segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A bolha


POR FELIPE SILVEIRA

Em Joinville há uma bolha. Uma bolha social. A teoria é do meu amigo Ronaldo Santos, mas eu concordo plenamente e assino embaixo. Tem muita gente nessa bolha joinvilense. E elas vivem lá, dentro da bolha, distantes da realidade, com a percepção distorcida, interagindo apenas com as pessoas da bolha. Neste texto vamos falar de algumas características desse “fenômeno social” e espero que me digam o que acham.

A bolha é a classe média, mas não somente. Um lugar interessantíssimo para observar a bolha é o Stammtisch que ocorreu neste sábado (22) na Via Gastronômica. Aliás, a Via Gastronômica é o QG da bolha.

Não tenho absolutamente nada contra o stammtisch, muito menos contra a Via Gastronômica. Inclusive, quando posso (nunca), vou lá tomar um chopinho. A ideia do stammtisch, expressão alemã que significa “encontro de amigos”, em português, é muito legal. Grupos de amigos montam barracas (cada grupo monta uma) e lá tomam chope, assam carne e oferecem petiscos. Todo mundo confraterniza. Realmente, um encontro de amigos.

Mas o interessante do stammtisch da Via Gastronômica é que toda a bolha estava lá. E tuitando que estavam lá, claro. Imagina que feio não ser visto no maior evento da bolha e nem registrar o momento?!

É fácil reconhecer alguém da bolha. Eles andam uniformizados. Homens com camisa da Tommy Hilfiger (ou similar. Mas, se você é da bolha, corra comprar uma. É feio usar similar), bermuda (jeans, de preferência) e relógio estilo Fausto Silva. Sapatênis (ultrapassado) ou tênis Nike. Bonés são opcionais. Não importa qual seja a época ou o ano, eles estão sempre assim.

Já as mulheres, claro, acompanham a moda. Ano passado todas usavam aquele shorts com bolso aparecendo (imagina se o bolso era feito de lixo hospitalar? A “bolhana” teria um troço). Relógio gigante e dourado é item básico deste ano, assim como as duas ou três correntes de tamanhos diferentes usadas ao mesmo tempo. A única coisa que não muda é o tamanho dos óculos: gigante sempre. E, pra finalizar, maquiagem quase pra noite. Todas lindas, inclusive as feias.

O problema da bolha joinvilense, no entanto, não é o vestuário. O problema da bolha é a influência que ela tem sobre ela mesma. As pessoas da bolha sabem que existe uma grande Joinville fora dela, mas para elas não importa. Uma pessoa da bolha costuma falar muito dos seus amigos da bolha como referência e de trocar elogios com os seus iguais, mesmo que mal os conheçam. Por isso, o habitat natural da bolha é a coluna social.

A bolha detesta os problemas de Joinville. Por exemplo, a demora nas obras da Via Gastronômica. A bolha também adoraria melhorias nos bairros, como o América, o Saguaçu e o Atiradores. A bolha adora falar mal do prefeito Carlito, pois onde já se viu deixar uma cidade com tantos buracos?! (Não é uma defesa de Carlito, é apenas uma característica da bolha) E a bolha adora vestir a camisa do JEC e ir na Arena na fase boa! Ah, e a bolha tuita muito.

A bolha está aí, exercendo influência sobre os seus iguais. O que me preocupa é que a bolha está de olho na próxima eleição. E, se ganhar, vai querer governar para a bolha, achando que a bolha é o povo. Ainda bem que a bolha não tem força para eleger ninguém.

104 comentários:

  1. Ao visualizar o termo "bolha", logo notei que seria um texto para criticar a direita elitista joinvilense.

    Alguns pontos de seu artigo eu considero interessantes. Mas não coloco apenas a classe média dentro desta "bolha". As classes mais querem, a todo custo, adentrar este universo.

    Aliás, a alienação é um mal que não pertence somente aos membros da nossa querida "bolha". Quem está de fora, ou ao menos julga estar, também não enxerga a realidade como num todo.

    Em Joinville existem mais "bolhas" do que podemos imaginar. Enquanto não houver unidade, seja da classe operária ou do empresariado, não teremos uma solução para este fenômeno.

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  2. Achei o texto raso para o Chuva Ácida.

    Finge que vai decolar mas não sai do chão.

    Alguns pseudo-radicais, como o Autor, podem inclusive enxergar traços fascistas no texto.

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  3. 1) Concordo, Thiago. Aliás, faltou tocar nesse assunto. A bolha torna-se objeto de desejo.

    2) Quanto à crítica tão profunda do anônimo fica difícil argumentar, né?

    Mas quanto ao radicalismo, é bem pseudo mesmo. Todo mundo sabe que, depois do Upiara, eu sou o rei do meio-termismo.

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  4. Com todo o respeito que eu devo ao senhor Felipe Silveira, que eu não conheço, "bolha" eu acho que é essa sua visão! Ali estavam cidadãos que pagam impostos, trabalham, tem família e tem todo o direito de se divertir, apesar da visão torta de alguns! Classe média? Qual é o problema, senhor Silveira? Gostaria de ver alguém se auto-imolar em praça pública em nome das mazelas da cidade? Se a cidade está na baderna que está, cobre dos eleitos para administrá-la, e não da "classe média" que paga, calada, é certo!, na beira da conivência moral!, a festa da incompetência do setor público! O senhor esqueceu de mencionar os risonhos políticos, alguns fantasiados de "alemão", que lá estiveram para conferir se os palhaços (a classe média!) que os mantém no poder ainda estavam "dominados". Use a sua coragem de criticar essa tal de "classe média" para nominar quem realmente deveria estar trabalhando, até porque custa caro, muito caro!
    Assinado: Nico Douat... um participante da "Bolha"!

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  5. Não precisa argumentar. Refletir sobre já esta de bom tamanho.

    Leia sempre os textos do Jordi. Acho que ajudará.

    Ademais, como assevera o Baço: "Boa opinião é a que faz o leitor ver por outra perspectiva."

    Mas você é novo e treinando bastante terás um belo futuro. Maturidade e conteúdo se adquirem com o tempo.

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  6. Se o "anônimo" aí das 12:01 estiver se referindo ao meu comentário, faria bem se identificar, pra começar. De qualquer forma, "obrigado" pelo conselho, mas, dispenso, até porque já tenho opinião, e muito bem formada! Obrigado também pelo belo futuro... devo ficar feliz, pois não? Eheheh... tem gente que definitivamente não tem medida do ridículo.
    Se não foi comigo, desconsidere!
    Assinado: Nico Douat

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  7. Caro Nico. Obviamente, é a minha visão. Mais claramente ainda sei que há trabalhadores ali. Uma característica da bolha é a sua alta capacidade de consumo. E, como eu disse no twitter, há muita gente boa na bolha. O problema é achar que a bolha é Joinville. Nada contra se divertirem, festejarem. Só gostaria que olhassem mais para a cidade toda e não tanto para o umbigo.

    E, claro, me preocupo em cobrar os políticos. Assim como me preocupo em cobrar a sociedade. Pois acho que tem relação direta. Por isso que me preocupo com os candidatos da bolha. Não quero governantes que vejam e resolvam apenas os problemas dessa classe.

