segunda-feira, 12 de junho de 2023
Multar é um bom negócio
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Carta do São Paulo aos Corintianos
POR JORDI CASTAN
terça-feira, 25 de agosto de 2020
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
Deputados Candidatos
POR JORDI CASTAN
A campanha começou mais cedo para os deputados estaduais e federais que são pré-candidatos a prefeitura de Joinville. Não perdem a oportunidade, para utilizando suas assessorias, informar de novos recursos para a saude, para o turismo, para a segurança...
Acordaram de repente e se lançaram ao galope em busca de votos, antes do apito de largada.
É bom para Joinville perder um deputado estadual, e que seu lugar seja ocupado por uma deputada da Grande Florianopolis, por exemplo ? O que Joinville perca um deputado federal proximo ao presidente e com isso menos recursos possam vir para Joinville?
O que seria melhor?
Voce votaria num candidato que não conclui seus mandatos?
domingo, 16 de agosto de 2020
Idoso descumpre decreto do Prefeito Udo Dohler
sábado, 8 de agosto de 2020
Conversas a Chuva - Francesc Boehm (PP)
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Uma chuva de dinheiro na prefeitura
POR JORDI CASTAN
Chuva de dinheiro na
prefeitura de Joinville. É isto o que estamos acompanhando nestes dias,
primeiro uma proposta esdruxula do prefeito oferecendo o privilégio de um subsídio
de R$ 7.500.000 para as empresas Gidion e Transtusa, operadoras do transporte
coletivo na cidade.
Será que foram elas quem
pediram? E se foram e tivessem motivo para um pedido como este, onde está a
planilha, a justificativa? O prefeito estava tão apresado para conceder o privilégio
que nem lembrou de avisar ao candidato a prefeito do seu partido, o Deputado
Fernando Krelling não sabia nada. O “delfim” do prefeito anda meio desligado
das coisas da vila e nunca sabe de nada. Se quer mesmo ser prefeito seria bom
que se informasse melhor.
A prefeitura desistiu de
dar o subsídio, estranho, ainda mais estranho é que nem explicou por que seria
dado, nem porque desistiu. Assim fica claro que o prefeito errou duas vezes, ao
propor uma subvenção sem justificativa e ao desistir sem explicar. A falta de transparência
desta gestão é uma das marcas que a caracterizam a outra é a de deixar as obras
inacabadas.
Outra notícia
envolvendo dinheiro na vila chegou da CAJ (Companhia Águas de Joinville) que
contratou a empresa D´Araujo por R$ 3.000.000 para prestar serviços de
publicidade e propaganda. Um excelente contrato no apagar das luzes da gestão. Não
há nada de ilegal no contrato, a empresa tem uma boa carteira de clientes (https://daraujo.com/clientes/)
e conhece bem o prefeito, o conhece tanto que fez as suas campanhas políticas.
Como parece que
dinheiro não falta, seria melhor que o prefeito priorizasse a sua gestão do
caixa e pagasse dívidas, que aliás não são poucas. Além das dívidas
consolidadas e a do Ipreville é uma das maiores, Joinville está enfrentando com
dificuldades a pandemia do COVID19, faltam leitos testes, reagentes,
equipamentos de segurança para o pessoal sanitário. Não há dúvidas que o dinheiro
poderia ser melhor gasto.
No caso da CAJ a
prioridade deveria ser aumentar a cobertura de esgoto. Joinville tem índices de
cobertura vergonhosos, muito abaixo da média nacional, equivalentes a das
regiões mais pobres do Brasil. Isso não parece preocupar ao prefeito e a
diretoria do Companhia, que vem como a maioria de bairros convivem com valas a céu
aberto e não tem tratamento de esgoto. Os dividendos que a CAJ tem distribuído nos
últimos anos, provam que a empresa é lucrativa e o dinheiro que deveria ser
destinado a universalizar a cobertura de esgoto sanitário tem servido para
tampar furos de caixa e pagar contas da prefeitura. Agora uma parte vai para fazer
propaganda. Será que é o melhor lugar para gastar esse dinheiro?
Bom não esquecer que
em ano eleitoral fazer propaganda e sempre útil, azeitar a mídia tem dado bons
resultados e quem tem a máquina na mão, já sai com vantagem.
quarta-feira, 8 de julho de 2020
Udo Dohler e o escândalo do Rio Mathias
POR JORDI CASTAN
O escândalo das obras do Rio Mathias esta longe de chegar ao seu fim. A prefeitura pela pressão dos tecnicos e da sociedade atingida pelas obras que impactaram duramente negocios e empregos.
