domingo, 24 de junho de 2012

Diga não aos gafanhotos!


IVANDIR HARDT
Desde os tempos de criança frequentei a Estrada da Ilha, nas casas dos meus avós, tios e primos. Nesta época já vi a grande diferença do lugar onde morava, que era o centro da cidade, local barulhento, com muitas pessoas, rios já poluídos e com poucos pássaros cantando nas árvores.

Na minha cabeça ainda de criança, imaginava como seria bom morar num lugar com rios para pescar e tomar banho, muitos pássaros, grandes pastos para jogar bola e belas casas antigas para apreciar.
Cresci, me formei, vivi no exterior, voltei para o Brasil e construí uma morada neste tão sonhado lugar e agora sou presidente da Associação de Moradores da Estrada da Ilha.

Fiz este pequeno floreio para iniciar a minha discussão e dizer que, diferente de alguns
vereadores, sei muito bem o que a comunidade quer e pelo o que lutamos. Isso porque
a Estrada da Ilha e nossas gerações antepassadas que vieram para cá com a abertura das
primeiras picadas em 1864, têm muita história, amor a terra e cultura para preservar.

Uma comunidade que era alegre, simples, pura, agora vive com o medo da pressão
urbana, medo da urbanização do meio rural num todo. Infelizmente, as novas leis de uso e ocupação do solo vêm igual uma patrola, passando por cima de tudo e todos, inclusive de leis federais. Até o quase morto Desenville foi ressuscitado para colocar pressão na aprovação da nova lei.

Diz a lenda que a Lei de Ordenamento Territorial (LOT) foi usada como moeda
de troca, em que alguns apóiam o atual governo em troca da tal lei complementar
polêmica. Agora pior que isso, imagine se alguém prometeu o que não pôde entregar
e esta lei complementar não for aprovada. Deve ser por isso que tem gente que parece
nervosa, que perde as estribeiras em qualquer debate. Acho que é falta de sono.

Pesquisei o que quer dizer a palavra vereador e conforme o dicionário
Wikipedia: "Eleito por meio do voto popular para compor o Poder Legislativo, o
vereador é um legítimo representante político do povo. Ele trabalha pelo município
e possui a função de elaborar leis para a cidade, cuidando para que as novas leis e
as já existentes sejam cumpridas". Então, conforme esta definição, o vereador deve
cuidar para que as leis que já existem sejam cumpridas, certo? Aqui em Joinville há
controvérsias! Infelizmente, existem alguns vereadores que não sabem mais quem estão
representando,

Existe um pensamento que li certa vez, que dizia: “O maior inimigo de um governo é
um povo culto”. Felizmente a cidade de Joinville conta com alguns participantes de
associações de moradores, outros tantos anônimos e alguns integrantes da famosa KGB
joinvilense, que praticam algo muito importante e esquecido nesta cidade, a democracia.

E por que isso é tão repreendido por aqui? Ahhh, já sei, aqui em Joinville é proibido
pensar e falar política, é isso? Até o nosso ilustríssimo prefeito Carlito foi para um
programa televisivo do setor imobiliário num certo canal esbravejar e, alguns dias depois, publicou a revogação dos decretos que elegeram os representantes do Conselho
da Cidade. Deve ser duro assinar um documento desdizendo tudo que foi dito pela
televisão.

Vejam, de jeito algum sou um romântico sonhador que imagina este local igual
daqui a 20 anos, algo bucólico e intocado. Muito pelo contrário, deve ser planejado o
futuro, estudado e analisado. Digo sim ao desenvolvimento, mas sou contra à forma
que está sendo feito atualmente. Leis servem para serem seguidas e obedecidas, não
omitidas. Inclusive recentemente tivemos uma declaração do engenheiro Mario Aguiar,
presidente eleito da Associação Comercial e Industrial de Joinville (ACIJ), que falou
o seguinte: “Joinville precisa ter planejamento mais estruturado. O IPPUJ não tem
equipe suficiente para dar conta das demandas, que crescem muito. Há demandas por
melhor mobilidade, por mais conforto, como parques, por exemplo.”

