domingo, 16 de agosto de 2020
Idoso descumpre decreto do Prefeito Udo Dohler
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Uma chuva de dinheiro na prefeitura
POR JORDI CASTAN
Chuva de dinheiro na
prefeitura de Joinville. É isto o que estamos acompanhando nestes dias,
primeiro uma proposta esdruxula do prefeito oferecendo o privilégio de um subsídio
de R$ 7.500.000 para as empresas Gidion e Transtusa, operadoras do transporte
coletivo na cidade.
Será que foram elas quem
pediram? E se foram e tivessem motivo para um pedido como este, onde está a
planilha, a justificativa? O prefeito estava tão apresado para conceder o privilégio
que nem lembrou de avisar ao candidato a prefeito do seu partido, o Deputado
Fernando Krelling não sabia nada. O “delfim” do prefeito anda meio desligado
das coisas da vila e nunca sabe de nada. Se quer mesmo ser prefeito seria bom
que se informasse melhor.
A prefeitura desistiu de
dar o subsídio, estranho, ainda mais estranho é que nem explicou por que seria
dado, nem porque desistiu. Assim fica claro que o prefeito errou duas vezes, ao
propor uma subvenção sem justificativa e ao desistir sem explicar. A falta de transparência
desta gestão é uma das marcas que a caracterizam a outra é a de deixar as obras
inacabadas.
Outra notícia
envolvendo dinheiro na vila chegou da CAJ (Companhia Águas de Joinville) que
contratou a empresa D´Araujo por R$ 3.000.000 para prestar serviços de
publicidade e propaganda. Um excelente contrato no apagar das luzes da gestão. Não
há nada de ilegal no contrato, a empresa tem uma boa carteira de clientes (https://daraujo.com/clientes/)
e conhece bem o prefeito, o conhece tanto que fez as suas campanhas políticas.
Como parece que
dinheiro não falta, seria melhor que o prefeito priorizasse a sua gestão do
caixa e pagasse dívidas, que aliás não são poucas. Além das dívidas
consolidadas e a do Ipreville é uma das maiores, Joinville está enfrentando com
dificuldades a pandemia do COVID19, faltam leitos testes, reagentes,
equipamentos de segurança para o pessoal sanitário. Não há dúvidas que o dinheiro
poderia ser melhor gasto.
No caso da CAJ a
prioridade deveria ser aumentar a cobertura de esgoto. Joinville tem índices de
cobertura vergonhosos, muito abaixo da média nacional, equivalentes a das
regiões mais pobres do Brasil. Isso não parece preocupar ao prefeito e a
diretoria do Companhia, que vem como a maioria de bairros convivem com valas a céu
aberto e não tem tratamento de esgoto. Os dividendos que a CAJ tem distribuído nos
últimos anos, provam que a empresa é lucrativa e o dinheiro que deveria ser
destinado a universalizar a cobertura de esgoto sanitário tem servido para
tampar furos de caixa e pagar contas da prefeitura. Agora uma parte vai para fazer
propaganda. Será que é o melhor lugar para gastar esse dinheiro?
Bom não esquecer que
em ano eleitoral fazer propaganda e sempre útil, azeitar a mídia tem dado bons
resultados e quem tem a máquina na mão, já sai com vantagem.
quarta-feira, 3 de junho de 2020
Quando vão terminar as obras do rio Mathias? No dia de São Udo à tarde...
POR JORDI CASTAN
O dia de São Udo à tarde. Esse será o dia em que está previsto que concluam as obras do Rio Mathias. É preciso ter fé.
Nenhuma das datas que a Prefeitura informou foi cumprida e, se for cancelado o contrato, não há previsão que as obras sejam retomadas no curto prazo. O resultado será péssimo para Joinville e pior ainda para o centro da cidade. Os comerciantes sofreram prejuízos ainda maiores e além dos prejuízos econômicos, devem ser contabilizados também os prejuízos ocasionados pelas obras.
Sem fiscalização adequada, as obras do Rio Mathias apresentam dezenas de problemas. Os próprios vereadores da situação informaram dos absurdos, das irregularidades e das desconformidades. Nada disso os motivou a assinar uma CPI para investigar. Todos os vereadores dispostos a assinar tem sido pressionados a não fazê-lo.
O prefeito tem medo de que? Quem não deve não teme.
Mas judicializando a obra, ao cancelar o contrato, o prefeito terá a escusa perfeita para não entregar a obra antes do final do seu mandato. A mesma estratégia utilizada para não fazer uma nova licitação para o transporte público de Joinville. A cidade conta os dias que faltam para que esta gestão termine.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Udo reaparece com uma epidemia de besteiras
POR JORDI CASTAN
O prefeito sai da toca e reaparece depois de tempo sumido. Leva vaias na sua chegada na ACIJ e dá declarações confusas sobre dados, pandemia, grupos de risco.