    Mas agradeço pelo comentário. A ideia é debater mesmo e refletir sobre a nossa posição na sociedade e o papel de cidadão.


    Quanto ao comentário anônimo, é a prova de que estou no caminho certo. Obrigado.

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  8. Acho que o autor é assessor ou simpatizante do Ver. Adilson Mariano. "Abaixo a burguesia", imagino que diria. "Viva Cuba!"

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  9. Nico Douat, só para registro, desconsiderado.

    Realmente, "tem gente que definitivamente não tem medida do ridículo."

    Felipe disse: "...fica difícil argumentar..."
    Eu, o anônimo que para começar não se identificou, disse: "Não precisa argumentar." (...)

    Até porque se você, não obstante ao seu último "post", ainda não tivesse alcançado a maturidade e adquirido conteúdo...( o que não parece o caso) seria difícil que doravante o fizesse.

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  10. Caro Felipe. Desculpa, mas, sou obrigado a discordar novamente. Alí não hávia "trabalhadores". Alí havia cidadãos no seu lazer de final de semana. Trabalhadores todos são, ou ali não estariam. A "bolha" a que você se refere, é a gênese da livre iniciativa em qualquer lugar do mundo. Eu reajo firme contra essa mania de sectarizar a razão, no Brasil. Pobre é bom, rico é ruim, trabalhador é coitado, empresário é explorador, nordeste e explorado, sul é esplorador ("loiros de olhos azuis..." lembra?)e assim por diante. Ideologia é bom pra discutir em convenção partidária ou em tese de sociologia. Sejamos francos, a tal da "bolha", a classe média, quer é ganhar dinheiro, ser deixada em paz pra trabalhar e ser feliz. O resto é teoria.

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  11. Anônimo. Já tinha chegado a essa conclusão, mas não quis falar antes. Com a insistência, digo: você é o que Joinville tem de pior. O burro que pensa que é inteligente.

    Você disse que não precisava argumentar depois que eu disse que não precisava argumentar. Depois eu não argumentei mais. Apenas disse que você me dava a certeza de estar no caminho certo. Então, você é burro, porque confunde as coisas.

    Você é o tipo de burro que rebusco o texto achando que isso é sinal de inteligência.

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  12. Nico, não precisa se desculpar por discordar. O processo é esse mesmo.

    Eu só disse que ali há trabalhadores porque você disse antes que as pessoas ali trabalham e merecem curtir o seu lazer. Como eu concordo, só reafirmei que sei que ali há pessoas que trabalham, para não haver dúvidas.

    Sobre o fato de que o resto é teoria, eu discordo. Acho que tem tudo a ver com a realidade. É isso que tentei mostrar. Mas eu expus a minha opinião e você expôs a sua. E é isso aí. Mais uma vez, obrigado pela participação pertinente.

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  13. Caro Mader,

    conheço o vereador Adilson Mariano e pessoas ligadas a ele e tenho uma relação ótima com elas. No entanto, tenho divergências políticas. Em Joinville, a esquerda não se resume ao grupo do vereador Adilson, a quem respeito e gosto.

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  14. Nossa.. texto sem sentido. Tentou fazer uma crítica à classe média Joinvillense, mas sem nenhum argumento palpável. Usar camisa da Tommy, bermuda aparecendo o bolso e torcer para o JEC pq agora está jogando bem, é realmente uma crítica rasa! Felipe Silveira, você não foi feliz nesse texto. Quer criticar a "bolha", fica a vontade, mas faça uma crítica que valha a pena ler, pq sinto que perdi meu tempo aqui!

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  15. Desculpa, Pâmela. Vou me esforçar na próxima.

    Mas, se você ler bem o texto, vai ver que eu deixo bem claro que o problema não é o vestuário. A crítica não é bem essa.

    Obrigado pela dica.

    Abs

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  16. A Bolha, um dia estoura. O foco não é mais a crítica (exemplificada) em tal "encontro de amigos", mas sim o foco no encontro dos amigos. Bem, se essa bagaça é de AMIGOS (private) não DEVERIA de maneira alguma ser realizado em meio à rua pública, (onde 99% das pessoas não são amigas) - pois bem, pago meus impostos também, não sou da bolha, gosto de quem está na bolha, vivo muito bem com meu dinheiro (fora e dentro da bolha), e não sou obrigado a mudar minha rota para que um monte de "amigos" - cheio de manguaça nas veias, atrapalhassem meu percurso. Que M de bolha é essa? Festa de amigos se dá no AP não no meio da rua, que, diga-se de passagem, é uma verdadeira BOLHA!.

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  17. Pâmela, seria a Anderson... enfim... 2° Grau concluído com certeza né? A crítica que o Felipe se propos a fazer não é a porcaria da roupa, do bolso, do JEC etc e tal... Apenas USOU, muito BEM, diga-se de passagem, a festa dos "amigos" NO migos... para exemplificar a cabeça da CLASSE MÉDIA, MÉDIA-ALTA, MÉDIA-BAIXA, MÉDIA (MEIA BOCA) diante do PENSAR uma cidade. Festa dos amigos (quantas queiram) MAS FAÇAM no AP (da MRV). rsrs

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  18. Marco Aurélio Braga, jornalista24 de outubro de 2011 às 15:20

    concordo e discordo com o texto de Felipe Silveira.
    1) discordo e acho que o texto tem um preconceito às avessas, vamos dizer assim. Ao se referir sobre as roupas está fazendo um juízo de valor estético. O que é lamentável. Usar roupas de qualquer tipo de marca rotula as pessoas? Isso é um preconceito de uma outra "bolha" que existe não só em Joinville, mas em outras tantas cidades do Brasil.
    2) Pois bem... Felipe toca na ferida. A chamada "classe média" gosta da opinião, de emitir opinião como se fosse algo consolidado. E tuita muito. Mas não é a voz do povo. É apenas uma fatia - importante, diga-se - da sociedade.

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  19. Seria o Felipe Silveira ( que postou as 14:35) os "anônimos" das 14:40 e das 14:43?

    Não... deve haver mais alguém além dele que gostou deste texto... deve haver...

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  20. Marco Aurélio teve compaixão pelo rapaz, mas não disse se acredita que a classe média pensa ser a voz do povo, pois se não pensa, e dai?

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  21. Não avalio como rasa a observação do Felipe. Percebo a grande parte daquelas pessoas da mesma forma, mas deixo a ressalva que talvez tenha faltado no texto: parabéns pra quem percebe que existe uma bolha, porque a maioria ali não tem noção do que é Joinville de verdade.

    E ainda há que perceba a bolha, mas continue olhando para o seu umbigo.

    José.

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  22. Muito sem sentido esse Stam... ok Joinville precisa de alternativas de lazer, mas não achei muito diferente daquele povo que se junta pra ficar bebendo na frente do posto.
    "O objetivo é confraternizar" Será? Será?
    O que será que falta? Criatividade? Vontade?
    A Bolha existe, e está cada vez mais alienada, será um problema de "cidade pequena"? "mentes pequenas"?
    Pão e circo, tão somente.

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  23. Salve, Marcão. Tô devendo o comentário no teu texto, que tô pra fazer desde ontem.

