quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A famosa (e desnecessária) palmada educativa




POR FERNANDA M. POMPERMAIER




Eu vivo num país onde a palmada educativa é crime. 
Crime mesmo, caso de polícia. 
Como professora de educação infantil sou orientada a denunciar se alguma criança me contar: "papaí/mamãe deu um tapa no meu bumbum!". Correndo o risco de ser considerada cúmplice do crime se não denunciar. Isso acontece porque:

1. Para ir de uma palmada para algo mais - até espancamento, não é tão difícil. (Ainda mais considerando o tanto que o povo gosta de beber por essas bandas...)
2. É desnecessário. Verdade. É realmente, realmente, realmente, desnecessário. E lógico, prejudicial ao crescimento psicológico e social da criança. 

Eu trabalhei 6 anos na educação infantil de Joinville e trabalho há um ano no sistema sueco. É lógico que são inúmeros os fatores que determinam as diferenças que eu percebo no dia-a-dia, mas vou arriscar a afirmar que: quanto mais calmo e respeitoso o ambiente, consequentemente mais calmas e respeitosas são as crianças. E aqui tudo é muuuuito mais calmo. As crianças tem liberdade de serem crianças, fazerem coisas de criança, sem stress.

Existem regras, claro. A maioria das famílias tem horários bastante fixos para jantar, tomar banho, organizar a casa, cada um limpar a sua bagunça, etc... essa responsabilidade é esperada e desejada das crianças. E elas fazem porque são convencidas a fazer, tratadas com carinho e respeito pelos adultos. Ninguém obriga as crianças a nada. O ambiente geralmente é de elogio, motivação e colaboração mútua.
Me recordo que no Brasil usávamos muito "não", e tínhamos uma rotina um pouco estressante, para professoras e para crianças. 

Se as crianças são educadas com respeito, elogio e carinho, é isso que elas tem a oferecer também aos outros. Se elas são criadas com violência, e a palmada É uma violência, acabamos legitimando a agressão física como uma forma válida de relação. O que não é verdade. 
Nenhum conflito deve ser resolvido com violência física. 
Se violência física é o que você recebe do seu cuidador, a pessoa que deveria representar segurança, equilíbrio, confiança, isso demonstra claramente para a criança que em alguns momentos podemos sim, partir para a agressão. Dependendo do tamanho da frustração ou da raiva que sentimos.

Conversar - com afeto e fiirmeza.
É possível educar crianças, e o fazê-lo muito bem, diga-se de passagem, sem palmadas. 
A receita?: Amor. Verdade. Parece clichê, mas funciona. Muitas vezes a criança que agride, provoca, faz escândalo, está querendo atenção.
Afeto com regras é a melhor receita para lidar com crianças. Regras e limites são fundamentais, ensinam a viver em sociedade com respeito ao espaço próprio e do outro.  As crianças precisam disso, transmite segurança. Mas essas regras/limites precisam ser explicados com amor. Usando palavras curtas, voz firme, olhando no olho e demonstrando respeito para a compreensão da criança. Sem esquecer de elogiar depois.
Para tanto é necessário que existam momentos de aprendizado e esses acontecem quando se disponibiliza tempo com qualidade, 100% disponível à criança, não um olho no celular e outro nao filho.  É estar com ele por completo naquele momento e oportunizar situações em que a criança se sinta frustrada, perca ou tenha de esperar... são preciosos momentos para educar.

São os pais que estabelecem o limite nas técnicas de correção da criança. Se os pais gritam, a criança sabe que o limite dos pais é o grito e enquanto eles não gritarem ela não vai parar. Se o limite dos pais é "sentar na cama para pensar", o famoso cantinho do pensamento, a criança entende que ali é o extremo e que agora deu. Se os pais batem, toda essa lógica pula adiante e a criança não pára com cantinho do pensamento, nem com gritos, ela continua até apanhar. Cria-se um círculo vicioso. Pense qual o seu limite na educação do seu filho e com isso em mente não se deixe estressar. Por uma relação o mais saudável possível. 

É claro que em se tratando de seres humanos, nenhuma conta é exata, vamos de tentativa e erro.
Mas o caso da palmada é certo, não precisa. Educa-se melhor sem ela.

Foto:link.

77 comentários:

  1. Brasil e Suécia são mundos diferentes. Quando um pedagogo ou psicólogo insiste que a palmada não é necessária utilizando como exemplo uma sociedade totalmente distinta da brasileira, seu argumento perde credibilidade. Na Suécia as crianças não precisam levar palmadas porque na cultura escandinava a família e o Estado expressam os direitos e deveres nos cidadãos desde a tenra idade. No Brasil não é incomum encontrar jovens adultos vivendo e tratados como crianças na casa dos pais. E aqui a superproteção não vem apenas da família, mas também do Estado brasileiro. Na Suécia, a maioridade penal começa aos 15 anos, por exemplo, e crianças com comportamentos violentos são encaminhadas para centros de reabilitação. Aqui no Brasil, jovens de até 17 anos são encaminhados para institutos de graduação no crime, quando completam 18 retornam à sociedade com fixa limpa. Os pais suecos revessam na educação dos filhos. No Brasil a educação, sobretudo nas camadas mais pobres da população, fica a cardo de apenas um genitor. Os pais suecos possuem média de 12 anos de estudo enquanto os brasileiros, 7 anos.

    Imagine uma mãe brasileira solteira, analfabeta funcional, com 5 cinco filhos vivendo em alguma favela brasileira cercada pelo tráfico. Imagine quantas horas de trabalho e de ausência dessa mãe para colocar comida na mesa. Você acredita piamente que apenas o amor e conversa conseguem convencer os pimpolhos sobre os perigos de se envolver com traficantes e usuários de drogas? Berros, cintadas, palmadas e puxões de orelha, sim senhora! Só assim para aquela mãe se fazer respeitar dentro de casa.

    Essa ideia equivocada de que no Brasil apenas a conversa, cantinho do castigo, cheirar parede, tirar a mesada ou esconder o video-game é o primor da educação vem de pessoas que vivem numa realidade diferenciada. Uma criança educada apenas com palavras ou “castigos da classe média” vai respeitar os pais enquanto eles forem sua única referência, quando estão na pré-adolescência e conhecem os amiguinhos mais descolados ou personagens famosos (de filmes ou jogos) eles apertam o botão “F”. Daí, minha amiga, é tarde demais e aquelas palmadas que representavam amor, temor e autoridade farão falta.

