem são aqueles que querem, como nós, uma Joinville melhor, com leis melhores, mais justas e menos complexas. Leis que facilitem a vida das pessoas, que não criem custos, entraves e dificuldades.

O vereador Pelé, da base do governo, deu uma demonstração de como é importante escolher melhor, de como no próximo mês de novembro é imprescindível eleger melhores representantes. Vereadores que sejam capazes de ler e compreender textos complexos, que não aprovem de afogadilho leis absurdas, que defendam os interesses dos munícipes, que sejam independentes para votar de acordo com seus princípios e valores, que não sejam vaquinhas de presépio que votem qualquer absurdo que venha do executivo.

O vereador confunde Coríntios com Corintianos, deve confundir também o apostolo São Paulo, o Santo, com o time São-paulino. No final para alguns tudo é a mesma coisa. O pior é que não é.
Preocupante o quadro político, mas temos uma nova oportunidade de eleger bons representantes, candidatos não faltam é só escolher melhor desta vez. Chega de errar.

Aproveitando é bom lembrar que o estado é laico, mas o legislativo joinvillense abre suas sessões com a leitura de um versículo da bíblia, em nome da liberdade de culto poderia ser do alcorão, da cabala ou do Lao-Tse. Mas não parece que seja assim tão laico.

domingo, 6 de setembro de 2020

Defund Bolsonaro - Bolsonaro está queimando a Amazônia de novo; de que l...







POR CHUVA ÁCIDA

A Articulação dos Povos Indígenas, o Observatório do Clima, a Mídia Índia e o movimento 342 Amazônia lançaram uma campanha mundial chamada "Defund Bolsonaro"; que em português seria algo como "Desmonetize Bolsonaro", ou "Corte do dinheiro de Bolsonaro.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Racismo nos dois lados do Atlântico - parte 2



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Duas pessoas do campo da arte, Alfredo Costa e Robson Benta, um em Portugal e o outro no Brasil, conversam sobre a questão do racismo em diferentes latitudes. Uma análise intransitiva, feita na primeira pessoa. Uma excelente conversa que encerra com esta segunda parte. Muito interessante.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Deputados Candidatos





POR JORDI CASTAN


A campanha começou mais cedo para os deputados estaduais e federais que são pré-candidatos a prefeitura de Joinville. Não perdem a oportunidade, para utilizando suas assessorias, informar de novos recursos para a saude, para o turismo, para a segurança...

Acordaram de repente e se lançaram ao galope em busca de votos, antes do apito de largada.

É bom para Joinville perder um deputado estadual, e que seu lugar seja ocupado por uma deputada da Grande Florianopolis, por exemplo ? O que Joinville perca um deputado federal proximo ao presidente e com isso menos recursos possam vir para Joinville?

O que seria melhor?

Voce votaria num candidato que não conclui seus mandatos?

domingo, 16 de agosto de 2020

Idoso descumpre decreto do Prefeito Udo Dohler


POR JORDI CASTAN
O decreto do prefeito Udo Dohler, que obriga as pessoas com mais de 60 anos a ficar em casa, foi desrespeitado. Mas adivinhem por quem...

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Racismo nos dois lados do Atlântico



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Duas pessoas do campo da arte, Alfredo Costa e Robson Benta, um em Portugal e o outro no Brasil, conversam sobre a questão do racismo em diferentes latitudes. Uma análise intransitiva, feita na primeira pessoa. Uma excelente conversa que vai ser exibida em duas partes. A primeira está aqui.

sábado, 8 de agosto de 2020

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Joinville vista por "joinvilenses"... a partir de Portugal (2ª parte)


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

E para fim de conversa, eis a segunda parte. Uma troca de impressões entre Gustavo Castro, Luís Fernando Assunção e José António Baço sobre Joinville. Os três vivem atualmente em Portugal e falam sobre a cidade, os seus pontos fortes e pontos fracos. Sem script, é uma conversa descontraída.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Uma chuva de dinheiro na prefeitura


POR JORDI CASTAN

Chuva de dinheiro na prefeitura de Joinville. É isto o que estamos acompanhando nestes dias, primeiro uma proposta esdruxula do prefeito oferecendo o privilégio de um subsídio de R$ 7.500.000 para as empresas Gidion e Transtusa, operadoras do transporte coletivo na cidade.

Será que foram elas quem pediram? E se foram e tivessem motivo para um pedido como este, onde está a planilha, a justificativa? O prefeito estava tão apresado para conceder o privilégio que nem lembrou de avisar ao candidato a prefeito do seu partido, o Deputado Fernando Krelling não sabia nada. O “delfim” do prefeito anda meio desligado das coisas da vila e nunca sabe de nada. Se quer mesmo ser prefeito seria bom que se informasse melhor.

A prefeitura desistiu de dar o subsídio, estranho, ainda mais estranho é que nem explicou por que seria dado, nem porque desistiu. Assim fica claro que o prefeito errou duas vezes, ao propor uma subvenção sem justificativa e ao desistir sem explicar. A falta de transparência desta gestão é uma das marcas que a caracterizam a outra é a de deixar as obras inacabadas.

