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domingo, 22 de novembro de 2020

Chuva Ácida segundo turno


POR JORDI CASTAN

Um primeiro balanço do primeiro turno das eleições municipais em Joinville Sc em 2020.
Quem ganhou e quem já perdeu. O MDB do prefeito Udo Dohler pagou o preço de uma gestão inepta, a primeira vez em decadas que o MDB não esta no segundo turno.

O partido NOVO, um partido com pouca estrutra e que não usa recursos do Fundo Eleitoral, nem do Fundo Partidario chegou ao segundo turno e ainda elegeu 3 vereadores. Um resultado surpeendente que coloca a Adriano Silva numa curva ascendente.

O Deputado Darci de Matos que concorre por terceira vez a prefeitura da maior cidade de Santa Catarina tem pela frente um oponente mais dificil de vencer que o candidato Fernando Krelling do MDB, com quem ele contava se enfrentar.

Entre as novidades que Darci de Matos que tanto fala dos empresarios de uma forma despectiva e pouco abonadora na sua campanha é também empresario e milionario. Assim dois empresarios milionarios se enfrentam no segundo turno.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Sem debates e com poucas pesquisas


POR JORDI CASTAN

Na reta final da campanha eleitoral a maioria dos joinvilenses não escolheram seu candidato a prefeito.

Sem ter acesso a pesquisas oficiais e dependendo de pesquisas oficiosas e de fontes pouco confiáveis. Por se isso fosse pouco o eleitor não tem acesso a debates públicos de qualidade. As televisões abertas não têm previsto fazer debates e isso beneficia os que já estão no poder, aqueles que já são deputados e tem a sua disposição recursos públicos, cabos eleitorais e toda a máquina partidária.

As propostas que estão começando a ser apresentadas pelos candidatos na propaganda gratuita são inexequíveis na sua maioria. Muitas promessas e poucas possibilidade ou pouca viabilidade.

Os eleitores querem mudanças, não querem a continuidade da velha política. Essa velha política representada por Darci de Matos e Fernando Krelling. Darci de Matos está na política desde o neolítico, quem conhece sua história pregressa sabe de onde ele vem, por que partidos, alianças e contubérnios já passou e sabem que sua ambição não conhece limites, sua capacidade de enriquecer com facilidade e a gestão manirrota que fez dos recursos públicos que teve oportunidade de administrar.

O Fernando Krelling é a aposta política do prefeito Udo Dohler, um intento desesperado de salvar a sua administração e garantir a continuidade do MDB. O eleitor parece preferir alternativas, novas formas de fazer política, outras soluções para os problemas de sempre. Alguém capaz de tirar a cidade do buraco é improvável que surja entre os candidatos, até porque a situação é muito pior que o que está sendo divulgado. Se Joinville deixar de afundar já seria um bom começo. Depois poderíamos começar a pensar em reverter. Hoje a prioridade é colocar a cidade de volta aos trilhos. Deter essa locomotiva descarrilada.


domingo, 16 de agosto de 2020

Idoso descumpre decreto do Prefeito Udo Dohler


POR JORDI CASTAN
O decreto do prefeito Udo Dohler, que obriga as pessoas com mais de 60 anos a ficar em casa, foi desrespeitado. Mas adivinhem por quem...

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Uma chuva de dinheiro na prefeitura


POR JORDI CASTAN

Chuva de dinheiro na prefeitura de Joinville. É isto o que estamos acompanhando nestes dias, primeiro uma proposta esdruxula do prefeito oferecendo o privilégio de um subsídio de R$ 7.500.000 para as empresas Gidion e Transtusa, operadoras do transporte coletivo na cidade.

Será que foram elas quem pediram? E se foram e tivessem motivo para um pedido como este, onde está a planilha, a justificativa? O prefeito estava tão apresado para conceder o privilégio que nem lembrou de avisar ao candidato a prefeito do seu partido, o Deputado Fernando Krelling não sabia nada. O “delfim” do prefeito anda meio desligado das coisas da vila e nunca sabe de nada. Se quer mesmo ser prefeito seria bom que se informasse melhor.

A prefeitura desistiu de dar o subsídio, estranho, ainda mais estranho é que nem explicou por que seria dado, nem porque desistiu. Assim fica claro que o prefeito errou duas vezes, ao propor uma subvenção sem justificativa e ao desistir sem explicar. A falta de transparência desta gestão é uma das marcas que a caracterizam a outra é a de deixar as obras inacabadas.

Outra notícia envolvendo dinheiro na vila chegou da CAJ (Companhia Águas de Joinville) que contratou a empresa D´Araujo por R$ 3.000.000 para prestar serviços de publicidade e propaganda. Um excelente contrato no apagar das luzes da gestão. Não há nada de ilegal no contrato, a empresa tem uma boa carteira de clientes (https://daraujo.com/clientes/) e conhece bem o prefeito, o conhece tanto que fez as suas campanhas políticas.  