Esta fala define o que está acontecendo com a região da Estrada da Ilha, pois querem
aprovar algo sem os devidos estudos de impacto ambiental, impacto de vizinhança,
estudo de contenção de enchentes, estudos de mobilidade, estudos de tratamento
de esgoto, estudos de incentivo ao agricultor local, valorização da cultura local
(construções, costumes, agricultura, comidas típicas, tradições entre tantos outros)
e sem a mínima infra-estrutura e equipamentos públicos( postos de saúde, escolas,
transporte coletivo) Alguém conhece o ditado: "e melhor prevenir do que remediar"?

Muito me entristece saber que para alguns o dinheiro, o lucro, a riqueza são as
únicas coisas que interessam. O negócio é destruirmos tudo por aqui na Terra e depois
nos mudarmos para Marte, igual às pragas de gafanhotos, que destroem um lugar e se
mudam para outro. É isso?

Na audiência pública da Estrada da Ilha no mês de abril tive o desprazer de presenciar
uma pessoa dizendo a seguinte frase: “se vocês querem criar vaquinhas, vão para
Garuva e comprem terrenos por R$0,50 o metro quadrado". Será que este cidadão
não dá valor à parte histórica da região, ao cinturão verde, às áreas de amortecimento
urbano? Outra frase marcante foi a de um vereador dita no interior da Câmara de
Vereadores aos moradores da Estrada da Ilha: “Vocês vão ficar milionários”.

O dinheiro não compra tudo, como rios limpos, ar puro, tradição, respeito, dignidade e
história conservada. A região da Estrada da Ilha é muito maior que um simples maço de
dinheiro aguardando a valorização e, quando isso for descoberto, pode ser tarde de mais. Então, que o bom senso, a ética, a cidadania e a transparência continuem vencendo esta
batalha.

Ivandir Hardt é presidente da Associação de Moradores da Estrada da Ilha.

37 comentários:

  1. Gilberto Pires Gayer24 de junho de 2012 às 17:32

    Prezado Ivandir,
    Lutar, lutar e lutar, este é o lema das pessoas e associações que tem levantado a voz e lutado contra o poder especulativo.
    Todo mundo sabe que Joinville não suporta mais expansão do perímetro, não damos conta da nossa imensa malha viária e da infraestrutura que tem que ser levada. Temos imensos vazios urbanos, fruto da concentração da propriedade da terra e facilidades legais para usufruírem disto.
    Até agora as ARTs não tiveram uma explicação sensata e coerente para serem criadas. Tanto o Executivo quanto o Legislativo não explicaram a alta pressão de ocupação que deveriam ter, nem as eventuais alternativas locacionais se existisse; nem justificaram tecnicamente os impactos ambientais e de mobilidade que vão ser gerados.
    As ARTs do Paranaguamirim e Estrada da lha ainda passam por cima do Plano de Gerenciamento Costeiro e Zoneamento Ecológico Econômico, oficialmente não concluídos e que devem impor restrições de ocupação às mesmas. A ART da Estrada da Ilha drena e armazena boa parte das águas que causam as cheias do Jardim Sofia e parte do Bom Retiro, e a do Panagua é formada por banhados, restingas e manguezais, protegidos por lei, além se der entorno de duas unidades de conservação (Caieiras e Morro do Amaral).
    E é sabido que desde a proposição das mesmas os valores do m² já subiram de forma desproporcional , desmembramentos e vendas estão sendo realizados com a certeza de que serão integradas ao setor urbano.
    A discussão deve passar pela análise de todas estas restrições de cunho técnico e legal. Mas principalmente, como foi falado, de escutar os principais interessados sobre este assunto, que são os moradores. E de preferência sem a pressão dos especuladores.

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    1. Concordo contigo, muito inteligente o seu comentário.

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  2. Se alguém quer construir uma casinha confortável na estrada da ilha, dispõe de recursos para investir e manter, porque iria se limitar a 600m2 ou mesmo 2000m2 havendo a possibilidade de ser um feliz proprietário de um terreno de 20.000m2 ?

