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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Nos fios da teia #1


POR SALVADOR NETO

Inovar sempre é bom. Com Nos Fios da Teia, notas curtas sobre temas variados, da província, do planalto, de além mar, tecerei comentários e informarei os assíduos e permanentes leitores do Chuva Ácida. Vamos lá?

Caso Lia Abreu – O texto da semana passada sobre a perseguição política à fiscal sanitarista (clique aqui) chegou a mais de 5 mil visualizações únicas, mais de 300 compartilhamentos, superando mil leituras únicas somente no site, uma audiência que assusta a turma do outro lado do rio. Quem não deve, não deveria temer. Final do caso está próximo. E vai sobrar para muita gente, do maior ao menor...

Fakes – Chega até a refinada redação que há gente fiscalizando de perto alguns perfis “fakes” que andam rondando, ofendendo e intimidando quem critica o governo da “Villa”. Os dados de IPs, nomes e outras cositas más podem chegar em setor que ainda trabalha no governo Udo. Esperemos.

Colombo x PMDB – O governador que mais anuncia obras na mesma proporção que não as inicia, nem finaliza, está mais uma vez colocando o PMDB do finado LHS no bolso. Na base dos convênios, enreda (ou seria enteia) o prefeito Udo, que espera a grana, a obra, e nada. Enquanto isso, Darci de Matos articula.

Darci de Matos – Meio como quem não quer nada, nos escaninhos do poder, o deputado estadual do PSD vai tecendo sua campanha à Prefeitura. Motiva outros candidatos a se lançarem, acena a lideranças comunitárias com possíveis espaços a partir de 2017 na Prefeitura, e não briga com ninguém. Resta saber se aguentará a pressão na hora do pau comer na campanha.

Mariani Governador? – Após longos anos brigando nas internas do PMDB, o deputado federal parece que finalmente conseguiu quebrar a pedra que o impedia de seguir em frente na sua obstinada vontade de ser governador. Só que falta combinar mais coisas com Eduardo Moreira, Dário Berger, Paulo Afonso e outros. Muita água passará por baixo das pontes da Ilha. Inclusive uma água do oeste chamada Merísio.

Amin de novo? – O ex-governador, deputado federal pelo famoso PP, estourou as urnas em 2014 e volta com força total rumo ao governo de SC. Articula candidaturas por todo o estado, inclusive em Joinville que agora não tem mais a força de LHS, e terá apoio velado, ou aberto, tanto de PSD, PSDB e outros que cansaram de arrumar a casa para outros morarem. Ano que vem vai mostrar se o carecone vem prá valer. Virá.

PMDB tucanou – Enquanto aumenta a ocupação de cargos poderosos na esplanada em Brasília, o partido que está sempre no poder (tal qual foi o PFL/DEM) faz jogo de cena em cada estado. Uns gritam que não aceitam negociação de cargos, outros que querem a governabilidade. E assim passam por grandes estadistas. Na verdade, tem sempre é muita sede de poder. Com o PT ou quem estiver no Palácio do Planalto. Tomaram o lugar dos bicudos em cima do muro.

Colocaram a cunha no Cunha – Eduardo Cunha (PMDB), o incansável achacador do governo Dilma, do PMDB, do Temer e de quem quer que esteja na sua frente na corrida por mais poder, pensou que seria Presidente. Mas colocaram uma cunha – logo pode ser uma tornozeleira eletrônica – com as contas na Suiça, denuncia por corrução no STF. Em breve teremos novo presidente na Câmara dos Deputados.

Dilma e o golpe – Quem conhece um mínimo de política, acompanha o setor historicamente, sabe que o que está em jogo não é se a Dilma roubou ou não. A oposição quer voltar ao poder na marra, e com ajuda da grande mídia, não cansa de criar fatos com seus “soldados” bem instalados em TCUs, STJs, STFs, TSEs, ao longo de muito tempo no poder. O que se quer é dar um golpe branco. Quem viveu o período da ditadura militar sabe que a volta de tempos parecidos que sejam, seria um desastre para o país. Engana-se quem acha que os movimentos sociais ficarão em casa. Podemos viver tempos difíceis.

