POR JORDI CASTAN
"Não tenho medo de um exército de leões comandado por um carneiro. Tenho medo de um exército de carneiros comandado por um leão". Alexandre, o Grande
Joinville nunca esteve tão apequenada ou acovardada. Somos leões governados por cordeiros. Difícil olhar para algum lado e encontrar algo que funcione. O único quesito em que somos destaque é em achar escusas para não fazer. A insegurança tem alcançado níveis alarmantes. Nas últimas semanas, pareceu que as entidades empresariais iriam subir o tom das suas reclamações. No final das contas nada houve e as supostas ameaças de partir para ações mais efetivas ficaram em nada.
Joinville nunca esteve tão apequenada ou acovardada. Somos leões governados por cordeiros. Difícil olhar para algum lado e encontrar algo que funcione. O único quesito em que somos destaque é em achar escusas para não fazer. A insegurança tem alcançado níveis alarmantes. Nas últimas semanas, pareceu que as entidades empresariais iriam subir o tom das suas reclamações. No final das contas nada houve e as supostas ameaças de partir para ações mais efetivas ficaram em nada.
Alguém acredita que o problema da segurança em Joinville vai
se resolver com as soluções apresentadas pelo governador? Alguém acha mesmo que
Joinville precisava de dois batalhões da Policia Militar ou o que precisava era
de mais meios e mais efetivo? Até agora o que temos é mais oficiais, mais custo
e basicamente o mesmo efetivo. Alguma ação para trabalhar a prevenção além da repressão?
E os nossos deputados, que de concreto tem feito por Joinville? Estão tão
preocupados com os seus projetos políticos e pessoais que não têm tempo para atender
os pleitos de Joinville.
Tanto o Governo do Estado, como o próprio governo
municipal, tem muito bem tomada a medida das nossas lideranças: são carneiros.
Só carneirinhos que se deixam convencer com uns tapinhas nas costas, uns
agrados e promessas que dificilmente serão cumpridas. O importante é fazer de
conta. Rugir como leão afônico para o público da vila e depois aplaudir e
correr a render homenagem aos espelhinhos e bugigangas com que iludem a “colonada”. Joinville ainda é a maior cidade de Santa Catarina, mas deixou de ter peso
politico. Não assusta mais, não impõe, não exige aquilo a quem direito e lhe é
devido.
Nem as nossas autoridades, nem as chamadas forças vivas
nos defendem e representam, como já o fizeram outras no passado. De nada servem
os abraços em público, as audiências na Capital ou os ofícios formais escritos
num vocabulário rebuscado. Joinville pede pouco e pede mal. O resultado é este
que vemos cada dia. Desistimos de esperar qualquer coisa do governo municipal,
só se escuta a ladainha de sempre: “Não há dinheiro”, quando se faz alguma
coisa, se faz mal e precisa ser refeito.
Lembremos o caso do Abel Schulz ou essa vergonha humilhante em que tem se convertido a obra da Santos Dumont a que só os néscios chamam de duplicação. A lista de prédios públicos abandonados pelo Estado é quilométrica. O patrimônio público se deteriora a olhos vistos. Não serve para o que deveria servir e apodrece frente o olhar impávido das nossas autoridades que nada fazem e olham para o outro lado. O máximo que fazem é dizer que é responsabilidade do Estado e lavam as mãos.
Lembremos o caso do Abel Schulz ou essa vergonha humilhante em que tem se convertido a obra da Santos Dumont a que só os néscios chamam de duplicação. A lista de prédios públicos abandonados pelo Estado é quilométrica. O patrimônio público se deteriora a olhos vistos. Não serve para o que deveria servir e apodrece frente o olhar impávido das nossas autoridades que nada fazem e olham para o outro lado. O máximo que fazem é dizer que é responsabilidade do Estado e lavam as mãos.
Joinville amargará no mínimo outros quatro anos de
passividade, de retrocesso. Nenhum dos dois candidatos tem capacidade, valentia, determinação e nem a ousadia de fazer o que precisa ser feito
neste momento. E, menos ainda, o peso político para voltar a colocar Joinville no
papel de protagonista que merece. Um já mostrou que no máximo é um administrador
medíocre, o outro está mais interessado em atender pleitos paroquiais. Dois
carneiros, quando precisaríamos de leões.
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