Como parece que dinheiro não falta, seria melhor que o prefeito priorizasse a sua gestão do caixa e pagasse dívidas, que aliás não são poucas. Além das dívidas consolidadas e a do Ipreville é uma das maiores, Joinville está enfrentando com dificuldades a pandemia do COVID19, faltam leitos testes, reagentes, equipamentos de segurança para o pessoal sanitário. Não há dúvidas que o dinheiro poderia ser melhor gasto.

No caso da CAJ a prioridade deveria ser aumentar a cobertura de esgoto. Joinville tem índices de cobertura vergonhosos, muito abaixo da média nacional, equivalentes a das regiões mais pobres do Brasil. Isso não parece preocupar ao prefeito e a diretoria do Companhia, que vem como a maioria de bairros convivem com valas a céu aberto e não tem tratamento de esgoto. Os dividendos que a CAJ tem distribuído nos últimos anos, provam que a empresa é lucrativa e o dinheiro que deveria ser destinado a universalizar a cobertura de esgoto sanitário tem servido para tampar furos de caixa e pagar contas da prefeitura. Agora uma parte vai para fazer propaganda. Será que é o melhor lugar para gastar esse dinheiro?

Bom não esquecer que em ano eleitoral fazer propaganda e sempre útil, azeitar a mídia tem dado bons resultados e quem tem a máquina na mão, já sai com vantagem.


quarta-feira, 8 de julho de 2020

Udo Dohler e o escândalo do Rio Mathias





POR JORDI CASTAN

O escândalo das obras do Rio Mathias esta longe de chegar ao seu fim. A prefeitura pela pressão dos tecnicos e da sociedade atingida pelas obras que impactaram duramente negocios e empregos.

As declarações do secretario Romualdo França isentando os tecnicos da prefeitura de responsabilidade na decisão de renovar o contrato das empreiteiras, quando a obra já apresentava problemas tecnicos insoluveis e atrasos injustificados foi a pá de cal, num processo que forçou a prefeitura municipal a rescindir unilateralmente o contrato.

A decisão poderá influenciar na eleição municipal de novembro proximo e aumenta ainda mais o desgaste do prefeito Udo Dohler.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Udo e o Rio Mathias, erros grosseiros, fato grave.



POR JORDI CASTAN

O MPF (Ministerio Público Federal) alertou há tempo dos fatos graves, os erros grosseiros foram identificados pela fiscalização e nada foi feito. A obra do Rio Mathias segue lenta e cheia de problemas. As obras deixam pelas ruas onde passam um rastro de destruição e o joinvilensa paga o preço, cada dia mais caro da incompetencia da gestão municipal e da omissão dos vereadores que mesmo sabendo dos problemas e dos erros se negam a assinar a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquerito) em resumo não querem achar os culpados, nem punir os responsaveis.

Que segurança tem o joinvilense do que já foi feito? Que mais esta sendo enterrado sob o leito do Rio Mathias? A quem interessa que a verdade não seja conhecida?

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Quando vão terminar as obras do rio Mathias? No dia de São Udo à tarde...



POR JORDI CASTAN
O dia de São Udo à tarde. Esse será o dia em que está previsto que concluam as obras do Rio Mathias. É preciso ter fé.

Nenhuma das datas que a Prefeitura informou foi cumprida e, se for cancelado o contrato, não há previsão que as obras sejam retomadas no curto prazo. O resultado será péssimo para Joinville e pior ainda para o centro da cidade. Os comerciantes sofreram prejuízos ainda maiores e além dos prejuízos econômicos, devem ser contabilizados também os prejuízos ocasionados pelas obras.

Sem fiscalização adequada, as obras do Rio Mathias apresentam dezenas de problemas. Os próprios vereadores da situação informaram dos absurdos, das irregularidades e das desconformidades. Nada disso os motivou a assinar uma CPI para investigar. Todos os vereadores dispostos a assinar tem sido pressionados a não fazê-lo.

O prefeito tem medo de que? Quem não deve não teme.

