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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Udo e o Rio Mathias, erros grosseiros, fato grave.



POR JORDI CASTAN

O MPF (Ministerio Público Federal) alertou há tempo dos fatos graves, os erros grosseiros foram identificados pela fiscalização e nada foi feito. A obra do Rio Mathias segue lenta e cheia de problemas. As obras deixam pelas ruas onde passam um rastro de destruição e o joinvilensa paga o preço, cada dia mais caro da incompetencia da gestão municipal e da omissão dos vereadores que mesmo sabendo dos problemas e dos erros se negam a assinar a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquerito) em resumo não querem achar os culpados, nem punir os responsaveis.

Que segurança tem o joinvilense do que já foi feito? Que mais esta sendo enterrado sob o leito do Rio Mathias? A quem interessa que a verdade não seja conhecida?

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A UFSC Joinville fez tudo errado e ainda queria bajulação?


POR CHARLES HENRIQUE VOOS

Na semana passada, após quatro anos, finalmente tivemos o lançamento das obras da UFSC Joinville (leia-se também por UFSC Norte, UFSC-dos-prédios-alugados ou UFSC-de-um-curso-só). Analisando os discursos proferidos no evento, e as entrevistas concedidas aos jornais locais, parece que houve muita mágoa com as cobranças e questionamentos feitos por setores da sociedade joinvilense. Ainda bem que estas dúvidas surgiram, pois tudo foi feito da pior forma possível, e até hoje pagamos o preço por tais remendos.

Será que os diretores não lembraram que o terreno escolhido para abrigar a Universidade está em uma localização péssima, em um espaço alagadiço, às margens de uma rodovia com alto movimento, e comprado por valores absurdos? Ou a necessidade de compra do terreno do Sinuelo, bem como a terraplanagem, surgiu do nada? Ou pior: esqueceram que ali teríamos o quase esquecido contorno ferroviário?

Parece também que a mágoa existiu quanto à escolha dos cursos. Quando uma parcela da sociedade começou a questionar se realmente eram cursos que atendiam as demandas de ensino da região, a direção encarou como algo próximo à ofensa. Esqueceram-se que rasgaram a Constituição quando não debateram com a sociedade. Esqueceram-se que, apesar da autonomia didática de uma instituição deste porte, contemplaram a necessidade da ACIJ e criaram um curso com uma ementa estranhíssima.Quando o Ministério Público Federal questionou juridicamente (e a Câmara de Vereadores, em forma de audiência pública) estes fatos, a sensação da direção da UFSC era de que os questionadores eram contrários à vinda desta Universidade. Queriam bajulação? Que a sociedade joinvilense os ovacionasse? Os problemas surgiram pelas “gambiarras” da própria UFSC, da Prefeitura e do Governo do Estado. Por que em Chapecó, por exemplo, antes da Instalação da Universidade Federal da Fronteira Sul, a sociedade foi ouvida em audiências públicas? E ainda: por qual motivo as coisas andaram rapidamente por lá, enquanto que aqui tudo está em passos de tartaruga (as aulas de fato nas dependências próprias da UFSC Joinville começarão somente em 2014)?

Agora a UFSC Joinville quer oferecer mais cursos. Finalmente entenderam o recado, anos depois. Mas não se engane caro leitor: a UDESC Joinville também já teve esta promessa, e bem... o resultado está lá no Campus Universitário para quem quiser conferir. A ampliação dos cursos na curva do arroz vai depender de verbas federais ainda não garantidas, etc. E também só agora perceberam que a Engenharia da Mobilidade não irá entender nada da mobilidade de um local sem diálogo com outros campos do conhecimento. Parece que o filme da UDESC na década de 60 está se repetindo com a UFSC Joinville em pleno século XXI. Ser futurólogo é fácil, dizendo que vão ampliar aqui e acolá, mas se esquecem do pífio presente, apesar do alívio momentâneo de alguns.