As declarações do secretario Romualdo França isentando os tecnicos da prefeitura de responsabilidade na decisão de renovar o contrato das empreiteiras, quando a obra já apresentava problemas tecnicos insoluveis e atrasos injustificados foi a pá de cal, num processo que forçou a prefeitura municipal a rescindir unilateralmente o contrato.
A decisão poderá influenciar na eleição municipal de novembro proximo e aumenta ainda mais o desgaste do prefeito Udo Dohler.
domingo, 5 de julho de 2020
Como se chama quem não paga as contas?
POR JORDI CASTAN
Agora o prefeito pode ser chamado oficialmente de caloteiro. Caloteiro é quem não paga as contas. A vantagem de ter uma bancada fiel e submissa na Câmara lhe permite ser um caloteiro dentro da legalidade.
O prefeito provavelmente não estaria pagando os fornecedores se gerenciasse uma quitanda como gerencia a vila. As pedaladas do prefeito não são feitas desde uma caloi barra forte, estas pedaladas serão pagas pelos proximos gestores públicos e pelas proximas gerações de contribuintes joinvilenses que já nascem endevidados.
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Udo e o Rio Mathias, erros grosseiros, fato grave.
POR JORDI CASTAN
O MPF (Ministerio Público Federal) alertou há tempo dos fatos graves, os erros grosseiros foram identificados pela fiscalização e nada foi feito. A obra do Rio Mathias segue lenta e cheia de problemas. As obras deixam pelas ruas onde passam um rastro de destruição e o joinvilensa paga o preço, cada dia mais caro da incompetencia da gestão municipal e da omissão dos vereadores que mesmo sabendo dos problemas e dos erros se negam a assinar a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquerito) em resumo não querem achar os culpados, nem punir os responsaveis.
Que segurança tem o joinvilense do que já foi feito? Que mais esta sendo enterrado sob o leito do Rio Mathias? A quem interessa que a verdade não seja conhecida?
sábado, 20 de junho de 2020
Os vereadores produziram 13787 indicações desnecessarias em 2019
POR JORDI CASTAN
Cada dia util, cada vereador de Joinville produz 4 indicações, foram em total 13.787 indicações no ano 2019. Mais de 30.000 processos parlamentares, documentos e protocolos desnecessarios, que tem como objetivo iludir o eleitor. Fazendo que acredite que o conserto da tampa do bueiro, a troca de uma lamapada ou a limpeza de uma boca de lobo são favores politicos e que o eleitor deve esse favor a determinado vereador.
A zeladoria da cidade é responsabilidade do executivo e a função do vereador é fiscalizar porque o executivo demora tanto em fazer os consertos, porque o material utilizado é tão ruim e quebra com tanta facilidade, porque não há manutenção preventiva ou porque se gasta tanto dinheiro na zeladoria de Joinville.
Mas os vereadores quando indicam seus cabos eleitorais para funções nas sub-prefeituras acabam fazendo da zeladoria parte do seus projetos politicos. Por isso é tão comum em ano eleitoral encontrar vereadores com a enxada na mão, aciompanhando obras e se apropriando dos meritos de trabalhos que não são nem da sua alçada, nem da sua responsabilidade.
Esteja atento e não vote nos vereadores que utilizam deste tipo de artimanhas para buscar seu voto. Os vereadores da situação tem o apoio da maquina pública para buscar a sua reeleição. O executivo trabalha de forma articulada para promover os vereadores fieis ao prefeito. Aqueles que são omisos na hora de fiscalizar, aqueles que em lugar de defender os eleitores, cuidam dos seus interesses, não os de você, eles cuidam dos interesses deles.
quarta-feira, 17 de junho de 2020
80% das máscaras compradas pela Prefeitura ainda não foram distribuídas
POR JORDI CASTAN
A maioria das máscaras compradas pela Prefeitura Municipal de Joinville encalhou. Mais de 80% estão criando poeira em algum depósito municipal. Com um gasto em torno de um milhão e duzentos mil reais - e com dispensa de licitação -, a distribuição das máscaras pela Secretaria de Saúde de Joinville ainda não deslanchou. Iniciada em 4 de maio, há mais de 40 dias, até hoje só foram entregues 98 mil unidades, menos de um quinto das 500 mil máscaras compradas pela Prefeitura, o que equivale a 19,6% do total. Nesse período, foram abertos mais canais de distribuição, mas ainda assim a demanda não teve aumento significativo.
Faltou planejamento, sobrou dinheiro público e, ao que parece, esta será outra destas histórias mal contadas. Aliás, o tema da necessidade inicial de um cadastro complexo e excessivo em ano eleitoral ainda não foi esclarecido pelo poder público. Isso reforça a ideia do "aí tem".
