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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Kennedy Nunes, o candidato oba-oba

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

É a minha opinião.

Kennedy Nunes é o pior dos cinco candidatos à Prefeitura de Joinville. É mesmo uma candidatura perigosa. E o perigo vem do fato de que ele mente para si mesmo... e acredita no que diz. Não tenho dúvidas em dizer que, caso fosse eleito, ele  poderia levar a Prefeitura a um estado de descalabro e ruína nunca vistos.


Kennedy Nunes é um candidato oba-oba. E para que não pensem que faço tal afirmação de ânimo leve, antes de escrever este texto tive o cuidado de ler um documento chamado “Nossas Propostas - Agenda de Governo”. Eis a minha conclusão: não há um plano de governo e nem de longe existe algo parecido com uma proposta credível de um rumo para a cidade. A publicação é apenas uma reunião de banalidades avulsas. Aliás, uma leitura tão sem interesse que sequer o revisor parece ter lido (há erros sobre erros).

BANAL - Querem exemplos dessa banalidade? As suas propostas para a saúde passam, entre outras coisas, por “investir em reformas, ampliação e equipamentos das unidades de saúde”. E nos transportes propõe “modernizar os pontos de ônibus, oferecendo melhor abrigo, mais conforto e informações úteis”. Para o turismo tem a proposta de “apoiar festas e eventos”. Poxa vida! Como ninguém se lembrou disso antes? Só mesmo uma mente excepcional.

Mas o real problema parece estar nas promessas sem trambelho vão surgindo aqui e acolá. Há propostas tão prováveis quanto Deus depositar uns milhõezinhos na minha conta bancária neste momento. Ideias que se forem levadas a efeito poderão arruinar ainda mais a situação da Prefeitura. Vou destacar apenas dois pontos que podem até seduzir os eleitores mais ingênuos, mas não convencem os que têm pelo menos dois dedinhos de testa: o preço dos ônibus e os elevados.

DOIS EM UM - É possível baixar as tarifas do ônibus? Talvez. Só que a grana municipal é como cobertor de pobre: se cobrir a cabeça, vai descobrir os pés. Ok... se tem um candidato que pode acreditar no milagre da multiplicação é Kennedy Nunes. Mas as pessoas que têm os pés no chão ficam logo a pensar em engenharias financeiras. Tira daqui, põe lá, tansfere para acolá. E uma coisa é certa: não há almoços grátis e a grana vai ter que sair de algum lugar.

Os elevados são uma solução para a mobilidade? Ora, isso é tratar um câncer com placebo. E além de não resolver os problemas de curto prazo, ainda desvia a atenção para as necessárias  soluções de fundo. Tenho andando por esta Europa afora e, se a memória não me trai, não tenho visto a utilização desse tipo de recurso. Parece que as cidades onde se valoriza a qualidade de vida - cidades feitas para as pessoas - rejeitam soluções como os elevados.

Mas talvez a genialidade de Kennedy Nunes esteja expressa nessa ideia. É dois em um. Porque os viadutos podem ajudar a resolver o problema de moradia. É uma forma de capitalizar essa mania que pobre tem de viver debaixo das pontes. Ou talvez não seja assim tão genial. Afinal, os elevados poderiam se tornar mais um custo para as futuras administrações. Porque a seguir o exemplo das cidades mais modernas, é óbvio que mais dia menos dia os viadutos teriam que ser implodidos. 

QUE EQUIPE? - "Falar é fácil, difícil é fazer". Lembram da letra dessa música? Pois poderia ser a trilha sonora da candidatura de Kennedy Nunes. Há tantas promessas e tudo parece tão fácil. Cá entre nós, leitor e leitora, até parece coisa de quem nunca trabalhou a sério. Não é de estranhar que os adversários o acusem de “porralouquismo”. Aliás, os eleitores também têm essa percepção, o que explica o fato de que ele não consegue ir além de um certo índice nas pesquisas. A fama de populista e demagogo é o calcanhar de Aquiles do candidato.

Mas vamos pensar numa hipotética vitória de Kennedy Nunes. Qual seria a equipe de governo que ele conseguiria formar? Se vocês acham que isso foi um problema para Carlito Merss, tentem imaginar como será com Kennedy Nunes. Vocês conseguem ver ali algum talento fora do comum? Ah... no meu pior pesadelo a secretaria da Educação seria ocupada por um religioso defensor do criacionismo. E as crianças das escolas municipais seriam proibidas de estudar a teoria evolução. Brincadeirinha. É só um pesadelo.

