sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Meu sonho de Joinville


POR GUILHERME GASSENFERTH

Há algumas semanas, li um manifesto do eminente artista joinvilense Juarez Machado, versando sobre seus desejos para Joinville. Embora eu seja comparável ao filho ilustre da cidade somente na minha paixão pela cidade que nos acolhe, também quero escrever uma carta aos candidatos. Melhor, uma carta a todos os joinvilenses, porque não apenas os políticos fazem Joinville, pelo contrário. Sem a pretensão de ser bela como a dele.

Caro joinvilense, quero dividir alguns dedos de prosa com você. Assim como a maioria dos joinvilenses, eu não sou nascido aqui, mas amo minha cidade. Mesmo quando viajo por poucos dias, logo sou tomado por uma nostalgia de Joinville. É a saudade do que só se vive aqui. Saudade da minha cidade cercada por área verde e água. Saudade do hábito de parar tudo pra tomar um café na padaria mais próxima. Saudade de ver a bandeira do Brasil tremulando na praça Nereu Ramos. Saudade da cor dos ônibus, do éééééégua, da limpeza das ruas, das flores dos jardins. Mas mesmo com este mal-acabado ensaio de canção do exílio à Dona Francisca, não me furto de perceber que a cidade tem enormes desafios.

Joinvilenses candidatos, eis aqui o que sonho pra Joinville e compartilho com vocês. Disse o poeta Raul Seixas que  “Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade”. Vamos sonhar juntos?

O que acham de cidade com mais praças arborizadas, com coretos ou palcos para apresentações culturais espontâneas? Penso também em um parque, enorme, lindo, arborizado, com lago, com trilhas, com uma concha acústica, com choupanas, com banheiros, com acessibilidade, com uma lanchonete, com brinquedos pras crianças e pros adultos que não envelheceram, com quadras e muita contemplação à natureza, à vida e às pessoas que ali circulam. É difícil, né? E se uma empresa assumisse a bronca, criando um parque aberto com seu nome, tipo “Parque Tigre”, ou “Parque Tupy”, ou ainda “Parque Docol”? Ou qualquer empresa que seja, que possa comprar uma área verde e dar à cidade, ganhando com o marketing mas também com o desenvolvimento da cidade onde está instalada? O Haroldo concordou comigo!

Sonho com uma Joinville onde seja valorizado o futebol, porque todos nós gostamos de ver nosso tricolor campeão, mas onde também sejam valorizados esportes menos tradicionais. Tivemos agora a Tamiris de Liz nas Olimpíadas, tivemos bravos atletas paralímpicos, temos os Jogos Abertos de SC (que vem pra cá em 2013)... mas temos pouco apoio. Dia desses atletas de um time de vôlei ou basquete vendiam rifas a R$ 2,00 para poderem representar Joinville num campeonato, porque ninguém lhes apoiava. E volto a lembrar do potencial turístico mas também esportivo da nossa Lagoa do Saguaçu, que poderia ser palco de competições de remo, jetski, canoagem, vela, entre outras. E lembro do Felipe Silveira falando de que as praças precisam de outros esportes além do skate.

Na minha cidade ideal, as calçadas são bem feitas, acessíveis, padronizadas, com meio-fio elevado e rebaixado onde precisa ser, possuem canteiros com flores e são limpas, muito limpas! Um espaço onde possam caminhar com tranquilidade a senhora idosa, o cego, a trabalhadora, o pai empurrando o carrinho do seu bebê, a cadeirante e o jovem com sua mochila a caminho da escola. Certo, amigo Mario Silveira?

Joinville com mais árvores! Árvores, caros governantes, nunca são demais, pelo contrário – sempre estarão faltando, sempre caberá mais. Quero uma praça cheia de ipês-amarelos. Já pensaram que lindo espetáculo seria descortinado uma vez por ano? Beleza efêmera mas intensa. E uma praça com jacatirões, emanando sua beleza tricolor. E uma outra praça cheia de bougainvilleas. E uma cheia de azáleas. Quero nossa cidade das flores abarrotada de flores para todas as estações! Quero a cinza João Colin com árvores nas calçadas. Quero as ruas dos bairros com mais cores, flores e verde, e menos sujeira e menos poluição visual. Dá ou não dá, Jordi?

