segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Como vai a cidade? Pergunte ao motorista de táxi...


POR JORDI CASTAN
Hoje mesmo de caminho para o aeroporto escutei as lamentações do motorista de táxi que me levava. Se queixava da má qualidade da obra da (mal) chamada duplicação da avenida Santos Dumont. O traçado, a péssima sinalização, o ritmo das obras, o perigo que representa trafegar por uma rua nestas condições. Não faltaram os impropérios comuns a quem, morando em Joinville, não consegue aceitar o nível de abandono, a má qualidade das obras e o descaso com a gestão da coisa pública.

Da cantilena para reclamar do novo atraso na data de conclusão das obras e, quase sem tomar fôlego, o motorista passou a se queixar do orçamento divulgado para a publicidade da Prefeitura. Na sua opinião, há dinheiro demais para obras e resultados de menos. Motoristas de táxi são bons indicadores da situação de qualquer cidade e permitem medir com precisão a temperatura política. Incomoda o cidadão comum que a verba usada para divulgar o pouco que se faz seja maior, na sua percepção, que o dinheiro investido nas próprias obras.


Com poucos minutos de viagem até ao terminal só deu tempo para escutar os comentários sobre a suposta ponte que o prefeito anda anunciando. Desde sua sabedoria, o chofer de táxi, vaticinou que a dita ponte não seria executada nem no prazo, nem pelo custo divulgado, nem seria seguido o projeto apresentado. Impossível discordar da sua leitura. Sem a menor credibilidade, perplexa, a gestão municipal passa os dias mergulhada na sua própria incompetência.

A conversa, que mais foi um monólogo, me fez lembrar da frase: "Quando os de cima perdem a vergonha, os de baixo perdem o medo". As críticas são tantas, tão comuns e tão frequentes que ninguém mais tem vontade de perder tempo discordando dos comentários. A única resposta é assentir e torcer para que acabe logo. E que na próxima eleição possamos ter a opção de votar num candidato que tire esta cidade do marasmo em que está mergulhada.

6 comentários:

  1. Sobre as opiniões políticas, segundo Margaret Thatcher, os “taxistas são todos fascistas”.
    Rsrsrs

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  2. Tá, Jordi, mas a obra da Santos Dumont é do Governo do Estado. Longe de passar ilesa neste caso, a culpa não é só da prefeitura e principalmente não é dela. O pau que bate em Chico (prefeitura) também deve bater em Francisco (governo estadual).

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    Respostas
    1. Ah Não!!! o projeto é municipal. Os erros que converteram o que era para ser um duplicação são municipais. Quem esqueceu ou desconsiderou o custo das desapropriações foi o município.
      O governo municipal tem a maior parte da responsabilidade. Até no seu silencio cúmplice frente aos atrasos na obra.

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    2. Vale nobres colegas, que empresa que presta serviço é de Joinville, mesma que fez binário Vila Nova, foi mesma novela, mudou nome avenida, não sei como empresa cheio de processos pode ganhar licitação, melhor dizendo nosso Brazil pode tudo!! Alias somente vai ser totalmente entregue 2018 no aniversário da cidade, tomará!!!

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    3. O que taxista da praça, não disse que não ganha mais dinheiro, com tantas corridas, pois os vôos não vem mais como antes, perdemos vôos para Navegantes partindo para cidade Porto Alegre, e certamente Cia Passaredo não vai quer operar por aqui, alguns hoteís estão venda, dois deles estão Av. Xv de novembro, glória e para finalizar festa da flores perdeu uma das empresas mais antigas, varejista de flores, e plantas, e nosso caro prefeito gestor acha que deve dar satisfação minoria de seus eleitores, enquanto isto 2018 talvez, com muito otimismo teremos inaugurada novela av. santos dumont, tomará limbo seja real, sucesso todos!! Viva Joinville, cidade das flores!!

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  3. Pra que duplicar uma duplicação?

    Vamos Binerarizar que tá de bom tamanho, o dinheiro é do povo mesmo.

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