sábado, 24 de setembro de 2016

Não há cidade inteligente sem um prefeito inteligente

POR CHUVA ÁCIDA


Quando propôs uma pergunta aos candidatos a prefeito, a intenção do blog era trazer um tema que não entra na agenda dos políticos. Mas também tentar saber até que ponto eles estão conectados com ideias como o conceito de "cidades inteligentes" (isso hoje é uma obrigação). É claro que os prefeitos estão sempre mais preocupados com as filas nos hospitais do que com a "internet dos objetos", mas não existe planejamento sem um olhar para o futuro. Não há cidade inteligente com prefeitos desprovidos de inteligência.


Parece apenas conversa, mas não. O futuro que chega a passos apressados. Os últimos 15 anos foram marcados por evoluções disruptivas que mudaram a forma de viver das pessoas e a economia. Tudo mudou. A indústria, o comércio, os serviços e, principalmente, a mentalidades. As mudanças não param. O que antes exigia anos de pesquisa hoje é resolvido em tempo escasso. Nem é preciso grandes recursos técnicos, basta um smartphone.
Atenção ao que este robô faz. Porque em 10 anos ele pode ficar com o seu emprego.



Foi por essa razão que o Chuva Ácida convidou os candidatos a prefeito de Joinville para uma análise do tema. Só um recusou o convite. Os textos foram sendo publicados ao longo da semana, mas hoje reunimos todos eles, de forma a oferecer uma ideia geral das propostas. É um tema difícil. E para que o leitor e a leitora entendam do que estamos a falar, fica abaixo um filme a mostrar um robô que já existe e que em breve vai ocupar o lugar de seres humanos, nos trabalhos que não exigem especialização. 




2 comentários:

  1. Muito interessante.
    Esses "trabalhadores" não precisarão ir para casa descansar, nem precisam parar para almoçar , também não irão de carro congestionar o trânsito e poluir o ar.
    Mas, quanto custa a hora do programador de robô? Por enquanto o operário humano é mais econômico e único viável para a maioria das fábricas.
    Há três anos, numa fábrica em Santa Catarina ví um trabalhador operando simultaneamente três máquinas, em ritmo acelerado, parecia um robô. Cena chocante.

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  2. Olha, num país corrupto como o Brasil, não estou aqui para defender político, porém entendo que é muito fácil o espectador (e eleitor) informado reclamar da administração pública, sobretudo quando este bebe na fonte de alguma ideologia política que o gestor não simpatiza.

    Vejamos o exemplo da proposta de mudança no ensino médio apresentado pelo governo. É uma proposta, pode conter alguns pequenos equívocos, mas a sugestão de flexibilizar as disciplinas e focar sempre no Português, Matemática e Inglês, que são as formações mais importantes e estão aquém do ideal, além de aumentar a carga horária do ensino nas escolas, faria qualquer esquerdista ter múltiplos orgasmos se o governo fosse administrado por alguma sigla que ele simpatize. Então fica difícil aceitar críticas porque são raros aqueles que criticam com o mínimo de isenção.

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