Mas judicializando a obra, ao cancelar o contrato, o prefeito terá a escusa perfeita para não entregar a obra antes do final do seu mandato. A mesma estratégia utilizada para não fazer uma nova licitação para o transporte público de Joinville. A cidade conta os dias que faltam para que esta gestão termine. 


sexta-feira, 29 de maio de 2020

Udo reaparece com uma epidemia de besteiras



POR JORDI CASTAN
O prefeito sai da toca e reaparece depois de tempo sumido. Leva vaias na sua chegada na ACIJ e dá declarações confusas sobre dados, pandemia, grupos de risco.
Joinville segue sem governo e sem gestão. Enquanto isso, o número de mortes segue aumentando e a pressão pela volta a " normalidade" é intensa.
O rei esta nu e não há mais como esconder a sua nudez. A inépcia e a falta de gestão aparecem com limpidez maior a cada dia. Para quem votou nele acreditando que a saúde era uma das suas áreas de competência agora tem mais um motivo para se decepcionar. Nem gestão, nem saúde...
A gestão continua virada num pandemônio e o prefeito e sua equipe seguem sem achar o caminho certo. 

terça-feira, 28 de abril de 2020

É melhor que Udo Dohler fique em casa



POR JORDI CASTAN

O tema de hoje é grupo de risco, a pandemia e o pandemônio.

Os clientes de alguns supermercados já estão sentido a falta do prefeito, que não tem frequentado mais o setor de hortifruti. E, sem a sua inestimável colaboração, as donas de casa têm mais dificuldade para escolher um abacaxi doce ou uma melancia que esteja no ponto. É verdade que de abacaxis entende, mesmo que não tenha mostrado capacidade para descascá-los.

É importante ser compreensivo. Pela idade, o prefeito é parte do grupo de risco e faz bem em ficar em casa. Quanto menos se exponha será melhor para todos. Joinville agradece que o prefeito se cuide. Com toda esta história do confinamento, dos grupos de risco e do pandemônio em que tem se convertido a pandemia do Coronavírus, está tudo de pernas para o ar. 

É verdade que em Joinville as coisas até parecem estar melhor do que antes. Mas convenhamos que, pelo jeito que estavam até há pouco, havia muito pouco que pudesse piorar.

Na atual situação de pandemia, sofrem os pais, que trabalham em casa e, além de tudo o que já tinham que fazer antes, agora também têm que cuidar das crianças, especialmente das pequenas, a tempo inteiro. Ou seja, cumprir uma agenda de trabalho à distância e, se isso fosse pouco, ainda compartilhar espaços mínimos com crianças, gato, papagaio e cachorro.

Acrescentar marido, cunhada, tia ou sogros é para sonhar com que o Armagedon chegue logo e que a Apocalipse possa parecer um programa interessante para uma terça a tardinha.
Joinville está dando um bom exemplo. É verdade que depois de anos de não ter governo, nem gestão, nem prefeito a vila tem aprendido a conviver com o descaso e até parece que as ruas têm menos buracos, o trânsito flui melhor e nem os desatinos dos meninos do Waze parecem tão graves, numa cidade que é resiliente e não se deixa vencer facilmente.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

A vaca está indo para o brejo


POR JORDI CASTAN
Quanto mais nos aproximamos do dia 7 de outubro, mais os ânimos vão se radicalizando. O extremismo toma conta de todo o espaço do debate político. Os longos anos de governos de esquerda deixaram o país em frangalhos. Faz décadas que o Brasil não cresce, que a insegurança aumenta e que a uma crise que se alastra de ponta a ponta do Brasil e da sua sociedade.

Há uma radicalização maior na eleição presidencial, que transformou a arena política partidária num gigantesco Fla–Flu. Ou num Grenal. Ou naquilo que na La Liga, que organiza o futebol espanhol, se denomina “el clássico”: jogos de mais rivalidade que futebol, para voltar ao eterno paralelismo entre futebol e política.

É evidente que qualquer um dos extremos será uma péssima alternativa, que o resultado das urnas será um país dividido, rachado, dividido ainda mais entre “nós e eles”. Não há alternativas de centro, nem de centro direita, nem de centro esquerda, há só um aglomerado de políticos que utilizam os partidos e a política para alcançar os seus objetivos pessoais. O resultado não tem como ser bom. Fora os fanáticos de sempre, há uma grande maioria do eleitorado que não votará nem a favor de este ou daquele candidato, mas contra este ou aquele.

O resultado de uma eleição que se resolva com os votos contra isso ou aquilo não tem como ser bom. A última eleição em Joinville é um bom exemplo. Aqueles que não queriam eleger Darci de Matos elegeram Udo Dohler. Não precisamos dizer nada, o resultado está ai para quem o quiser avaliar. A cidade está sem rumo, nas mãos de uma gestão inepta e arrogante. Darci de Matos teria sido melhor? Difícil ser pior, mas a Lei de Murphy assegura que não há nada tão ruim que não possa piorar.

A maioria dos eleitores com quem tenho conversado não sabe em quem votar. Nenhum dos candidatos ao governo do Estado convence e todos são oriundos da velha política. Pessoalmente acho que o termo velhaca seria mais apropriado. Os nomes apresentados para o Senado ou para o Congresso não são melhores. Há poucos nomes realmente novos que tenham possibilidades reais de se eleger. Para complicar ainda mais a renovação, o sistema há desenvolvido um emaranhado legal direcionado a perpetuar no poder os mesmos de sempre. O resultado é um eleitor desiludido, desencantado e descrente. Descrente dos candidatos, do resultado das urnas eletrônicas, receoso da lisura do processo, desconfiado das pesquisas e, principalmente, revoltado com o Brasil atual.