Outra notícia envolvendo dinheiro na vila chegou da CAJ (Companhia Águas de Joinville) que contratou a empresa D´Araujo por R$ 3.000.000 para prestar serviços de publicidade e propaganda. Um excelente contrato no apagar das luzes da gestão. Não há nada de ilegal no contrato, a empresa tem uma boa carteira de clientes (https://daraujo.com/clientes/) e conhece bem o prefeito, o conhece tanto que fez as suas campanhas políticas.  

Como parece que dinheiro não falta, seria melhor que o prefeito priorizasse a sua gestão do caixa e pagasse dívidas, que aliás não são poucas. Além das dívidas consolidadas e a do Ipreville é uma das maiores, Joinville está enfrentando com dificuldades a pandemia do COVID19, faltam leitos testes, reagentes, equipamentos de segurança para o pessoal sanitário. Não há dúvidas que o dinheiro poderia ser melhor gasto.

No caso da CAJ a prioridade deveria ser aumentar a cobertura de esgoto. Joinville tem índices de cobertura vergonhosos, muito abaixo da média nacional, equivalentes a das regiões mais pobres do Brasil. Isso não parece preocupar ao prefeito e a diretoria do Companhia, que vem como a maioria de bairros convivem com valas a céu aberto e não tem tratamento de esgoto. Os dividendos que a CAJ tem distribuído nos últimos anos, provam que a empresa é lucrativa e o dinheiro que deveria ser destinado a universalizar a cobertura de esgoto sanitário tem servido para tampar furos de caixa e pagar contas da prefeitura. Agora uma parte vai para fazer propaganda. Será que é o melhor lugar para gastar esse dinheiro?

Bom não esquecer que em ano eleitoral fazer propaganda e sempre útil, azeitar a mídia tem dado bons resultados e quem tem a máquina na mão, já sai com vantagem.


sexta-feira, 31 de julho de 2020

Joinville vista por "joinvilenses"... a partir de Portugal - PARTE 1



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

No Conversas à Chuva, uma troca de impressões entre Gustavo Castro, Luís Fernando Assunção e José António Baço sobre Joinville. Os três vivem atualmente em Portugal e falam sobre a cidade, os seus pontos fortes e pontos fracos. Sem script, é uma conversa descontraída.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Udo Dohler e o escândalo do Rio Mathias





POR JORDI CASTAN

O escândalo das obras do Rio Mathias esta longe de chegar ao seu fim. A prefeitura pela pressão dos tecnicos e da sociedade atingida pelas obras que impactaram duramente negocios e empregos.

As declarações do secretario Romualdo França isentando os tecnicos da prefeitura de responsabilidade na decisão de renovar o contrato das empreiteiras, quando a obra já apresentava problemas tecnicos insoluveis e atrasos injustificados foi a pá de cal, num processo que forçou a prefeitura municipal a rescindir unilateralmente o contrato.

A decisão poderá influenciar na eleição municipal de novembro proximo e aumenta ainda mais o desgaste do prefeito Udo Dohler.

domingo, 5 de julho de 2020

Como se chama quem não paga as contas?



POR JORDI CASTAN

Agora o prefeito pode ser chamado oficialmente de caloteiro. Caloteiro é quem não paga as contas. A vantagem de ter uma bancada fiel e submissa na Câmara lhe permite ser um caloteiro dentro da legalidade.
O prefeito provavelmente não estaria pagando os fornecedores se gerenciasse uma quitanda como gerencia a vila. As pedaladas do prefeito não são feitas desde uma caloi barra forte, estas pedaladas serão pagas pelos proximos gestores públicos e pelas proximas gerações de contribuintes joinvilenses que já nascem endevidados.




sexta-feira, 3 de julho de 2020

Ministros que mentem no currículo - Chuva Ácida Debates



COLETIVO CHUVA ÁCIDA
Decotelli não é o primeiro, nem o segundo e nem o terceiro. Mentir no currículo é uma prática comum nos ministeriáveis de Bolsonaro. Mas quando acontece na Educação, a coisa assume proporções inaceitáveis. É o tema deste Chuva Ácida Debates, com o professor Clóvis Gruner e o jornalista José António Baço.

terça-feira, 30 de junho de 2020

Conversas à Chuva, com Betinho e Dentinho Arueira



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Betinho e Dentinho Arueira, dois dos músicos mais conhecidos na noite joinvilense - e não só -, são os convidados do jornalista José António Baço na rubrica Conversas à Chuva. Criatividade, arte, política e, claro, música são os temas do bate-papo.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Udo e o Rio Mathias, erros grosseiros, fato grave.



POR JORDI CASTAN

O MPF (Ministerio Público Federal) alertou há tempo dos fatos graves, os erros grosseiros foram identificados pela fiscalização e nada foi feito. A obra do Rio Mathias segue lenta e cheia de problemas. As obras deixam pelas ruas onde passam um rastro de destruição e o joinvilensa paga o preço, cada dia mais caro da incompetencia da gestão municipal e da omissão dos vereadores que mesmo sabendo dos problemas e dos erros se negam a assinar a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquerito) em resumo não querem achar os culpados, nem punir os responsaveis.

Que segurança tem o joinvilense do que já foi feito? Que mais esta sendo enterrado sob o leito do Rio Mathias? A quem interessa que a verdade não seja conhecida?

sábado, 20 de junho de 2020

Conversas à Chuva com Valdete Daufemback


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
O jornalista José António Baço à conversa com a professora Valdete Daufemback. A educação, a cultura e a análise do Brasil nos dias atuais são temas em discussão.