    Se a Suécia chegou ao nível de sofisticação de isentar as crianças da punição física da palmada, parabéns àquela sociedade. A cultura e o modus operandi no Brasil ainda não permite tal “avanço”.

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    1. Procure no dicionário - conhece? - os significados de "respeito" e "medo". Você se surpreenderá com a diferença, gritante, entre os dois sentimentos.

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    2. Podem ter significados diferentes, mas resultados semelhantes.

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    3. Sério? Você deve ter tido uma infância bem infeliz.

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    4. Boa abordagem Anonimo !

      Susane Hichtofen e o mais recente da mídia "GA-RO-TO MARCELO" da chacina de SP certamente nunca levaram uma palmada educativa.
      Crianças precisa de limite, eles estão constantemente testando você.
      Se o limite não é imposto pela palavra, pelo respeito, pelo castigo e se não for suficiente pela palmada certamente vão crescer adolescentes mau educados, inconsequentes e quiçá deliquentes!

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    5. 10:30, com base na sua argumentação, as penitenciárias brasileiras estão abarrotadas de gente que nunca conviveu com a violência doméstica, correto?

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  2. Ja que vc foi sincero de forma anonima. Vou fazer o mesmo:
    Vc eh muito burro.

    Estah usando justificativas estupidas e nao percebe que o tipo de sociedade que queremos criar depende de um conjunto de escolhas acertivas: nao bater em crianca eh uma delas.

    Vc acha que sabe muito sobre a suecia, mas esta enganado em muitas informacoes, a maioridade penal eh uma delas. Se vc conhecesse de verdade as leis daqui acharia brandas demais.

    Claro, vc deve ser o tipo brutamontes atrasado neandertal que acha que bater em crianca resolve, deve achar certo bater em mulher ou massacrar bandido tbem com certeza.

    O Brasil nao precisa de gente com esse pensamento...sorry.

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    1. É isso ai. Manda esse pessoal que gosta de massacrar bandido tudo para a Suécia!

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    2. Burro não, realista. Se você vive na Suécia deveria saber que aí a maioridade começa aos 15 anos e as leis são sim mais rígidas do que as do Brasil.

      Crianças não têm discernimento de frases como “não fure o olho do cachorro”, mesmo aquelas que têm esse discernimento não atendem porque querem testar o limite dos pais e quando esse limite impõe-se apenas por palavras ou “castigos pedagógicos” a reincidência fica mais fácil. Somos animais inteligentes, sabemos manipular desde pequenos, aprendemos com a ação e a reação e com as crianças não é diferente. Os pais têm o direito de educar seus filhos da melhor maneira e uma palmada, um puxão de orelha em resposta a um ato de insubordinação não tira pedaço, não pode ser considerado um “espancamento” como querem os intelectuais pedagógicos da classe média. O Estado não deve intervir na forma como os pais educam seus filhos, a não ser que o mesmo tenha condições de arcar de forma satisfatória com a educação, segurança e saúde das crianças, adolescentes e jovens (que não é o caso do Brasil).

      Continue vivendo seu conto de fadas aí na Suécia.

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    3. Daqui a pouco a patrulha anônima vai incluir a Fernanda entre os barraqueiros do CA.

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    4. Burra não.Inteligência pura!

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    5. os neandertais não eram atrasados.

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    6. Verdade. Os neandertais nao eram atrasados. Erro meu.

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  3. Fernanda, parabéns, belo texto. Sou totalmente contra a palmada ou qualquer outro tipo de violência física contra crianças. No limite o grito também é absolutamente inadequado. Tenho uma filha de cinco anos e sei que isso não é simples. Mas ela nunca apanhou de mim ou da mãe e penso ser essa uma fronteira absolutamente proibida de ser ultrapassada. É inadmissível. Ocorre que o oposto à não violência não é a leniência ou o laxismo. Isso que é difícil de explicar para nossa ignorância diplomada (aviso ao idiota acima de você que a expressão não é minha, é do Padre Vieira). Justificar a violência em relação às crianças legitimando a violência que os adultos sofrem me parece ser a maneira mais fácil de não pensar nada. Para concluir : volta e meia vem alguém repassar e repisar o argumento anti Suécia ou de que aqui não é Suécia, curisoamente isso aparece mais nos teus textos. Desconfia que dever ser um desses luminares locais que acredita, sim, que a Europa é aqui: no sul do Brasil, em SC ou em Jlle. Pois é, mas não é mesmo. Mas não deixa de ser um notável exemplo, a Suécia e a Escandinávia muito melhor que a Alemanha, apesar de a neutralidade da Suécia na Segunda Guerra ser um pouco vexatória bem como a política eugenista que perdurou por lá até meados dos anos cinquenta. E pra quem acha que na Suécia não há problemas recomendo os filmes do Bergman. Alexandre

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    1. O problema são as pessoas que adotam a exceção como regra. As pessoas esquecem que foi com a palmada que as sociedades foram educadas, inclusive na Suécia. A maneira de educar apenas com palavras e castigos pedagógicos é relativamente nova, muitos dos que praticam esse tipo de educação com seus filhos foram educados com palmadas e puxões de orelha e estão aí, com todos os seus membros, não detestam seus pais, não se transformaram em rebeldes. Óbvio que existem casos de espancamento, mas são exceções. Acusar os pais de algozes porque praticam a palmada como uma forma de educar os filhos é um pensamento tão obtuso quando criticar um indiano por não comer carne de vaca porque o outro descobriu o Prime Burger nos EUA.

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  4. Eu ainda não sei se vou ter filhos ou não, sempre penso o quanto deve ser difícil educar uma pessoa... Meu desejo é educar meus filhos, se os tiver, sem palmadas! Também acho a maneira mais correta de educar, mas não sei se conseguiria, se teria "controle emocional" para tanto. Bom, enquanto não tiver essa certeza talvez o melhor seja não ter mesmo...