Qualquer resultado é possível e nenhum deles parece convincente para que o país saia do lodaçal em que anos de péssimos governos o tem jogado. Que a maioria dos candidatos a reeleição responda a processos por corrupção, lavagem de dinheiro, caixa 2, prevaricação e ainda haja eleitores defendendo e votando nesse tipo de gentalha mostra que há algo de muito podre em Pindorama. Até porque os políticos que elegemos não foram trazidos por nenhuma nave alienígena, são os representantes da sociedade que os vota e os elege.

Para não esquecer: não reeleja nenhum dos que aí estão. É hora de mudar, de mudanças profundas. Até porque se não mudarmos o próximo congresso será ainda pior que o atual, mesmo que isso possa parecer impossível. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Cota 40: há quem queira ganhar milhões de um dia para o outro. E quem perde é você...


POR JORDI CASTAN
Estamos a ficar cansados de ter que participar em audiências públicas, mobilizar a sociedade, assinar petições e nos manifestar publicamente pela defesa da Cota 40. Porque aqueles que são contra nunca desistem, nunca dormem e estão sempre tramando uma nova artimanha para acabar com ela.


Com o discurso fácil do progresso, do desenvolvimento e da inevitabilidade do avanço da cidade sobre as áreas verdes, sempre há quem apresente novos argumentos para “flexibilizar” as restrições à ocupação da Cota 40. É bom lembrar. Desde há décadas é permitida a ocupação da Cota 40. Ou seja, não é verdade que a legislação não permita a sua ocupação. O que há, e isso é bom, são regras duras e restritivas para evitar que o verde remanescente seja destruído e dê lugar a ocupação imobiliária desenfreada e especulativa.
Enquanto há os que cabalam para que nos morros de Joinville pipoquem espigões de concreto, há os que defendem que se mantenha áreas de relevante interesse paisagístico, o verde, a biodiversidade, aquilo que a maioria das pessoas - e os especialistas em organização urbana - consideram que contribui a uma melhor qualidade vida.
Avançar é ir em outro sentido. Mais do que permanecer como está, é necessário ir além, regulamentar as ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico do Boa Vista e do Morro do Finder, implantar definitivamente a ARIE do São Marcos. E também garantir, com legislação suplementar, a criação de corredores ecológicos, a proteção dos morros dos Bairros América e Atiradores, proibir a mineração no perímetro urbano e assegurar para a Joinville do futuro a preservação das áreas verdes hoje ameaçadas.



O jogo é simples e sempre o mesmo. Comprar áreas de preservação, áreas de ocupação sujeita a regras e normas estritas e limitadas ou áreas rurais. Depois, com a ajuda de vereadores, funcionários e profissionais de princípios e valores elásticos e moralidade duvidosa, propor mudanças a legislação. E no fim permitir que, da noite para o dia, áreas rurais mudem de zoneamento, a cidade se expanda além do seu perímetro atual e se ganhem milhões de um dia para o outro.


O quadro é este. Não há outra novidade: de um lado, a insistência de uns em derrubar a Cota 40; do outro,  a persistente defesa dos que querem que permaneça como está. Bom que desta vez o Ministério Púbico (MPSC) também está atento e já acompanha de perto a elaboração do Projeto de Lei que ameaça a permanência da Cota 40.









É oportuno lembrar que o prefeito Udo Dohler assinou até abaixo assinado em defesa da Cota 40 e se comprometeu a garantir a sua preservação e a não empreender ações que a ameaçassem ou a pusessem em perigo. Seria bom lembra-lo do que assinou. Para ajudar a lembrar nada melhor que dar uma olhada no seu post e no comunicado oficial da própria Prefeitura e se você ainda não assinou seria bom que o fizesse. Cada assinatura conta. Mas não faça como aqueles que assinam e depois esquecem que assinaram. Defenda a Cota 40.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Os "udoboys" e a Cota 40. De novo...

POR JORDI CASTAN
Acabar com a cota 40 tem se convertido na obsessiva tarefa diária do Executivo municipal. Para atender interesses especulativos e “promover o progresso”, o prefeito municipal encarregou a missão de destruir o mais importante pulmão de Joinville. E para isso um grupo de técnicos tem se dedicado diuturnamente a achar formas de acabar com a Cota 40.