Prefeito por um dia – Joinville tem coisas que a colocam como cenário da novela de Dias Gomes, o Bem Amado. Agora, por ocasião das férias do prefeito Udo Döhler, a grande negociação pelo bem da cidade e que deve impactar deveras o futuro dos cidadãos, é quem vai ser prefeito por cinco, sete, dez ou 15 dias: Rodrigo Coelho ou Rodrigo Fachini. Os Rodrigos estão decidindo como farão para sentar naquela cadeira... e a caneta, será que fica na mesa? Joinville, Joinville... você merece mais. Muito mais.

É assim, os fios da teia nas teias do poder...

sexta-feira, 24 de julho de 2015

E a saúde, óooo - Parte 2

POR SALVADOR NETO

Tenho que voltar ao tema saúde, mesmo a contragosto dos áulicos dos poderes municipal e estadual colocados à espreita de redes sociais.

Uns pendurados em cargos comissionados, outros possivelmente irrigados com dinheiro público para perseguir, intimidar, difamar, falar mal, ofender, mas jamais esclarecer os graves equívocos das gestões de Udo Döhler e Raimundo Colombo.

Um do PMDB, outro do PSD. Parecem diferentes, mas são quase gêmeos siameses. Vocês entenderão logo mais a frente. Para relembrar meu artigo parte 1 sobre a saúde em Joinville, basta clicar aqui.
O tema foi posto à mesa do conselho de secretarias de saúde municipais para ser aprovado ainda nesta semana. Mais um ataque à já combalida saúde da maior cidade catarinense. Tudo pela ótica privatista, sem sequer pensar no cidadão, sim, o cidadão que é atropelado, sofre mal súbito e precisa da urgência do Samu.


Esse mesmo governo Colombo, apoiadíssimo a todo instante pelo governo Udo, é o mesmo que prometeu a duplicação da avenida Santos Dumont, da Dona Francisca, e agora a do Eixo Industrial. Quimeras, apenas quimeras, fomentadas pelos meios de comunicação irrigados pelos cofres públicos, e tão dependentes que “esquecem” do papel que lhes cabe: informar, desnudar, denunciar, serem os olhos e ouvidos do povo.


Isso tudo é o jeito Udo de governo, o jeito PMDB de gestão que foi “prometido” em 2012. Não é por menos que a greve dos servidores do São José segue já para a terceira semana, com possibilidades de paralisações em outras unidades da saúde. Recebo informações neste sentido, em que pese o forte assédio moral existente para intimidar quem ouse reclamar. Os servidores sentem-se amarrados com o autoritarismo existente.


E a imprensa, bom, a nossa imprensa segue com os dinossauros que já vem lá das décadas de 1980/90 no compadrio que conserva a cidade no marasmo. Não mexe mais que o necessário para garantir o “interesse” do governante de plantão para a publicidade ($) necessária.


Um dá para fazer, outro que não falta dinheiro, falta gestão, e por aí vai, faltando tudo para quem mais precisa: o povão. A dupla UdoColombo, ColombUdo, como quiserem, continua a dever muito para todos nós.


Digo que tive de voltar ao tema porque li, em nossos jornais oficiais (ops!), digo diários, que o governo Colombo, via seu magnânimo secretário de Saúde, João Paulo Kleinubing, quer “centralizar” as centrais de regulação, atendimento de emergência que você conhece via 192, lá na longínqua capital Florianópolis. O objetivo? Economia, dizem.

Hoje são apenas oito centrais destas em Santa Catarina. Com a brilhante ideia colombina, kleinubingiana e pessedista, ficaria apenas a da capital. Imaginem vocês ao ligarem para o Samu na hora da dor, da emergência, serem atendidos por operadores que mal conhecem a bela ilha? Atenção com o contribuinte, o cidadão? Nada!

Essa esculhambação na saúde por parte do governo Colombo, tem como coadjuvante o governo Udo Döhler aqui na maior do estado. Reduzir direitos dos trabalhadores do Hospital São José que estão expostos à insalubridade diariamente para “economizar”; cortar as fraldas geriátricas dos velhinhos que precisam; falta de materiais básicos de higiene, e até uniformes; falta de medicamentos básicos nas unidades de saúde; filas dos especialistas.