Se você for eleito, candidato, prometa que irá trabalhar dia e noite para que Joinville seja uma cidade pra todos. Uma cidade onde seu sobrenome germânico não te faça melhor que ninguém, e onde um paranaense seja tão importante quanto um joinvilense ou um gaúcho. A cidade que a mulher, o gay, o negro, o pobre, o ateu e os deficientes são respeitados, mas onde também há respeito para o homem, o hetero, o branco, o rico, o evangélico e os que têm seu corpo e mente plenos. Quero que todo joinvilense, de nascimento ou de adoção, seja tratado como semelhante não só pelo governo, mas por toda a sociedade. Você concorda, Emanuelle?

Gostaria de ver um enorme teatro municipal, lindo, glamouroso, grande, com qualidade europeia. E ver o Libração, a Dionisos e outros grupos lá! Mas também quero ver espaços de cultura nos bairros, com salas de cinema, teatro, música. Quero a Casa da Cultura restaurada funcionando cheia! Gosto de imaginar ver a cidade com os museus vivos, interativos. Já pensaram que beleza o nosso Museu da Imigração com um espetáculo de som e luz diário, à noite, mostrando o cotidiano dos imigrantes? Meu amigo Paulo da Silva já pensou! Já imaginaram que lindo você poder sair do Museu do Sambaqui com uma visita guiada a um sítio arqueológico onde você pode pisar e tocar em tudo? Conseguem imaginar o visitante indo no Museu do Bombeiro e vestindo um galé e apagando um incêndio simulado? Ideia do amigo Adriano. E o Museu da Chuva, hein, Baço? Sonho junto contigo este sonho! Penso na Joinville onde há espaço para a arte urbana, para o hip hop e pra música erudita, para a cultura germânica, pra italiana, pra africana e pra brasileira! Vejo uma Joinville com festivais de música nos bairros, com apresentações em todo o lugar.

Joinville pode ser uma cidade que é referência em dança não só por dez dias, mas no ano inteiro.  Como já disse o Pavel, Joinville só será a cidade da dança quando os joinvilenses dançarem. É por isso que iniciativas como o Dança nas Empresas, do Laboratório Catarinense, devem ser disseminadas. Dança nas empresas, nas escolas, nas ruas, nas casas, nos bailes. Germânicas, ballet, populares, gaúchas, urbanas, clássicas. O Maycon que o diga. E quando toda a cidade estiver dançando, aí sim, uma universidade de dança! Dança, Joinville!

Minha Joinville platônica está em todas as agências turísticas do Brasil, como uma opção para os visitantes que queiram conhecer a cidade fantástica que somos! Né, Serginho? Joinville tem um belíssimo potencial turístico. A linda baía da Babitonga, a Lagoa do Saguaçu e o Rio Palmital subaproveitados. Nossas montanhas e serra, deslumbrantes, com mata atlântica intocada, com cachoeiras lindas, com florada de hortênsias, com trilhas místicas... e ninguém faz nada. A zona rural, única, fantástica, pronta pra ser desvendada. Falta mobilização nossa, não é dona Mery? Equipamentos de eventos mais adequados, como defende o Kobe e outros, para Joinville receber mais eventos, captados pelo amigo Giorgio e sua equipe. Candidatos joinvilenses, invistam no turismo, pois nós temos muito potencial por aqui.

No embalo do turismo, vem a gastronomia. Nossas empadas, nossa cerveja artesanal, o strudel de maçã, a gastronomia molecular do Poco Tapas, a experiência de participar do Lírica Kneipe na última quarta-feira do mês... tudo são atrações turísticas, para os joinvilenses e para os visitantes! Com um pouco mais de criatividade e investimento podemos fazer uma revolução na nossa cidade. E pra criatividade gastronômica, taí o Setter!

Caros candidatos, não esqueçam que Joinville não é uma ilha. Temos cidades à nossa volta, e como maior cidade da região, temos a obrigação de chamá-los para planejarmos juntos nosso crescimento e desenvolvimento. Não dá pra pensar em saúde, desenvolvimento econômico ou transporte coletivo sem sentar com Araquari. Não se deve pensar em turismo sem envolver São Chico! Ou educação superior sem conversar com todos os vizinhos. É preciso capitanear e liderar o processo de integração regional. Tenho certeza que o Charles concorda!