Ah... e não posso deixar de comentar a ideia de que o cidadão será um cliente da Prefeitura. Kennedy Nunes, que é jornalista, parece padecer de limitações semânticas. Ora, se o cidadão for tratado como cliente, então teremos uma clientela e, por extensão, uma situação de “clientelismo”. Ei, não é aquele velho sistema em que alguém recebe favores em troca de apoio político? Ah... esse maldito coronelismo evangélico.

Kennedy Nunes é um apóstolo do oba-oba. Não sabe para onde vai... mas está a caminho.

P.S.: Aviso aos assessores do Clari, que ficam possessos quando alguém fala do chefe. Leiam a primeira frase do texto.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Institutos de pesquisa parecem baratas tontas

JOSÉ ANTÓNIO BAÇO

Você quer uma pesquisa em que o seu candidato apareça em primeiro lugar? Ou em segundo, para a coisa chamar menos a atenção? Então é só falar comigo que eu faço uns graficozinhos bacanas para a gente mostrar que o seu candidato está na frente. E ninguém vai achar que é diferente das pesquisas que andam por aí.

O leitor e a leitora podem imaginar que eu quero por os institutos de pesquisa em dúvida. Mas nem precisa, porque são eles próprios a passarem essa imagem de baratas tontas. Um diz uma coisa, outro diz outra e aí vem um terceiro desdizer tudo. E
no fim fica um claro descrédito. Parece que nenhum deles sabe o que está a fazer e são todos incapazes de identificar as intenções de voto dos eleitores. É uma tremenda confusão.

Um dia Udo Dohler aparece a liderar as intenções de voto dos joinvilenses. Daí a pouco aparece outra pesquisa que vira tudo pelo avesso e diz que Tebaldi é o preferido dos eleitores. E, claro, sempre podemos contar com a inefável Gazeta de Joinville, onde “surpreendentemente” o candidato à frente é .... (toquem os tambores em sinal de suspense)... Clarikennedy Nunes, quem poderia imaginar...


O fato é que as pesquisas divulgadas mais recentemente em Joinville só permitem uma conclusão: ou os institutos não sabem o que estão a fazer (descarto aqui a ideia de que façam pesquisas à la carte) ou então os eleitores entrevistados estão todos bêbados. Pensando bem, eis uma explicação plausível: talvez as pesquisas estejam a ser feitas na Via Gastronômica, quando a madruga já vai alta.


O mais interessante é que os candidatos - pelo menos os que tem grana - realizam as suas próprias tracking polls, pesquisas que acompanham pari passu a evolução das intenções de voto. E das que me tem chegado, é possível perceber que os resultados encontram um denominador comum. Que é diferente de muitas pesquisas.


Gente, eu tenho estado atento a essas coisas das pesquisas em muitos países e nunca vi uma azelhice como essa de Joinville. Em outros lugares os institutos tratam as pesquisas como coisa séria e os resultados são fiáveis (com mais ou menos margens de erro). É, inclusive, uma forma de orientar o eleitorado. Mas em Joinville parece ser a casa da Marlene... uma autêntica zona. 


Os caras estão a brincar com coisa séria (faz é tempo). E o resultado só pode ser a total descredibilização das pesquisas e dos institutos. Deixo uma dica: talvez fosse legal fazer uma pesquisa para ver em qual instituto o povo acredita. E sem esquecer de deixar a opção “nenhum”.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

O ruim, o mau e o efeito Tiririca

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
O que explica o fato de candidatos tão desprovidos de atributos quanto Marco Tebaldi e Kennedy Nunes se manterem com certa folga à frente nas pesquisas para a prefeitura? Parece óbvio. É só tentar adivinhar o perfil dos seus eleitores. Não tenho qualquer pesquisa qualitativa em mãos, mas imagino que seja uma massa onde predominam eleitores pouco informados, pouco politizados e pouco participantes em ações cívicas. E, no caso de Tebaldi, com péssima memória. Ou não?

