terça-feira, 21 de agosto de 2012

O ruim, o mau e o efeito Tiririca

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
O que explica o fato de candidatos tão desprovidos de atributos quanto Marco Tebaldi e Kennedy Nunes se manterem com certa folga à frente nas pesquisas para a prefeitura? Parece óbvio. É só tentar adivinhar o perfil dos seus eleitores. Não tenho qualquer pesquisa qualitativa em mãos, mas imagino que seja uma massa onde predominam eleitores pouco informados, pouco politizados e pouco participantes em ações cívicas. E, no caso de Tebaldi, com péssima memória. Ou não?

Ok... admito que alguém possa questionar o estereótipo. Mas vamos aos fatos. Não parece haver aí projetos de governo, apenas projetos de poder. O resultado é que esse tipo de proposta não atrai pessoas com convicções firmadas em idéias políticas bem desenhadas. Ou melhor, não há política com “p” maiúsculo. É gente que vai no oba-oba: ou torce pelo “time” do candidato ou tem interesses nos projetos de poder.

Vamos teorizar um pouquinho? A situação traz à tona um pequeno diferendo que tenho com o pessoal das esquerdas. É que ao contrário deles sempre fui contra o voto obrigatório. Acho que desqualifica a democracia (aliás, se sou obrigado a votar a coisa não é muito democrática). Sem a obrigatoriedade, acorre às urnas apenas quem se preocupa em decidir sobre questões de cidadania. O cidadão que não se interessa por “coisas da política” pode ficar em casa tranquilo a ver televisão.

A maior preocupação: o voto é coisa séria demais mais para ser deixado nas mãos de quem não quer votar. E o voto facultativo valoriza o livre arbítrio: se o cara acha que é uma chatice sair de casa para votar, então não devia ser obrigado a ir às urnas. Numa democracia representativa os absenteístas também devem estar representados. É uma evidência. Aliás, a expressão “índice de abstenção” também é estruturante para a democracia.

Podia ficar aqui a tentar dissecar a tese, mas basta a convicção de que isso faria subir o quociente de inteligência dos processos eleitorais. E isso resultaria em melhor democracia. Com o voto facultativo, algumas das distorções da política brasileira, como a eleição de muitos espertalhões e oportunistas, poderiam ser corrigidas. Pode ser uma forma de barrar o “efeito Tiririca”. Vocês, leitor e leitora, não vivem a pedir mais qualificação entre os eleitos? Eis...


Um dos argumentos em favor do voto obrigatório é que ele serve como fator de educação política. Nada a ver. O que educa é o exercício da cidadania. Um eleitor que passa quatro anos totalmente alheado da vida política da sua cidade provavelmente prefere não ir votar. Afinal, são pessoas que encaram o voto como um dever e não como um direito. E acabam por se tornar presas fáceis para discursos fáceis.

Se uma pessoa vota porque é obrigada, estamos à frente de uma distorção da lógica da democracia. E não tenho dúvidas de que, num sistema de voto facultativo, sujeitos como Marco Tebaldi e Kennedy Nunes, que pouco têm a oferecer à cidade, ficariam com a margem de manobra reduzida. E Joinville poderia estar a salvo do vexame de ter que ficar entre o ruim e o mau, como as pesquisas indicam até ao momento.

De qualquer forma, vale salientar aqui uma ressalva: o nome do jogo é democracia. 
Posso achar que os candidatos nada têm a oferecer para o bem da cidade. Mas respeito a decisão do povo, porque ela é soberana. O que não me impede de insistir na ideia. Já parece ser tempo de tentar melhorar as regras do jogo. E o voto facultativo pode ser um bom começo.


P.S.: Na Europa, o voto é facultativo na expressiva maioria dos países. E a democracia não ruiu. Apesar de que mesmo assim tem muita gente que vai votar como quem vota num time de futebol.

