sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Ressaca eleitoral


POR JORDI CASTAN

Abertas as urnas, em sentido figurado, o eleitor deu a vitoria com 55% dos votos validos a Adriano Silva do partido NOVO. 
Acabou a campanha e é hora de montar equipe, de prever as mudanças necessarias para dar a guinada que Joinville pediu nas urnas. 
A vitoria de Adriano Silva é o resultado de uma serie de fatores, muitos meritos do candidato e da militancia do partido NOVO, mas não podemos esquecer o lastro que representou para o Fernando Krelling a desastrada gestão Udo Dohler e a fortissima rejeição do candidato Darci de Matos. Em epoca de redes sociais é mais dificil que o eleitor não saiba o que a imprensa tradicional não divulgava. 
Alias foram os ataques virulentos da campanha da equipe do Darci de Matos o que levou muitos eleitores a votar contra. Perdeu mais votos dos que ganhou com sua estrategia de potencializar a baixaria e os ataques. Foi uma escolha e pagou o preço. 
Importante o numero de abstenções, votos nulos e votos em branco. O voto obrigatorio precisa ser repensado. É curioso que o maior derrotado, depois do proprio Darci de Matos, tenha sido a esquerda que divulgou e fez campanha pelo voto nulo e que capitalizar as abstenções como voto de protesto. A abstenção não tem a força, nem a intensidade do voto nulo. O votante que vai até a sua seção eleitoral para anular o voto esta exercendo seu voto de protesto, quem se absteve, preferiu não votar, desacreditou do sistema. São duas atitudes diferentes e requerem duas leituras diferentes.
Sobre o governo do NOVO é hora de esperar e acompanhar cada passo. 
O processo seletivo para cargos de confiança, não é um vestibular, nem um concurso público, como muitos esperavam. É um processo melhor que o famoso QI. Negociar com o legislativo será outro capitulo. 

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