Aliado a tudo isso, amigos e amigas, há uma espécie de conluio velado entre os políticos, e também da imprensa local. Os deputados estaduais Darci de Matos (PSD), Kennedy Nunes (PSD) e Patrício Destro (PSB) fazem cara de paisagem para problemas seríssimos como esse. Os federais Mauro Mariani (PMDB) e Marco Tebaldi (PSDB), idem, com raras exceções do tucano que faz prosa para armar candidatura oposicionista.

Não se enganem. Vem aí mais um pleito municipal, e os atores serão quase os mesmos. O roteiro segue a risca os brados salvadores, resolverão tudo. Brigarão. Se digladiarão. E ao final veremos o quadro atual de descaso, abandono, mentiras deslavadas sobre a situação da saúde e de outros setores públicos. Porque eles jogam na “mudança” para deixar tudo como está.

Enquanto isso, a saúde... óooo. Preparem-se para 2016, porque a corrida já começou.


** E mais uma vez: como está o caso Lia Abreu? Prorrogado pela eternidade? Quando sai o resultado da sindicância, ou quando ela vai falar tudo sobre o caso? O contribuinte quer respostas.


quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tebaldi para prefeito? Udo Dohler novamente? Mariani na liderança do PMDB? PPS rachado?

POR VANDERSON SOARES


             


Falta pouco mais de um ano para as eleições municipais e as peças começam a se mexer no tabuleiro. Ainda timidamente, aquela troca de olhares de esguelha, aquele começo de namoro, as estratégias começam a se apresentar.


            Udo Dohler demonstra claramente sua intenção em continuar no gabinete central da prefeitura. Até parece mais leve e solto com a morte do Senador Luiz Henrique. Participa das reuniões do partido ativamente, começa a posar para fotos com o público, indícios que prepara seu terreno para 2016. A oposição está forte contra ele, principalmente porque não cumpriu nem 1/4 do que prometeu. Talvez tenha percebido que existem abismos de “gestón” entre o poder público e o privado.


            Além disso, fontes peemedebistas alegam que tem largo material de fogo contra Kennedy e que não pouparão forças em usar estes recursos. Desta vez não teremos LHS comandando a campanha e isso é motivo de muita expectativa, afinal, será que ele ensinou alguém a jogar o jogo como ele?

Ainda sobre o PMDB, Mariani parece querer ocupar o título de cacique do partido no estado. Sem LHS, a vaga está aberta e ele demonstra intenção de ocupar a cadeira. Minha opinião é que isso não vai colar e que o partido ficará mais fraco estadualmente. Muitos esperam ocupar o lugar que LHS construiu, mas poucos demonstram metade de sua habilidade política.

Já no PPS, o clima é de rachaduras e trincas em todas as paredes. O motivo destas trincas é, principalmente, devido a pedidos de cargos e parece que nos próximos dias teremos um belo golpe. Até acho que o golpe virá em virtude da LOT, pois sabem que o principal vereador do PPS é presidente da Comissão de Urbanismo e demonstra não ter um pingo de interesse em aprovar tudo nas pressas, como o executivo quer. Não me admiraria, por exemplo, se Maycon César fosse expulso do PPS. Seria, no mínimo, cômodo. O que talvez não saibam é que a presidência das comissões não muda com uma possível expulsão.  
            
Já no PSDB, o clima ainda é incerto. Embora Ivandro tenha sido anunciado como pré-candidato, tudo indica que nas vésperas da eleição, Tebaldi venha a ser o verdadeiro candidato. Sofrerá fortemente com a questão ficha suja, mas creio que estará mais preparado para se defender. Da última vez, foi pego meio no pulo e acabou por jogar a toalha sem muita luta. Minha opinião é que o PSDB precisa oxigenar novas lideranças. Sempre Tebaldi, Bisoni, Dalonso e Peixer como líderes já está ficando maçante. 
                