Os vereadores produziram 13787 indicações desnecessarias em 2019





POR JORDI CASTAN


Cada dia util, cada vereador de Joinville produz 4 indicações, foram em total 13.787 indicações no ano 2019. Mais de 30.000 processos parlamentares, documentos e protocolos desnecessarios, que tem como objetivo iludir o eleitor. Fazendo que acredite que o conserto da tampa do bueiro, a troca de uma lamapada ou a limpeza de uma boca de lobo são favores politicos e que o eleitor deve esse favor a determinado vereador.


A zeladoria da cidade é responsabilidade do executivo e a função do vereador é fiscalizar porque o executivo demora tanto em fazer os consertos, porque o material utilizado é tão ruim e quebra com tanta facilidade, porque não há manutenção preventiva ou porque se gasta tanto dinheiro na zeladoria de Joinville.


Mas os vereadores quando indicam seus cabos eleitorais para funções nas sub-prefeituras acabam fazendo da zeladoria parte do seus projetos politicos. Por isso é tão comum em ano eleitoral encontrar vereadores com a enxada na mão, aciompanhando obras e se apropriando dos meritos de trabalhos que não são nem da sua alçada, nem da sua responsabilidade.


Esteja atento e não vote nos vereadores que utilizam deste tipo de artimanhas para buscar seu voto. Os vereadores da situação tem o apoio da maquina pública para buscar a sua reeleição. O executivo trabalha de forma articulada para promover os vereadores fieis ao prefeito. Aqueles que são omisos na hora de fiscalizar, aqueles que em lugar de defender os eleitores, cuidam dos seus interesses, não os de você, eles cuidam dos interesses deles.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Conversas à Chuva com Diego Finder Machado


POR CLÓVIS GRUNER

No "Conversas à Chuva" dessa semana, uma conversa sobre memória, patrimônio e usos do passado com o historiador Diego Finder Machado, mestre e doutor em História pela UDESC e professor dos cursos de História e Direito na Univille.

Weintraub em Portugal? Nem pensar...



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

É certo que Portugal colonizou o Brasil e isso sempre deixa marcas e feridas. Mas enviar o ainda ministro Weintraub para Portugal é uma vingança exagerada.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

80% das máscaras compradas pela Prefeitura ainda não foram distribuídas



POR JORDI CASTAN


A maioria das máscaras compradas pela Prefeitura Municipal de Joinville encalhou. Mais de 80% estão criando poeira em algum depósito municipal.
Com um gasto em torno de um milhão e duzentos mil reais - e com dispensa de licitação -, a distribuição das máscaras pela Secretaria de Saúde de Joinville ainda não deslanchou. Iniciada em 4 de maio, há mais de 40 dias, até hoje só foram entregues 98 mil unidades, menos de um quinto das 500 mil máscaras compradas pela Prefeitura, o que equivale a 19,6% do total. Nesse período, foram abertos mais canais de distribuição, mas ainda assim a demanda não teve aumento significativo.

Faltou planejamento, sobrou dinheiro público e, ao que parece, esta será outra destas histórias mal contadas. Aliás, o tema da necessidade inicial de um cadastro complexo e excessivo em ano eleitoral ainda não foi esclarecido pelo poder público. Isso reforça a ideia do "aí tem". 

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Medida Provisória ataca a autonomia universitária


POR CLÓVIS GRUNER

Com a Medida Provisória 979/2020, que dispõe sobre a escolha dos dirigentes das instituições federais de ensino - universidades, institutos e o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro - durante a pandemia, o governo Bolsonaro desfere mais um ataque às Universidades brasileiras e sua autonomia. Nesse vídeo, discuto algumas das implicações da Medida, considerada inconstitucional por especialistas e pelo presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Mais (DEM/RJ).

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Não há patrimonio cultural que sobreviva a tanto descaso



POR JORDI CASTAN

A lenta, constante e implacável destruição da cultura.
Joinville está sendo governada por um descendente direto de Átila. Aquele que não deixou pedra sobre pedra quando invadiu Roma. Parece ser o mesmo que extinguiu a Fundação Cultural e tirou
assim a autonomia da cultura e a submeteu a secretaria da Administração. Essa visão míope da cultura vai custar muito caro. Já está custando.
Como avaliar a destruição do Patrimônio Cultural, a renúncia as origens, ao que fomos e somos, mas principalmente aquilo que define o que seremos? A cultura em Joinville deixou de estar ameaçada para estar em perigo de extinção. Desceu um degrau no caminho inexorável rumo a sua destruição. Se destrói a cultura quando se deixa de valorizar, quando se deixa de apoiar ou quando de forma sistemática se recorta o seu orçamento, se descaracteriza seu patrimônio ou simplesmente se deixa de proteger para que possa ser arrasado. Vivemos um blitzkrieg contra tudo o que tem cheiro, forma ou que lembra vagamente a cultura. Se confunde a cultura por entretenimento e por isso que a Cidadela Cultural Antarctica desmorona um pouco mais a cada dia e mais e mais áreas estão hoje interditadas. É por isso que se autoriza a construção de uma excrescência arquitetônica como anexo ao Museu Nacional de Imigração. Os técnicos alegam que o monstrengo foi aprovado pelo IPHAN e que como fica nos fundos do museu, não será visto desde a rua.
Assim, aos poucos, mas implacavelmente, a cultura se destrói. As referências históricas são arrasadas e substituídas pela mediocridade, por essa mediania definida pelos que consideram que preservar é um custo e que nada melhor que demolir tudo e construir esses anexos esquisitos, projetados num estilo arquitetônico indefinido, a meio caminho entre o pavoroso e o horroroso.
Os defensores do engendro arquitetônico alegam que gosto não se discute e nisso estamos de acordo. Gosto não. Mas estamos discutindo mau gosto e nisso não há dúvidas. É um projeto que jamais deveria ter sido aprovado. Alias será que o Conselho Municipal de Cultura foi ouvido? E a Associação Amigos do Museu? Lembrei que os que não concordam não são ouvidos. Assim fica mais fácil seguir destruindo o patrimônio cultural e paisagístico de Joinville.