Na área da saúde, eu gostaria de ver Joinville atuando preventivamente. Pelo menos dobrando a cobertura do Programa de Saúde da Família, investindo ainda mais em saneamento básico (que é bem mais que esgoto, como me informou o Gollnick), melhorando a alimentação nas escolas, prosseguindo no investimento em fitoterápicos que a Prefeitura iniciou, incentivando a saúde na educação e informando a população. Mas quando a saúde reativa for necessária, que os órgãos todos conversem e estejam preparados para atender melhor o cidadão. Nós, cidadãos, é que temos que ser a prioridade de qualquer sistema de saúde. Se o Regional tem quatro aparelhos de qualquer coisa funcionando e o São José está sem, o cidadão não pode pagar por isso. Cabe aos governantes articularem o atendimento para que a sociedade seja mais saudável. Não é tão difícil, não precisa investir um centavo a mais, é só gerir bem o recurso e pensar bastante.

Não só eu, todo o joinvilense quer um sistema de mobilidade melhor. Sonho com um transporte coletivo tão bom que eu nem precise pensar em deixar o carro na garagem pra sair de ônibus. E tem gente boa pra ajudar a pensar neste assunto, olha o Romney aí. Ônibus confortável, sem solavancos, sem ruídos excessivos, com temperatura adequada, que ande sem chacoalhar os ocupantes como o Norte Sul na Rua Blumenau. Quero um transporte integrado com bicicletas, que eu possa descer no terminal, emprestar uma bike pra fazer o que eu quero. E falando em bikes, queremos ciclovias descentes, com início, meio e fim! Se não dá pra fazer nas avenidas, escolham as ruas mais calmas pra implantar a ciclovia. Mas façam! E concordo que a prioridade deva ser o coletivo, mas não esqueçam da estrutura viária. Felizmente vão duplicar a Santos Dumont, mas vejam também a zona Sul, que está com sérios gargalos, principalmente na Monsenhor Gercino e na Guanabara. Na XV já estão mexendo.

Não devemos esquecer do transporte intermunicipal. Integração com Araquari já passou da hora! E quando a viagem é mais longa, queremos o aeroporto decente, com pista mais comprida, ILS e boa frequencia de voos. E a rodoviária mais confortável, com mais facilidades aos usuários.

Queremos uma cidade sustentável, e sustentabilidade é social, econômico e ambiental, juntos! Uma cidade aberta ao empreendedorismo, para empresas que nascem aqui e para as que vêm de fora. Como seria legal criar aldeias colaborativas nos bairros, espaços multiuso que serviriam para incubadoras de microempresas e empreendedores individuais, aquecendo a economia e gerando empregos. Do ponto de vista ambiental, que tal incentivarmos a produção orgânica nos agricultores? E implantar já tratamento de esgoto nas bacias hidrográficas? E cuidar muito para que os 60% de área de mata atlântica preservada permaneçam assim?

Embora tenha ligação com o parágrafo anterior, que trata da sustentabilidade, até pulei uma linha pra dar ênfase nas questões sociais. Joinville tem muita pobreza, muita miséria e muita gente passando sérias dificuldades. São quase 5 mil pessoas que vivem à custa de bolsa família, além de outras situações de vulnerabilidade social grave. É preciso fazer um pacto entre o governo, as entidades do terceiro setor e a sociedade para amenizar a situação terrível a que alguns joinvilenses estão expostos.

Mas sem sombra de dúvida, meus caros joinvilenses, nossa maior luta, nossas energias e nosso esforço devem ser canalizados para a educação. Falamos de saúde, e a saúde começa na escola, com ensino de higiene e asseio, além da conscientização sobre assuntos relacionados. De que adianta limpar os rios se os estudantes não estiverem conscientizados a partir da educação ambiental? Como melhorar o turismo sem qualificação das pessoas que operam os bares, hotéis, restaurantes, equipamentos, taxis? De que adianta falar de cultura se não ensinarmos nossos pequenos a gostarem de teatro, música, cinema, artes plásticas? Como falaremos de respeito ao agricultor sem ensinarmos a cultivar uma horta?