Desconsideram que, para acabar com a Cota 40, é preciso desrespeitar a LOM (Lei Orgânica Municipal), a nossa constituição municipal. Uma lei que considera, de forma explícita, as regras e os pilares do convívio entre os joinvilenses. Ou seja, considera sabiamente que os morros, morrotes e todas as áreas localizadas acima de Cota 40 devem ser preservadas. O prefeito deve ter esquecido que, quando tomou posse, prometeu cumprir a lei que agora insiste teimosamente em ignorar e desvirtuar.

A “genial” proposta que o Executivo encaminhou ao Legislativo é a de permitir a mineração das Áreas acima da cota 40. Assim, todos os morros com cota superior poderão ser explorados para mineração e sua cota rebaixada com a retirada do material mineral, seja ele barro, saibro ou rocha. Ora, depois de não haver mais a cota 40, o imóvel poderá ser ocupado normalmente.

Já escrevi neste espaço que temas complexos não são o forte do prefeito. Há nele uma predisposição a simplificar as coisas de modo que possa compreendê-las. Gente simples não compreende ideias ou propostas complexas. O prefeito acha assim que consegue resolver com soluções simplórias temas que exigem analise, estudos técnicos e conhecimento que ele e sua equipe ou abominam ou não tem competência para compreender.

Por isso, o prefeito trata Joinville como um gigantesco tabuleiro de banco imobiliário em que ruas e bairros mudam de valor de acordo com o seu interesse ou o dos seus amigos e apaniguados. Para o grupo denominado de “udoboys” Joinville é um jogo de Sin City à escala gigante. E a cota 40 é na sua cabeça um empecilho para o “progresso” desta pujante cidade.

segunda-feira, 26 de março de 2018

E a Cota 40, prefeito? Como fica a palavra dada?


POR JORDI CASTAN
O Executivo Municipal ameaça a cota 40. Programar uma audiência pública para debater o tema, na segunda feria prévia ao feriado de Semana Santa, mostra a má fé do nosso Executivo.. É tudo pensado para ter um quorum baixo e pegar a sociedade desarticulada. Pensei em escrever um texto mais denso, mas desisto de escrever de novo sobre o tema. Até porque poderia perfeitamente reproduzir de novo o texto que já publiquei neste mesmo espaço em outras oportunidades: em 2014 Jabuti subiu na cota 40 e, de novo, em 2016 Joinville vitoria da ganancia e derrota da cota 40. Porque a Cota 40 é um tema permanentemente em pauta, tanto para especuladores como para os seus defensores. 

O problema não é a Cota 40. O problema tampouco é a preservação do pulmão verde que Joinville ainda mantém e que garante uma melhor qualidade de vida para todos os que aqui moramos. A Lei Orgânica do Município garante a preservação do Cota 40. A nossa constituição municipal, escrita em outros tempos e por joinvilenses com princípios e valores diferentes dos que hoje nos governam, garante que a cidade não avance sobre a Cota 40. O problema é sermos governados por gentalha sem ética, sem princípios, sem palavra, sem vergonha. E não falo só de Joinville. O país todo vive o drama de ser dirigido por amorais, que dão ouvidos a especuladores gananciosos igualmente amorais.  

Nenhum cidadão de bem pode dormir em paz quando o Legislativo está reunido, escreveu Benjamim Franklin. No Brasil diria que "nenhum cidadão de bem pode dormir em paz quando o Legislativo, o Judiciário ou o Executivo estão reunidos".

Se o prefeito não desse ouvidos a este tipo de gente - da mesma forma que não da ao resto da população - não teríamos que trazer uma e outra vez este tema de volta à pauta. O problema é que o prefeito, contrariamente ao que se comprometeu, acredita que o progresso de Joinville está vinculado a crescimento desenfreado. Ele, na sua simplória ignorância, acredita que não precisa respeitar o que disse, menos ainda o que assinou. Porque gente sem princípios e sem palavra é assim. E o pior: acredita que os outros joinvilenses são como ele. 

Prefeito, não se engane. Em Joinville ainda há gente que honra a palavra dada.


segunda-feira, 19 de março de 2018

O Onkel perdido em seu labirinto



POR JORDI CASTAN
Um dia anuncia pomposamente sua intenção de se candidatar ao governo do Estado. E ua aquele discurso conhecido de se colocar à disposição do partido para concorrer. Na semana seguinte, viaja até a capital e participa de reuniões de articulação política. Na outra sente a temperatura e o impacto que o pré-lançamento da sua candidatura teve e, depois de verificar que terá mais dificuldade da que tinha inicialmente imaginado, encarna a raposa de Esopo para declarar que ¨as uvas estão verdes¨. E que continua como prefeito de Joinville até o final do mandato.