Joinville segue sem governo e sem gestão. Enquanto isso, o número de mortes segue aumentando e a pressão pela volta a " normalidade" é intensa.
O rei esta nu e não há mais como esconder a sua nudez. A inépcia e a falta de gestão aparecem com limpidez maior a cada dia. Para quem votou nele acreditando que a saúde era uma das suas áreas de competência agora tem mais um motivo para se decepcionar. Nem gestão, nem saúde...
A gestão continua virada num pandemônio e o prefeito e sua equipe seguem sem achar o caminho certo.
segunda-feira, 5 de março de 2018
Acabou o prazo de validade da atual gestão
No dia 28 de fevereiro venceu o prazo de validade, ficou desatualizado o Plano Diretor. Ou seja, Joinville está agora com um Plano Diretor que vencido, perdeu a validade. A sequência mais elementar da gestão diz que devemos primeiro planejar. Depois fazer, verificar e agir. Não precisa ser muito esperto para entender que fazer qualquer coisa a partir de um planejamento vencido é perda de tempo, um esforço inútil.
Desatualizado? Sim. De acordo com a Constituiçao Federal, no seu artigo 5º inciso 23 ¨...Da função social da propriedade que norteia os instrumentos de política urbana. Nessa linha a lei 10.257 Estatuto da Cidade estabelece que os planos diretores precisam ser revisados a cada 10 anos. Se tem que ser revisado e se o gestor municipal teve tempo suficiente para fazê-lo e nada fez, deixou de fazer o que manda a lei . E isso é considerado um ato de improbidade administrativa: aquilo que o agente público tem que fazer e não faz.
É responsabilidade do administrador público zelar pela sua atualização e por seguir todos os procedimentos legais para que a cidade não fique sem Plano Diretor, como Joinville está agora. Sem Plano Diretor, a cidade vira um caos, não há instrumentos de planejamento urbano para projetar o crescimento da cidade, os munícipes não têm como saber o que fazer, como e onde investir. E o que é pior: a cidade fica sem rumo.
Justamente para evitar esse vazio legal o Estatuto da Cidade deu 10 anos de prazo para que os prefeitos pudessem manter os seus planos diretores e toda a legislação vinculada atualizados e vigentes. Mas há prefeitos, com o de Joinville, que nem concluíram tudo o que estava previsto no Plano Diretor atual, nem previram a sua atualização. Na sua sanha por economizar e com sua mentalidade de gestor medíocre, cortou onde não devia e o que fez... fez de forma errada. Extinguiu o IPPUJ e ficou sem a estrutura adequada e necessária para atualizar o Plano Diretor. A sua atuação como gestor medíocre vai custar ainda mais caro para Joinville. Custará caro não só o que fez mal, também o que deixou de fazer, o que omitiu e principalmente pela sua visão pequena e tendenciosa de cidade. Gestor que pensa pequeno apequena a sua cidade.
Agora o prefeito deverá ser acusado de improbidade administrativa por omissão, por deixar de fazer aquilo que é sua obrigação. No caso dele - e por ter sido membro do Conselho da Cidade - não pode nem alegar desconhecimento e tampouco sua formação lhe permite essa saída. É responsável não só do que fez, é principalmente responsável pelo que deixou de fazer. A acusação é grave e a pena por improbidade é severa. Como alguém assim pode pensar ser governador do Estado?
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Udo Dohler: despreparado é quem governa tentando punir o cidadão
Eis o fato. Não adianta querer cercear o direito que o cidadão tem de defender seus interesses. Pior ainda quando o objetivo é tolher esses direitos de forma truculenta e autoritária. Não faz sentido propor uma ação por litigância de má fé a cidadãos e cidadãs que exerceram seu direito legítimo de buscar, na Justiça, as informações e os processos que foram omitidos pelo poder público, mancomunado com os mais escandalosos interesses imobiliários.
A ação pretendia ainda punir economicamente essas pessoas, solicitando que fossem multados. Afortunadamente, o juiz Dr. Roberto Lepper não acatou a pretensão do Executivo e determinou que a ação não tinha cabimento.
É grave e preocupante a insistência do Executivo municipal, representado pelo prefeito, em agir de forma despótica, evidenciando a falta de preparo para governar, de forma democrática, uma cidade como Joinville. Este tipo de atitude não tem cabimento numa sociedade moderna, plural e democrática. Falta maturidade, temperança e capacidade de diálogo, sobram autoritarismo, prepotência e arrogância.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
O que esperar de Joinville com Udo de novo?