A educação é a chave pro progresso, pro desenvolvimento, pro caminhar rumo à sociedade equilibrada e justa. É preciso valorizar a carreira do professor, tanto para retribuir o que eles fazem por nós, quanto para atrair profissionais ainda mais qualificados. Temos que estruturar melhor as bibliotecas e estimular seu uso, para que nossos cidadãos adquiram o gosto pela leitura. É preciso buscar uma educação não voltada para o vestibular, mas para a vida. Isto exige inserir disciplinas como direito, economia básica, preparação para o trabalho, ética, administração, além do fortalecimento do ensino de idiomas e de matérias ligadas à cultura. Disse Nelson Mandela: “a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”.

Gostaria de ver nossas escolas municipais sendo referências nacionais de ensino não só porque as escolas brasileiras são ruins, mas porque as nossas são de fato boas. Escolas com arborização, com estrutura adequada, com conforto para os estudantes, com bom ensino, com apoio técnico-pedagógico eficaz, com proposta pedagógica inovadora. Escolas onde ocorrem debates, onde se ensina a aceitar as diferenças e a tolerar, onde a vida comunitária inicia. Uma escola onde os pais também participam do processo não só nas reuniões de pais, mas aprendendo junto, usando a biblioteca, os laboratórios, debatendo junto.

Quero que a escolinha lá do Cubatão ou do Quiriri tenham o mesmo ensino que a escola do Paranaguamirim ou do Jardim Iririú. Que os projetos especiais de ensino integral sejam disseminados por todas as escolas. E antes que tablets, queremos professores motivados, dispostos a compartilhar seu conhecimento com os estudantes! Queremos ensino que seja interessante para o estudante da geração Y, e que a escola entenda este processo!


Nossa Joinville precisa de professores e estudantes melhores para que os candidatos do amanhã sejam qualificados, mas principalmente para que os eleitores sejam qualificados.

Este é um pedaço do meu sonho de Joinville. Nossa cidade igualitária, educada, sustentável, limpa, com qualidade de vida, motivo de orgulho pra sua gente, com oportunidades para todos e a melhor cidade para se viver no Brasil. Joinvilense candidato, deixe seus interesses pessoais de lado e faça o melhor por nossa cidade. Joinvilense eleitor, demonstre seu amor por Joinville e vote com consciência e qualidade, escolhendo quem representa de fato o melhor pra nossa cidade!

21 comentários:

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    1. Não entendi o final do comentário: Deixa agente (007, por exemplo) ou a gente (nosotros)?

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    2. Ah! "apara" né, ô Anônimo das 10:01!!
      Cê entendeu sim, deixa de intizicar!

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    3. Giovanio, obrigado pelos comentários. Recomendo a leitura deste texto: http://www.chuvaacida.info/2012/05/joinville-que-voce-nao-ve.html

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    4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    5. Acho que Joinville está toda representada no texto. Não entendi as colocações acima.

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  2. Sonhos que podem se tornar realidade com boa vontate política, administrativa e com certeza nós também fazendo a nossa parte para uma Joinville real.
    Parabéns pela carta.

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  3. Muito bom e verdadeiro esse texto. Parabéns, Guilherme!

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  4. Texto inteligente, poético, um pouco utópico, porém inteligente!
    De fato os problemas da cidade são muitos e é difícil vc agradar todas as camadas sociais. Porém, a meu ver, o Estado tem que cuidar dos que precisam mais, oportunizar qualidade de vida para todos, com bastante ênfase para os bairros periféricos.
    O turismo/lazer, o Estado tem que cuidar também, mas como regulador e buscar recursos/parcerias com a iniciativa privada. Sozinha, a prefeitura não conseguirá. Passamos aí por um problema estrutural. A sociedade pede educação ou pede obras? Como aprender, ir bem na escola, ler livros se o estômago está roncando? Se o pai bebe e bate na mãe? Se o vizinho é traficante, não é preso, não trabalha e ainda por cima é rico? São problemas muito maiores que vão além de uma prefeitura e passam pela perda de valores da sociedade. Infelizmente esta Joinville nunca existirá, não adianta resolvermos/embelezarmos o exterior, se o interior do homem é feio.

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  5. Parabéns Guilherme, façamos este texto chegar aos olhos dos candidatos não só a prefeitura mas também a Câmara de Vereadores. E se algum deles tiver dificuldades com os parágrafos o Guilherme deixou a dica para alguns cargos importantes com nomes que querem e podem fazer a mudança em Joinville!

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  6. Parabéns! Você ganhou mais um compartilhador para o seu sonho!