terça-feira, 9 de junho de 2020

sábado, 6 de junho de 2020

Os ocasos de Trump, Bolsonaro e Udo



POR CHUVA ÁCIDA

O Chuva Ácida faz uma viagem desde Washington, onde Donald Trump enfrenta problemas com manifestações por todo o país, passando por Brasília, com os 30 mil de Jair Bolsonaro, acabando em Joinville, onde candidatos a prefeitos estão a ser contagiados.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Conversas à Chuva com Felipe Silveira (1)



POR CLÓVIS GRUNER

O Conversas à Chuva dessa semana tem como convidado o jornalista Felipe Silveira. Formado em Jornalismo pelo IELUSC, Felipe Silveira - o Felps - é um dos fundadores e editores do jornal "O Mirante", publicação on-line que completou, em abril, três anos de existência. Na conversa, digressões sobre a comunicação e o jornalismo em Joinville, e a experiência de manter um veículo alternativo e independente.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Quando vão terminar as obras do rio Mathias? No dia de São Udo à tarde...



POR JORDI CASTAN
O dia de São Udo à tarde. Esse será o dia em que está previsto que concluam as obras do Rio Mathias. É preciso ter fé.

Nenhuma das datas que a Prefeitura informou foi cumprida e, se for cancelado o contrato, não há previsão que as obras sejam retomadas no curto prazo. O resultado será péssimo para Joinville e pior ainda para o centro da cidade. Os comerciantes sofreram prejuízos ainda maiores e além dos prejuízos econômicos, devem ser contabilizados também os prejuízos ocasionados pelas obras.

Sem fiscalização adequada, as obras do Rio Mathias apresentam dezenas de problemas. Os próprios vereadores da situação informaram dos absurdos, das irregularidades e das desconformidades. Nada disso os motivou a assinar uma CPI para investigar. Todos os vereadores dispostos a assinar tem sido pressionados a não fazê-lo.

O prefeito tem medo de que? Quem não deve não teme.

Mas judicializando a obra, ao cancelar o contrato, o prefeito terá a escusa perfeita para não entregar a obra antes do final do seu mandato. A mesma estratégia utilizada para não fazer uma nova licitação para o transporte público de Joinville. A cidade conta os dias que faltam para que esta gestão termine. 


sábado, 30 de maio de 2020

Bolsonaro é o presidente mais burro do mundo







POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Bolsonaro diz que a sua imagem no exterior é má porque a imprensa internacional é de esquerda. Uma ideia que vem apenas comprovar o fato de que o presidente é uma pessoa sem cultura, sem inteligência e sem capacidade de ler o mundo. Ou, em outras palavras, Bolsonaro é hoje o presidente mais burro do planeta.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Udo reaparece com uma epidemia de besteiras



POR JORDI CASTAN
O prefeito sai da toca e reaparece depois de tempo sumido. Leva vaias na sua chegada na ACIJ e dá declarações confusas sobre dados, pandemia, grupos de risco.
Joinville segue sem governo e sem gestão. Enquanto isso, o número de mortes segue aumentando e a pressão pela volta a " normalidade" é intensa.
O rei esta nu e não há mais como esconder a sua nudez. A inépcia e a falta de gestão aparecem com limpidez maior a cada dia. Para quem votou nele acreditando que a saúde era uma das suas áreas de competência agora tem mais um motivo para se decepcionar. Nem gestão, nem saúde...
A gestão continua virada num pandemônio e o prefeito e sua equipe seguem sem achar o caminho certo. 

quinta-feira, 28 de maio de 2020

O Brasil é o novo epicentro e pária internacional



POR CLÓVIS GRUNER

Com mais de 25 mil mortes e um dos maiores índices de contaminação do mundo, o Brasil se tornou o epicentro da pandemia do coronavírus, e um pária internacional. Nesse vídeo, falo da responsabilidade do governo e do presidente Bolsonaro pela tragédia, comparando os números brasileiros a de dois de seus vizinhos, Argentina e Uruguai.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Conversas à Chuva com o ex-prefeito Carlito Merss





POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
O convidado do Conversas à Chuva é Carlito Merss, ex-prefeito de Joinville, que participa de um bate-papo descontraído com o jornalista José António Baço. Política, imprensa, memórias e o quotidiano dão o tom da conversa.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Impasses da oposição no Brasil


POR CLÓVIS GRUNER

A entrevista do youtuber Felipe Neto ao Roda Viva, no começo da semana, foi trending topics no Twitter. Na terça, uma declaração de Lula em live com o jornalista Mino Carta, da revista Carta Capital, provocou alvoroço, à direita e à esquerda. Nesse vídeo discuto, tomo esses dois eventos para pensar um pouco os impasses da oposição, e mais particularmente do campo progressista, ao governo Bolsonaro.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Joinville: a incompetência vai da Prefeitura à Câmara de Vereadores



POR JORDI CASTAN

As intermináveis obras do rio Mathias continuam causando problemas aos joinvilenses. Além de estar atrasadas, a Prefeitura anuncia cada vez uma nova data para sua conclusão e não cumpre nenhum dos prazos. A obra está causando enormes prejuízos a cidade e aos joinvilenses, comércios fechados, falidos. A Rua gastronômica desapareceu, praticamente nenhum restaurante continua aberto e não é nem pelo COVID 19, porque a crise na Rua Visconde de Taunay começou muito antes. Como antes já tinha acontecido na Rua Fernando de Noronha e antes na Rua Otto Bohem.

Agora os vereadores elogiam a SEINFRA, a quem deveriam fiscalizar, por ter “descoberto” erros na execução, vigas com tamanhos menores que os projetados, estruturas com menos aço que o previsto, concreto com qualidade inferior a especificada. Tudo pela falta de fiscalização. Vamos pagar caro pela omissão dos técnicos da prefeitura, que não fiscalizaram. O que está feito precisará ser quebrado, refeito e isso além de custar mais dinheiro, atrasará ainda mais uma obra que parece que não tem fim.

Qualquer aluno de segundo grau sabe que é mais caro quebrar e consertar um serviço mal feito que fazer bem feito. Mas como economia não é o forte desta gestão municipal e eficiência, eficácia e efetividade são palavras de significado desconhecido e não são práticas habituais nesta vila, melhor deixar assim. Vamos quebrar tudo, refazer e pagar de novo.

Os vereadores que não assinaram a CPI do Rio Mathias devem explicações a população. Até porque o MPSC já tinha recomendado que a obra fosse parada, os erros de projeto e de execução fossem corrigidos e se evitasse o prejuízo que hoje temos. Não foi falta de aviso, mas os vereadores da situação que querem seu voto para se reeleger preferiram não fiscalizar o executivo. Não assinaram a CPI e agora o estrago é maior.

Não permita que estes vereadores se reelejam, Estes já mostraram que não defendem os interesses do joinvilense, não merecem seu voto.

Bolsonaro, a cloroquina e a tubaína



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Num dia em que o Brasil tem um recorde de mortes por Covid-19, o país é surpreendido pelas imagens de um filme onde, em meio à tragédia, ele aparece divertido a dizer: "quem é de direita toma cloroquina, quem é de esquerda toma tubaína". E ri. Depois disto, há muito pouco a dizer. O país está a ser governado por um presidente com a mentalidade de uma criança de cinco anos.

terça-feira, 19 de maio de 2020

A máscara caiu, a dengue subiu



POR JORDI CASTAN

A saúde segue atrapalhada e atrapalhando-se. O número de focos do mosquito da dengue disparou e o número de casos de dengue autóctone não para de subir. Contágio autóctone é o daqueles que contraíram a dengue em Joinville, quer dizer que a dengue é um tema muito grave, tanto que mais de 50% dos casos de dengue autóctone de Santa Catarina são de Joinville. Falta de gestão, falta de controle e descaso são a fórmula certa para que a crise fique ainda pior.

A novela das 500.000 máscaras tem novos capítulos, o primeiro foi a necessidade de preencher um cadastro mais complexo que o necessário para solicitar um crédito bancário, para receber uma, que custou menos de R$ 5,00, sem licitação. Em total o município gastou mais de R$ 1.200.000 para comprar as máscaras. No segundo capítulo e depois que as máscaras ficaram encalhadas, porque não tinha demanda para tanta máscara, os postos de saúde passaram a oferecê-las, sem necessidade de preencher o dito cadastro, apresentando só o CPF. 

Agora no penúltimo capítulo da novela as equipes de saúde de família fazem a entrega das máscaras na própria residência dos atendidos pelo programa.
Em resumo a saúde mostra o mesmo nível de inépcia que permeia toda esta desastrada gestão. E como sempre é o joinvilense quem paga o preço de tanta incompetência.

x

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Academias abertas. Um problema de desinformação ou de ética?

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

O Brasil vive momentos de muita insegurança com a pandemia de Covid-19. E na contramão da civilização, políticos brasileiros, sobrepondo-se às autoridades médicas, decidem que as academias - consideradas internacionalmente como ambientes de risco - podem funcionar. É o Brasil a andar no sentido contrário dos países desenvolvidos.


quarta-feira, 13 de maio de 2020

É possível salvar a economia sem sacrificar mais vidas?