    Mas, comentando o teu apontamento, tenho que dizer que pensei sobre isso antes de escrever. No entanto, acredito que roupas e acessórios são características. Assim como fãs do Restart vestem roupas coloridas e metaleiros vestem roupa preta, pessoas desse grupo que eu falo vestem roupa de marca. E isso diz muito sobre eles. Tanto que brinquem com a questão do similar, pois, para eles, marca importa, sim. A crítica que faz, então, serve para a própria bolha. Mas foi importante o teu comentário. Estou refletindo sobre isso. Não tenho certeza de nada.

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  24. Felipe José "Pão e Circo" Silveira, e dai que a marca importa para "eles"?

    Você escreveu um monte de besteira e isto também importa para você, oras.

    Mesmo que supostamente eles sejam alienados no tocante as suas crenças, acho ainda pior você ser bitolado em premissas notoriamente absurdas.

    Vê se da próxima vez pensa um pouquinho mais antes de escrever bobagem.

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  25. Felipe José "Pão e Circo" Silveira, e dai que a marca importa para "eles"?

    Você escreveu um este texto torto e isto também importa para você, oras.

    Mesmo que supostamente eles sejam alienados no tocante as suas crenças, acho ainda pior você ser bitolado em premissas notoriamente absurdas.

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  26. Felipe, se o seu texto fosse um absurdo completo não teria tantos comentários, né? Acho que o estereótipo que traçou dos habitantes da bolha não poderia ser melhor, é isto mesmo, é quase um uniforme. Mas muito além da superficialidade, os da bolha pensam de maneira padrão: que Joinville e região é o centro do Universo, que se chegar mais gente de fora estraga, que o clube está fechado para novas adesões a não ser para os "de casa", etc, etc. Conheço muito bem estes tipinhos.

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  27. Olha, vendo todos esses comentários, eu acho que, sei lá, entende?

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  28. Estereótipo... estereótipo do tipinho.

    Quem se arrisca em mais um?

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  29. Eu digo os 10 primeiros tipinhos e quem conseguir descreve:

    1 - Os marxistas
    2 – Os intelectuais
    3 – Os anarquistas
    4 – O rebeldes sem causa
    5 – Os “playboys”
    6 – Os pais de família
    7 - Os operários
    8 – Os recalcados
    9 – As donas de casa
    10 – Os especuladores

    Claro, considero a teoria dos conjuntos.

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  30. Realmente, as vezes não consigo acreditar no que eu leio, tenho dois empregos e estudo, sou da classe média, moro atrás da via gastronômica e na boa, bolha = mito, a maioria das pessoas que eu conheço se matam de trabalhar durante a semana, estudam e ainda dão um jeito de se divertir, realmente, não faz que não quer, ou quem realmente não achou a oportunidade de subir de classe, ou seja la qual for o problema. Força de vontade e superação elevam seus pensamento e o modo que tu pode ver as coisas, se existe uma bolha, seria apenas dos governantes, aqueles sim, vivem em um mundo que não existe problemas.
    Só sabem viajar sob nossas custas e gastar o dinheiro que lutamos e trabalhamos pra ter.
    ao invés de ficar falando da galera que realmente trabalha, deveria se por em discussão quem vai ser nosso próximo prefeito, e eu acho que deveria ser melhorado joinville por inteiro, mas tem que arrumar o centro, América e tudo o mais, afinal, a maioria dos turistas que passam, ou vem pra joinville, passam por estes bairros, e a primeira impressão é sempre a que fica.

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  31. Vamos discutir o que realmente interessa? Porque destinar quase 40 comentários pra um texto como esse ao invés de discutir os verdadeiros "fenômenos" e problemas sociais me parece uma completa inversão de valores. Inclusive de quem critica a tal da "bolha". Vamos discutir o aumento do número de vereadores? Exigir que os candidatos eleitos cumpram suas plataformas de campanha? Ajudar nos centros comunitários? Arrecadar vestimentas para o próximo inverno? Essas são ações que fazem a diferença!
    Esse discurso me cheira a Marxismo barato, de quem gosta de criticar mas não de se mexer pra mudar..

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  32. Coisa sem sentido, uma perda de tempo ler, desculpe se seu amigo ou vc não tem tempo para ir na via gastronomica tomar um chopp e bater um papo, mas não precisa ter inveja de quem vai, e uma pessoa batalhar e conquistar isso é normal algumas são infelizes por ter inveja das pessoas q conseguem algo na vida, morar em um bairro melhor onde tudo é mais caro ou mesmo morar em bairros de classe média ou baixa! Seja Feliz cara siga sua vida sem ter inveja dos outros q vc ainda vai dar a volta

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  33. Felipe, como a gente discutiu no twitter anteriormente, vou tentar me fazer um pouco mais claro aqui com mais espaço rs.

    1- Me deixa um tanto inquieto a crítica tão somente a classe média, cujos comportamentos são iguais tanto em Joinville, quanto em Curitiba (cidade na qual resido no momento). Primeiramente porque se a classe média alta (na qual estou incluso) pode usar um tênis Nike, uma camisa da Nike, é normal. Cada um veste-se da maneira que lhe é mais conveniente, desde que passe verdade nas suas atitudes.
    2- O que você chama de “bolha”, e que a bolha só olha para si mesma, é um processo extremamente natural. Ou você acha que um sujeito de classe baixa vai preocupar-se com os problemas pelos quais os seus patrõe “ricos” passam no cotidiano joinvilense? Evidente que não. Cada grupo olha para os seus problemas, sem preocupar-se com a coletividade.
    3- Se a bolha tuita muito, é porque tem algo (importante ou não, não cabe-nos julgar) a dizer, e representam, bem ou não, os anseios daquele grupo.
    Grande Abraço, Felipe. E é bom termos ambientes como esse para discutir idéias.

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  34. Realmente 40 comentários pra um texto como esse é o fim da picada. Texto tolo.

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  35. Salve, Batuta!
    Continuando o debate, então:

    1. A crítica não é à maneira como as pessoas se vestem. Isso é apenas uma característica desse grupo. Se fosse sobre metaleiros, eu falaria das roupas pretas. Não há (talvez haja sem querer) juízo de valor por causa das roupas. Talvez haja entre o próprio grupo. Mas nada contra usar roupas que fazem as pessoas se sentir bem.

    2. Eu não vejo as coisas dessa maneira, Batuta. Acho importante que a sociedade tenha uma visão do todo. E acho, claro, que os mais ricos devem dividir mais o que tem com os mais pobres. Ou seja, pagar mais impostos. O pobre já é um fudido e tem que se preocupar com o que vai comer, com o remédio que vai comprar. O rico, em posição privilegiada, seja por trabalho, sorte ou por família, deveria se preocupar mais com o pobre. Mas isso é questão de opinião e visão de mundo.

    3. Pois é. Eu também tuito muito. É só uma característica também. Mas o problema é achar que o mundo é o twitter. Mas isso é detalhe.

    Obrigado pelo comentário, que, discordando, é educado, inteligente e leva o debate adiante, assim como os do Sr. Nico e outros tantos. Esse tipo de comentário sim é pertinente.

    Abraço!

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  36. O Gustavo Castro conseguiu ser pior que o autor do texto. Céus.