54 comentários:

  1. E o PT? E o Carlito? Foram 4 anos no marasmo total. Desses o sr. não fala? Vais publicar esse
    texto no jornal A Notícia também? Ah vai, publica né! Esse é um jornal que não vejo o senhor criticar. Porque?

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    1. É simples, Anônimo. Eu fui por exclusão de partes. Respeito o Carlito Merss, o Udo Dohler (não o PMDB) e o Leonel Camasão. Não posso dizer o mesmo desses dois senhores. Posso fazer mais alguma coisa por você?

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    2. ahahah poft pra ti, ô das 11:39.
      Galo

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    3. Não vc não pode fazer mais nada. Carlito = 66% de rejeição.
      Isso é consequência do que? Do "bom" governo do PT? Da forma
      como trata os joinvilenses o senhor está a chamá-los de burros quando na verdade os verdadeiros asnos estão a cercar o seu Carlito Merss.

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    4. A rejeição ao Carlito torna o Kennedy e o Tebaldi bons candidatos? Fale mais sobre isso...

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    5. Os índices de rejeição de 66% devem ser lá dentro da Gazeta de Joinville. E como 99% dos joinvilenses rejeitam a Gazeta de Joinville, temos um empate técnico.

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    6. Falar nisso,quem for pesacar final de semana e não tinha como enrolar o peixe,é só ir no semáfaro que estão dando
      jornal(?) de graça!!ahahahahahaha

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    7. É engraçado essa visão preconceituosa contra o Tebaldi, como se apenas ele tivesse processos na justiça. Quando uma pessoa ocupa uma prefeitura, um governo do estado ou mesmo a presidência, contraria muitos interesses, alguns poderosos. É normal no Brasil um homem público deixar um cargo executivo com ações na justiça. Carlito já tem 10. Tebaldi tem 12. Kennedy já respondeu a processo onde era acusado de ficar com salário de servidores de seu gabinete. Luiz Henrique é o campeão: tem 106 processos. Colombo, só da prefeitura de Lages, responde a 6 ações na justiça. Então, minha gente, vamos com calma e deixar a justiça fazer o seu trabalho.

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    8. Vê como são as coisas, Anônimo das 12:34. Já estamos com mais de 40 comentários e, se não me engano, até agora nenhum deles tinha falado em processos na Justiça. Porque isso não vem ao caso. Mas foi necessário aparecer um defensor do ex-prefeito para tocar no assunto. Lógica linear: você pensou em Tebaldi e lembrou de processos na Justiça. E os preconceituosos são os outros? Que bela defesa...

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  2. Kennedy e Tebaldi estão despontando cabeça a cabeça a disputa pela prefeitura? Não sei! Muita gente como eu, ainda não decidiu o voto! E eleição se ganha na urna. Não em pesquisa.
    Colorado

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    1. Na boa, Colorado. É claro que o horário político gratuito pode trazer alterações. Mas mesmo que aconteça é outra coisa a demonstrar que a democracia tem muito o que evoluir no Brasil. Nos países desenvolvidos ninguém vê os programas políticos (onde eles existem). A decisão de voto é feita com base nos noticiários factuais e debates no dia-a-dia da mídia.

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  3. Acho que na prática a mudança pelo voto facultativo no Brasil seria um tiro no pé pois a parcela politizada é minoritária, e boa parte por ser elitizada é descrente ou indiferente à mudanças. Acho que grande parcela ficaria em casa e deixaria para o voto de cabresto, aquele que paga, que leva e trás, o destino da votação.

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    1. O pessoal da esquerda tem medo do voto de cabresto. Mas essa é uma posição de décadas passadas. Temos que acreditar na evolução do espírito democrático. E tem outra coisa interessante: hoje a Justiça Eleitoral é muito mais atuante do que em outros tempos.

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    2. Baço , hoje acho mais fácil o voto de cabresto da Esquerda !
      dos agraciados com as Bolsas da via !

      du grego

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    3. A gente também tem as bolsas da vida na Europa. Mas ninguém reclama. Ah... e nas democracias os governos passam, mas o Estado fica.

