quinta-feira, 7 de junho de 2012

A xenofobia é coisa feia, Carlito


POR JORDI CASTAN

O prefeito Carlito anda nervoso, irritadiço e parece ter perdido a tolerância que fez dele um político respeitado e elogiado pela capacidade de diálogo. Em recente programa de televisão, ele se posicionou sobre a ação popular que, graças a uma liminar, impediu a votação da LOT - Lei de Ordenamento Territorial. Uma medida que levou o município a corrigir os erros cometidos no processo de discussão e elaboração do documento, inclusive obrigando a rever a composição do Conselho da Cidade e convocar audiências publicas para garantir a gestão democrática da cidade.

Por causa da ação popular, da qual sou subscritor, durante um programa de televisão o prefeito me qualificou (ou será que o objetivo era desqualificar?) de maneira pouco republicana. Afirmou textualmente: “nem brasileiro é”. A afirmação revela outro componente mais complexo: parece que nem todos os joinvilenses têm o direito a defender a sua cidade. Que uns são mais joinvilenses que outros. Ou, ainda, que há um direito negado a quem veio de fora e aprendeu a amar, acreditar e promover o melhor para esta cidade.

Se o raciocínio do prefeito tiver outros seguidores na sua administração é um caminho perigoso. Aliás, em termos práticos, ao dizer que “nem brasileiro é...” o prefeito cometeu uma incorreção. Será preciso lembrá-lo que para ocupar cargo público é imperativo ser cidadão brasileiro. O prefeito, sabedor da minha condição de ex-secretário municipal e ex-presidente da Conurb, deveria concluir que sou sim cidadão brasileiro de pleno direito.

E há algo a dizer sobre o programa, que é patrocinado e dirigido pelo SECOVI (o  Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condominios Residenciais e Comerciais do Norte do Estado de Santa Catarina - SECOVI Norte), que representa os interesses do setor imobiliário e é apresentado pelo seu presidente, Jorge Laureano (ver vídeo anexo). O prefeito Carlito Merss se sentia evidentemente à vontade, num ambiente que lhe era cômodo, em que não esperava nenhuma questão incomoda. Poderia ser dito que estava entre amigos.






O prefeito fez questão de citar nominalmente e tecer comentários – na maioria menos elogiosos – sobre cada um dos autores da ação popular. A prova que o prefeito vinha preparado para ser questionado sobre o tema é que tirou do bolso da camisa uma “cola” com os nomes de cada um dos autores. Parece que Carlito Merss, além de nervoso e irritadiço, também anda esquecidiço. Anda tão esquecidiço que até esqueceu que, em passado não tão recente, já me pediu voto, tanto para ele próprio como para os outros candidatos do seu partido. Mas como poderia votar se não fosse brasileiro naturalizado?

Por que o prefeito se arvora num direito que não lhe pertence? O direito de decidir quem são os joinvilenses, os que podem ou não amar esta terra. Quem tem o direito de gostar e defender a cidade em que vivemos, trabalhamos e construímos o futuro nosso e dos nossos filhos. Discriminar uns em beneficio de outros é um erro grave. Pode, inclusive, ser considerado delito. A discriminação por origem, nacionalidade ou raça é um delito mais próprio das organizações de extrema direita. Não posso imaginar uma pessoa que, durante toda a vida, tem se apresentado como democrata e defensor do modelo republicano, ser tão leviana ao ponto de ter atitudes xenófobas.

É evidente que a situação deixou o prefeito Carlito desconfortável. Porque uma vez mais foi mal assessorado e entrou numa canoa furada. E agora precisa agora correr atrás do prejuízo para atender as recomendações do Ministério Público. Mas daí à xenofobia é um grande passo.

38 comentários:

  1. Se, me permitirem gostaria de assinar o texto.

    Assisti o programa e senti vergonha alheia. Eu nasci em terras estrangeiras e sou Brasileiro Nato, elegível presidente da república.

    Em Joinville ( e qualquer cidade) querer discriminar imigrantes e/ou migrantes é uma baixaria sem tamanho.

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    1. Dirk,

      É um prazer poder ter você como coautor do texto.

      Abraço

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  2. Jordi, deste um banho, como diriam em Floripa!
    Abraços!