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  3. Carlos Fernando Bohne25 de junho de 2012 às 09:32

    Parabéns pela matéria Ivandir!
    São pessoas como você que precisam tomar frente e fazer a diferança em nossa cidade!

    As coisas estão mudando, a população Joinvillense está acordando para a realidade.
    Como dito acima: “O maior inimigo de um governo é um povo culto”.

    Joinville não precisa mais crescer em perímetro urbano, ela precisa ser melhorada!

    A cidade implora por mais mobilidade, saúde, áreas verdes, parques, melhores ruas, calçadas dignas e mais segurança, etc.. A arquitetura urbanistica desta cidade está obsoleta!

    Falta investimento em lazer, turismo, falta TUDO!

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  4. Bom, simplesmente por que neste tamanho não dá lucro para empresas loteadoras e seus respectivos corretores de imóveis.

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  5. Parabens Ivandir pelo Texto. Claro, objetivo e verdadeiro. Em razão de todo o ocorrido, que os agentes políticos desta Cidade percebam o sentimento social e comunitário daqueles que desejam uma Cidade melhor para todos e não oportunidades de negócios e conchavos para poucos.Temos a obrigação de preservar a Estrada da Ilha e outras áreas de Joinville que compõe o cinturão verde. Queremos uma Cidade planejada e não este lixo que esta aí...

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  6. Muito bom o texto, Ivandir. A questão a respeito do licenciamento ambiental é chave para qualquer proceso. Se há elementos que demonstrem que os processos estão sendo aprovados sem os devidos estudos, o passo correto a ser dado POR QUALQUER CIDADÃO é a denúncia no Ministério Público da União. Infelizmente aqui em Joinville se faz muito pouco isso ainda. Assim, os empreiteiros e políticos abusam de sua autoridade e poder econômico.
    Outra coisa que infelizmente temos que fazer frente é o pensamento mercantilista burro e fora do tempo, como o do sujeito que comentou sobre ir para Garuva. Já ouvi muito isso por aqui. Incrivel como apesar de toda a informação disponível sobre sustentabilidade, e como a sustentabilidade PODE SER RENTÁVEL, a mentalidade do empreendedor norte-catarinense (tenho fé que não em sua totalidade, mas em grande parte comprovada) é tacanha e visa um lucro imediato, ainda que menor. Com o incentivo que há hoje em dia para sustentabilidade, é um contrasenso pensar ser lucrativo uma iniciativa não-sustentável. Mas infelizmente, repito, isso aqui ocorre.
    Siga sua luta, e pode contar com meu modesto apoio!
    Abraço,

    Lucas A. Costa
    Geólogo, Pesquisador
    Quaternário e Sustentabilidade

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  7. Os xiitas de Joinville não querem aumento da mancha urbana , mas também são contra o adensamento (do qual sou a favor) !!

    qual o caminho ??

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    1. Não vi até agora nenhum comentário aqui destes xiitas, caro anônimo. Os que defendem a manutenção do perímetro normalmente defendem um adensamento discutido e racional, dentro de bases legais e urbanísticas coerentes.

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    2. Você deve ser desinformado ou tendencioso, prefiro imaginar que seja o primeiro.

      Aqueles que você intitula de xiitas são o contraponto aos talebans do tijolo, e formam parte do jogo democrático, mas o radicalismo até agora tem sido predominantemente dos cobiçosos talebans.

      Joinville tem muitos vazios urbanos que devem ser ocupados, sem que haja necessidade de estender o perímetro urbano para além do bom senso.

      Joinville pode e deve ser adensada, sem que isso represente verticalizar áreas que hoje tem um perfil residencial unifamiliar consolidado.

      Joinville deve ter regras claras que desestimulem e até inibam a especulação imobiliária descontrolada e a ganância a qualquer preço. Só que isso não garante recursos para a campanha, se é que você me entende.

      Joinville deve ser uma cidade mais eficiente, com menores custos de transporte publico e infraestrutura.
      Tem aí varias alternativas para começar a brincar.

