POR JORDI CASTAN
Com sete anos de tempo e cinco anos de retraso sobre a data prevista, Joinville aprovou por decreto o Plano de Mobilidade. O Plano Diretor (Lei 261/08) estabeleceu que o prazo para elaborar o Plano Diretor de Mobilidade era de dois anos a partir da sanção da lei. É bom lembrar que o dito Plano Diretor de Mobilidade deveria ser uma Lei Complementar.
Joinville tem se convertido no paraíso para os praticantes da fantasmagoria e dos seus adeptos fieis. Há uma Joinville oficial, irreal, fantasmagórica em que prevalecem os que fazem aparecer coisas irreais, e na que não faltam iludidos que juram de pés juntos serem verdadeiras as fantasias que acreditam ver.
O fantascópio é lanterna mágica que utilizam os vendedores
de ar, os ilusionistas que vendem eficiência, gestão e planejamento onde só há
empulhação, imprevidência e enrolação. O prefeito acabou de publicar o decreto
com o que pretende validar e fazer valer o PlanMOB, o Plano de Mobilidade.
Pretensamente um documento que definira as diretrizes, as estratégias e as políticas
públicas de mobilidade para a Joinville do amanha.
Estranho que o prefeito tenha escolhido fazê-lo por decreto. Deve ter sido a pressa, a falta de planejamento e a imprevidência os que o tem
levado a cometer um desatino como este. Se o prefeito não fosse advogado de
formação, poderia ainda alegar desconhecimento, o que não seria o caso.
Pode alegar falta de tempo, prazos estourados ou que
Joinville perderia o acesso a importantes recursos federais para investir em
mobilidade e não estaria mentindo. Mas estaria faltando à verdade e tentando
iludir aos munícipes. Porque um bom gestor, e esse foi o lema principal da
campanha que o elegeu, deve saber estabelecer prioridades, cobrar resultados,
conhecer e cumprir os prazos, para evitar que Joinville perca o acesso a
importantes recursos federais.
Faria bem se gerenciasse Joinville com diligência, cobrando dos seus secretários eficiência e eficácia e não acreditando nas imagens que ele mesmo criou resultado unicamente da pura fantasia e da ilusão quimérica de quem confunde fantasia e a realidade e deixa de poder diferenciar uma da outra.
Faria bem se gerenciasse Joinville com diligência, cobrando dos seus secretários eficiência e eficácia e não acreditando nas imagens que ele mesmo criou resultado unicamente da pura fantasia e da ilusão quimérica de quem confunde fantasia e a realidade e deixa de poder diferenciar uma da outra.
Gestor que tolera este tipo de incompetência entre seus
subordinados não deve ser considerado competente e pode ver suas
trapalhadas e as da sua equipe questionadas em outros foros e repudiadas pela
população.
É verdade a Geston, mostra que estão pouco preocupados com a transparência, Governar por "decreto" é não querer falar com o povo.
ResponderExcluirAlias, MOB é a gíria em inglês para máfia se não me equivoco. Bem tipo do cappo e do agora braço direito dele...
ResponderExcluirMOB? Máfia...que legal, pode ser que este post também seja interessante
Excluirhttp://www.chuvaacida.info/2014/06/plan-mob-entre-o-pobre-e-o-pauperrimo.html
Fiquem tranquilos esta peça utópica e romântica baseada em pensamentos de mestrado em mobilidade será esquecida no tempo , ainda bem !!! Só espero que tenhamos um novo alcaide em 2017 que desfaça as cagadas feitas por estes , acabe com as ciclo faixas que ligam nada a lugar nenhum , que faça a licitação do transporte coletivo e pense Joinville com vias rápidas, menos semáforos , talvez um projeto de anel viário e outras intervenções pensando no cidadão (pois o pensamento do cidadão é adquirir e possuir um automóvel ou moto!!!) du grego!
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