domingo, 1 de janeiro de 2012

Pedro Cardoso e as cotas nas universidades

POR ET BARTHES

A questão das cotas nas universidades sempre gerou muita discussão. E nem sempre o confronto de ideias ocorreu de forma razoável, baseado na sensatez. O ator Pedro Cardoso mostra o seu ponto de vista com argumentos tão simples quanto certeiros. Alguns vão concordar e outros não, mas é um discurso lúcido, onde ele reconhece que tem privilégios por causa da cor.

5 comentários:

  1. Discordo de Pedro Cardoso, o negro não entra na universidade não por ser negro, mas por ser pobre; como acontece com o branco pobre, com o japonês pobre e assim por diante. Não podemos corrigir o erro da escravidão com cotas, corrigimos sim, com um Estado justo dando oportunidades iguais a todos os brasileiros. Investir maciçamente em educação é um bom começo!

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  2. Concordo com a Rosinete. De forma bem resumida, acertou o âmago da questão. A consequencia mais cruel da Lei Áurea, foi ter deixado multidões de escravos, sem propriedades, sem instrução e sem moradia, à sua própria sorte, da noite para o dia.
    E o problema se arrasta até hoje.
    Se não investirmos maciçamente em educação de qualidade, o problema só se avolumará.
    Criar cotas para a universidade pensando em corrigir um "débito social" é mais uma forma de promover um "cala boca". E muito mais barato do que prover ensino básico de qualidade para uma população inteira.
    Nossos políticos continuam a jogar "pó de per-lim-pim-pim", enquanto nossas escolas e professores definham.

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  3. Sempre as pessoas brandem o argumento de que o problema do não acesso não é ser negro e etc. Óbvio que o racismo é a gênese da pobreza maciça da população basta estudar a história. Não por acaso nos Estados Unidos foi implementado o sistema de cotas porque lá eles sabem disso e não escondem de ninguém e este sistema só foi abolido após as universidades integrarem isso nos eu sistema normal de admissão que hoje eles chamam de vagas de diversidade.

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  4. E tem mais, o argumento que o certo é "dar oportunidades iguais a todos os brasileiros" é uma utopia secular para dar uma suposta resposta sem sentido à óbvia falta de oportunidades para os negros.

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