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    3. Caro cidadão Anomino, primeiramente, antes de você escrever palavras que você acha bonitas, deveria saber o significado. Se você não sabe, Xiitas são Mulçumanos seguidores de Ali. Se bem me lembro, não existe aqui nenhum xiita, pois esta região foi colonizada por outras etnias. Então informe-se melhor.

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  8. Sou morador do Rio Bonito e todos os dias utilizo a estrada da ilha para ir trabalhar junto ao bairro Bom Retiro, entendo a preocupação dos que ali nasceram e moradores que lutam pela manutenção da zona rural. Agora a verdade deve ser dita ali nao se cria e nao se planta mais nada, ao longo da via o que se vê a cada semana é a construção de novas e novas casas. Pelo que acompanho e é de conhecimento de todos a propria Associação de moradores representada pelo autor deste texto ja enviou solicitação (oficio) junto a Camara, na qual manifesta vontade sobre a metragem minima (lotes) a serem parcelados. O que fazer? uma regiao onde o transito de carros, motos e caminhoes é intenso, empresas nas duas pontas. o que fazer , qual o caminho ?
    sera que o caminho nao seria a comunicação e bom relacionamento entre os moradores (seus representantes)e o governo municipal. desde ja agradeço a oportunidade

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    1. Caro morador do Rio Bonito Anonimo, gostaria que o senhor viesse na minha residência e lhe mostro as 27 cabeças de gado que crio. Além disso, existem vários outros criadores de gado, plantadores de verduras que são vendidas no Ceasa, plantadores de flores, criadores de galinhas caipiras, plantadores de pupunha, cultivadores de banana, entre outros.

      Lhe digo que o caminho é muito simples, o que falta é boa vontade do poder público. Fazendo os estudos adequados e tomando as medidas necessárias, o parcelamento é possivel sim, desde que obedeça a legislação nacional vigente.
      De nada adianta liberar o parcelamento e depois que os problemas estão estourando em tudo o que é lado, todos reclamarem. O que estamos fazendo é um planejamento inteligente do futuro.

      A metragem minima não foi definida dos lotes, mas foi SUGERIDA por nós da associação de moradores e não por mim, que sou o presidente. Houve um concenso obtido nas reuniões ordinárias, por voto direto. As construções continuam na beira da Estrada sim, mas onde está a fiscalização dos orgãos da prefeitura que são destinados a isso?

      Com relação ao bom relacionamento com o governo municipal, você tem idéia de quantas vezes fomos até a prefeitura e a camara de vereadores para conversar? Lhe garanto que foram mais de 10 vezes. Existem muitos interesses envolvidos nesta LOT, mas infelizmente são financeiros a maioria deles.

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  9. Acho que o problema não se trata de não querer conversar, se trata de poder ser ouvido.

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    1. Todos são benvindos para comentar e contribuir para o crescimento e engrandecimento do embate. Mas criticas são muitas, o que falta são soluçoes.
      A Associação já deu várias contribuições, inclusive protocoladas no ministério público, afim de planejar esta região de uma forma responsável.
      Agora, é complicado ouvir um anomimo, certo?

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  10. O autor do texto só esqueceu de dizer que é corretor de imóveis e deve ter ficado fora da venda de áreas para condomínios na Estrada da ilha. Perdeu comissão.

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    1. Existem algumas pessoas que lutam por algo de benefício de todos e visam o bem comum e um futuro bem planejado da região e me incluo nisso.
      Já existem outros, sem nome, sem cara, covardes, que gostam de criticar o serviço dos outros. E o pior, em nada ajudam.
      É muito fácil vir aqui criticar e falar asneiras, sem saber o que realmente se passa. Quero ver fazer o que faço, dirigindo reuniões, indo em embates, dando entrevistas em rádios, TVs, jornais, protocolando oficios em tudo o que é órgão, perdendo várias e várias horas na câmara de vereadores brigando por interesses da comunidade, fazendo reuniões com vereadores e ainda, tudo de graça, sem ganhar um centavo.