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  5. Eu tenho um filho de cinco anos e me orgulho de nunca ter batido nele. E não sou um pai complacente: sou rigoroso quando necessário, dialogo sempre (inclusive quando aplico reprimendas, ele tem o direito de saber porque está sendo penalizado), e até agora temos colhido, eu e minha mulher, ótimos resultados.

    Mas, como pai, eu entendo quem defende e justifica a violência. Educar dá muito mais trabalho.

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    1. Para este Clóvis qualquer um que pense diferente dele é idiota ou preguiçoso. Obrigado por nos proporcionar momentos de sapiência mestre.

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    2. "Educar dá muito mais trabalho."
      Muito, mas muuuuito mais trabalho!
      Bater é rápido, momentâneo e mais alivia a frustração de quem foi desafiado do que ensina ao pequeno que não adianta desafiar.

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    3. Cuidado! Pode estar criando um novo Marcelinho!

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  6. Também não somos adeptos das palmadas, embora meu filho mais velho as mereça de vez em quando, então saio de cena e o deixo com a mãe dele.

    Mudando de assunto, percebo em algumas pessoas certa dificuldade em aceitar opiniões contrárias. Respostas virulentas tendem a minimizam os argumentos.

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  7. Obstante o meu posicionamento com relação à eficácia ou não da palmada eu sou um crítico ferrenho da cada vez maior interferência do Estado na vida privada das pessoas.
    Excetuando-se os casos de violência, em que deve-se realmente punir o transgressor, eu não sou tão simplista a ponto de achar que a palmada necessariamente é um caminho para a violência doméstica. Independentemente da lei, os violentos vão continuar espancando seus filhos, ao contrário dos demais, que serão tolhidos de sua decisão de educar seus filhos com uma punição física: seja uma palmada, seja um puxão de orelha.
    Repito: não sou a favor da palmada, mas não concordo com essa interferência do Estado. Pensando de forma simplista como o texto colocou, posso inferir que o próximo passo seja a esterilização das classes menos esclarecidas como forma de evitar a violência.
    Esse é um caminho muito perigoso que estamos começando a trilhar.

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    1. Entendo seu posicionamento José.
      E pra ser honesta existem algumas intervenções do estado na Suécia que me incomodam, como por exemplo a venda de álcool ser monopólio do governo. Ou o fato de não poder beber álcool na rua, em praças públicas. Mas essa lei contra a palmada foi aprovada em 1979 mais como um regulador de comportamento do que qualquer outra coisa. O objetivo nunca foi colocar pais na cadeia, mas regular o comportamento. No início da lei apenas aproximadamente 10% da população a apoiava. Após alguns anos a percentagem foi aumentando e hoje ela é apoiada pela maioria. A sociedade sueca é admirável. Quase não existe violência, a corrupção no país é zero, a educação e a saúde são gratuitas e de ótima qualidade, igual para todos. É um país igualitário onde todos vivem com o mínimo de dignidade, não existem miseráveis. Vejo entre as crianças e adolescentes uma educação admirável. Quero dizer que o método daqui funciona muito bem. Então, digamos que a interferência do estado tem seus prós e contras. Ás vezes ela é necessária. É preciso que as decisões tomadas sejam baseadas em estudos e não em bom senso. Aí a chance de acertar é maior.

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  8. Apanhei pra carái quando era criança...olha a coisa que saiu!!

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  9. Há adultos que se tornaram éticos e responsáveis e apanharam quando crianças; há adultos violentos e desonestos que não. E vice-versa.

    Mesmo quem não tem filho tem um pai e uma mãe e sabe que o futuro é bem mais indisciplinado que as crianças. O poder dos pais de influenciar um filho tem limites, e nada garante que os investimentos de hoje surtirão amanhã os efeitos que esperamos.

    O problema do uso da força e da violência na educação dos filhos não é, portanto, da ordem do futuro, mas do presente. Eu concordo que é preciso estabelecer limites e que a frustração é parte do processo de amadurecimento de uma criança.

    A questão é: a "palmada" é a melhor maneira de estabelecer estes limites e de uma criança aprende a lidar com as frustrações? Eu acho que não e, sinceramente, acho também que há um 'quê' de preguiça e comodismo no discurso de quem a defende como estratégia pedagógica.

    Educar, incluindo a necessária dose de rigor, dá muito mais trabalho quando se escolhe fazê-lo sem o recurso a nenhuma forma de violência física. E sim, eu acho que há uma diferença entre a palmada e o espancamento. Mas mesmo assim sou contra ambos.

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  10. Me arrependo amargamente de algumas vezes bati no meu filho com chinelo na bunda se arrependimento matasse eu havia morrido ha muito...Meu filho hoje é homem feito estudou trabalha acho ele o sonho de consumo de muitas familias... da muito orgulho ..

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    1. E vc se arrepende?

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    2. Me arrependo Anonimo por que isto não era necessario só

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    3. Isso é algo que vc nunca poderá saber.

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    4. Verdade Rebeca. Näo era necessário. E o melhor de tudo é que vc percebeu, pode dizer isso à ele e é possível que ele não venha a repetir o mesmo erro. Podemos quebrar a corrente e isso é ótimo. Parabéns por ser uma pessoa aberta que repensa e é capaz de mudar!

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    5. Eu dei palmadas no meu filho. O casal que cuidou dele também deve ter dado umas boas palmadas nele.
      Não me arrependo, nunca foram para machucar e JAMAIS em público para não humilhá-lo.
      Ele é o genro que qualquer família iria querer (não se assanhem, ele já é casado). Bem sucedido profissionalmente, um presença fia da mãe, lindo e de um caráter que faria qualquer político se enfiar num buraco, para nunca mais sair.
      Dizem o que o fruto não cai longe do pé... hehehehe

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  11. Creio que ainda é preciso esperarmos o envelhecimento de algumas gerações educadas sem a palmada para podermos avaliar melhor os efeitos provenientes dos dois "métodos".

    É muito cedo para uma sentença definitiva.

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    1. Isso.
      Vamos esperar o envelhecimento da geração fast food tbem pra ver o que dá. Da geração que explora recursos naturais sem consequência, da geração dos combustíveis de origem fóssil,....vamos esperar pra ver o que dá. Já que não temos ciência suficiente para fazer simulações confiáveis que nos digam como pode estar o futuro. E assim não precisamos investir em pesquisas buscando soluções porque o melhor método de pesuisa é esse: esperar para ver o que dá.