Ok... admito que alguém possa questionar o estereótipo. Mas vamos aos fatos. Não parece haver aí projetos de governo, apenas projetos de poder. O resultado é que esse tipo de proposta não atrai pessoas com convicções firmadas em idéias políticas bem desenhadas. Ou melhor, não há política com “p” maiúsculo. É gente que vai no oba-oba: ou torce pelo “time” do candidato ou tem interesses nos projetos de poder.

Vamos teorizar um pouquinho? A situação traz à tona um pequeno diferendo que tenho com o pessoal das esquerdas. É que ao contrário deles sempre fui contra o voto obrigatório. Acho que desqualifica a democracia (aliás, se sou obrigado a votar a coisa não é muito democrática). Sem a obrigatoriedade, acorre às urnas apenas quem se preocupa em decidir sobre questões de cidadania. O cidadão que não se interessa por “coisas da política” pode ficar em casa tranquilo a ver televisão.

A maior preocupação: o voto é coisa séria demais mais para ser deixado nas mãos de quem não quer votar. E o voto facultativo valoriza o livre arbítrio: se o cara acha que é uma chatice sair de casa para votar, então não devia ser obrigado a ir às urnas. Numa democracia representativa os absenteístas também devem estar representados. É uma evidência. Aliás, a expressão “índice de abstenção” também é estruturante para a democracia.

Podia ficar aqui a tentar dissecar a tese, mas basta a convicção de que isso faria subir o quociente de inteligência dos processos eleitorais. E isso resultaria em melhor democracia. Com o voto facultativo, algumas das distorções da política brasileira, como a eleição de muitos espertalhões e oportunistas, poderiam ser corrigidas. Pode ser uma forma de barrar o “efeito Tiririca”. Vocês, leitor e leitora, não vivem a pedir mais qualificação entre os eleitos? Eis...


Um dos argumentos em favor do voto obrigatório é que ele serve como fator de educação política. Nada a ver. O que educa é o exercício da cidadania. Um eleitor que passa quatro anos totalmente alheado da vida política da sua cidade provavelmente prefere não ir votar. Afinal, são pessoas que encaram o voto como um dever e não como um direito. E acabam por se tornar presas fáceis para discursos fáceis.

Se uma pessoa vota porque é obrigada, estamos à frente de uma distorção da lógica da democracia. E não tenho dúvidas de que, num sistema de voto facultativo, sujeitos como Marco Tebaldi e Kennedy Nunes, que pouco têm a oferecer à cidade, ficariam com a margem de manobra reduzida. E Joinville poderia estar a salvo do vexame de ter que ficar entre o ruim e o mau, como as pesquisas indicam até ao momento.

De qualquer forma, vale salientar aqui uma ressalva: o nome do jogo é democracia. 
Posso achar que os candidatos nada têm a oferecer para o bem da cidade. Mas respeito a decisão do povo, porque ela é soberana. O que não me impede de insistir na ideia. Já parece ser tempo de tentar melhorar as regras do jogo. E o voto facultativo pode ser um bom começo.


P.S.: Na Europa, o voto é facultativo na expressiva maioria dos países. E a democracia não ruiu. Apesar de que mesmo assim tem muita gente que vai votar como quem vota num time de futebol.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Zilnete é o Maradona das finanças


POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
O tema de hoje é a vereadora Zilnete Nunes. Mas podem tirar o jumentinho da chuva, leitor e leitora, se estão à espera de denúncias, críticas ou indagações. Pelo contrário. A intenção aqui é fazer um elogio ao talento que ela tem para enriquecer e virar milionária.

Mais do que isso, pretendo expor aqui a minha inveja. Dizem que a vida é resultado das nossas decisões. E hoje percebo que só tomei decisões erradas. Quando comecei a pensar por mim, descobri que era ateu. Sempre gostei da política, mas nunca tive coragem de concorrer em eleições. E apesar de ter uma boa voz, nunca pensei em ser cantor.

Mas agora, ao olhar para o exemplo inspirador da vereadora Zilnete Nunes, percebi como decidi tudo errado. Afinal, ela é religiosa, vereadora, cantora (ok... neste ponto há controvérsia) e ficou milionária: dos R$ 586.965,00 declarados em 2008, deu um salto para R$ 1.536.965,00 em 2012. Ah... que inveja dessa sensação de conquistar o primeiro milhãozinho.