      Com muito orgulho sou corretor de imóveis sim, com o Creci/SC 17038. E não me esqueci de citar não, por que simplesmente não cabia no texto. E lhe digo outra, ainda bem que fiquei de fora, pois não quero ser cúmplice das barbaridades que serão feitas nesta região, se lotes pequenos e o eixo viário forem aprovados.

      E outra caro Anonimo covarde, com a quantidade de terras que temos, lhe garanto que seria financeiramente muito viável para mim se os lotes pequenos fossem aprovados, mas pelo menos sou sensato e inteligente o suficiente para brigar por um bem comum de todos.

      Dinheiro não é tudo nesta vida, existem coisas bem mais importantes que isso.
      Agora você caro Anonimo covarde deve ter alguma coisa com a Estrada da Ilha, pois está muito interessado no assunto e bem por dentro. Acho que estamos sendo uma pedra em seu sapato, mas é fácil resolver: Mude-se para Garuva!

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    2. O cara ataca todo mundo que é contra o pensamento dele. O senhor da verdade deve fazer debates sozinho.

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  11. A alemoada que ganhou terras de herança está preocupada, eu também ficaria preocupado.

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    1. E pelo jeito você não foi um destes felizardos, que pena e agora está se remoendo. Deve ser duro né?

      Não há preço que pague viver num paraíso. E falem o que quiserem, vou lutar até o final por este lugar, custe o que custar e a quem custar!!

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    2. Concordo Tatiani R........... com esse tipo se fala assim........CALA A BOCA!!!

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    3. É, Eu já não durmo a noite pensando nas terras que poderia ter herdado dos colonizadores alemães. Agora vou trabalhar, pois não ganhei uma herança gorda do OPA.

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    4. É verdade, o trabalho engrandece o homem. Então vai fazer alguma coisa que agregue algum valor e para de falar asneira.

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  12. Caro anônimo, não sou alemoa, muito menos recebi algo de herança...Sou moradora da Estrada da Ilha, tenho duas filhas e muito carinho e respeito pela terra que escolhi para morar e poder criar minhas pequenas. Acho que o tom das suas criticas tomou um rumo no minimo estranho. Aprendi com meus pais (que não são alemães, muito menos herdeiros de terras na Estrada da Ilha) que se não se tem algo construtivo e que realmente agregue é melhor calar, do que fazer comentários sem sentido. A sensação que tenho é que você está atacando uma pessoa sem se dar conta que o responsável pelo texto é simplesmente um mero representante de toda uma comunidade. A Palavra vale prata, mas o silêncio VALE OURO.

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    1. Cara Tatiani,

      Não estou supondo que TODOS os moradores daquela região (que gosto muito, aliás) são herdeiros ou algo do tipo.

      Apenas joguei uma frase no ar e o autor do texto se sentiu ofendido ao ponto de dizer que estou com inveja? WTF?

      Apenas expressei minha opinião.

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    2. Pobres de espirito, expressam sua opinião e nem homem o suficiente são para honrar as cuecas que vestem e se identificar.
      Vim aqui falar o que dá na telha é fácil, o difícil é dar a cara a tapa.
      A opinião de um cachorro de rua, de um bêbado na sarjeta ou de um anonimo é a mesma coisa, irrelevante!! Que papelão caro cidadão, coisa feia, coisa de guri pequeno que se esconde embaixo da saia da mamãe!!
      Vai procurar algo importante pra fazer e para de encher o saco!

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    3. Caro, Ivandir

      Não lhe devo nada, muito menos satisfação. O blog é livre para expressar opinião, inclusive anônima. Pelas suas palavras, já dá para perceber que não tens o mínimo de discernimento pois só olha para o seu umbigo. Volte para o seu mundo encantado na Estrada da Ilha e boa sorte amigão!

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  13. Parabéns pela iniciativa.... sabemos que não é facil tomar a frente e dar a cara para bater.
    Concordo com a conscientização, é preciso planejar... pensar... e não fazer as "coisas" de qualquer jeito ... tendo em vista somente o "lucro".

