POR CHUVA ÁCIDA
Quando propôs uma pergunta aos candidatos a prefeito, a intenção do blog era trazer um tema que não entra na agenda dos políticos. Mas também tentar saber até que ponto eles estão conectados com ideias como o conceito de "cidades inteligentes" (isso hoje é uma obrigação). É claro que os prefeitos estão sempre mais preocupados com as filas nos hospitais do que com a "internet dos objetos", mas não existe planejamento sem um olhar para o futuro. Não há cidade inteligente com prefeitos desprovidos de inteligência.
Parece apenas conversa, mas não. O futuro que chega a passos apressados. Os últimos 15 anos foram marcados por evoluções disruptivas que mudaram a forma de viver das pessoas e a economia. Tudo mudou. A indústria, o comércio, os serviços e, principalmente, a mentalidades. As mudanças não param. O que antes exigia anos de pesquisa hoje é resolvido em tempo escasso. Nem é preciso grandes recursos técnicos, basta um smartphone.
Atenção ao que este robô faz. Porque em 10 anos ele pode ficar com o seu emprego.
Foi por essa razão que o Chuva Ácida convidou
os candidatos a prefeito de Joinville para uma análise do tema. Só um recusou o convite. Os textos foram
sendo publicados ao longo da semana, mas hoje reunimos todos eles, de forma a
oferecer uma ideia geral das propostas. É um tema difícil. E para que o leitor
e a leitora entendam do que estamos a falar, fica abaixo um filme a mostrar um
robô que já existe e que em breve vai ocupar o lugar de seres humanos, nos
trabalhos que não exigem especialização.
Muito interessante.
ResponderExcluirEsses "trabalhadores" não precisarão ir para casa descansar, nem precisam parar para almoçar , também não irão de carro congestionar o trânsito e poluir o ar.
Mas, quanto custa a hora do programador de robô? Por enquanto o operário humano é mais econômico e único viável para a maioria das fábricas.
Há três anos, numa fábrica em Santa Catarina ví um trabalhador operando simultaneamente três máquinas, em ritmo acelerado, parecia um robô. Cena chocante.
Olha, num país corrupto como o Brasil, não estou aqui para defender político, porém entendo que é muito fácil o espectador (e eleitor) informado reclamar da administração pública, sobretudo quando este bebe na fonte de alguma ideologia política que o gestor não simpatiza.
ResponderExcluirVejamos o exemplo da proposta de mudança no ensino médio apresentado pelo governo. É uma proposta, pode conter alguns pequenos equívocos, mas a sugestão de flexibilizar as disciplinas e focar sempre no Português, Matemática e Inglês, que são as formações mais importantes e estão aquém do ideal, além de aumentar a carga horária do ensino nas escolas, faria qualquer esquerdista ter múltiplos orgasmos se o governo fosse administrado por alguma sigla que ele simpatize. Então fica difícil aceitar críticas porque são raros aqueles que criticam com o mínimo de isenção.