Triplicar o patrimônio em tão poucos anos é coisa de gênio. Por isso, Zilnete é a minha ídola. Aliás, fiquei tão impressionado que quero, também eu, seguir o seu exemplo. E fico aqui a tentar encontrar o segredo para virar milionário... mas nada.

- Será da política? Vamos fazer as contas. Um vereador recebe cerca de R$ 450 mil por mandato de quatro anos. Mesmo com uma vida muito austera e inteligência nos investimentos fica difícil virar milionário. Mas é claro que ajuda.

- Será da cantoria? É uma explicação razoável. Lembro que a publicação, aqui no Chuva Ácida, do vídeo da “jumenta que fala” provocou uma autêntica corrida ao blog (foi um recorde de acessos). Seria possível ganhar essa dinheirama toda com a cantoria? Talvez, apesar de que a vereadora não é exatamente uma Ivete Sangalo barriga verde.

- Será da religião? Se existe lugar onde podemos esperar um milagre da multiplicação é no plano religioso. Ok... não parece que Deus esteja a jogar dinheiro do céu. Mas, todos sabemos, Ele escreve certo por linhas tortas. E pode ter providenciado uma herança. Hummm... Mas nesse caso haveria uma chatice familiar, já que o irmão Clarikennedy Nunes parece não ter sido incluído na partilha.

Aliás, isso dá o que pensar. Como a vereadora Zilnete conseguiu ficar milionária ganhando a metade do que ganha o irmão e deputado Clarikennedy Nunes? A resposta é simples: ela herdou toda a inteligência da família, enquanto ele (pelas propostas que vem fazendo) parece padecer de um pouco de discalculia. Talvez devesse ser ela a candidata a prefeito.

Ah... mistério desfeito. Fui dar uma comparada nas declarações de bens da vereadora e é fácil perceber a diferença. Há duas novas propriedades na Argentina que valem uma graninha legal. Meus senhores, posso dizer então, sem medo de errar, que Zilnete Nunes é craque... é o Maradona das Finanças. Vai, garotinha!

E eu, que pretendo seguir o exemplo inspirador da vereadora, também decidi partir para a religião. Mas como essa coisa de ser ateu demora a curar, vou investir na terrena Iglesia Maradoniana, que cultua o craque Maradona.

¿Quién quiere ser millonario?

P.S.1: Parece que a vereadora teve um pequeno percalço na justiça eleitoral porque esqueceu de pagar R$ 3,5 por não ter votado numas eleições. Como? Uma milionária entalada por míseros “trei real”? Você, leitor e leitora, que são pessoas maldosas, vão dizer que ela não é assim tão craque. Nada disso. É a superioridade intelectual: aquila non captat muscas (a águia voa tão alto que não se presta a capturar mosquitos).

P.S.2: Mas não tem problema. Se Zilnete Nunes não puder concorrer, nem tudo está perdido. Porque com esse talento para fazer crescer o bolo financeiro, eu não teria qualquer problema em propor o seu nome para ministra das finanças de algum dos países europeus em crise. Espanha ou Portugal, por exemplo. Par ou ímpar, Jordi Castan?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Um deputado "ótimo"... e modesto



Os leitores podem achar que o blog anda de marcação com o deputado clarividente Clarikennedy Nunes. Nada disso. O fato é que o homem fornece um material muito vasto e hoje somos obrigados a mostrar. Lembram do post de quarta-feira, onde para dar uma voltinha de bicicleta ele levou um fotógrafo? Hoje mostramos que um fotógrafo é pouco.

Neste post, onde finge que está a trabalhar (ops!), há outro fotógrafo atrás dele. Tudo isso para registrar um momento tão importante para a história da humanidade como o deputado a segurar uma colher de pedreiro. E na legenda da foto Clarikennedy diz que como pedreiro... é um "ótimo" deputado. Opa... pedimos um aparte. Ótimo deputado? Há controvérsia, nobre deputado.

Mas pelo menos uma coisa não se pode negar: ele não tem medo de ser anedótico.