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  14. Caro Ivandir.É sempre assim . Quando o chuva postou um texto que escrevi mês passado, apareceram 03 ou quatro comissionados deste Governo atacando, ofendendo, sem argumentos ou idéias consistentes. Nâo dê bola para estes garotos (ou garotas) de recado que não tem coragem e dignidade de se identificarem, porque poderão responder judicialmente por seus atos.

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  15. Carlos Fernando Bohne26 de junho de 2012 às 15:53

    Eu concordo com o que o Jordi comentou, acho que a cidade não precisa mais crescer e perímetro urbano. Hoje existem diversos vazios na cidade, por que não ocupá-los?

    Eu acho que está na hora de dar um basta na falta de planejamento para o crescimento dessa cidade.
    Existem outras prioridades nessa cidade que precisam ser discutidas e todos sabem o que.
    A partir do momento que arregaçarem a manga e começarem a trabalhar como gente grande, a coisa vai andar!
    Perder tempo em discutir como será a Estrada da Ilha daqui a 10 anos? Ótimo, isso pode ser feito, mas quantos já pensaram como estará a saúde pública daqui à 10 anos?
    Ao invés de ampliarem a ARENA JOINVILLE, por que não ampliam os hospitais de Joinville?

    Eu acho que o planejamento dessa cidade precisa ser pensado como um todo, onde trará benefícios para toda população.
    Urbanizar a Estrada da Ilha trará qual benefício para os Joinvilenses?

    A Estrada da Ilha deve ser mantida como está! Deve existir incentivo à agricultura familiar, preservação da tradição local e principalmente, preservação da bela paisagem VERDE que hoje temos na região. Tão belo que deveria ser um ponto turístico de nossa cidade!
    Quem mora lá sabe o paraíso que é este lugar!

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  16. Aos 27 comentários (no momento) já da prá ver quem está dos dois lados do balcão. Quem defende a paisagem local, a possível qualidade de vida, um processo planejado de crescimento. E quem simplesmente defende votos, minutos na TV, grana no bolso. Façam suas apostas.

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  17. Muito bom e muito bem escrito o texto. Concordo exatamente com cada palavra dita, a única coisa que me entristece é não ver a juventude da nossa querida rua envolvida em assuntos tão importante como este. Afinal, o que está e virá a ser decidido é para todos, não vejo ninguém se interessar nem ao menos compartilhar as coisas sobre este assunto que atualizo no facebook e em minhas paginas pessoais, é triste e ao mesmo tempo revoltante. Acredito que no momento que a água bater na bundinha vai ter muita gente falando e reclamando sem nem pestanejar. Não tenho muito tempo para poder ir as reuniões mais sempre aviso meus avós e acompanho por seus emails e textos, acredito ser de suma importância a participação de todos e como você mesmo disse: "que o bom senso, a ética, a cidadania e a transparência continuem vencendo esta batalha."

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  18. Excelente texto, e continuando o comentario da Danyelle, morei 10 anos na estrada da Ilha e fui frequentador assiduo das reunioes da Associçao sendo que minha esposa inclusive fazia parte da diretoria. O que se observa agora é o mesmo que acontecia entao. Nao só os jovens nao se interessavam como tampouco os adultos. É sempre a mesma coisa em qualquer lugar: cada um tocando a sua vidinha e nem aí para o resto. É sempre uma meia dúzia que puxa a coisa e o resto fica alheio ou reclamando daquela meia dúzia.

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    1. Tá ai, é bem isso mesmo, concordo em número, gênero e grau.

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  19. Como neto de uma grande liderança da Estrada da Ilha, Maria Magdalena Mazzoli Heinemann, que até hoje dá nome à única escola local, entristece-me ler algumas coisas que li aqui.

    Espero que a Estrada da Ilha continue a mesma bucólica estrada rural, permitindo qualidade de vida a todos os seus moradores! Gente trabalhadora, honesta, correta.

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  20. Como moradora da Estrada da Ilha, agradeço ao Ivandir pelo texto pela sua competência e dedicação a frente da Associação.

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