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  37. Caro Felipe.
    Finalmente a direita (Bolha) mostrou a cara você conseguo pisar no calo deles.e ainda tem anônimos chamando o texto de Fascista e reafirmo fascista é quem ñ tem coragem de se identificar
    Parabéns excelente post
    continue,serei leitora assidua
    Abraços fraterno
    Rebeca

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  38. Felipe

    De ver alguns comentários na rede, vim olhar o teu texto.
    Acho que tens toda razão no que diz, e mais, acrescento que os que estão na tal bolha, acham que é a "melhor bolha do mundo"...
    Continua assim, pelo menos tem gente ligada nas coisas por aí...
    Abraço

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  39. O que me surpreende não é opinião raivosa da classe média joinvilense. O que me surpreende é que a classe média joinvilense leu o texto do Felipe Silveira. Geralmente classe média só gosta de ler Caras, Veja e bula de diuréticos.

    Marcio da Rocha

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    1. Fala a verdade Felipe, o comentário acima é seu. Tanto preconceito é bem a sua cara.

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  40. Me permiti ler o texto e quase todos os coments até aqui, de certa forma concordo que existe sim uma grande carência de uma grande teia social na cidade, fato que sugere a formação de grandes bolhas, agora não entendo qual o problema disso, afinal isso é natural das pessoas de se preocuparem com o que conhecem e interagirem com quem conhecem afinal o desconhecido não habita nossa mente, quanto a "BOLHA" em discussão querer eleger um vereador, QUAL O PROBLEMA ? penso q toda a cidade deva estar representada, afinal fazem parte da cidade mesmo estando numa bolha(de acordo com o autor), pra não me alongar mais deixo um pensamento que habita em mim nos ultimos dias.

    Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.

    Oscar Wilde

    Obs: Na minha opnião estavamos vivendo.

    Grande abraço

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  41. Felipe,
    que bom que existem pessoas como nós nesta provincia, que ousam olhar um pouco além dos óculos rayban e das camisas Tommy. Tem gente que o chapéu serviu tanto que já praguejou contra Marx e os comunistas, pode? Como disse o eterno poeta Cazuza, em seu blues da piedade:
    "Vamos pedir piedade
    Senhor, piedade
    Pra essa gente careta e covarde
    Vamos pedir piedade
    Senhor, piedade
    Lhes dê grandeza e um pouco de coragem"...

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  42. Em minha contribuição ao debate ressalto na análise textual apenas o final:

    “O que me preocupa é que a bolha está de olho na próxima eleição.”

    Observo ao colunista que deve ter Cuidado para defenir, deixar claro, a isenção que lhe convém e não TOMAR PARTIDO... Se assim o fizer, seja direto: diga a qual partido está filiado, qual a sua ideologia, a quem convém atacar a classe média, etc.
    Ser claro e objetivo enobrece o debate.

    ______________________________________________
    Anônimo disse...

    “Alguns pseudo-radicais, como o Autor, podem inclusive enxergar traços fascistas no texto.”

    ______________________________________________

    Alias não precisa ser muito radical para encontrar pré-conceitos no texto como um todo.

    Vou ficando por aqui, e acredito que o texto nos remete a um debate político, sendo assim me identifico:

    Brasileiro,Socialista, Pedetista, Professor, Classe Média.

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  43. Finalmente li o texto e os comentários, como tinha te prometido, Felipe. E decidi comentar por aqui, para que seja público. E vou pegar leve, para não ser chamado de "bolhista" nem de "fascista".

    Achei pertinente levantar a discussão pois, apesar de "olhar para o próprio umbigo" seja algo natural ao ser humano, o desafio é fomentar um olhar plural e coletivo, para que se concretize a ideia de sociedade, de todos e para todos.

    A única ressalva que eu faço mesmo é ao fato de teres escolhido citar o Stammtisch, as roupas das pessoas, os costumes etc., primeiro porque é ruim generalizar (eu não tenho camisa da Tommy, mas se tivesse, não acharia mal). E segundo porque citar alguns estereótipos como esses acaba desviando o foco principal da discussão. Acaba que bem mais gente decide comentar para defender seu estilo de vida, seu direito de se divertir etc, quando o foco principal da discussão deveria ser o "pensar a cidade", lá do extremo norte até a pontinha do sul, com tudo e todos que estão dentro dela (e quem está fora também, população rural, gente que está em outros lugares, e tudo o mais).

    Então, um apelo: vamos tentar usar esse espaço (qualificado, aliás) para discutir o que importa, não destilar preconceitos, de parte a parte.

    Jouber Castro - Jornalista e joinvilense

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  44. Fazer protesto contra a corrupção na praça é algo bem típico de quem vive na "bolha".

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  45. Pô, Jouber. Tá de brinks!

    Já escrevi, pelo menos uma dezena de vezes, que a crítica não é ao stammtisch e também não é sobre as roupas que as pessoas usam. Isso tá claro no texto e em muitos comentários depois disso.

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  46. Pois então, dileto amigo, isso mesmo que não ficou tão claro pra quem leu! Tanto é que bem mais gente da "bolha" veio comentar essas coisas, que na verdade, eram apenas detalhes do texto. A ideia é que esqueçamos essas pequenezas, dentro e fora da bolha, e discutamos o que realmente interessa: o todo da sociedade, independentemente da roupa, das barracas, dos relógios de Faustão e coisas afins.

    Eu não escrevi que criticaste o Stam..., as roupas etc. Disse que talvez tivesse sido mais efetivo, no intento de suscitar essa discussão, ter partido de outro ponto, que não abrisse margem para interpretações como essas que surgiram nos comentários (falando em fascismo, inveja e outras coisas do gênero).

    Faltou falar no primeiro comentário que eu gostei do texto, especialmente do parágrafo final.

    Jouber Castro - Jornalista

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  47. Felipe, fiz questão de reler teu texto antes de comentar e encontrei alguns pontos que são discutíveis.

    1º - Generalização: a generalização é sempre perigosa. Ela é a arma para ditaduras, para xenofobias e tantos outros problemas sociais.

    2º - Argumentação: apesar de bem escrito e de uma bandeira socialista, faltam argumentos mais fortes e demonstram um tratamento muito raso sobre os problemas sociais de Joinville.

    3º - Ingenuidade: se não for ingenuidade tua de pensar que bolha pensa controlar totalmente a política da cidade, a ingenuidade é da própria bolha em pensar que manda em tudo. Mas que fique bem claro, a "bolha" é formadora de opinião. Para ver isto, basta ir nos bairros mais pobres e conversar com as outras bolhas para sentir que elas seguem e aceitam tudo que a "bolha" opina.

    5 - Entendimento social: é sempre evidente que as pessoas procuram se relacionar com pessoas parecidas em certas formas. Existem várias bolhas, vários guetos, é desta forma que a sociedade procura se organizar.

    Enfim Felipe, puxaste uma baita discussão, um baita papo de bar, mas faltou aprofundar mais antes de sair disparando. E acredite, a bolha tem força para eleger sim, é só esperar a próxima eleição em Joinville. A bolha conta com a alienação da grande parte da população. Não existe ingenuidade na bolha.

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  48. Parabéns Jouber. Você tem uma bela capacidade de síntese e expressão. Sua participação foi ótima. Penso que seria bom para o Chuva Ácida se o Autor do texto conseguir entender suas palavras.