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Se sair de zica, não esqueça o fotógrafo








Eis um post casual, sem qualquer intenção política. Sempre que pode, o pré-candidato clarificador Clarikennedy Nunes pega na sua bicicleta e passeia por Joinville. É tudo casual nesta foto. Levar o fotógrafo para registrar o momento foi casual. Fotografar o pré-candidato a falar com um eleitor também foi casual. A foto do meio, onde ele aponta para o infinito, também foi casual (afinal, todos nós, quando andamos sozinhos de bicicleta, saímos apontando para os lados). E, claro, a publicação das fotos no Facebook também deve ter sido casual.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

10 avaliações sobre a última pesquisa eleitoral

POR CHARLES HENRIQUE

O grupo RBS divulgou neste último domingo uma pesquisa do Instituto Mapa para prefeito de Joinville nas eleições 2012. Estamos a um ano das eleições, ainda falta muita água rolar embaixo da ponte, mas algumas avaliações podemos fazer. A pesquisa foi realizada com 602 eleitores e tem 4 pontos percentuais como margem de erro. Vamos então ao que interessa:
  1. Carlito Merss (PT) está em maus lençóis! 3,3% das intenções na pesquisa espontânea, média 3 na avaliação de seu governo, oscilação entre 5,1% e 6,3% nos 4 cenários estimulados pela pesquisa, 72% de rejeição e apenas 10% de avaliação positiva acendem uma luz laranja (daqueles laranjas BEM fortes) nos bastidores petistas. Nem Luiz Gomes, prefeito muito contestado também, teria estes índices a um ano de terminar o mandato;
  2. Marco Tebaldi (PSDB) está mal também. O segundo político mais rejeitado da pesquisa (20,3%) e a terceira colocação nos dois cenários estimulados em que participa (atrás dos candidatos do PSD e PMDB) e uma intenção de voto espontânea baixíssima (perde até para Carlito) botam água no chopp do tucano em sua meia-vontade de voltar à Prefeitura. Deste modo, PSDB vai de PSD? Ivandro também não decolou;
  3. Doutor Xuxo (PR) pode ter nos números o seu grande aliado para negociar a vaga de vice em alguma chapa. Não tem tanta rejeição como os outros (12%) e aparece na frente de Carlito em todos os cenários. O problema é a executiva nacional, que é fechada com o PT.
  4. Sandro Silva (PPS) está na mesma situação que Xuxo. Mas, se PSDB fechar com PSD, e PR fechar com PT ou PMDB, por exemplo, o que “sobraria” para os não-tão-socialistas-assim?
  5. A indefinição do PDT em apoiar Carlito ou sair do governo de vez tem atrapalhado Rodrigo Coelho, que não decolou muito nessa primeira pesquisa, em todos os cenários. O pedetista, por ser um nome novo, tem baixa rejeição (5,6%);
  6. Luiz Henrique (PMDB) ainda é mais lembrado que Carlito e Tebaldi na pesquisa espontânea. Isso mostra a força do nome LHS;
  7. Darci de Matos (PSD) aparece bem, assim como em 2007, um ano antes das eleições de 2008 que elegeram Carlito. Nos dois cenários aparece muito a frente de Udo Dohler (35% e 31,9%) e larga na frente com relativa folga. Quem deve estar “roendo as unhas” após esta pesquisa é o seu “amigo” de partido...;
  8. Clarikennedy (PSD) está bem na estimulada (é primeiro colocado com 8,1%), mas, quando bate de frente com Udo Dohler (PMDB) nos deparamos com um empate técnico. Ainda tem a rejeição mais alta após Carlito e Tebaldi (“bater” na gestão tem suas consequências...). É sempre bom lembrar que o candidato do PSD será definido a favor do nome que estiver na frente das pesquisas. Aqui vai o meu palpite: por mais que Kennedy esteja bem, o candidato será Darci em 2012. Palpite é palpite...
  9. E o “tio” Udo hein? O PMDB caiu em seus braços, e seu nome, de tão forte que é, já está na boca do povo. Terceiro colocado na espontânea, e segundo colocado em todos os cenários estimulados! E a rejeição muito baixa para um nome do PMDB, atrás de todos os outros principais candidatos. Pois é, parece que o discurso “gestor”, “empresário”, etc etc, que vimos tanto nos anos 60, 70, 80 e 90 vai voltar. Mas, engraçado... o PMDB foi o partido que mais tentou quebrar este discurso antes da redemocratização. A política dá voltas...
  10. Os partidos médios e pequenos ainda não criaram raízes na cidade.