Na reta final da campanha
eleitoral a maioria dos joinvilenses não escolheram seu candidato a prefeito.
Sem ter acesso a
pesquisas oficiais e dependendo de pesquisas oficiosas e de fontes pouco confiáveis.
Por se isso fosse pouco o eleitor não tem acesso a debates públicos de
qualidade. As televisões abertas não têm previsto fazer debates e isso beneficia
os que já estão no poder, aqueles que já são deputados e tem a sua disposição
recursos públicos, cabos eleitorais e toda a máquina partidária.
As propostas que estão
começando a ser apresentadas pelos candidatos na propaganda gratuita são inexequíveis
na sua maioria. Muitas promessas e poucas possibilidade ou pouca viabilidade.
Os eleitores querem
mudanças, não querem a continuidade da velha política. Essa velha política representada
por Darci de Matos e Fernando Krelling. Darci de Matos está na política desde o
neolítico, quem conhece sua história pregressa sabe de onde ele vem, por que partidos,
alianças e contubérnios já passou e sabem que sua ambição não conhece limites,
sua capacidade de enriquecer com facilidade e a gestão manirrota que fez dos
recursos públicos que teve oportunidade de administrar.
O Fernando Krelling é
a aposta política do prefeito Udo Dohler, um intento desesperado de salvar a
sua administração e garantir a continuidade do MDB. O eleitor parece preferir alternativas,
novas formas de fazer política, outras soluções para os problemas de sempre. Alguém
capaz de tirar a cidade do buraco é improvável que surja entre os candidatos,
até porque a situação é muito pior que o que está sendo divulgado. Se Joinville
deixar de afundar já seria um bom começo. Depois poderíamos começar a pensar em
reverter. Hoje a prioridade é colocar a cidade de volta aos trilhos. Deter essa
locomotiva descarrilada.