POR CLÓVIS GRUNER

Em entrevista recente, Paul Romer, Prêmio Nobel de Economia e ex-economista chefe do Banco Mundial, defendeu que a recuperação econômica tende a ser mais rápida, nos países que adotaram e seguiram medidas de distanciamento e isolamento social. Entre outras coisas porque, de acordo com Romer, a retomada econômica depende, em larga medida. que as pessoas se sintam seguras e confiantes.

Ele evita também o antagonismo, que se tornou lugar comum no Brasil, entre combate à pandemia e gestão econômica. Ambas as coisas são possíveis, argumenta.  Mas para isso é preciso que se teste maciçamente os níveis de contaminação, condição a um controle mais efetivo e eficiente da disseminação da Covid-19, e garantir o isolamento social. Isso porque o desconfinamento, e a gradual retomada das atividades econômicas, dependem antes do achatamento da curva de disseminação, o que só se faz... com isolamento social.

No Brasil estamos longe disso. Não temos um governo, nem competente nem, tampouco, sensível à pandemia e aos mais de 12 mil mortos em pouco mais de 30 dias, vítimas do coronavírus. Mas tão grave quanto, a indiferença presidencial colabora para que, cada vez mais, pessoas se sintam no direito de confrontar e desobedecer as medidas de distanciamento, reinvindicando seu direito de ir e vir e argumentando, não raro de maneria hipócrita, a necessidade de "manter a economia funcionando".

Vivemos, no Brasil, a condição surreal e bizarra, de vermos tratado como "vergonha" o exercício de um direito: o de defender e preservar a vida.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Uma enchente de incompetência



A Rainha Elizabeth II de Inglaterra concede os prêmios rainha Elizabeth de Engenharia a projetos inovadores, de impacto extraordinário e de importância singular.

A Prefeitura Municipal de Joinville acostumada a ganhar prêmios internacionais de mobilidade, agora se lança a competir também na área de engenharia. e participa em três categorias:

1.- Qualidade e precisão - Projeto de requalificação asfáltica da Rua dos Ginásticos - categoria "Drenagem"

2.- Gestão de prazos e pontualidade - Projeto da Obra do Rio Mathias

3.- Economia e gestão de orçamento - Projeto e Execução da Obra do Rio Mathias




sexta-feira, 8 de maio de 2020

A mobilidade de Joinville é um exemplo para Nova Iorque?

Conversas à Chuva - Arno Kumlehn



POR JORDI CASTAN

Nosso convidado é o Arquiteto e Urbanista Arno Kumlehn. O tema é como o COVID19 impactará nossas cidades, seu impacto na mobilidade, no mercado imobiliario, na forma como as pessoas moram e como os negocios mudarão e o efeito que estas mudanças terão sobre nossas vidas.

A pandemia só acelerou mudanças que já estavam a caminho. A velocidade com que as mudanças se produzirão nos afetará muito mais e de forma mais rapida do que poderiamos prever. As mudanças irão além e impactarão as relações de trabalho e sociais.  O trabalho como o conhecemos também será impactado e haverá uma redução na demanda por mobilidade com a redução dos deslocamentos. 
x

quarta-feira, 6 de maio de 2020

A nossa bandeira nunca será vermelha. Mas terá listras e estrelas...





POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

A bandeira brasileira, assim como as suas cores, estão associadas ao que de pior há na sociedade. Gente intolerante, inculta e violenta. Mas apesar dessa apropriação pelos bolsonaristas, parece que é preciso haver mais de uma bandeira. Não há manifestação em que não apareça uma bandeira dos Estados Unidos, numa clara demonstração de que os seguidores do atual presidente não são tão patriotas quanto querem parecer.




segunda-feira, 4 de maio de 2020

Da calamidade pública à calamidade política



POR JORDI CASTAN

A pandemia causada pelo coronavírus está causando estragos maiores que os previstos, num país em que o colapso completo do sistema de saúde público não deveria ser novidade e onde estádios são mais importantes que hospitais ou escolas.

Em Santa Catarina, a Secretaria de Saúde pagou adiantado R$ 33.000.000 para comprar respiradores a uma empresa sem experiencia, sem conhecimento e aparentemente sem capacidade técnica para fornecê-los. O resultado é o afastamento de uma funcionária e a queda do secretario da Saúde. É como se uma compra desse volume e importância fosse feita como se faz na quitanda da esquina. Até agora o único fato é que o Estado aproveitou a dispensa de licitação para fazer uma lambança que custará muito caro ao contribuinte, enriquecerá alguns e Santa Catarina seguirá sem ter os respiradores que tanto precisa.

Em Joinville também tem gente aproveitando as dispensas de licitação para gastar R$ 15.660,00 em vacinas contra a gripe, as mesmas vacinas que são oferecidas de graça em qualquer posto de saúde. Pela pressão popular, a Câmara de Vereadores de Joinville acabou cancelando a imoral dispensa de licitação. Até porque os vereadores que estão no grupo de risco têm direito a receber a vacina gratuitamente. E os vereadores que não estão no grupo e os funcionários da câmara que não estão no grupo de risco ou não precisam ou podem optar por pagar pela vacina. O que ignoram ou fazem questão de esquecer é que o dinheiro que pagaria estas vacinas é dinheiro do contribuinte. Se fosse uma empresa privada, não haveria problemas, mas usar o dinheiro público e dispensa de licitação para "privilegiar" uma minoria é imoral. Será que o correto não seria que os vereadores fossem ao posto de saúde mais próximo e levassem sua cartilha de vacinação, como todos os demais joinvilenses também fizemos.