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    2. Não foi isto que eu disse. Você esta apelando. E se fazendo de boba, coisa que achei que você não fosse. Alias acho que seu comentário não combina com seu texto. Ou então você está tão na defensiva que encara tudo como uma contraposição a sua opinião, o que certamente, aqui, não foi o caso. Te desejo sucesso.

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    3. Foi a geração dos combustíveis de origem fóssil que te permitiu ir à Suécia, Fernanda.

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    4. Foi exatamente isso que vc disse. Leia de novo.
      Nao funciona assim. Pra evoluir precisamos analisar o passado, pesquisar, ter coragem de mudar, tudo isso no durante, nao ao final.
      Tradição é desculpa pra manter coisas estúpidas. Diminuir violência nunca será má idéia. Vale a pena apostar.

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    5. Então ta Fernanda. Então eu disse que sou a favor das palmadas e da violência. Também disse que não vale a pena apostar. Ta bom então... Foi exatamente isto.

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    6. Curioso também você falar em "aposta"... Parece uma defesa do que eu realmente escrevi.

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  12. Respostas
    1. É, tem gente que ainda anda com os pés no chão, outros não!

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  13. Eu não sou contra nem a favor .... muito pelo contrário

    Porém se eu pudesse:
    Dar uma palmadinha no Donadon .... tapa ... ai, ai, ai .... menino feio;
    Ixcruzive .. incluiría na distribuição de palmadas todos os que fugiram da votação;
    Dar um tapinha naquele dedinho que a presidanta insiste em apontar para seus subordinados;
    Uma palmada naquela senhora que deixa o carrinho de supermercado no meio do corredor;
    Ou no cabra esperto que estaciona na vaga de deficientes;
    E ... naqueles que param na fila bem no meio do cruzamento;
    Na turma da coleta seletiva que deixa um rastro de “recicláveis” pelas ruas;
    Um tapa no responsável pela equipe que confere o acabamento do “tapa-buracos” das ruas;
    Boas palmadas nos políticos que cuidam mais de seu futuro do que do presente da população;
    Uma palmadinha em quem come no mercado e não paga;
    Um tapa em quem joga lixo nos rios;
    E os que fornecem comida vencida pras escolas .... ai, ai , ai esse ganhava uma bolachada;
    Putz .. lembrei do administrador publico que desvia recursos da saúde e da educação – Tapa!
    Ah .... e o advogado que orbita o traficante? Palmada nele.

    Em suma .... todas essas pessoas parecem desconhecer o significado de limite e de respeito ao direito do próximo. Não sei se é a melhor “terapia” .... mas a que tem sido aplicada, parece não estar surtindo efeito

    E quanto às minhas filhas .... bom, eu conto pausadamente até três
    Por sorte ... elas nunca deixaram que eu terminasse a contagem. O dia que elas deixarem eu ainda não sei o que farei ...... sorte que elas não sabem disso.

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    1. É parece que o método de educação familiar usado há tantos anos não conseguiu deixar muitas pessoas super justas e honestas na nossa sociedade.....

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  14. Desde os primeiros dias que que tenho lembrança, até o dia que sai de casa com 16 anos, apanhei quase todo dia de meu pai. Para ser sincero, a média era de uma surra dia sim, dia não.

    Não tinha um temperamento fácil e muito menos um comportamento que agradasse meu "velho".

    Mas, por incrível que pareça, me sentia amado pelo meu pai e por minha mãe, pois eu sabia porque estava apanhando. Confesso que mesmo criança tinha consciência das peraltices.

    Meu Pai aprendeu com o dele a educar daquela forma. Hoje eu entendo bem isso.

    O que a época me destruiu foi, aos 14 anos, escutar meu Pai desabafando para a minha Mãe que tinha certeza que eu nunca "seria nada na vida"...

    Foi pior do que as mais de mil surras que tinha levado.

    Jurei que sairia de casa de um jeito ou de outro. Não consegui suportar, ou quem sabe consegui?!

    Nos dois anos seguintes estudei o suficiente para passar em uma universidade pública e comecei a trabalhar para me sustentar.

    Sai de casa, me formei, casei, tenho um filho de quatro anos...

    Tem o meu temperamento...

    Me vejo nele até nas peraltices...

    Confesso que já dei umas palmadas, mas, da mesma forma que eu, vejo que ele entende o motivo, pois não se distancia de mim... Pelo contrário... Sou um Pai presente e amoroso. Tenho orgulho disso.

    Mas concordo com você, não é o melhor método.

    Temos que abandonar as palmadas. Amor e disciplina, juntos são mais eficientes e evitam a disseminação da violência física.

    Mas Papais e Mamães, não esqueçam que palavras também podem causar estragos em seus filhos.

    Pelo amor que também sempre tive em casa, eu e meu pai superamos o episódio da desconfiança em meu futuro,

    E sobre as palmadas dele em mim, eu perdoei o meu avô, que foi quem o ensinou a educar assim...

    NelsonJoi@bol.com.br

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  15. Oi, Nelson.
    Achei bem triste o seu relato de ter apanhado tanto assim do seu pai. É bem possível que ele estava apenas reproduzindo o que aprendeu com a sua própria educação, mas qual o sentido de ser uma nova geração se vamos reproduzir erros e fórmulas do passado?
    Fico feliz que vc aparentemente nao guardou mágoas e mais feliz ainda que pretende educar sem bater buscando o diálogo e o carinho. Ter a intenção é boa parte do caminho andado. Vc vai evitar e isso com certeza vai ser melhor para o seu filho que vai ver em vc um homem que não precisou apelar para a violência para se fazer entender ou respeitar. Concordo que palavras também podem machucar muito. E espero que ao diminuir a violência física contra crianças no Brasil também consigamos diminuir a violência psicológica. Parabéns pela superação! Desejo tudo de melhor para a sua família!