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  4. Acho que o debate sobre o financiamento público de campanha tem que ser estabelecido imediatamente com a sociedade. Engana-se quem acha que custaria ainda mais caro aos cofre públicos. Atualmente a sociedade já paga pela compra do tempo nos meios de veiculação, e que pesa bastante numa campanha; também a grana do Fundo Partidário custeia boa parte das despesas fixas dos partidos, refletindo em gastos eleitorais. Com o financiamento público saberiamos quanto deve ser gasto, para quem, em que e de que forma, facilitando muito o controle e fiscalização. A propaganda eleitoral poderia ser ao vivo, equitativa e sem gastos e efeitos milionários de mídia. Cada um apresentaria a sua cara, e o voto voltaria a ser no partido, tornando a escolha ideológica e programática, diminuindo bastante a interferencia dos partidos e candidatos bancados pela elite economica.

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    1. O problema é: quem vota as leis? É deixar a raposa a tomar conta do galinheiro.

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    2. Ora, quem vota as leis é o legislativo, que se tiver a representatividade mais isenta, mais desvinculada do poder economico, e mais vinculada aos programas e ideologia do partido que representa será bem melhor que a situação de hoje. Não resolve o problema da corrupção, mas alinhado a outras medidas fiscalizadoras e punitivas iria dar outra cara aos nossos representantes.

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  5. Concordo Baço que as prioridades em qualquer reforma política deveriam ser voto facultativo e voto distrital, nada de blablabla sobre mais dinheiro público financiando campanhas.

    Quando os candidatos, e seus partidos supostamente representativos, precisarem primeiro convencer o eleitor a votar as nominatas obrigatoriamente deverão melhorar qualitativamente.

    Enquanto nada muda as legendas de branco e nulo merecidamente ganham força sem necessidade de propaganda. Deprimente ver os candidatos ao legislativo posarem de "lutadores" com currículos tão desqualificados. Recandidaturas frequentes tentam ganhar eleitores forçados no cansaço, demonstrando a falta de capacitados e renovação no grupelho que dita as ordens nos partidos

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    1. Eu sou a favor do voto distrital, Dirk. Mas não tenho uma opinião formada sobre como poderia ser no Brasil. Eu só conheço o sistema da Europa, onde temos parlamentarismo. Num presidencialismo, eu precisaria conhecer melhor.

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    2. Voto distrital independe de presidencialismo ou parlamentarismo. Associa-se normalmente este tipo de voto ao parlamentarismo, por representar melhor e legitimar o sistema flexível, indireto, de escolha do chefe de governo.

      No Brasil, grande parte dos problemas do executivo, acredito, decorrem do legislativo que não representa ninguém, abre as portas para aproveitadores e cria distorções regionais.

      Gostaria de, já nessas eleições poder, escolher entre 5 ou 6 candidatos a vereador, do meu bairro ou distrito, em campanhas enxutas e focadas, que ser obrigado a eliminar um a um 300 e tantos candidatos, na esperança de sobrar algum menos pior para honrar com meu voto.

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    3. Já tentei entender, Dirk. Até escrevi um texto, mas não publiquei porque acabei eu próprio por ter muitas dúvidas. A aplicação não me ser tão simples assim. De qualquer forma, neste momento tenho um motivo concreto para ficar com um pé atrás sobre o voto distrital no Brasil: a mula do Reinaldo Azevedo é a favor.

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  6. Eu sou informada e voto em Kennedy. Acho que é só procurar saber de todas as suas ações como deputado e vereador e fica claro que ele de fato trabalha!

    Alem do mais um candidato que ouve as pessoas consegue sim ter ótimo resultados no seu cargo!

    Meu voto esse ano é Kennedy!

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    1. Argumentos muito sólidos! Acho que também vou de Kennedy, afinal ele prometeu reduzir a passagem de ônibus e assim vou poder comprar mais frango lá em casa! Chega de demagogia!