A imagem do prefeito é a mesma que tem projetado desde o primeiro dia de mandato. Um discurso vazio, empolado, sem substância e sem ações que tenham o menor conteúdo. Palavras  que nada mais são mais que bolhas frágeis de sabão que a brisa e que logo estouram. Nada é mais concreto que a realidade.

A pré-candidatura ao governo do Estado não passou nunca de uma quimera. Uma ideia de lunático que perdeu o contato com a realidade e toma decisões guiadas, unicamente, pela sua alienação e pelos conselhos dos áulicos de plantão que o cercam e assessoram. Em cada ato público, em cada oportunidade, o prefeito apresenta o discurso da cidade próspera e pujante. Que se destaca pelas realizações. Que cresce a olhos vistos e que os poucos problemas que enfrenta, comuns a todos os municípios do pais, são fruto da falta de recursos, da legislação ou do trabalho da oposição. Aliás, falar de oposição em Joinville é falar de algo tão irreal como a Joinville do Vale do Silício, de obras públicas sendo executadas no prazo e pelo custo orçado, da Cidade das Flores ou das bicicletas.

O prefeito está mergulhado num labirinto do qual não consegue sair. Quanto mais avança o calendário, mais se perde num labirinto profundo, escuro e impenetrável. E perambula assim, desprovido da capacidade de orientar-se e buscar conselhos fora do seu círculo de acólitos. Sem um novelo para ajudá-lo, o prefeito segue perdido, indo e voltando nas suas decisões e propostas. E  Joinville continua detida no tempo, a caminhar para trás ou a avançar em câmara lenta, ante o olhar impávido do gestor que, sendo eleito para gerenciar Joinville, acredita que sua missão seja a de gerenciar Santa Catarina.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Acabou o prazo de validade da atual gestão


POR JORDI CASTAN
Neste espaço já utilizei os adjetivos inepto, incompetente, medíocre, omisso e outros do mesmo teor para definir o prefeito municipal e sua gestão. Agora acrescento a esta litania de adjetivos o de ímprobo, que no caso de um administrador municipal é uma definição grave. Muito grave. Não vamos tão longe mas é interessante que o dicionário Aurélio considera "desonesto" sinônimo de ímprobo. Quem fez tanta propaganda da limpeza das suas mãos pode precisar mais que água e sabão para que fiquem limpas.

No dia 28 de fevereiro venceu o prazo de validade, ficou desatualizado o Plano Diretor. Ou seja, Joinville está agora com um Plano Diretor que vencido, perdeu a validade. A sequência mais elementar da gestão diz que devemos primeiro planejar. Depois fazer, verificar e agir. Não precisa ser muito esperto para entender que fazer qualquer coisa a partir de um planejamento vencido é perda de tempo, um esforço inútil.

Desatualizado? Sim. De acordo com a Constituiçao Federal, no seu artigo 5º inciso 23 ¨...Da função social da propriedade que norteia os instrumentos de política urbana. Nessa linha a lei 10.257 Estatuto da Cidade estabelece que os planos diretores precisam ser revisados a cada 10 anos. Se tem que ser revisado e se o gestor municipal teve tempo suficiente para fazê-lo e nada fez, deixou de fazer o que manda a lei . E isso é considerado um ato de improbidade administrativa: aquilo que o agente público tem que fazer e não faz.

É responsabilidade do administrador público zelar pela sua atualização e por seguir todos os procedimentos legais para que a cidade não fique sem Plano Diretor, como Joinville está agora. Sem Plano Diretor, a cidade vira um caos, não há instrumentos de planejamento urbano para projetar o crescimento da cidade, os munícipes não têm como saber o que fazer, como e onde investir. E o que é pior: a cidade fica sem rumo.

Justamente para evitar esse vazio legal o Estatuto da Cidade deu 10 anos de prazo para que os prefeitos pudessem manter os seus planos diretores e toda a legislação vinculada atualizados e vigentes. Mas há prefeitos, com o de Joinville, que nem concluíram tudo o que estava previsto no Plano Diretor atual, nem previram a sua atualização. Na sua sanha por economizar e com sua mentalidade de gestor medíocre, cortou onde não devia e o que fez... fez de forma errada. Extinguiu o IPPUJ e ficou sem a estrutura adequada e necessária para atualizar o Plano Diretor. A sua atuação como gestor medíocre vai custar ainda mais caro para Joinville. Custará caro não só o que fez mal, também o que deixou de fazer, o que omitiu e principalmente pela sua visão pequena e tendenciosa de cidade. Gestor que pensa pequeno apequena a sua cidade.

Agora o prefeito deverá ser acusado de improbidade administrativa por omissão, por deixar de fazer aquilo que é sua obrigação. No caso dele - e por ter sido membro do Conselho da Cidade - não pode nem alegar desconhecimento e tampouco sua formação lhe permite essa saída. É responsável não só do que fez, é principalmente responsável pelo que deixou de fazer. A acusação é grave e a pena por improbidade é severa. Como alguém assim pode pensar ser governador do Estado?