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  7. Por que não aproveitar a deixa do Giovanio e abrir um espaço no blog para enaltecer, destacar a divulgar o que existe de bom em cada canto (ou bairro) da cidade. Como o próprio Guilherme ja mencionou, uma grande parte da população não conhece Joinville (eu inclusive). Seria uma forma de fomentar o turismo interno a cultura local e a auto estima da cidade.

    Quanto ao ótimo texto, se continuares a ensinar este povo a amar a cidade ......... pode triplicá-lo.
    abraço

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  8. Não foi Lindolf Bell que escreveu isso... isso é letra do Raul Seixas.
    Concordo com o primeiro post...existe uma Joinville pra classe média bem remunerada e outra pro pessoal da periferia joinvillense. Essa cidade que o nobre sonhador Guilherme se refere não é Joinville é Helsinque.

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    1. http://www.chuvaacida.info/2012/05/joinville-que-voce-nao-ve.html

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  9. Gente que reclama de textos compridos = preguiçosos semi-alfabetizados

    Sem mais para o momento, subscrevo-me

    Dichter von Flasche

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  10. Texto inteligente! Muitas das colocações valem não só para Joinville, mas para qualquer cidade de porte... Florianópolis, por exemplo... Parabéns, Guilherme Gassenferth!

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  11. Guilherme, terei que discordar em um ponto.
    Tenho achado Joinville - nestes últimos anos - Suja. É vergonhosa a quantidade de lixo nas proximidades do Joinville Garten Shopping, nos terminais de ônibus ou nas principais ruas da cidade. E não adianta culpar a prefeitura ou a engepasa.. pois acho que o mínimo que um cidadão tem que fazer é não jogar lixo no meio da rua..
    Infelizmente é isso que Joinville está se transformando.. e estamos se acostumando a andar no meio da sujeira..
    Gostaria de saber a opinião dos blogueiros a respeito disso.. ou se sou só eu que tenho esse ponto de vista..

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  12. PARABÉNS GUILHERME, pelo texto magnífico. Os sonhos foram feitos para se tornarem realidade. Já antevejo uma linda praça com canteiros de flores multicores, e um grande espaço com gramado verde, onde as famílias passeiam com seus filhos brincando ao ar livre. É disso que Joinville precisa, para fazer jus ao nome de Cidade das Flores. Está nas mãos de jovens como você Guilherme fazer acontecer. Somente pessoas sensíveis e determinadas poderão realizar este sonho. É só dar o primeiro passo... e vai acontecer!

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  13. PARABÉNS GUILHERME PELO MARAVILHOSO TEXTO. Os sonhos são nossos pensamentos que podem ser realizados. O primeiro passo é acreditar que são possíveis. As grandes conquistas são frutos do nosso esforço e capacidade. Somente é duradouro o que realizamos com perseverança e amor. É de sonhos e realizações que Joinville precisa para se tornar novamente a Cidade das Flores, do turismo rural, da cultura, do esporte, da educação, etc. Vá em frente Guilherme, acerque-se de pessoas sensíveis como você e o sonho de muitos joinvilense se tornará realidade.
    sonho acontecerá

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    1. Mário Cezar da Silveira8 de outubro de 2012 às 10:11

      Dona Mery, com certeza a senhora se mantém jovem porque ainda mantém o desejo de sonhar grandes sonhos.

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  14. Mário Cezar da Silveira8 de outubro de 2012 às 09:42

    Guilherme, desculpe, mas esse sonho não é só seu. É o sonho de todos, mesmo dos que não tem consciência disso. VIVEMOS PRESOS NOS NOSSOS PARADIGMAS. Queremos nossos carros, sem notar que já não temos mobilidade com ele. Queremos cultura e nos contentamos com shows de artistas de ocasião, vazios. Queremos saúde e pedimos por hospitais, sem perceber que caminhar por calçadas acessíveis, parques prazerosos, ou que menos carros minimiza a ocupação de leitos. Queremos educação e confundimos ensino e educação, pois a base da educação é dada em casa. Queremos asfalto nas nossas ruas, mas esquecemos que as ruas não são só para os carros e não cobramos calçadas e ciclovias.....enfim...
    Não quero me alongar como você se alongou necessariamente no texto, também sonho com uma cidade utópica, pois a utopia é o sonho de quem não quer só o que já viu e sim de quem quer o melhor para ser sonhado.

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