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Não há patrimonio cultural que sobreviva a tanto descaso
POR JORDI CASTAN
A lenta, constante e implacável destruição da cultura.
Joinville está sendo governada por um descendente direto de Átila. Aquele que não deixou pedra sobre pedra quando invadiu Roma. Parece ser o mesmo que extinguiu a Fundação Cultural e tirou
assim a autonomia da cultura e a submeteu a secretaria da Administração. Essa visão míope da cultura vai custar muito caro. Já está custando. Como avaliar a destruição do Patrimônio Cultural, a renúncia as origens, ao que fomos e somos, mas principalmente aquilo que define o que seremos? A cultura em Joinville deixou de estar ameaçada para estar em perigo de extinção. Desceu um degrau no caminho inexorável rumo a sua destruição. Se destrói a cultura quando se deixa de valorizar, quando se deixa de apoiar ou quando de forma sistemática se recorta o seu orçamento, se descaracteriza seu patrimônio ou simplesmente se deixa de proteger para que possa ser arrasado. Vivemos um blitzkrieg contra tudo o que tem cheiro, forma ou que lembra vagamente a cultura. Se confunde a cultura por entretenimento e por isso que a Cidadela Cultural Antarctica desmorona um pouco mais a cada dia e mais e mais áreas estão hoje interditadas. É por isso que se autoriza a construção de uma excrescência arquitetônica como anexo ao Museu Nacional de Imigração. Os técnicos alegam que o monstrengo foi aprovado pelo IPHAN e que como fica nos fundos do museu, não será visto desde a rua.
Assim, aos poucos, mas implacavelmente, a cultura se destrói. As referências históricas são arrasadas e substituídas pela mediocridade, por essa mediania definida pelos que consideram que preservar é um custo e que nada melhor que demolir tudo e construir esses anexos esquisitos, projetados num estilo arquitetônico indefinido, a meio caminho entre o pavoroso e o horroroso.
Os defensores do engendro arquitetônico alegam que gosto não se discute e nisso estamos de acordo. Gosto não. Mas estamos discutindo mau gosto e nisso não há dúvidas. É um projeto que jamais deveria ter sido aprovado. Alias será que o Conselho Municipal de Cultura foi ouvido? E a Associação Amigos do Museu? Lembrei que os que não concordam não são ouvidos. Assim fica mais fácil seguir destruindo o patrimônio cultural e paisagístico de Joinville.
quarta-feira, 3 de junho de 2020
Quando vão terminar as obras do rio Mathias? No dia de São Udo à tarde...
POR JORDI CASTAN
O dia de São Udo à tarde. Esse será o dia em que está previsto que concluam as obras do Rio Mathias. É preciso ter fé.
Nenhuma das datas que a Prefeitura informou foi cumprida e, se for cancelado o contrato, não há previsão que as obras sejam retomadas no curto prazo. O resultado será péssimo para Joinville e pior ainda para o centro da cidade. Os comerciantes sofreram prejuízos ainda maiores e além dos prejuízos econômicos, devem ser contabilizados também os prejuízos ocasionados pelas obras.
Sem fiscalização adequada, as obras do Rio Mathias apresentam dezenas de problemas. Os próprios vereadores da situação informaram dos absurdos, das irregularidades e das desconformidades. Nada disso os motivou a assinar uma CPI para investigar. Todos os vereadores dispostos a assinar tem sido pressionados a não fazê-lo.
O prefeito tem medo de que? Quem não deve não teme.
Mas judicializando a obra, ao cancelar o contrato, o prefeito terá a escusa perfeita para não entregar a obra antes do final do seu mandato. A mesma estratégia utilizada para não fazer uma nova licitação para o transporte público de Joinville. A cidade conta os dias que faltam para que esta gestão termine.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Udo reaparece com uma epidemia de besteiras
POR JORDI CASTAN
O prefeito sai da toca e reaparece depois de tempo sumido. Leva vaias na sua chegada na ACIJ e dá declarações confusas sobre dados, pandemia, grupos de risco.
Joinville segue sem governo e sem gestão. Enquanto isso, o número de mortes segue aumentando e a pressão pela volta a " normalidade" é intensa.
O rei esta nu e não há mais como esconder a sua nudez. A inépcia e a falta de gestão aparecem com limpidez maior a cada dia. Para quem votou nele acreditando que a saúde era uma das suas áreas de competência agora tem mais um motivo para se decepcionar. Nem gestão, nem saúde...