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  49. "faltou aprofundar mais antes de sair disparando." (2)

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  50. Mas vamos admitir... dá curiosidade em saber o que o menino estudante vai escrever na semana que vem.

    Sente a pressão e escreve um "chuchu sem sal" ou perde a linha de vez e atola ainda mais?

    Ou quem sabe surpreende a todos...

    Realmente uma ironia que um dos lados bons do texto é o fato de ele ser tão ruim que cria curiosidade futura em quem lê... realmente interessante.

    Poderia dizer: "Nunca mais leio este cara..." mas não consigo, pelo menos mais uma ou duas vezes eu vou ler.

    Talvez seja como o público que gosta de ver Ratinho ou desgraças na TV...

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  51. Próximo texto é sobre anonimato na rede.

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  52. Como dizem os jovens, "falou e disse" Felipe. Agora "mandou bem"!

    Belo "teaser"!

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  53. Eu publiquei um comentário como "Anônimo" só pra sacanear mesmo. Pode usar isso no próximo texto

    :)

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  54. Li o pots do Jordi, esse sim foi realmente e de fato Objetivo!!! Quem esta com dor de cutuvelos na prx vez fica em casa e nao fica escrevendo besteira.

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  55. Aristides Pereira da Silva25 de outubro de 2011 às 19:50

    to achando que essa bolha vai explodir....

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  56. Se não existisse a caricatura das coisas, que pobreza seria do seu artigo Felipe. Porque as pessoas se incomodam tanto com detalhes assumidos que se fossem narrados em uma crônica seriam admirados. Talvez o Felipe devesse deixar no campo da ficção. É o mesmo tipo de censura que o Governo está fazendo em relação à materia do Jordi.

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  57. Caros, perdão por não responder a todos os comentários. Também tenho a minha bolha pra cuidar.

    Agradeço a todos pela repercussão. Apesar de considerar apenas um detalhes, fico feliz que bastante gente tenha sido provocada - intelectualmente - sobre o assunto, sobre sua posição na sociedade. Mesmo que não mude de ideia (até pq não precisa), é importante, pelo menos, pensar sobre.

    Eu lamento muito pelas pessoas que não sabem ler e acharam coisas no texto que não estão nele. Como dizer que eu critiquei a ideia do stammtisch e a roupa das pessoas. Aos que entenderam isso, recomendo muita leitura. Não se preocupem, pois isso vale pra mim também. Já tô com o livro aberto aqui.

    Uma última referência ao meu anônimo favorito, que me rendeu boas risadas nos últimos dias:

    Vi a sua ansiedade pelo próximo texto e comecei a pensar sobre. Realmente, escrevo algo sem graça , um "chuchu sem sal", ou perco a linha de vez? Sabe o quanto isso alterou o que eu sinto e penso para escrever o próximo texto?

    ...

    ...

    É... nada mesmo.

    Mas, pelos bons leitores, vou tentar fazer algo pelo menos razoável.

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  58. Certamente existem várias "bolhas" em Joinville, como existem na composição de todas as cidades.
    A sociedade é assim, por isso não há nenhuma constatação brilhante na análise joinvilense. Há pedantismo em eleger uma classe como foco do problema. Vejo esse tom no texto, condenatório...
    De qual bolha o autor do texto faz parte?
    Ela deve ser especial e brilhante, garanto que cheia de características marcantes também. O que a torna melhor?

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  59. EU ESTAVA DENTRO DA BOLHA E NÃO SABIA KKKKKK.

    TEM GENTE EM JLLE QUE NÃO QUER PORQUE NÃO QUER QUE A CIDADE EVOLUA.

    DEVE SER BOLHA NO CÉREBRO ...


    PAULO CURVELLO

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  60. A "Bolha"... não é um filme com John Travolta?
    Mandou bem no texto Felipe. Fodasse os caras que não entenderam a porra do texto. A questão não eram os óculos estilo mosca ou as falsas Tommys (pq tem de montes) que estavam no stamm, e nem o stamm em si. É o que pensam e como pensam os bolhistas que vivem na porra da bolha provinciana.
    (só para constar: sou anônima, mas nem tanto)

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    1. Olha o Felipe novamente ai em cima como "anônimo".

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  61. Vejo a “bolha” da qual o autor fala no texto como uma zona de conforto em que as pessoas se sentem intocáveis e donas da razão. Dizem querer mudar Joinville, mas acreditam (ou pelo menos passam a imagem dessa crença) que a cidade se resume ao Centro, ao América, ao Saguaçu. Concordo que todos vivemos em uma, ou até várias, “bolhas”. Todos têm, e aqui me incluo, é claro, nossa zona de conforto, grupos de pessoas com os quais nos identificamos. Porém, a “bolha” retratada no texto do Felipe Silveira é, sim, digna de reflexão. Para começar, porque membros dela se sentiram atingidos por usar Tommy, óculos de sol grandes e não sei mais o que. Gente, o autor realmente mencionou isso como algumas características de quem faz parte da "bolha", mas não é o foco da publicação. Assim como a anônima acima citou, discutir o Stammtisch também não é. Pensar isso sim é triste. Isso sim é viver na “bolha”. Numa “bolha” em que todos acreditam ser detentores da razão, infelizmente. Claro, assim como eu estou escrevendo aqui achando que estou certa, os “bolheiros” acham que também estão. No entanto, eu estou aberta ao debate. Estou disposta a discutir Joinville para além dos limites do conforto, para além dos muros da minha casa e dos buracos que enfrento diariamente na minha rua, por exemplo. E é isso que falta aos que vivem na “bolha” retratada pelo autor do texto. Falta pensar grande no sentido de pensar no bem comum – mas não no bem comum dos seus pares. Sou da classe média, algumas vezes vou à Visconde e, pasmem, até tenho uma ou outra marca bacaninha no meu guarda-roupa. Mas não me senti nem um pouquinho atingida com o texto, como alguns, principalmente anônimos, sentiram e fizeram questão de demonstrar nos comentários – aí sim – rasos. Rasos no sentido de não querer furar a “bolha”. De que não querer compreender outras razões. Não é preciso concordar com o autor do texto. Também não é preciso mudar de comportamento. O que é necessário é refletir. Debater. Pensar um pouco além do próprio umbigo, sem se sentir atingido porque usa ou não usa Tommy. Que danem-se as marcas, os estilos, as tribos. Aliás, que bom que todas elas existem e nos deixam ser democráticos, nos dão o direito de escolher, de viver e conviver do jeito e com quem nos sentimos à vontade. Enfim, termino com um recado ao autor: que bom, Felipe Silveira, que calos foram pisados e carapuças serviram. Torçamos para que a reflexão os permita continuar debatendo, criticando, respeito e crescendo como parte da mesma cidade, além dos próprios interesses.

    Carol - de Joinville

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  62. "DEVE SER BOLHA NO CÉREBRO ..."

    "a porra do texto."