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  16. A relatora das "Palmadas", Sandra Rosado, justificou a nova lei dizendo: “educar pela violência é uma abominação, incompatível com o atual estágio de evolução da sociedade". Interessante, quando um país, governado pelos gangsters do Mensalão intimamente associados aos narcotraficantes das Farc, chega aos 50 poucos mil homicídios a.a e ainda se preocupa mais em amarrar as mãos dos policiais do que em deter os criminosos, nada mais que um estágio de evolução incompatível com palmadas educativas nos bumbuns das crianças travessas. O tempo de tentar educar as safadinhas já passou: elas já estão todas na Câmara Federal.
    Essa e todas outras medidas tomadas pelo Estado-babá para a proteção dos delinquentes e a criminalização de todas as formas tradicionais de autoridade, a nova lei promete ter efeitos culturais que farão Antonio Gramsci e os fundadores da Escola de Frankfurt ter orgasmos no túmulo. Nada mais que a liberação sexual dos mortos.

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    1. Na passarela, vestindo o modelito olavete básico, o anônimo 1111.

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    2. Estou bem vestido então, e sinal que o "doutor" Gruner 1519 é uma olavete enrustida. Identifica as tais, assim como Holmes identificava os biltres. Só que Gruner não é britânico como Holmes, quem dirá Moby Dick. Está mais para Emílio, filho de Rousseau, que singrou pelos mares atrás da bondade e terminou na ilha caribenha de São Fidel. Lá, Gruner vestiu seu modelito progressista e rezou na basílica de Paredón Guevara, em frente à marginal De Castro. Na quadra seguinte embrenhou-se pelas maravilhas castristas e se deparou com os varanderos. Com eles renderam muitos cubas-libres. Extasiado, foi em frente e conheceu os Maceos. Com os Maceos, achou estranho, pois conheceu Lucrécia, filha de Assis. Gruner gostou da moça, ficou encantado, e disse que estava na hora de partir. A criada implorou por um lugar na Nau Gruner. Só que Gruner não é Dick, é Damião. Embevecido pelo romance de Madalena do Caribe. Disse:"Lucrécia eu vou-me embora. Não demorou muito e Gruner aportou na Republiqueta de Bananias, e logo sacou seu espirítico rousseanico, os manifestos de Karl e uma tropa de marinheiros medicinais. Próximo conto: Gruner Ácido na Banania.

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    3. Blá-blá-blá... Agora, seu fornecedor é do bom, hein?

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    4. Engane-se doutor "Gruner". Essa receita é originária. Só para os raros. Não se acha entre os romances caribenhos. Sinto muito, Gruner. Eu sou Anônimo 1111 e você é doctor Gruner 171.Pratica doses homeopáticas de jornalismo num mesmo estilo insosso, diplomático, sem cor nem sabor, porque as opiniões que se deseja impingir ao público já vêm embutidas no noticiário das onze, onde gozam do privilégio e da eficácia dos ataques camuflados. Quando se depara com um interlocutor o qual não pode dominá-lo arranha os teclados viciados com os blá,blá,blás. Porca miséria. Nada mais que um sintoma de amuamento devido à miséria linguística que o acometeu. Geralmente, após constatado esse sintoma, a cólera também é identificada. Tem um instinto selvagem, igual a de um leão, mas no primeiro "tiro", essa espécie é a primeira que sai correndo. Nada mais que uma cólera de poltrão, geralmente acomete os ratos. Seria Gruner um Rei? Um rato? Um leão? Um gato? Acho que depende da receita, se ela for originária, é rato. Se for derivada, é leão, mas de jaula. Discutir com Gruner é o mesmo que jogar xadrez com um pombo: ele defeca no tabuleiro, derruba as peças e sai voando cantando vitória. É o complexo do pombo enxadrista Gruner.

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    5. Amuei. Você é imbatível. E tem um ótimo fornecedor.

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    6. Eu te amo, anonimo 1111!
      Bjssssss
      Lavou-me a alma! clac clac clac

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    7. Tudo isso quer dizer então que não é preciso ter acesso a bons colégios e bons pais, para ser uma criança normal?
      Marcelinho matou os pais e foi a escola.
      Cristiane matou os pais e chorou.
      Joãozinho não tinha nada e saiu para assaltar.
      Viram?
      É preciso revisar os conceitos.

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    8. Mandou muito bem o anonimo 1111. O Clóvis é chato pra KCT. de tão chato tirou a coroa do Felipe.

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    9. O Clóvis é muito arrogante. É o executor do banco da escola. Conhece a vida real por meia dúzia de livros, mas tem medo de ir lá fora.

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    10. Love's in the air!

      E eu aqui, emocionado do outro lado.

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    11. Enquanto o filho de Rousseau, o marinheiro Gruner, exala amor, tenta revelar-se como um ser maravilho, mas vive entre luta da Serpente de Karl com a Estrela de Adam. É o imperialismo alá Clóvis R.Gruner. Gruner não tem o mapa da alma de Karl, mas tem um brilho de faca que sangra o coração de quem não tem a ilusão dura como um diamante. Toca a vida para frente fingindo sofrer, até que o futuro traga o passado de volta num semblante gruneresco. Por isso sabemos que não será surpresa suas perspectivas. O velho e "doutor" Gruner aqueceu seu coração com a alma do Encouraçado Potenkin, enquanto esqueceu de mediá-lo com o Arquipélago Gulag. Nada mais que, Gruner, o escravo dos sufixos "ismos", não os selecionou de forma condizente e angariou grandes amores que se transforam em aversão às Estrelas de Adam. E nós sabemos que o amor lado a lado corroem o coração. Gruner vive num embevecido tom de um amor ausente, mas com uma saudade cortante. Delírios de Gruner.

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  17. Gostei da postagem, acredito que uma boa conversa com seu filho pode educa-lo sim, sou a favor da não palmada, pois a criança que cresce vendo "violência", tende a ser violenta, não quero isso para nenhum de meus filhos, não digo que eles nunca receberão uma palmadinha, mas isso só irá acontecer se realmente for preciso.