A gestão continua virada num pandemônio e o prefeito e sua equipe seguem sem achar o caminho certo.
segunda-feira, 25 de maio de 2020
terça-feira, 19 de maio de 2020
A máscara caiu, a dengue subiu
POR JORDI CASTAN
Agora no penúltimo capítulo da novela as equipes de saúde de família fazem a entrega das máscaras na própria residência dos atendidos pelo programa.
terça-feira, 12 de maio de 2020
Uma enchente de incompetência
A Rainha Elizabeth II de Inglaterra concede os prêmios rainha Elizabeth de Engenharia a projetos inovadores, de impacto extraordinário e de importância singular.
A Prefeitura Municipal de Joinville acostumada a ganhar prêmios internacionais de mobilidade, agora se lança a competir também na área de engenharia. e participa em três categorias:
1.- Qualidade e precisão - Projeto de requalificação asfáltica da Rua dos Ginásticos - categoria "Drenagem"
2.- Gestão de prazos e pontualidade - Projeto da Obra do Rio Mathias
3.- Economia e gestão de orçamento - Projeto e Execução da Obra do Rio Mathias
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Conversas à Chuva - Arno Kumlehn
POR JORDI CASTAN
Nosso convidado é o Arquiteto e Urbanista Arno Kumlehn. O tema é como o COVID19 impactará nossas cidades, seu impacto na mobilidade, no mercado imobiliario, na forma como as pessoas moram e como os negocios mudarão e o efeito que estas mudanças terão sobre nossas vidas.
A pandemia só acelerou mudanças que já estavam a caminho. A velocidade com que as mudanças se produzirão nos afetará muito mais e de forma mais rapida do que poderiamos prever. As mudanças irão além e impactarão as relações de trabalho e sociais. O trabalho como o conhecemos também será impactado e haverá uma redução na demanda por mobilidade com a redução dos deslocamentos.
segunda-feira, 4 de maio de 2020
Da calamidade pública à calamidade política
POR JORDI CASTAN
A pandemia causada pelo coronavírus está causando estragos maiores que os previstos, num país em que o colapso completo do sistema de saúde público não deveria ser novidade e onde estádios são mais importantes que hospitais ou escolas.
Em Santa Catarina, a Secretaria de Saúde pagou adiantado R$ 33.000.000 para comprar respiradores a uma empresa sem experiencia, sem conhecimento e aparentemente sem capacidade técnica para fornecê-los. O resultado é o afastamento de uma funcionária e a queda do secretario da Saúde. É como se uma compra desse volume e importância fosse feita como se faz na quitanda da esquina. Até agora o único fato é que o Estado aproveitou a dispensa de licitação para fazer uma lambança que custará muito caro ao contribuinte, enriquecerá alguns e Santa Catarina seguirá sem ter os respiradores que tanto precisa.
Em Joinville também tem gente aproveitando as dispensas de licitação para gastar R$ 15.660,00 em vacinas contra a gripe, as mesmas vacinas que são oferecidas de graça em qualquer posto de saúde. Pela pressão popular, a Câmara de Vereadores de Joinville acabou cancelando a imoral dispensa de licitação. Até porque os vereadores que estão no grupo de risco têm direito a receber a vacina gratuitamente. E os vereadores que não estão no grupo e os funcionários da câmara que não estão no grupo de risco ou não precisam ou podem optar por pagar pela vacina. O que ignoram ou fazem questão de esquecer é que o dinheiro que pagaria estas vacinas é dinheiro do contribuinte. Se fosse uma empresa privada, não haveria problemas, mas usar o dinheiro público e dispensa de licitação para "privilegiar" uma minoria é imoral. Será que o correto não seria que os vereadores fossem ao posto de saúde mais próximo e levassem sua cartilha de vacinação, como todos os demais joinvilenses também fizemos.
Mas parece que cancelar a compra das vacinas não resolveu. A Câmara de Vereadores utilizou da mesma justificativa para a comprar mil máscaras. Essas por um valor de R$ 3.300,00 de novo com dispensa de licitação. Poderia aproveitar a compra de 500.000 máscaras feita pela Prefeitura e atender aos funcionários da Câmara de Vereadores que precisassem ou que não pudessem adquirir, ainda que com os salários que o nosso Legislativo paga, será difícil justificar que não possa ou comprar uma máscara ou pagar uma dose da vacina contra a gripe.
Por sorte a sociedade está atenta e de olho nos que querem se aproveitar da declaração de calamidade pública para comprar, com dispensa de licitação, respiradores, vacinas, máscaras e quem sabe quantas outras coisas.