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    2. Não basta ser bem informada. Tem que processar bem a informação também. Lamento pelo seu voto.

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    3. Desde que o processamento não passe pela sua mente limitada sr. Felipe Silveira, tudo bem.

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  7. O intuito era discutir sobre o voto facultativo e o senhor começou atacando os candidatos? Não entendi o link da proposta! Reveja seu texto ao escrever!

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    1. O intuito era discutir o voto facultativo e afirmar que com ele estaríamos menos expostos a candidatos com essa falta de qualidade. Entendeu agora?

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    2. As vezes seu texto também sofre com a falta de qualidade ! este foi UM !!! neste site reclamam de patriotada !!! mas os colunistas são os primeiros !!!

      um abraço

      du grego

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    3. Sinto muito decepcioná-lo, du grego. Vou tentar melhorar...

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  8. Com relação ao Candidato Kennedy Nunes, eu sou bem esclarecida e sempre acompanhei política e sei que ele sempre fez muito por Joinville! Já o Tebaldi pe spo olhar a ficha suja dele!

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    1. Ir ao culto todos os domingos não significa que você acompanha política. No máximo você acompanha o candidato e as ideias retrógradas dele!

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    2. Kennedy Nunes é um candidato oba-oba. Não dá para levar a sério. Respeito a sua opinião, mas esta é a minha. Ah... e da atuação dele para mim marcou o episódio em que ele tornou Chávez persona non grata em Santa Catarina. Foi de uma utilidade única... valeu cada centavo do salário que é pago com o dinheiro público.

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    3. Dizem que até hoje o Chávez não dorme a noite por causa da moção do deputado Kennedy!

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    4. Bom mesmo é o mosca morta do Carlito.

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    5. Anônimo das 22:22 (hummm... pato quatro vezes). Por que os seguidores do Kennedy insistem em falar no Carlito quando o adversário parece ser o Tebaldi? Que fixação é essa?

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    6. Desculpe Baço , mas o Kennedy precisa bater no Carlito para assegurar o lugar no 2o. turno !!!
      No 2o.Turno ele espera o apoio do PMDB , empurrado pela cúpula de Floripa !!!

      du grego

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  9. Basear suas oponiões no que se ve em notícias é um esquivoco enorme. Qualquer um que entra no site da ALESC tem acesso a todos os projetos desenvolvidos por Kennedy Nunes! Antes de dizer que as pessoas que votam no Kennedy não tem esclarecimento procure ter uma base para isso, não saia se pautando em opiniões ao vento!

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    1. Você pode nos apontar alguns projetos que foram de fato concretizados, pois não estou achando nada no site da ALESC.

      Aguardo, sentado.

      Obrigado.

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    2. Ah... é fato. Eu me baseio em notícias. Como esta, publicada aqui no Chuva Ácida. http://www.chuvaacida.info/2011/11/deputados-joinvilenses-ganham-diarias.html

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    3. E essa aqui sr. Baço - http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2909850.xml&template=4187.dwt&edition=14727&section=884

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    4. Desculpe, Anônimo das 22:26, mas o que o texto do link tem a ver com a discussão que o meu texto propõe? Não captei...

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  10. O assunto do texto é voto obrigatório e facultativo. Eis minha opinião a respeito: no Brasil o voto não é obrigatório e já defendi isso em outro comentário no blog, tempos atrás. Repito: o que é obrigatório é o comparecimento às urnas no dia das eleições e nada mais. Ninguém é obrigado a escolher e votar em algum candidato! Ou é? Você pode chegar na frente da urna e não votar em ninguém, ou seja, anular. Ou votar em branco (que na minha opinião é o "voto do tanto faz"). Sei que é difícil compreender isso, ainda mais num país de analfabetos funcionais. Para piorar, a mídia põe na cabeça pouco pensante das pessoas que "voto obrigatório" significa "ter que escolher o menos pior dos candidatos". Assim fica difícil mudar algo nesse país...