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  63. O texto é polêmico por causa das generalizações e estereótipos, neste ponto discordo veementemente do autor, porém o mesmo é humilde e nos comentários fica mais claro o que pretende atacar, ou seja, os formadores de opinião da classe média que viveriam numa bolha, sem se importar com as necessidades da população das camadas mais baixas.
    Kant e a teoria do conhecimento nos ajudam a elucidar a discussão, temos que nos lembrar que cada observador analisa o fato com base em sua carga e bagagem cultural e raramente o fazemos de forma isenta, por isto o tom acalorado da discussão, cada um defendendo o seu ponto de vista sem tentar entender o ponto de vista do outro.
    Ao nos darmos conta disto, notamos que na verdade, nós não conhecemos as necessidades da parcela mais baixa da população, afinal nossa realidade é outra, o que não quer dizer que nós não nos importamos com elas.
    Deixo no ar algumas perguntas para podermos melhor refletir sobre o tema:
    1. Até que ponto somos responsáveis por não conhecer a realidade da parcela mais baixa da população?
    2. Há interesse destas pessoas (camadas mais baixas da população) em fazer conhecer estas demandas e se há o que as impede de fazê-lo?
    Anderson Titz

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  64. Caramba, Carol (-de Joinville), que síntese, que maturidade, que compreensão. Vida longa aos pensadores, a quem se propõe ao debate, a quem tem coragem de se fazer julgado, a quem não teme expor ideias.

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  65. Detesto ser desagradável, mas esse texto é a síntese da coisa nenhuma. Definição vaga da tal "bolha"(Ganhei uma Tommy de presente de aniversário, Estou na bolha?) para no final dizer que a preocupação é com a bolha na próxima eleição, embora a bolha não tenha condição de ganhar a eleição??? Difícil entender tal preocupação. Mais vale preocupar-se com outra bolha, aquela que acredita que a Veja é uma revista, A Folha é um jornal e a Globo uma emissora de televisão!
    Acho que, sei lá, entende?

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  66. Entre os tipos de anônimos, fico com a honestidade dos anônimos confessos do que com a falsidade existencial do(s) anônimo(s) disfarçado(s), como "Carol", "Lorena" entre outros.

    Duvido que sente para mijar... moral de cueca.

    "Que síntese..." ha vá...

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  67. Prazer Mr. Anônimo. Lorena Trindade, 24 anos, mineira de Belo Horizonte radicada em Joinville há 14 anos, jornalista por formação, apaixonada por música, gente de boa prosa e cães. Calço 35, meus olhos e cabelos são castanhos e sou descrente da capacidade dos seres humanos. Acho que caminhamos em retrocesso... ao seu dispor.

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  68. Zzzzzzz....Zzzzzzzzzz....Zzzzzzz...

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  69. Se assim vale eu também não sou anônimo, minha descrição é a seguinte:
    "Moreno, alto, bonito e sensual
    Talvez eu seja a solução do seu problema
    Carinhoso, bom nível social
    Inteligente e a disposição..."

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  70. O texto atingiu seu objetivo como start pra troca de ideias, mas ainda discordo do tom condenatório do mesmo. Concordo com um dos comentários acima, que fala sobre a confusão no final do texto. Se "a bolha" não representa ameaça qual é a preocupação?
    Também li nos comentários o autor fazendo uma ressalva sobre os bolhistas, o que não tirou o peso da generalização. No mais espero as respostas do autor que foi gentil e educado ao responder os demais.

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  71. Joinville, a maior cidade pequena do mundo!!

    Alexandre P. Fusinato

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  72. Olá Felipe,
    particularmente gostei dessa controvérsia toda envolvendo o texto, mas tenho algumas ressalvas, então vamos por partes.

    Essa bolha é o que o bom e velho Marx chamou de "pequenos burgueses", a alienação chega a tamanho ponto que a argumentação começa a tomar o rumo clássico do "isso tudo é só porque você não tem dinheiro pra ir no Stammtisch...". Chega a me lembrar um caso recente de um playboy paulistano que bateu de porsche em dois carros e ao sair na TV recebeu uma enxurrada de comentários no seu Facebook dizendo "Tá na moda perseguir donos de Porsche" (vide link --> http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2011/10/10/pobres-porsches/ )

    Agora... a caricatura dos integrantes da bolha que vocẽ faz de certa forma os expõe ao ridículo, o que na minha opinião acaba desqualificando o texto em certos aspectos.

    Quanto ao Stammtisch, apesar de não figurar na minha lista de maiores diversões de Joinville deve ser um evento divertido à beça pra quem gosta de aparecer nas colunas sociais. Eu particularmente quando quiser assar uma carne para os meus amigos chamarei a turma toda aqui na minha casa humildemente alugada de alguém da bolha, não preciso de governo fechando uma rua pra eu tomar uma breja. Mas a maior crítica não é ao poder aquisitivo desse pessoal (afinal, assim como ninguém estuda para continuar burro eu também não quero trabalhar pra continuar sempre pobre), mas o problema é como essa parcela (será que a bolha conhece essa palavra?) da população usa (se é que usa) a sua influência no cenário político da cidade

    Bem, não sei se o comentário ficou bom ou plausível, mas é meio difícil fazer um bom texto se interrompendo o tempo todo com uma faxina

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  73. Cazuza, com certeza um bom e plausível comentário. Sei que você entendeu a crítica que fiz, como deixa claro, mas só quero ressaltar que eu não tenho nada contra o stammtisch. Era apenas um lugar que proporciou o encontro da bolha. E está claro também que nem todos que tavam lá eram desse grupo. Enfim, sei que tu entendeu a crítica e agradeço pelo comentário.

    Quanto aos outros comentários e questionamentos, peço um pouco de paciência dos leitores (o Jefferson, que me cobrou). Preciso de um tempo para resolver uns pepinos.

    Mas garanto que respondo.

    Mais uma vez, obrigado a todos.

    Abraços

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  74. Rapaz você me lembrou o Rock Balboa. Levou uma surra, esta no 15 assalto, de pé e ainda batendo.
    Parabéns.

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  75. Ouço todo dia de manhã
    http://www.youtube.com/watch?v=SstgjInmZkw

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  76. Eu faço parte da bolha, não sei se dessa que estão falando, mas de alguma bolha faço, todo mundo faz parte de alguma bolha. Eu gosto de usar roupas que me sinto bem, seja da Renner a Ralph Lauren. Eu gosto de discutir, me informar e cobrar dos políticos medidas para a nossa cidade. Vejo algumas pessoas aqui chamando outras de burro, acho que o verdadeiro burro é o que generaliza. Penso que com certeza é válido discutir ideias, debater, mas se você fica só no "falar" e não age, as pessoas perdem a fé em você, espero que o autor, pelas críticas feitas as pessoas aqui faça alguma coisa além de apenas escrever, do contrário creio que seria uma decepção para todos. Sem mais.

    Tiago de Mello!