Mas parece que cancelar a compra das vacinas não resolveu. A Câmara de Vereadores utilizou da mesma justificativa para a comprar mil máscaras. Essas por um valor de R$ 3.300,00 de novo com dispensa de licitação. Poderia aproveitar a compra de 500.000 máscaras feita pela Prefeitura e atender aos funcionários da Câmara de Vereadores que precisassem ou que não pudessem adquirir, ainda que com os salários que o nosso Legislativo paga, será difícil justificar que não possa ou comprar uma máscara ou pagar uma dose da vacina contra a gripe.

Por sorte a sociedade está atenta e de olho nos que querem se aproveitar da declaração de calamidade pública para comprar, com dispensa de licitação, respiradores, vacinas, máscaras e quem sabe quantas outras coisas. 

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Conversas à Chuva - Ivandro de Souza

Bolsonaro aposta na truculência e no caos



POR CLÓVIS GRUNER

Em entrevista publicado no "El País" no último dia 26, o filósofo Marcos Nobre, um dos mais argutos analista da política brasileira contemporânea, vaticinou, sobre o futuro do governo: "Bolsonaro vai para a lonta e sabe disso". De acordo com Nobre, mesmo a estratégia de recrutar suas bases mais radicais, enquanto negocia o apoio do centrão no parlamento, são insuficientes para assegurar a permanência de Bolsonaro na presidência.

Previsões políticas são sempre arriscadas, mais particularmente em um país como o nosso, onde diariamente somos surpreendidos com alguma nova - e infeliz - notícia. Mas parece inegável que a saída de Moro, ruidosa como foi, deixou o governo Bolsonaro ainda mais fragilizado. O clima para um eventual impeachment certamente ainda não está dado porque, se não faltam razões jurídicas a justificar o impedimento do presidente, o fato de ainda contar com uma base de apoio expressiva, de algo em torno de 30%, dificultam a tarefa.

O presidente, no entanto, acusou o golpe. Nos dias seguintes à demissão de Moro, tratou de mobilizar seus cúmplices mais radicais e fieis, subindo o tom da aposta e indo para uma espécie de "tudo ou nada". A aposta no caos e o recrudescimento de um discurso já notoriamente truculento, expressam a tentativa de Bolsonaro de seguir na presdiência, não importa o custo. Mesmo que o preço a pagar sejam outras tantas milhares de mortes, além das mais de cinco mil que já se acumulam, vítimas do coronavírus, em pouco mais de 30 dias.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

A urucubaca e os heróis da direita brasileira



POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

"Infeliz a nação que precisa de heróis". A frase de Bertolt Brecht, aqui num outro contexto, permite lançar uma discussão sobre o Brasil. O fato é que os brasileiros estão sempre à procura de heróis, de pessoas com poderes extraordinários que venham resolver todos os seus problemas.

O herói é, acima de tudo, alguém que estejamos prontos a seguir. E sob este aspecto o Brasil tem falhado profundamente. Tem seguido líderes vazios, despreparados e muitas vezes com problemas de caráter. É o caso de Jair Bolsonaro, por exemplo, que é considerado "mito" mais pelas sua falta de qualidades do que pelo mérito.

O tema de hoje são os heróis que o Brasil tem escolhido nos tempos mais recentes. E quase sempre no plano do bizarro, da deselegância e do vulgar, qualidades (ou falta delas) que não entram na pele de um herói. É muita urucubaca para cima do gado.

terça-feira, 28 de abril de 2020

É melhor que Udo Dohler fique em casa



POR JORDI CASTAN

O tema de hoje é grupo de risco, a pandemia e o pandemônio.

Os clientes de alguns supermercados já estão sentido a falta do prefeito, que não tem frequentado mais o setor de hortifruti. E, sem a sua inestimável colaboração, as donas de casa têm mais dificuldade para escolher um abacaxi doce ou uma melancia que esteja no ponto. É verdade que de abacaxis entende, mesmo que não tenha mostrado capacidade para descascá-los.

É importante ser compreensivo. Pela idade, o prefeito é parte do grupo de risco e faz bem em ficar em casa. Quanto menos se exponha será melhor para todos. Joinville agradece que o prefeito se cuide. Com toda esta história do confinamento, dos grupos de risco e do pandemônio em que tem se convertido a pandemia do Coronavírus, está tudo de pernas para o ar. 

É verdade que em Joinville as coisas até parecem estar melhor do que antes. Mas convenhamos que, pelo jeito que estavam até há pouco, havia muito pouco que pudesse piorar.

Na atual situação de pandemia, sofrem os pais, que trabalham em casa e, além de tudo o que já tinham que fazer antes, agora também têm que cuidar das crianças, especialmente das pequenas, a tempo inteiro. Ou seja, cumprir uma agenda de trabalho à distância e, se isso fosse pouco, ainda compartilhar espaços mínimos com crianças, gato, papagaio e cachorro.

