O candidato Darci de
Matos errou na dose e na estratégia e acabou jogando no colo do Adriano Silva o
apoio da ACIJ. Pode até ser que Adriano Silva não fosse o candidato dos sonhos
da entidade empresarial no primeiro turno, mas no segundo turno os empresários não
tiveram alternativa que não fosse apoiar um dos seus.
O partido NOVO inovou
com o “Processo seletivo”, o intuito do processo é o de deixar de indicar os
cargos comissionados por amizade, compadrio, filiação partidária ou por indicação
política e utilizar um processo curricular, que privilegie a capacidade e a competência.
A percepção do eleitor médio é que o resultado não saiu como esperado. Muitos
nomes são velhos conhecidos do cenário político local, já ocuparam cargos em
governos anteriores, sem ter conseguido mostrar competência ou resultados que
os qualifiquem. Há muitas críticas, expressadas abertamente, sobre a manutenção
de um número significativo de secretários do governo Udo Dohler, no que é visto
como uma continuidade da gestão anterior, algo contra o que a maioria dos
eleitores votaram e que agora se sentem traídos.
A pergunta é se estes
são mesmo os “melhores” nomes que teríamos em Joinville para formar um NOVO
governo e dar a guinada necessária para colocar de volta a cidade no eixo do
desenvolvimento. Se estes foram mesmo os melhores entre os mais de 1.500
candidatos a cargos de primeiro escalão, o futuro de Joinville é preocupante.