POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO
Um dia destes acompanhei uma pendenga política
nas redes sociais. Um ciclista denunciou que teria batido contra um cavalete de
um candidato a vereador. E o resultado foram algumas lesões leves (se bem que a
foto publicada parece meio mandrake – mas isso só os laboratórios do
CSI poderão dizer).
Sobre o episódio da queda, só posso dizer uma
coisa. O ciclista deve ser um tremendo barbeiro ou então é o Mr. Magoo sobre rodas. Porque das duas uma: o cara não sabe andar de bicicleta ou então é mais
cego que um morcego, porque é impossível não ver um cavalete daquele tamanho,
mesmo que não estivesse num lugar adequado.
Mas isso não é o mais importante no episódio.
A questão que se põe é a lógica dos candidatos que investem nesse tipo de
divulgação. Porque até agora não vi ninguém a falar bem dessa forma de
publicidade. Pelo contrário, o índice de rejeição dos tais cavaletes parece ser
quase uma unanimidade.
O problema é que tudo isso revela desconhecimento
de mídias alternativas, mais eficientes e modernas. Não preciso ir longe para
sugerir uma solução que substitui com vantagens os tais cavaletes: os media
walkers. Não vou descrever como funciona em detalhes (o leitor pode ver no
filme), mas são painéis que as pessoas levam nas costas.
De fato, o sistema é uma versão moderna do
conceito dos históricos homens-sanduíche. É uma solução mais ecológica, móvel e
interativa. E, fundamentalmente, pode gerar emprego para quem percorre os
lugares de interesse levando a mensagem do candidato. Ou seja, não há poluição,
não atrapalha a vida das pessoas (em especial dos ciclistas) e, dependendo do
número de pessoas utilizada, cria uma mancha publicitária interessante.
E teria uma vantagem: num momento em que
ninguém ainda recorreu a este tipo de mídia, pelo fato de ser novidade seria um
investimento com elevado índice de awareness. Simples assim.
P.S.: É claro que há outras soluções. Mas apenas pensei na maneira mais fácil e rápida de substituir os cavaletes.
Semana que vem vou fazer um teste com a minha bicicleta e verificar se os cavaletes podem de fato causar um acidente.
ResponderExcluirSe eu gravar um vídeo, você publicam?
Publicamos, SIM!
ExcluirIndependente do ciclista ser barbeiro ou não , o pedestre estar desatento ou não , essas tranqueiras não trazem nenhum beneficio a população !
ResponderExcluirAss: Zé do Cavalete quebrado
Alias a ideia citada é muito interessante !
ResponderExcluirQuanto custa um cavalete? será que juntando todos eles não conseguiriam resolver muito mais problemas dos cidadãos?
ResponderExcluirEu até entendo que Joinville "tem" umas "ciclovias" ridículas ,mas os cavaletes estão na calçada e ciclista deve trafegar fora da calçada ,não aprovo nem cavalete nem ciclista na calçada.
ResponderExcluirRogério
Segundo o próprio ciclista, ele estava fora da calçada, no bordo da pista, acontece que os cavaletes estão no limite da calçada, o que pode ocasionar um acidente, já que as ruas são estreitas.
ExcluirAlexandre
Eu não aprovo é "carro de som" trafegando pela ciclofaixa , por mais que seja em velocidade reduzida , isso não é permitido !
ResponderExcluirCavaletes são lixos !
Ta mais que na hora da justiça eleitoral cumprir seu papel de policia nesse caso ,e começar a fiscalizar melhor.
ResponderExcluirRogério
Cavaletes ajudam a identificar quem não merece voto para o poder municipal que legisla também sobre poluição visual em propriedades privadas.
ResponderExcluirPS. Teve 1 candidato a vereador que inovou pendurando por 2 dias um carro com seu nome num guindaste.