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  18. Olá Fernanda, sou acadêmica do curso de Pedagogia da Univille, e assim como você penso ser desnecessária e estúpida a agressão física assim como qualquer outro tipo de agressão que humilhe a criança. Amor, proteção e disciplina devem caminhar juntas, mas longe de castigos físicos. Muitas vezes percebe-se que a conversa não adianta então pais utilizam da agressão física como desculpa. Crianças são crianças, muitas vezes “esquecem” aquilo que foi acabado de falar e por isto é preciso falar, repetir, repetir novamente, criar combinados. No momento em que se decidi ter um filho é preciso estar ciente de que haverá mudanças. Percebe-se que na maioria das vezes o casal não se adapta a rotina de uma criança, mas quer que a criança adapte-se as suas rotinas. Quer que a criança fique quieta quando vão ao cinema, quer que a criança se alimente na hora que eles estão com fome, esperam que a criança sente e fique esperando enquanto fazem compras, e quando isto não acontece, muitas vezes aderem às palmadas. O que estes pais não percebem é que a criança tem a sua própria rotina. Penso que no momento em que se decidi ter um filho, é inevitável que os hábitos anteriores não sofram alterações. É preciso sim que as rotinas mudem para acomodar as necessidades da criança. É preciso que se assuma o papel de educador, e o educador é aquele que educa. Assim, é preciso educar para valores, isto é, não é batendo que se transmitiram bons valores. Diálogo será sempre melhor do que bater, pois as palmadas muitas vezes levam apenas as crianças a não querer mais apanhar, mas não, a saber, o real motivo do que ela cometeu de errado. A conversa é uma forma de mostrar que a desobediência gera muitas vezes uma conseqüência, enquanto que a palmada leva a mostrar que gera uma punição. Como bater em alguém pequeno e indefeso, que não tem capacidade de se defender? Concordo com seu texto Fernanda...Atenciosamente Carolina...

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  19. Oi Fernanda, então sou estudante do curso de pedagogia na Univille, li seu texto, gostei muito, e como você diz que uma conversa traz mais resultados positivos, do que palmadas, gritos, canto do pensamento, penso que sim, é um ponto a nossa sociedade a ser pensado, mas assim como sou estudante, também sou mãe, penso ser um assunto a ser bastante compreendido porque é muito difícil você agir com calma em determinadas situações que você as vezes tem que lidar, não sou a favor de bater, nem gritar, pois como você disse chega num determinado momento em que para a criança ela espera chegar até aquele ponto para, ter limites, mas também vejo a dificuldade que é em meio a uma sociedade como a nossa, a uma educação como a nossa, ter essa compreensão de que conversar resolve e não dar palmadas, mas é certo que a criança tenha seus limites, mas que estes venham por meios de conversar, e não opressão, pois dependendo da situação o modo como agimos ele oprime, retrai, e a deixe com medo, mas não faz com que ela tenha o respeito nem tenha limites que toda criança deve ter.

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  20. Olá Fernanda, sou Acadêmica de Pedagogia da Univille, e concordo com você não é possível educar uma criança com palmadas, mas sim mostrar e orientar o que é certo e o que é errado tudo isso com amor, carinho e respeito pela criança. Pois ela deve saber que temos limites e regras, e assim ter uma boa convivência, tanto na família quanto na sociedade. Eu trabalho com crianças e a melhor maneira de educá-las é transmitir o respeito que temos com elas, mostrar para as crianças que a violência não leva a nada. Quando há “briguinhas” entre crianças conversamos com as duas e também perguntamos se foi legal receber o empurrão, a batida, e quem bateu perguntamos se ele gostaria de receber o mesmo que fez com o amigo. E assim mostrar que o dialogo é a melhor forma de resolver os conflitos.

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  21. Acredito que este seja um assunto polêmico, difícil de discutir, porém necessário. O ponto de vista das pessoas parte na maioria das vezes das experiências que vivenciam, como alguém defenderá o diálogo em vez das palmadas se não age desta forma na sua casa, claro, a não ser que seja hipócrita o suficiente para tal atitude. As pessoas foram ensinadas a usar o castigo físico para educar, e continuam agindo assim, mas o pior é que sentem medo de mudar, têm medo de mudanças, elas realmente não são fáceis, porque nos exigem aprendizados e paciência diária, e educar faz parte deste exercício. Como você citou em um comentário Fernanda, esta lei foi aprovada em 1979 aí na Suécia, e no início houve controvérsias, mas hoje, pelo que você coloca, as mudanças são visíveis e os resultados positivos, penso que os efeitos de qualquer mudança não podem ser vistos de um dia para o outro, mas que só podem ser alcançados se as mudanças começarem. Respeitar e amar a criança é investir em um futuro melhor, na construção de uma sociedade mais justa, pode ser sonho de uma iniciante na educação, que ainda precisa aprender muito, mas é sonho de alguém que acredita na infância e está disposta a lidar com mudanças que podem trazer melhorias.

    Kátia - aluna do curso de Pedagogia na Univille

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  22. Olá Fernanda, gostei muito do seu texto, pois explicou claramente que para educar uma criança não é necessário palmadas, mas sim ter amor e paciência para conversar. É preciso conversar com a criança e explicar o porquê das coisas, não adianta apenas falarmos NÃO e a criança continuar sem saber o porquê do não. Tenho certeza que violência gera mais violência ainda, é importante mostrar isso para a sociedade, pois do jeito que as coisas vêem evoluindo a tendência é os pais terem menos paciência ainda com seus filhos. Quando a criança convive com frequentes conflitos, ela logo conclui que as coisas só podem e devem ser resolvidas na base de agressões. No meu ponto de vista existe falta de limites e regras por parte dos pais na educação de seus filhos, no qual estes perdem a paciência muito rapidamente e logo partem para agressões primeiramente psicológicas e caso não resolva a situação posteriormente para agressões físicas. É extremamente essencial o elogio para sentirem-se motivados e amados. Como futura pedagoga pretendo sim lutar por um mundo mais humano mostrando para os pais que é possível sim educar sem bater, já que o futuro depende de nossas crianças. Abraços acadêmica de Pedagogia da Univille.

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  23. Opinar a respeito das palmadinhas educativas para mim ainda é um assunto complicado por conta da polemica que sempre é gerada na divergência de opiniões. Recebi várias palmadas educativas e a mim não fizeram mal algum, porém não vou negar que talvez tenha sentido raiva quando as levei.
    O argumento citada a respeito dos limites das crianças é bastante convincente e realista, pois muitas vezes subestimamos o entendimento das crianças que são totalmente capazes de compreender seus próprios comportamentos.
    Uma conversa afetuosa e sincera no momento correto pode sim ser o suficiente para educar uma criança, quando desde os primeiros passos este é o critério utilizado para solucionar os problemas que surgem no dia-a-dia.
    Como cita a autora, cabe aos pais determinarem os limites na educação de seus filhos e não as crianças chegarem aos extremos para chamar a atenção, extrapolando qualquer limite que talvez nem tenha sido determinado.