De toda forma, as peças começam a se movimentar e tudo indica que teremos muito espetáculo até as eleições.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O 2011 de nossos representantes

POR CHARLES HENRIQUE

Mais um ano está indo, e a época de retrospectivas, vindo. Eu vou entrar nessa onda. Afinal, em uma véspera de eleições é salutar que lembremos do que nossos representantes (aqueles que tem domicílio eleitoral aqui na cidade) andaram fazendo por aí...

O Chuva Ácida, que está no ar desde 23 de setembro deste ano, tem o dever de alertar o cidadão joinvilense para algumas questões, fomentando o debate e qualificando a opinião de cada um sobre os mais diversos temas aqui levantados. Se porventura algum fato for esquecido, ou simplesmente não comentado, deixo claro desde já que os comentários serão bem aceitos. Então, vamos lá:

PREFEITURA: Esse foi o ano em que o Carlito mais inaugurou obras. Pequenas e pontuais, mas foram obras. Algumas pontes, praças, asfaltamentos, binário polêmico e um falso parque ali na rotatória da Rua do Bera. Teve o esgotamento sanitário, a falência de duas empreiteiras que estavam realizando duas obras importantes, pacotão de 60 medidas que ainda não foram implementadas em sua integralidade, greve que praticamente parou a cidade, estratégias erradas com aliados políticos, Presidente da Fundema preso, submissão à Câmara de Vereadores no repasse das sobras, não-renovação do Conselho da Cidade, pressa na discussão da LOT. Diante disto tudo, 2011 foi o melhor dos três anos de gestão de Carlito. Ainda está longe do ideal, mas parece que os petistas se encontraram.

LEGISLADORES EM BRASÍLIA: Nossa representatividade no Distrito Federal é muito aquém do que a cidade merece. Dois senadores e um deputado federal. Pouco. Quando estive em Brasília, a ministra Ideli Salvatti me confessou que “falta força política para representar os anseios de Joinville junto ao Congresso e União”. O senador LHS se envolveu em polêmicas com o novo Código Florestal ao ser o relator do projeto. E só. No mais ele atuou como o estrategista que sempre foi. Paulo Bauer protocolou um Projeto de Lei interessante: tirar o imposto dos medicamentos. Já Mauro Mariani se afastou demais do cenário joinvilense, rodeando mais as cidades do norte catarinense. Parece que o único deputado federal aqui da região já está pensando em voos maiores para 2014...

GOVERNO DO ESTADO: foi tão apagado, mas tão apagado, que se resume à novela do BNDES. E só. Para quem tanto critica a gestão Carlito e apóia Colombo, o constrangimento deve ser a primeira palavra do dicionário.

DEPUTADOS ESTADUAIS: o quê falar deles após a denúncia que fizemos aqui no Chuva? Diárias para “ficar” em Joinville, sendo que aqui é o reduto eleitoral dos mesmos? Gastos absurdos com telefone e postagem? “Meteram o bedelho” nas principais polêmicas da cidade, mas, pouco produziram (ah, protocolaram vários projetos de subvenção social)... penso que já gastei linhas demais para falar do Clarikennedy, do Nilson e do Darci.

CÂMARA DE VEREADORES: o aumento ou não do número de Vereadores acabou resumindo o ano dos nossos legisladores municipais. Sem contar a “média” que tentaram fazer na greve dos servidores estaduais e saíram prejudicados, pois estavam atuando em um tema que não lhes pertencia. Além disso, muito barulho com as sobras do orçamento da casa. Parece que as discussões mais importantes que passaram por lá foram os Projetos de Lei advindos do Executivo e que foram amplamente debatidos, devido a grande oposição ao Executivo.

UNIÃO: Se atrapalhou demais com o caso da BR-280 (as denúncias de corrupção em licitações suspendeu todo o processo), UFSC-de-um-curso-só e BNDES (fez um empurra-empurra). Um ano sem ter muito que falar.

Num geral, o ano de 2011 foi de muitas expectativas não correspondidas, da mesma forma que 2010 e 2009. Percebe-se que tudo já está sendo feito pensando nas eleições do ano que vem e também na de 2014 (nenhuma novidade). Muitas pendências para 2012, e muitos capítulos de novelas mexicanas ainda não chegaram ao fim.