    Marcio da Rocha

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  3. Esta xenofobia, aliás, parece ser disseminada na cidade. Sabemos que os joinvilenses natos, os mais enraizados, são preconceituosos com quem não é daqui. Eles são, de forma geral, menos críticos em relação à própria cidade, enquanto que nós que não somos daqui costumamos apontar os problemas com mais "facilidade". Eu mesma já ouvi "mas você não é daqui" como se isso, então, me desqualificasse como crítica do que acontece na cidade. Joinvilenses, abram os olhos.

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    1. O problema, anônimo, é que o prefeito também é "estrangeiro", que torna até certo ponto mais grave seu comentário, por si só infeliz.

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  4. Sempre leio, muitas vêzes não gosto, mas também não critico os textos do Jordi. Talvez por sempre fazerem menções negativas a atual gestão, da qual confiei meu voto, e posso dizer que ainda confio. O problema do prefeito parece ser que ele não dá o voto certo aos seus assessores, às pessoas de suma importância que estão diretamente ligadas a ele. Parece escolher os piores currículos para estar ao seu lado. É uma pena. Claro que a coisa da LOT é só interesse comercial e especulativo, isso até o bobo da corte percebe, mas já é outra história. Desta vez o prefeito foi infeliz e pisou na bola ao usar o termo "nem brasileiro é" para indicar a pessoa do Jordi, que tem dupla cidadania. Se o prefeito se referisse ao Baço estaria coberto de razão. Porque li aqui mesmo que ele continua sendo somente português, só nos "adotou" no coração e não legalmente. Isso do prefeito ter digamos, "atacado" o Jordi desta maneira, deve ter sido mais uma de seus maus assessores. Aprende a andar com melhores companheiros prefeito! Sabemos que o senhor está cheio de boas intenções e quer fazer a coisa andar e dar certo!
    Ah, tenho outros amigos e amigas que não nascerem neste solo gentil, mas alguns até esquecem do seu país de origem...
    Zé Bolacha
    (nacionalidade brasileira com origens européias - hehehe essa é pra pegar no pé do ZécaBaço)

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    1. Ei, Joseph Cookie. Eu tenho dupla nacionalidade por direitos adquiridos. Além disso, pago impostos no Brasil (é pouco, mas é o que temos). Mas não acho que essa questão da nacionalidade seja relevante para me definir, porque, se me permite, prefiro ter dupla cidadania.

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    2. rsrsrsrs, até derrubei o note, boa tua resposta. Mas continuo a dizer que não. Porque é igual imóvel. Não registra, não é dono ... ;)
      Joseph Cookie, ou melhor, Zé Bolacha

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    3. Agora que eu entendi o teu "direito adquirido" Baço, és casado com uma brasileira. E até onde sei, em qualquer país isso dá o direito à cidadania.
      Zé Bolacha
      (mas que o prefeito se queimou, ah isso sim, e garanto que será usado pelos outros candidatos)

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  5. Conheço o Carlito há muitos anos, trabalhei com ele em diferentes campanhas. E mesmo fora de Jville. há muitos anos, o defendi em diferentes momentos. Desta vez, simplesmente não dá. Uma pena.

    É lamentável que uma frase, uma única frase, tenha feito cair por terra toda a argumentação restante; tendo ou não razão, Carlito a perdeu uma vez que se valeu de um preconceito injustificável.

    Ato falho? Lapso? Dane-se: pelo menos desde Freud sabe-se que os "atos falhos" revelam rancores, desejos, preconceitos que não são menos significativos por serem inconscientes.

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  6. Ele fala que "é claro que há interesses", mas esqueceu de comentar que um dos, senão o maior, interessados é ele mesmo!

    Quero só ver o que ele vai dizer para aqueles que ele prometeu a LOT. Talvez isto explique o nervosismo do nosso prefeito.

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  7. Sem maiores comentários... a desqualificação de nosso alcaide é tanta que parece que vivemos na "terra do nunca".... e ele se fazendo de Peter Pan... Oremus!!! Henrique Chiste

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  8. Já que é para ser xenófobo, Jordi está que americano. Se alquém esquecer quem ganhou a 2a. Guerra Mundial, lançam um filminho lembrando. Se alguém esquecer quem detonou o Conselho da Cidade, toma um artiguinho. Só que o pessoal que foi detonado está mais unido do que nunca, e não vão esquecer

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    1. Acho que este comentário veio direto do Redentor da Câmara! Se é que me entendem. :P