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  24. Argumentar contra ou a favor das palmadinhas educativas e bastante complicado, por ser um assunto que sempre gera polêmica nos dois sentidos. Recebi várias e a mim não fizeram mal algum, porém não vou negar que talvez tenha sentido raiva quando as levei.
    2º ano de Pedagogia da Univille
    O argumento citada a respeito dos limites das crianças é bastante convincente e realista, pois muitas vezes subestimamos o entendimento das crianças que são totalmente capazes de compreender seus próprios comportamentos.
    Uma conversa afetuosa e sincera, no momento correto pode sim ser o suficiente para educar uma criança, quando desde os primeiros passos este é o critério utilizado para solucionar os problemas que surgem no dia-a-dia.
    Como cita a autora, cabe aos pais determinarem os limites na educação de seus filhos e não as crianças chegarem aos extremos para chamar a atenção de seus responsáveis, extrapolando qualquer limite que talvez nem tenha sido determinado de maneira coerente.
    2º ano de Pedagogia da Univille.

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  25. Argumentar contra ou a favor das palmadinhas educativas e bastante complicado, por ser um assunto que sempre gera polêmica nos dois sentidos. Recebi várias e a mim não fizeram mal algum, porém não vou negar que talvez tenha sentido raiva quando as levei.
    O argumento citada a respeito dos limites das crianças é bastante convincente e realista, pois muitas vezes subestimamos o entendimento das crianças que são totalmente capazes de compreender seus próprios comportamentos.
    Uma conversa afetuosa e sincera, no momento correto pode sim ser o suficiente para educar uma criança, quando desde os primeiros passos este é o critério utilizado para solucionar os problemas que surgem no dia-a-dia.
    Como cita a autora, cabe aos pais determinarem os limites na educação de seus filhos e não as crianças chegarem aos extremos para chamar a atenção de seus responsáveis, extrapolando qualquer limite que talvez nem tenha sido determinado de maneira coerente.
    2º ano de Pedagogia da Univille

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  26. . Penso que a palmada é um grande motivo dos quais impedem o diálogo. Dialogar deve ser visto como uma forma de aprendizado constante.
    Para que aconteça o diálogo é necessário, primeiramente, aprender a ouvir é ter empatia, colocar-se no lugar da criança, observando a etapa em que ela está, a sua idade, às mudanças que ela pode estar passando. É necessário dar atenção, observar, ter tempo para a criança. Quem convive com crianças precisa perceber como, quando e de forma você consegue ser ouvido pela criança. Para que aconteça o diálogo sem palmadas é indispensável criar uma relação de afeto, respeito mútuo, confiança.

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  27. Olá, estamos aqui falando de dois mundos diferentes, sociedades diferentes, culturas diferentes, mas creio que as "palmadas pedagógicas" tanto aqui como em qualquer outro lugar do mundo é injusto, é desigual, é ridículo. A criança precisa é de respeito, carinho, atenção e muito, mas muito amor. Educar com amor, educar com paciência, essa é a educação que toda e qualquer criança merece e é digna de receber. Entendo que o país não ajuda, não contribui para que essa atitude antiga e atrasada seja escassa, mas cabe a nós começar a mudança e se possível hoje mesmo.

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  28. Olá, estamos aqui falando de dois mundos diferentes, sociedades diferentes, culturas diferentes, mas creio que as "palmadas pedagógicas" tanto aqui como em qualquer outro lugar do mundo é injusto, é desigual, é ridículo. A criança precisa é de respeito, carinho, atenção e muito, mas muito amor. Educar com amor, educar com paciência, essa é a educação que toda e qualquer criança merece e é digna de receber. Entendo que o país não ajuda, não contribui para que essa atitude antiga e atrasada seja escassa, mas cabe a nós começar a mudança e se possível hoje mesmo.

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  29. Olá Fernanda meu nome é Bruna L. B, sou acadêmica do curso de Pedagogia na Univille.
    Concordo com você em seu texto quando diz que o ambiente em que a criança está incluída irá contribuir de uma forma positiva ou negativa nas suas atitudes.
    Eu acredito que existem várias formas de se educar uma criança, e na minha concepção o diálogo, e o exemplo nas atitudes de uma conduta ética e equilibrada é a melhor forma de se educar uma criança. É muito comum nos dias de hoje vermos pais cobrando determinadas posturas de seus filhos que nem eles mesmos são capazes de fazer. Como por exemplo o pai pede para o filho não fumar e beber, sendo que este bebe e fuma, pede para o filho não falar palavrões, sendo que este vive falando palavrões, pede para o filho não gritar, sendo que este grita sem parar.
    Os pais são de certa forma referências para seus filhos, e o que os filhos vem os pais fazendo, estes muitas vezes, não generalizando é claro, acabam fazendo também. Quando nos referimos á crianças creio que á educação deve ser levada muito mais á sério, do que tenho visto nos dias de hoje, pois uma criança não irá fazer algo diferente do que ela esteja vendo os pais fazerem, se os pais são passivos, calmos, falam baixo, são equilibrados, firmes em suas atitudes, assim serão seus filhos. O exemplo diz mais do que qualquer frase bem formulada, as atitudes realmente são o que contam, pais saudáveis e equilibrados em suas emoções irão gerar filhos saudáveis e equilibrados, pais doentes e inconstantes que não estão bem resolvidos consigo mesmo, dificilmente irão educar crianças saudáveis e equilibradas.
    Acredito que os filhos são o reflexo de seus pais, e vejo hoje em dia muitos pais despreparados para educar seus filhos, pois tenho notado que há uma falta de estabilidade emocional muito grande em alguns deles, por isso muitas vezes presenciamos pais perdendo o controle e equilíbrio emocional, ao invés de dialogarem com seus filhos, quando eles fazem algo que precisam de disciplina, acabam partindo para agressão física.
    Se os pais de hoje em dia buscassem estabilidade emocional e resolver seus conflitos internos, antes de terem um filho, com certeza ficariam mais saudáveis em suas emoções, e quando os filhos começarem a vir, estes estariam mais capacitados , equilibrados e preparados para educar seus filhos.