Após uma campanha que, confesso, me despertou uma indiferença como há tempos não via, precisamos contar os pontos do resultado. O continuismo de Udo pode ser um alento para quem defendia "deixar o homem trabalhar", como se quatro anos não fossem suficientes, embora tenha traços de pioras em vários segmentos da gestão pública.
Essa frase de Udo para o jornal ND minutos após ser confirmado o vencedor do segundo turno preocupa. Tudo porque seu vice, Coelho, é inimigo declarado dos movimentos sociais da cidade (sobretudo o MPL), e tem um histórico de preconceito, repressão às minorias e tudo aquilo que não combina com a justiça social. Aos duvidosos, convido a leitura de seu Twitter e Facebook.
- "Vice não manda!", diriam alguns. Ocorre que o militar foi escolhido "a dedo" para a vaga, trazendo consigo a imagem de que o novo governo tornará a cidade mais "segura". Já está mais do que provado: segurança pública não se resolve com mais policiamento (a campanha prometeu triplicar o número de agentes da guarda municipal), mas com uma cidade menos desigual.
SE FOR MANTIDA A ESTRATÉGIA DO PRIMEIRO MANDATO - Nesse caso, a redução das desigualdades será uma coisa para fantasia e confetes, apenas. Este é o mesmo prefeito que não investiu um centavo sequer em políticas de direitos humanos, juventude e afins, por exemplo (lembram do feriado da Consciência Negra?). É o mesmo articulador da LOT entre ACIJ, executivo e legislativo (creio que seja desnecessário, mas lembro de todas as coisas ruins e ultrapassadas presentes na nova lei de ordenamento territorial e que foram amplamente descritas aqui no Chuva) muito antes de se eleger. Sem esquecer dos escândalos da saúde (adulteração das filas para consultas), dezenas de intervenções do Ministério Público em seu governo, as promessas não cumpridas (300km de asfalto, ponte do Adhemar...) e a política de educação fajuta (tablets "para todos os alunos", reformas a la Luiz Henrique da Silveira, e o "aumento de vagas" com o corte do turno integral das creches).
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
A quem interessa?
Como é inerente à minha profissão e formação, não consigo ver nada desconectado. A Terra é um lindo emaranhado de espécies que se relacionam entre si e com o ambiente, formado os Ecossistemas. E quando começo a falar nisso as pessoas se levantam, mudam de assunto e pensam “lá vem aula”. Não se preocupem, não vem aula. Só a pergunta: como pode esse assunto ser tratado de forma secundária, como se nossas vidas não dependessem do perfeito funcionamento natural?
Nesse clima pré-eleição municipal, os jornais da cidade nos colocaram a par das principais propostas dos 2 candidatos ao Executivo e parece que a preocupação deles com a área ambiental não é mesmo o forte. Nos planos completos, vemos mesmices e mais mesmices. Não há nenhuma citação sobre como colocarão as propostas em prática, deixando claro que estão lá para mera figuração.
Darci de Matos fala sobre esgoto, tratamento de água, despoluição do Cachoeira, efluentes industriais. Parece desconhecer totalmente o que acontece na cidade nos últimos anos. Poderia se informar sobre o TAC ( termo de ajustamento de conduta) que a prefeitura fez com o Ministério Público para despoluir a Bacia do Cachoeira. Aliás, desconhece o conceito de Bacia Hidrográfica e, como representante do Governador, deveria se preocupar em implantar a Outorga Onerosa em Santa Catarina, que fortaleceria os Comitês de Bacias Hidrográficas e estancaria essa farra das empresas em retirar água de qualidade e gratuita dos nosso rios.
Darci propõe diminuir as perdas na distribuição de água pela cidade. Louvável. Mas antes teria que impedir a destruição das matas ciliares no Piraí e nas margens do Rio Cubatão, assim como impedir as invasões e loteamentos clandestinos na APA Serra Dona Francisca. E, claro, implantar de forma efetiva o tratamento dos efluentes domésticos em toda área rural.
Ainda, o candidato do PDS quer criar unidades de conservação urbanas e rurais. Por que?? Mal o município dá conta de cuidar das que já existem. Falta implementar as ações dos planos de manejo em algumas e realizar o plano em outras. Fiscalização e Educação Ambiental passam longe.