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O balão de Udo Dohler desinchou...


POR JORDI CASTAN

Começou o xadrez para eleição estadual de 2018. E ficou claro que o sonho do prefeito de Joinville - que queria ser candidato a governador de Santa Catarina - não foi além de uma quimera. Não é segredo para ninguém que a candidatura do prefeito Udo Dohler nunca passou de um sonho amalucado. Com uma administração tão ruim que não chega sequer a pode ser considerada medíocre, atrapalhado pela sua própria inépcia e rodeado por uma equipe sem imaginação, nem capacidade, sua imagem de gestor eficiente nunca ultrapassou os limites de Garuva ao norte, Araquari ao sul e Guaramirim ao oeste.

O balão estufado desinchou rapidamente quando confrontado com verdadeiros profissionais da política. Sem nada para mostrar, sem o apoio do seu padrinho político e sem a menor capacidade de articulação, a sua figura política reduziu-se ao que sempre foi: um administrador medíocre, acostumado a vencer eleições em que não teve concorrentes com chances reais de enfrentá-lo. É bom lembrar que ser eleito presidente da ACIJ uma meia dúzia de vezes ou do sindicato patronal não pode ser considerado uma prova de popularidade e que as duas eleições municipais vencidas em Joinville foram, na primeira, mais mérito de Luiz Henrique e, na segunda, demérito do seu opositor a segunda.

Agora reduzido a sua real insignificância, o prefeito Udo Dohler enfrenta sem muitas expectativas e sem realizações o seu lânguido final de mandato. Uma segunda gestão que acabou bem antes de iniciar. Nenhuma das suas promessas de campanha foi cumprida e mesmo que siga impávido e lépido com o seu discurso vazio, não engana mais ninguém. Poucos dos seus eleitores votariam nele de novo. Teria trabalho até para se eleger síndico do seu prédio. Se sua empresa de toalhas fabricasse seus produtos como se executam as obras públicas aqui na vila, ou tratasse seus clientes como trata os eleitores de Joinville, das duas uma: a empresa teria falido faz anos ou gastaria fortunas se defendendo no Procon por promessas descumpridas, produtos não entregues no prazo e sem a qualidade apregoada na propaganda.

Santa Catarina tem sorte de que alguém com os seus predicados (ou falta deles) não seja candidato ao governo do Estado. O reverso da moeda é que Joinville pagará ainda por mais alguns anos o preço de tanta incompetência. Joinville se sacrificará, uma vez mais, para salvar Santa Catarina. Joinville paga o preço e o seguirá pagando por anos a fio.

A triste conclusão é a que administrar uma cidade do porte de Joinville requer conhecimento, capacidade e experiência que não estão ao alcance da maioria. A possibilidade que tenhamos, no curto e médio prazo, candidatos com este perfil é mais que improvável e esta é uma ameaça que pesa, como uma espada de Dâmocles sobre o futuro desta cidade. Quem poderia não quer Quem quer não tem a competência para fazê-lo. E o eleitor acabará elegendo de novo um candidato inepto para administrar uma cidade cada vez mais complexa e mais difícil de administrar. 

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Com pressa, sem pressa ou na hora certa?


POR JORDI CASTAN
LULA - Fiquei na dúvida se é oportuno ou intempestivo que o ex-presidente Lula seja julgado agora, no inicio do ano, ou se seria melhor que o julgamento se alastrasse por anos a fio e acabasse prescrevendo? Lembrei que processo de idoso tem prioridade e me pareceu justo que assim seja. Se eu tivesse sido condenado em primeira instância a 9 anos de cadeia, e fosse inocente, gostaria que a situação se resolvesse quanto antes e o tribunal desse logo uma sentença que me inocentasse. Assim ficaria mais tranquilo e calaria a boca de todos esses que gostariam de me ver cumprindo pena, atrás das grades.

É verdade  o ex-presidente não terá muito tempo para se alegrar com o resultado, porque há outros processos correndo e continuará ocupado com advogados preparando a defesa de cada um dos processos que correm contra ele. Aliás, todos por pura inveja. Essa elite de olhos azuis não tolera e não engoliu nunca que um semianalfabeto tenha chegado a presidente deste país. Mas não perde por esperar, como dizia o ex-presidente Collor: "o tempo é o senhor da razão".