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  30. Olá Fernanda meu nome é Bruna L. B, sou acadêmica do curso de Pedagogia na Univille.
    Concordo com você em seu texto quando diz que o ambiente em que a criança está incluída irá contribuir de uma forma positiva ou negativa nas suas atitudes.
    Eu acredito que existem várias formas de se educar uma criança, e na minha concepção o diálogo, e o exemplo nas atitudes de uma conduta ética e equilibrada é a melhor forma de se educar uma criança. É muito comum nos dias de hoje vermos pais cobrando determinadas posturas de seus filhos que nem eles mesmos são capazes de fazer. Como por exemplo o pai pede para o filho não fumar e beber, sendo que este bebe e fuma, pede para o filho não falar palavrões, sendo que este vive falando palavrões, pede para o filho não gritar, sendo que este grita sem parar.
    Os pais são de certa forma referências para seus filhos, e o que os filhos vem os pais fazendo, estes muitas vezes, não generalizando é claro, acabam fazendo também. Quando nos referimos á crianças creio que á educação deve ser levada muito mais á sério, do que tenho visto nos dias de hoje, pois uma criança não irá fazer algo diferente do que ela esteja vendo os pais fazerem, se os pais são passivos, calmos, falam baixo, são equilibrados, firmes em suas atitudes, assim serão seus filhos. O exemplo diz mais do que qualquer frase bem formulada, as atitudes realmente são o que contam, pais saudáveis e equilibrados em suas emoções irão gerar filhos saudáveis e equilibrados, pais doentes e inconstantes que não estão bem resolvidos consigo mesmo, dificilmente irão educar crianças saudáveis e equilibradas.
    Acredito que os filhos são o reflexo de seus pais, e vejo hoje em dia muitos pais despreparados para educar seus filhos, pois tenho notado que há uma falta de estabilidade emocional muito grande em alguns deles, por isso muitas vezes presenciamos pais perdendo o controle e equilíbrio emocional, ao invés de dialogarem com seus filhos, quando eles fazem algo que precisam de disciplina, acabam partindo para agressão física.
    Se os pais de hoje em dia buscassem estabilidade emocional e resolver seus conflitos internos, antes de terem um filho, com certeza ficariam mais saudáveis em suas emoções, e quando os filhos começarem a vir, estes estariam mais capacitados , equilibrados e preparados para educar seus filhos.

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  31. Meu nome é Eliete e sou acadêmica do 2º ano de Pedagogia da Univille.
    Realmente é difícil discutir este tema “palmadinha educativa”. Particularmente fui criada em uma cidade de interior onde isto era comum, meu pai nunca encostou a mão em mim. Ja em meus irmãos eu vi algumas vezes meu pai pegar a cinta, no entanto, não percebo nenhuma diferença ou alguma espécie de trauma entre nós.
    Hoje como mãe, busco educar minha filha através de uma boa conversa, exemplo e respeito mutuo.
    Penso que existem diferenças culturais e políticas entre os países citados na fala da Fernanda, no entanto o fato é que violência gera violência e não resolve nada. É preciso que exista um planejamento familiar para que os casais que resolvem ter seus filhos se responsabilizem e se dedicam a educação dos mesmos, o que não é tarefa fácil, bem como não é obrigação exclusiva da escola.
    Concordo com a Fernanda quando diz “São os pais que estabelecem o limite nas técnicas de correção da criança” e os darem exemplo é um ótimo começo. “Se as crianças são educadas com respeito, elogio e carinho, é isso que elas tem a oferecer também aos outros.”

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  32. Meu nome é Eliete e sou acadêmica do 2º ano de Pedagogia da Univille.
    Realmente é difícil discutir este tema “palmadinha educativa”. Particularmente fui criada em uma cidade de interior onde isto era comum, meu pai nunca encostou a mão em mim. Ja em meus irmãos eu vi algumas vezes meu pai pegar a cinta, no entanto, não percebo nenhuma diferença ou alguma espécie de trauma entre nós.
    Hoje como mãe, busco educar minha filha através de uma boa conversa, exemplo e respeito mutuo.
    Penso que existem diferenças culturais e políticas entre os países citados na fala da Fernanda, no entanto o fato é que violência gera violência e não resolve nada. É preciso que exista um planejamento familiar para que os casais que resolvem ter seus filhos se responsabilizem e se dedicam a educação dos mesmos, o que não é tarefa fácil, bem como não é obrigação exclusiva da escola.
    Concordo com a Fernanda quando diz “São os pais que estabelecem o limite nas técnicas de correção da criança” e os darem exemplo é um ótimo começo. “Se as crianças são educadas com respeito, elogio e carinho, é isso que elas tem a oferecer também aos outros.”

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  33. Olá Fernanda, Me chamo Juliana e também sou acadêmica do curso de Pedagogia da Univille, venho expor minha opinião sobre a palmadinha educativa. Acredito como as demais aqui ja citadas que a palmadinha realmente não educa ninguém, até porque quem gosta de apanhar heim?! Mais acredito que uma boa conversa, entre a criança e os pais ja ajuda bastante. Até porque o diálogo no mundo em que vivemos é a base pra tudo na vida. Precisamos compreender mais o próximo para assim termos uma vida melhor, e com menos violência. Pois acredito, que muitos pais se aproveitam da tal palmada e acabam ao invés de educar seus filhos, ensinando um mal caminho mesmo sem querer. Acredito, que a forma em que elas são educadas, vai ser a forma que elas tratarão o próximo, quando crescerem.

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  34. Lendo e relendo tudo o que minhas colegas de classe postaram, concordo com o que a Carolina postou, acredito que ela foi muito feliz em seu comentário: "Crianças são crianças, muitas vezes “esquecem” aquilo que foi acabado de falar e por isto é preciso falar, repetir, repetir novamente...". Como eu já havia comentado acredito que é necessário conversar muito com as crianças, mas não uma única vez, pois muitas coisas para as crianças entram por um ouvido e sai por outro. Mas nem por isso a palmada seja necessário. A conversa seja a base de tudo. Muitas vezes pequenos gestos, fazem grande diferença seja na vida da criança ou na vida do próprio professor.

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