Udo Döhler tem um programa relativamente bom para o papel. Fica difícil acreditar, pois não realizou ações básicas em 4 anos e ainda sucateou toda a fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA). Posso citar o exemplo de Vitória/ES, que conseguiu impedir ocupações irregulares em manguezais, Morros e Unidades de Conservação investindo em fiscalização e educação. Receita simples e eficiente, mas desprezada por quem diz entender de gestão.
Para o jornal, o candidato Udo diz que implantará uma Unidade Móvel de Castração de Animais. Proposta oportunista que não constava no plano protocolado para a candidatura. De olho nos quase 8000 votos que duas vereadoras eleitas e da causa animal receberam, veio com essa saída. Se estudasse um pouco, saberia que esse tipo de Unidade só é possível em cidades que possuem curso de Medicina Veterinária. É uma normativa do CRMV. Estava em estudo uma parceria com IFSC/Araquari e o prefeito sabia disso. Por que não implantou antes? Aliás, se é tão preocupado com esse tema, por que demorou tanto para realizar o credenciamento das clínicas para as castrações, desperdiçando todo recurso financeiro e humano empregado no processo anterior?
No mais, nem a jardinagem que ficou a cargo da SEMA está sendo executada. O foco ambiental do candidato Udo é apenas o licenciamento ambiental. Claro que não é visando a preservação ambiental.
Afinal, quem quer saber desse assunto?
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Nos fios da teia #2
POR SALVADOR NETO
Nos Fios da Teia agradou aos
leitores do Chuva Ácida, como esperado. E aqui vamos nós a mais alguns fios que
tecem parte do mundo em que vivemos. Vamos em frente?segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Institutos de pesquisa parecem baratas tontas
Você quer uma pesquisa em que o seu candidato apareça em primeiro lugar? Ou em segundo, para a coisa chamar menos a atenção? Então é só falar comigo que eu faço uns graficozinhos bacanas para a gente mostrar que o seu candidato está na frente. E ninguém vai achar que é diferente das pesquisas que andam por aí.
O leitor e a leitora podem imaginar que eu quero por os institutos de pesquisa em dúvida. Mas nem precisa, porque são eles próprios a passarem essa imagem de baratas tontas. Um diz uma coisa, outro diz outra e aí vem um terceiro desdizer tudo. E no fim fica um claro descrédito. Parece que nenhum deles sabe o que está a fazer e são todos incapazes de identificar as intenções de voto dos eleitores. É uma tremenda confusão.
Um dia Udo Dohler aparece a liderar as intenções de voto dos joinvilenses. Daí a pouco aparece outra pesquisa que vira tudo pelo avesso e diz que Tebaldi é o preferido dos eleitores. E, claro, sempre podemos contar com a inefável Gazeta de Joinville, onde “surpreendentemente” o candidato à frente é .... (toquem os tambores em sinal de suspense)... Clarikennedy Nunes, quem poderia imaginar...
O fato é que as pesquisas divulgadas mais recentemente em Joinville só permitem uma conclusão: ou os institutos não sabem o que estão a fazer (descarto aqui a ideia de que façam pesquisas à la carte) ou então os eleitores entrevistados estão todos bêbados. Pensando bem, eis uma explicação plausível: talvez as pesquisas estejam a ser feitas na Via Gastronômica, quando a madruga já vai alta.
O mais interessante é que os candidatos - pelo menos os que tem grana - realizam as suas próprias tracking polls, pesquisas que acompanham pari passu a evolução das intenções de voto. E das que me tem chegado, é possível perceber que os resultados encontram um denominador comum. Que é diferente de muitas pesquisas.
Gente, eu tenho estado atento a essas coisas das pesquisas em muitos países e nunca vi uma azelhice como essa de Joinville. Em outros lugares os institutos tratam as pesquisas como coisa séria e os resultados são fiáveis (com mais ou menos margens de erro). É, inclusive, uma forma de orientar o eleitorado. Mas em Joinville parece ser a casa da Marlene... uma autêntica zona.
Os caras estão a brincar com coisa séria (faz é tempo). E o resultado só pode ser a total descredibilização das pesquisas e dos institutos. Deixo uma dica: talvez fosse legal fazer uma pesquisa para ver em qual instituto o povo acredita. E sem esquecer de deixar a opção “nenhum”.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Rodrigo Coelho, o novo velho político
E chega o momento em que ele claudica. O chamado do poder parece falar mais alto. Há uma espécie de pré-aviso: vai haver uma mudança “estratégica”. Um sacrifício em nome de... sabe-se lá o quê. É o que poderíamos chamar de avanço para trás. Parece uma tentativa de convencer os seus apoiantes de que ele ia se render aos velhos poderes, mas tudo de uma forma calculada e em nome de valores mais elevados. Acredite...