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    1. Mas a lógica é mesmo essa, Luiz. Se eu tenho que ir à mesa de voto, mesmo contra a minha vontade, então sou capaz de votar em quem me der uma carona até lá. Ou em alguém que me prometa qualquer coisa. O diabo está nos detalhes...

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    2. Exatamente. Tudo conspira para que sejamos um país de bananas votantes!

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  11. Kennedy Nunes, assim como Tebaldi, são amostras do descaso e da grande farsa que é a nossa representatividade política hoje. Me causa tristeza ver setores das camadas mais pobres da população fazerem campanha para estes dois pela ignorancia e pelas suas falsas promessas.
    Mas me causa repulsa ver parte da elite desta cidade fazer campanha para o Teba, pelo ódio de classe que tem, e depois vir vomitar críticas à corrupção, é muita hipocrisia...

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    1. Falou tudo Seu José!!!

      AS.

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    2. Essa é sua opinião , ao meu ver , e tenho sim BOA lembrança , o Gov Tebaldi teve sucesso , a cidade cresceu !
      Quem não vê isso é por que não quer !!!
      Já no Carlito , vemos a cidade deteriorar , baixa estima , não fez nada para elevar nossa cidade! não tinha projetos !
      herdou projetos e não soube ou não quis fazer !!!
      Kennedy é populista !! (não cumpre o que promete)
      Udo = LHS não preciso falar mais nada!

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  12. Pô galera!

    Voto nulo e coisa de idiota. Idiota por definição, é aquele que não se envolve na "coisa" pública - é o ápice do egoismo cívico.

    O voto obrigatório, quando se depara com um grupo de candidatos sem expressão qualitativa, infelizmente induz à escolha do menos pior.
    E, cá entre nós ....votar no menos pior é fo##@¨%&.

    Se, ainda pudessemos ter por opção o VOTO PROTESTO (no lugar do voto nulo) teríamos alguma chance de manifestar nossa insatisfação.
    Se essa opção fosse vencedora, convocar-se-iam novas eleições sem (SEM) nenhum dos candidatos anteriores.

    Bah, Tchê ......aí ia ser uma faxina geral.

    VOTO PROTESTO - VOTO FACULTATIVO

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  13. Concordo 100%, Baço.
    Na Suécia o voto não é obrigatório e aproximadamente 85% da população vota nas eleições.
    Isso demonstra o grau de engajamento político de uma população que aprende desde cedo a lutar pelos seus direitos e participar das decisões importantes do país.
    Educação aqui é assunto sério e vê-se essa seriedade representada em vários âmbitos da sociedade. Infelizmente o Brasil, nesse caso, Joinville, tem um caminho longo pra andar.

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    1. E, pelo que sei, Fernanda, na Suécia os deputados trabalham a sério e ganham uma merreca quando têm os salários comparados com os deputados estaduais e federais no Brasil. Aliás, um deputado português também fica humilhado quando vê o que ganha um deputado brasileiro.

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    2. Isso mesmo.
      Eles não acham que fazer bom uso do dinheiro público é pagar altos salários.
      Os vereadores nem salário ganham.
      Recebem um computador pra trabalhar de casa.
      Nem espaço físico eles tem. E fazem seus trabalhos com prazer, foco no bem coletivo. (O oposto do Brasil).

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  14. Concordo com o voto facultativo, alguns argumentam que uma minoria esclarecida poderia prejudicar uma maioria que desconhece a política, porém hoje a maioria que vota por votar está - perdão da palavra - fudendo o país! Sobre os candidatos, acho que existe o político de gabinete e o político gestor. No meu ponto-de-vista Carlito e Kennedy se enquadram como políticos de gabinete. Tiveram destaques como vereadores e deputados. Qualquer cidade precisa de um gestor! Dentro desse perfil teoricamente há um candidato, já o Tebaldi não consegue ser nem político de gabinete, nem como gestor. Talvez ele seja do tipo "me leva que eu vou".

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