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  77. Caramba! Esse texto está rendendo comentários... Interessante.
    Muitas teorias foram levantadas nos comentários a partir dele. Concordando ou não com o texto - eu não concordo - vejo que muitos foram um pouco mais além.
    Bom, gostei da repercussão (e a tal marca de camisa (e de tênis) citada e muitas vezes repetida deve estar agradecendo. Que coisa incrível!)
    Quando tenho condições gosto de participar de stammtisch e se queres conhecer bem o que é, literalmente, esse dito encontro de amigos vá ao Zeppa - na Visconde de Mauá c/ Benjamin Constant (sim, no América) as quartas-feiras e pergunte aos amigos da velha guarda que ali se reúnem. Aliás, essa história de “encontro de amigos” não é bem assim, porque, se não me engano, stammtisch significa MESA MARCADA. Pergunte aos conhecedores da língua germânica, estes poderão lhe falar melhor sobre o assunto. Tanto é que a primeira festa que foi feita em Pirabeiraba, idealizada pela AMACEP na pessoa de sua presidente (c/ e, não c/ a) Marisa Fock, teve o nome de Freudenfest. E a nossa turma (só de mulheres) foi – Flugbegleiterin 14 BIS (claro que tive que olhar na camiseta p/ escrever isso, como boa italiana que sou).
    Sei que nada tens contra a “festa”, mas estou fazendo estas colocações só para que entendas melhor e possa, neste blog, um dia falar novamente sobre o que é um stammtisch, porque a maioria dos que o criticam, só veem o que querem ver e superficialmente - o que também pode se caracterizar como uma bolha, pois não entendem o todo e nem querem entender ou se alienam em seu pouco conhecimento e criticam dizendo que se quiserem fazer uma festa com os amigos farão em casa. Ok! Nada contra. Também é ótimo, mas será que é um problema alguns quererem fazer isso de uma forma a encontrar com outros grupos e ali se confraternizarem e fazerem novos amigos? E até onde sei (do que conheço de quando ajudei na administração lá em Pira City) o valor que se paga para poder colocar sua barraca não é para lucro de alguns, é para pagar a limpeza, os banheiros, o cade (sim porque onde tem música hoje em dia tem que se pagar ao cade, até em supermercado) e vários outros itens que a gente nem faz idéia, só participando da organização para entender.

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  78. Mas falando da idéia do texto em si... Não concordo que a classe, dita média, não se preocupe com o todo. Assim como temos bons políticos (temos?), bons policiais, bons professores, etc... Temos muita gente boa nesta “bolha” que, não só se preocupa como também age e provavelmente até mais do que nós que estamos aqui criticando (ou não), mas que resolveu tirar um tempinho para “aparecer” e se divertir num sábado lindo. Eu conheço algumas assim, que lá estavam, mas não reparei tanto a ponto de ver o vestuário das pessoas desta bolha (ou seria casta?) porque, quando estou num evento desses, o que observo é a camiseta (simples) do grupo que estes participam e com a qual se identificam.
    Se as pessoas desta bolha têm tanta influência política assim, acho que é porque se interessam e se preocupam com o que acontece com a nossa Joinville, com a Joinville de todos (inclusive dos forasteiros como eu) e não só do centro e arredores. Estas pessoas cobram e se manifestam – usando seus nomes, não pseudônimos ou escondidos no anonimato (boa pauta para segunda) ou ainda reclamando sentado no conforto do seu sofá. E aqui se aplica muito bem a tão pertinente e atual frase de Martin Luther King: “... O que mais preocupa é o silêncio dos bons”. Ou poderia se dizer: _ O medo de se identificarem pois talvez não querem que os outros conheçam suas opiniões (verdadeiras ou não) e com isso sejam cobrados ou criticados.
    Sei que não foi isto que querias discutir, mas foi isto que acabaste levantando com tuas colocações.
    Felipe o teu texto generalizou de tal forma que numa primeira leitura a impressão que passou foi que estavas só criticando por criticar, falando de modismos e status dos que participaram do evento. Só numa releitura deu para entender melhor o que tentaste passar, mas mesmo assim ficou bem evidente a tua ironia quanto “a esta classe”. Se querias levantar uma discussão (como citou Jouber Castro) sobre o “Pensar a Cidade”, penso que foste infeliz nos argumentos.
    E observando bem o que muitos comentaram pergunto: Porque é tão ruim assim ser “rico”, bonito, inteligente e bem relacionado neste País?
    Em qualquer época e em qualquer sociedade as pessoas têm a necessidade de se identificarem com outras e cada qual procura encontrar “sua turma”. Ou vocês dirão que não tinham sua turminha na escola e depois na empresa, ou, onde for que tivessem que conviver com mais pessoas. Isso se chama liberdade de escolha. Que bom que a temos.

    Mas uma coisa aprendi (e sei que também podes chegar lá): O tempo, a experiência e a convivência com todos os tipos de classes (sociais, política, religiosa ou, seja lá a que for) nos ensina que este preconceito, esta generalização, só existe por desconhecimento, pela visão superficial que se tem das coisas e das pessoas.
    Como disse um dos anônimos: “você é novo e treinando bastante terás (ou poderás ter) um belo futuro. Maturidade e conteúdo se adquirem com o tempo.”


    Marilí

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  79. Quem ta na bolha e se sente ofendido pelo termo usa como primeiro argumento o fato de pagar impostos e ter direito a diversão. Qual a relação?

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  80. Felipe depois de tanta porrada e a posição ainda firme você passou no teste da esquerda radical.
    A luta continua companheiro.

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  81. 82 comentários para talvez o texto mais tolo do chuva ácida. Sinal que o brasileiro, inclusive eu, gosta mesmo é de porcaria na mídia.

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  82. Não sei quanto a vocês, mas eu já cansei dessa discussão. Continuo porque essa é justamente a proposta do blog: fazer o debate. No entanto, é muita grosseria numa página só para que se leve isso adiante.

    Esta, portanto, será minha última participação aqui. Quem tinha que ser "provocado", no bom sentido, já foi. Quem não foi, não será mais. Quem foi provocado, pensou, e mesmo assim discorda, sem problema. É assim que a gente vai construindo.

    Como foi solicitado, vou responder algumas questões:

    1) O Jonathas, em determinado momento, me pede para tomar cuidado em não tomar partido, e, se tomar, dizer qual é. Eu respondo que a proposta aqui é justamente tomar partido, ter opinião. Isso aqui não é um veículo jornalístico. É um blog de opinião. Quanto ao meu partido, me reservo ao direito de não dizer qual é, pois tenho certeza que isso vai gerar ataques raivosos de gente de direita, na tentativa de desqualificar o debate.

    2) Muita gente falou sobre a questão de haver várias bolhas e sobre eu, certamente, pertencer a uma delas. O Jefferson, inclusive, que imagino que me conheça, brincou com o fato de eu achar "a minha bolha" brilhante. Sobre isso, tenho a dizer que, evidentemente, há grupos sociais, pessoas que se juntam pela suas afinidades. No entanto, acredito que há grupos que conseguem enxergar além da bolha em que vivem. E esse não é o caso da bolha descrita no texto. Acredito que as pessoas precisam ter uma visão mais geral sobre a sociedade, sobre a vida, e que devam se sentir responsáveis pelos próximos, responsáveis por quem precisa.

    3) O Laerte disse que fica difícil entender a minha preocupação com a bolha e sua capacidade ou incapacidade eleitoral. Certamente, ele notou ali uma confusão gerada pelas faltas na aula de lógica. Hehehe. Mas explico: eles estão de olho nas eleições e se ganharem vão governar para a bolha, certo? Ao mesmo tempo eu digo que é bom o fato de eles não terem força para eleger ninguém, certo? O que não impede de eles ganharem força e conseguirem. E isso me preocupa.

    4) Marilí, obrigado pelas explicações sobre o stammtisch. Usei a ideia mais amplamente difundida e que dava conta de dar a ideia do que era o evento. Mas, obrigado.