UDO - Voltando aqui à vila. Finalmente, o que já tinha comentado há alguns dias está se confirmando. O prefeito Udo Dohler acredita que a gestão que está fazendo em Joinville o qualifica para aspirar ao governo do Estado e se coloca à disposição do partido para concorrer a governador. Essa coisa de se colocar à disposição do partido é conversa para boi dormir. Ele quer e quer muito. Aliás, não é de hoje que quer. Numa conversa com amigos, desses ligados nessas coisas da política, ficou no ar a dúvida do que seria melhor para Joinville? Seria melhor que se candidatasse e o vice-prefeito Major Coelho assumisse ou seria melhor que ficasse e cumprisse todo o mandato? O debate terminou repentinamente e a frase lapidar que encerrou a conversa foi: ¨melhor louco conhecido...¨

É bom lembrar que para o prefeito chegar a ser candidato, muita Água terá que passar pelo moinho e antes terá que combinar com os russos. Mas os russos que eu conheço não parecem dispostos a pôr as coisas fáceis para o godo. Assim que quem viver verá. Minha aposta é que o "alemão" não sai. Precisaria coragem. Coragem é uma virtude que poucos têm.  

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Como vai a cidade? Pergunte ao motorista de táxi...


POR JORDI CASTAN
Hoje mesmo de caminho para o aeroporto escutei as lamentações do motorista de táxi que me levava. Se queixava da má qualidade da obra da (mal) chamada duplicação da avenida Santos Dumont. O traçado, a péssima sinalização, o ritmo das obras, o perigo que representa trafegar por uma rua nestas condições. Não faltaram os impropérios comuns a quem, morando em Joinville, não consegue aceitar o nível de abandono, a má qualidade das obras e o descaso com a gestão da coisa pública.

Da cantilena para reclamar do novo atraso na data de conclusão das obras e, quase sem tomar fôlego, o motorista passou a se queixar do orçamento divulgado para a publicidade da Prefeitura. Na sua opinião, há dinheiro demais para obras e resultados de menos. Motoristas de táxi são bons indicadores da situação de qualquer cidade e permitem medir com precisão a temperatura política. Incomoda o cidadão comum que a verba usada para divulgar o pouco que se faz seja maior, na sua percepção, que o dinheiro investido nas próprias obras.


Com poucos minutos de viagem até ao terminal só deu tempo para escutar os comentários sobre a suposta ponte que o prefeito anda anunciando. Desde sua sabedoria, o chofer de táxi, vaticinou que a dita ponte não seria executada nem no prazo, nem pelo custo divulgado, nem seria seguido o projeto apresentado. Impossível discordar da sua leitura. Sem a menor credibilidade, perplexa, a gestão municipal passa os dias mergulhada na sua própria incompetência.

A conversa, que mais foi um monólogo, me fez lembrar da frase: "Quando os de cima perdem a vergonha, os de baixo perdem o medo". As críticas são tantas, tão comuns e tão frequentes que ninguém mais tem vontade de perder tempo discordando dos comentários. A única resposta é assentir e torcer para que acabe logo. E que na próxima eleição possamos ter a opção de votar num candidato que tire esta cidade do marasmo em que está mergulhada.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Udo quer ser governador? Quer sim... e quer muito


POR JORDI CASTAN
Começou o debate. O prefeito Udo Dohler quer ou não quer ser candidato a governador? É um debate sem fôlego e que acaba antes mesmo de começar. Porque ele quer sim. Acrescentaria que quer muito. Quer mais do que quis ser prefeito. O poder inebria e, depois da sua reeleição, o prefeito já acredita que ganhou o pleno direito de ser o candidato do PMDB ao governo do Estado.

Até acredito que não seria tão ruim para Joinville a sua candidatura, ainda que pouco provável. Há quem defenda que, caso eleito, poderia não fazer em Santa Catarina tudo o que não fez em Joinville. Dois pontos merecem destaque aqui. Vejamos:

1. O primeiro é que, para boa parte do Estado, não seria possível identificar uma mudança significativa entre a inoperância do atual governo estadual e a nova advinda do prefeito de Joinville.
2. A segunda é que a inoperância, que hoje fica restrita a Joinville, ganharia dimensão estadual.

Nenhum dos dois pontos parece ser suficiente para alavancar sua candidatura. Pelo contrário. Parecem pouco meritórios e é fácil acreditar que, até dentro do seu partido, haja meia dúzia de nomes acreditando piamente que podem fazer mais e melhor.
 Mas há uma questão interessante.

Caso se confirmasse a candidatura de Udo Dohler, os joinvilenses redescobririam a importância do vice. Até agora o major Nelson Coelho tem sido uma figura decorativa na administração municipal. Ao assumir a Prefeitura teríamos a oportunidade de conhecer o trabalho e a capacidade do nosso vice-prefeito, hoje num papel opaco por causa do "excelente" trabalho realizado pelo omnipresente prefeito.

Aliás, nesse caso seria mais fácil mostrar os logros e os resultados desta gestão. Assim os eleitores catarinenses saberiam o que esperar de Udo Dohler como governador.