Acrescentar marido, cunhada, tia ou sogros é para sonhar com que o Armagedon chegue logo e que a Apocalipse possa parecer um programa interessante para uma terça a tardinha.
Joinville está dando um bom exemplo. É verdade que depois de anos de não ter governo, nem gestão, nem prefeito a vila tem aprendido a conviver com o descaso e até parece que as ruas têm menos buracos, o trânsito flui melhor e nem os desatinos dos meninos do Waze parecem tão graves, numa cidade que é resiliente e não se deixa vencer facilmente.

sábado, 25 de abril de 2020

A demissão de Moro, o delírio de Araújo

POR CHUVA ÁCIDA
O tema desta semana é um tema incontornável: a demissão do ministro Sérgio Moro e as consequências que isso terá para a governabilidade e o futuro do presidente Jair Bolsonaro. Mas também é tempo de coronavírus e está em destaque a discussão, entre outras coisas, da teoria do chanceler Ernesto Araújo, que vê na pandemia uma estratégia comunista para dominar o mundo. Com Clóvis Gruner, em Curitiba, Jordi Castan, em Joinville, e José António Baço, em Lisboa.



quinta-feira, 23 de abril de 2020

Por que Bolsonaro precisa sair?




POR CLÓVIS GRUNER

Com a participação nas manifestações de domingo (19), pedindo intervenção militar e um novo AI-5, Bolsonaro acrescentou mais dois ou três aos vários crimes de responsabilidade que cometeu desde que assumiu a presidência, há pouco mais de um ano. Some-se a eles a irresponsabilidade genocida frente a uma pandemia de proporções globais, e temos um cardápio variado de motivos para afastá-lo o mais rapidamente possível da presidência.


Apesar disso, as instituições continuam funcionando como se tudo normal fosse e estivesse: notas de repúdio foram publicadas; a imprensa segue acovardada; e a oposição de esquerda continua silente, porque, de acordo com o “cálculo político” de suas lideranças, não é hora para impeachment. Os principais argumentos são dois: a-) um impeachment fracassado poderia resultar no fortalecimento de Bolsonaro; b-) vitorioso, quem assume é Mourão, o que significa que, na prática, pouca coisa muda.

Não alimento nenhuma ilusão quanto a Mourão e impedimento não é antessala da revolução. Bolsonaro precisa sair não para que, de seu afastamento, advenha alguma “mudança estrutural”. Mas porque é um miliciano fascista, que está a atentar, dia após dia, contra a democracia, além de colocar a vida de brasileiras e brasileiros em risco em nome de seu projeto pessoal e político de poder.

E não há cálculo político que justifique a apatia conivente das esquerdas e, mais especificamente, dos partidos de esquerda com representação parlamentar, particularmente nesse momento de isolamento social, aqueles que podem tomar a iniciativa de levar adiante um pedido de impeachment. Não estou a dizer que se trata de tarefa fácil, porque o impedimento de um presidente nunca se faz sem traumas.

Mas é algo que precisa ser feito, e urgentemente, se quisermos preservar alguma coisa que se possa chamar, minimamente, de país.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Como explicar Bolsonaro para estrangeiros...




POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Uma das perguntas que mais tenho respondido, aqui em Portugal, em especial nas últimas semanas, é sobre o atual governo: como os brasileiros elegeram uma pessoa com o perfil de Jair Bolsonaro para a Presidência da República?

Para uma pessoa que vive em regimes democráticos, como na expressiva maioria da Europa, é difícil assimilar a ideia de que a democracia possa dar tamanho poder a quem nega a própria democracia.

A resposta é simples. A eleição de Jair Bolsonaro foi democrática, pelo voto direito (não vamos discutir aqui o processo da prisão de Lula). Mas mesmo assim as pessoas tendem a não ficar convencidas. E isso obriga a uma reflexão sobre uma pesquisa divulgada há algum tempo e segundo a qual os brasileiros tem uma péssima percepção da realidade do país. Ou seja, muita dificuldade em interpretar o mundo.

Para tentar uma abordagem didática, tomei a liberdade de seccionar os eleitores de Bolsonaro em três grupos: os antipetistas, os que cultuam o "mito" e os que veem em Bolsonaro uma espécie de espelho (uma projeção da sua própria maldade). Tudo parece indicar que apenas estes últimos ainda estejam ao lado do presidente e a palavra "impeachment" voltou ao léxico cotidiano.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Pirabeiraba, a rotatória e as academias



POR JORDI CASTAN

No seu aniversário, o Distrito de Pirabeiraba, em Joinville, ganhou uma verdadeira obra de arte. Uma nova rotatória que incorpora a arte ao quotidiano de Pirabeiraba. Obra inspirada em Kandinsky, de Vassarely, de Soto, de Cruz Diez.


Ainda em Pirabeiraba. O deputado estadual Fernando Krelling apresentou projeto de lei, aprovado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, que considera as academias de ginástica "serviços essenciais" em época de coronavírus. Estaria errada a iniciativa? Será que há conflito de interesses? O deputado está defendendo os interesses de quem? 

sábado, 18 de abril de 2020

Chuva Ácida volta e discute o coronavírus

POR CHUVA ÁCIDA

O Chuva Ácida voltou. E todas as semanas vai ter um debate mais alargado com todos os seus integrantes. Este é o primeiro, com Clóvis Gruner, Jordi Castan e José António Baço. Vejam e comentem.