    Quanto a aprender com o tempo, eu espero isso mesmo, que a experiência traga conhecimento, sabedoria e outras coisas. Mas ressalto aqui algo importante, que talvez soe como filosofia barata, mas que eu acredito muito. Os bons mestres são aqueles abertos ao aprendizado com seus alunos. E isso sempre ouvi dos meus melhores professores, que a experiência da aula era uma troca de aprendizado. E é isso que aprendemos no jornalismo também, quando aprendemos em cada momento, com todas as pessoas, mas principalmente com as mais simples.

    Por isso, acho de uma inocência e arrogância incríveis quando dizem que ainda vou aprender. Eu espero mesmo que sim, mas acredito que todos têm a ensinar e a aprender.

    No mais, obrigado a todos os comentários, inclusive aos anônimos que ajudaram a corroborar a existência da bolha descrita.

    Como eu disse, não respondo mais, mas estarei de olho nos comentários. Talvez eu mude de ideia.

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  83. Fala sério né, esse moleque é um cara de pau mesmo kkkkkkk

    "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço", é isso mesmo que eu vi!?

    Ele próprio faz (por outras vias) tudo isso que criticou aí no texto, que diga-se de passagem, de uma pobreza literária absurda, e que me leva a nem querer discutir o conteúdo.

    Seria melhor ficar somente discutindo o uso da linguagem empregada, absolutamente questionável e informal, haja vista a crítica artística (ou cultural) às esferas de vivência dos cidadãos da "bolha", na visão torta do Criador do texto e seu olhar de moda e/ou costumes.

    Chego até a questionar o conjunto de saberes e as habilidades de escrever do Autor do documento cujo texto revela um olhar muito inocente. Quis ser provocador, mas só conseguiu provocar mesmo foi o Professor Pasquale do Soletrando, lá no Caldeirão do Huck.

    Com essa linguagem limitada (na acepção gramatical e ortográfica do termo) absolutamente acadêmica, sem qualquer referência de conhecimento e de experiência, faltou credibilidade ao Felipe, que pelo jeito queria era estar incluído na "bolha".

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  84. Hahahahaha.
    Esse comentário foi o melhor de todos.
    Obrigado, anônimo, por existir e proporcionar tantas alegrias assim.
    Demais!

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  85. Nada mais bolha que o comentário do Gustavo Castro, que, no dia 25 de outubro, disse: "O que você chama de 'bolha', e que a bolha só olha para si mesma, é um processo extremamente natural. (...) Cada grupo olha para os seus problemas, sem preocupar-se com a coletividade".
    Fico me perguntando como um grupo consegue definir-se como tal sem distinguir-se dos outros, que não fazem parte dele. E como é possível que um grupo eleja os "seus" problemas sem separá-los dos problemas dos "outros"?
    Um grupo, caro Gustavo - ou uma bolha, se preferir - só existe no interior de uma coletividade maior que o abrange, e a qual procura se integrar ou da qual busca se separar, com maior ou menor intensidade.
    O grande mérito do texto do Felipe foi ter tornado opaca a bolha, que alguns julgavam transparente, quando não invisível.

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  86. "Hahahahaha.
    Esse comentário foi o melhor de todos"

    hahaha, concordo Felipe, o comentário deste anônimo foi o melhor de todos, considerando o atual momento da discussão.

    Mas seria injusto que eu levasse os créditos por algo que não fiz.

    Então, só para registro, o campeão não fui eu.
    Eu sou aquele que segundo você é o que Joinville tem de pior, o burro que acha que é inteligente.

    Será que aquele anônimo, o campeão, também faz parte do meu grupo, do grupo que Joinville tem de pior, ou não?

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  87. Anônimo que gosta de chamar a atenção, eu sei que não foi você. Isso fica claro no texto do rapaz, que ele descobriu o texto agora.

    Apesar de eu considerar quase todos vocês iguais, bonecos sem rosto, no caso, acho que não são do mesmo grupo, não.

    Esse último anônimo é do tipo mais inocente.

    Você é... digamos... burro - e mal-intencionado - mesmo.

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  88. OK Felipe. Mas o que eu gostaria de saber mesmo é:

    O anônimo campeão, o inocente bonzinho, é BURRO também ou não é?

    Imagino que para você ele seja, haja vista que foi o campeão, mas gostaria que você confirmasse.

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  89. Não é um campeonato de burrice.

    Foi o campeão porque foi o comentário que me rendeu mais gargalhadas. Tem gente que foi tão longe que provocou risadas. Mas foram poucos. No geral, há ótimos comentários, gente que realmente quer fazer o debate.

    Não fico analisando se as pessoas são burras ou não. Só naquele caso mesmo que foi importante ressaltar, pois tem gente que deve saber.

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  90. Fechado então. Fico com a dedução lógica de que o campeão também é burro para você, pois a fundamentação crítica é muito parecida.

    Felizes os inteligentes que concordaram com o seu "artigo".

    Só discordo que tem gente que deva saber... não acho provável que o burro saiba que é burro. Mas acho, aos moldes das palavras do campeão, que você não deve saber disto.

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  91. Eu sou o Anônimo campeão! Eu sou burro, kkkkkkk...ok...você escreve pra c........! Se traçando essas malversadas linhas é essa calamidade, imaginemos a sua retórica e sua eloquência!?

    E ainda quer provocar alguém...kkkkkk

    Tosco, muito tosco. Imagino esse bolha defendo o texto homônimo num programa de televisão com essa limitação toda!?

    O burrinho aqui queria ser um dos debatedores...

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  92. Você é hilário, anônimo! Obrigado pelas risadas.

    Seria ótimo fazer um debate com você. Até deixo você usar um saco de pão na cabeça, pra manter o anonimato.

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  93. Pra me diferenciar dos outros Anônimos que postaram aqui, vou me chamar de Anônimo-n (já que há tantos Anônimos, sou o Anônimo elevado à enésima potência).
    Acho que o debate já deu o que tinha que dar. Restou um pinguepongue sem graça entre o colunista - que não saber a hora de parar - e um Anônimo (que pode ser vários), que não tem mais argumento, exceto a provocação. Como já se percebeu que o colunista quer ter sempre a última palavra, prenuncia-se um diálogo (de surdos) interminável e extremamente tedioso.
    Acho que o Chuva Ácida merece mais do que isso.

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  94. Para o massacre, sugiro para o anônimo campeão a mascara do ET Barthes ao invés do saco de pão!

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  95. Duas correções ao anônimo (que agora quer se diferenciar):
    1. Não sabemos a hora de parar.
    2. Isso - essa besteira entre eu e você - nunca foi um debate. Foi apenas algo para rir.
    3. Teve algum argumento? Pq não usou?

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  96. Duas correções e duas perguntas, no item 3.

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  97. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  98. Caros ou caro, sei lá, tive que apagar os últimos comentários porque citava terceiros e nossa política de moderação quer evitar esse tipo de coisa.

    Se quiser, pode republicar, tirando o nome da pessoa (ou coisas que façam referência a ela). Aí eu publico novamente.

    Mas, se quiserem calar, será ótimo.

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  99. It's over, baby...

    14/03/2012 - Retired

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  100. O Felipe era tão idiota, mas tão idiota que sinto saudades.

    O Blog agora ficou muito racional, muito lógico, faz muito sentido.

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