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    2. Santa ignorância.
      Tem gente que não só não aprende, insiste em permanecer ignorante. Faz da ignorância o seu estado de desenvolvimento.
      Ninguém detonou o Conselho da Cidade se não foram os mesmos que tentaram manipula-lo e fazer dele um espaço de homologação. Afirmar que há interesses e fazê-lo no programa de televisão do SECOVI, não é hilário porque é triste.
      Seria bom que aprendessem todos um pouco do puxão de orelha que levaram do Ministério Público. Caso não tenha sido suficiente, não tenho duvida que depois dos ajustes feitos no Conselho da Cidade e das mudanças na Lei Federal que obriga a uma maior democratização da gestão da cidade e a maiores estudos e informações para alterar o perímetro urbano fará que seja mais difícil fazer as estripulias que esta turma pretendia.
      Com certeza esta historia não terminou por aqui. Terá desdobramentos e o resultado deles será uma cidade melhor ou pior para todos.

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  9. Realmente tenho pena de nosso Alcaide , perdeu o rumo (ou nunca achou!)...
    solidariedade ao Jordi , não interessa seu local de nascimento para ter direito de exigir que seus impostos sejam bem utilizados , ou que não façam "besteiras" legislativas (como a do OT).
    Não basta ter boas intenções (as do nosso prefeito) , tem q estar bem assessorado.

    Ah..lembrei do ditado ... de boas intenções o inferno está cheio...

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  10. Boa parte dos comentários me parece correto. Agora dizer que Jordi ama nossa cidade é demais. Eu, pelo menos nunca vi essa demonstração. E se falar que pela critica também expressa amor, eu reconheço. Mas elogio eu não o vejo fazer A MUITO TEMPO. E olha que temos motivos.

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    1. Prezado Anônimo,

      Você deve ser dos que acha que só ama quem bajula, quem acredita que esta é a melhor cidade do mundo e de parte do universo. Se este o seu parâmetro para avaliar quem ama ou quem não ama? É bom você rever os seus parâmetros.

      Como você deve ser um amante fervoroso desta cidade maravilhosa, comece listando os motivos pelos quais você acha que deve ser elogiada.

      Vou lhe dar uns 100 de vantagem. Para usar de cola pode dar uma olhada neste texto meu publicado no jornal A Noticia.

      http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3438189.xml&template=4187.dwt&edition=17692&section=892

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    2. Esse tal Jordi ama mesmo só o Tebaldi.
      Também...

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    3. Anônimo,
      você tem certeza do que esta falando? ou esta só regurgitando bobagens que tem escutado?
      Se este for o seu caso, lhe recomendo se inteirar melhor, para não seguir fazendo o ridículo.

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    4. Anônimo,

      Me desculpe a rispidez. Você tem razão, amo a Renata Tebaldi, o outro Tebaldi, aquele que foi prefeito, esse não.

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    5. Jordi, não há que pedir desculpas, não houve rispidez ou qualquer ofensa.
      Gostar do Tebaldi, do Carlito ou do LHS também não é crime nenhum...
      Você pode ter razão. Eu confesso que nunca vi, mas já li e ouvi muito...
      Pode ser só "as bobagens que ando escutando" ou "pessoas que testemunham ver uma proximidade grande entre vc e ele".
      Mesmo assim, são as pessoas que falam... e não são poucas...
      Nada contra vc gostar dele, só que daí (se for o caso, ou parecer ser) perde credibilidade pra criticar os concorrentes dele.

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    6. Prezado Anônimo,
      Muitas destas pessoas a quem você anda escutando parece que acreditam que o mundo começou aqui em Joinville em janeiro de 2009. Se nāo fosse assim saberiam que a minha possiçāo critica ao ex-prefeito Tebaldi era tāo firme como é hoje frente aos erros e desatinos que esta administraçāo produz quase que a diario.
      Na verdade, os ultimos meses das duas administraçōes sāo cada dia mais parecidas e igualmente desastradas.
      O objetivo de desacreditar meus posicionamentos e textos sob a acusaçāo de ser pro este ou pro aquele, pretende fazer acreditar que nāo tenho credibilidade. Sem problema, nāo estou nem um pouco preocupado com estes comentarios e estas insinuaçōes maldosas.
      Se os que falam nāo sāo poucos, os que sabem a verdade sāo muitos mais, entāo vamos continuar assim, eu escrevo e assino embaixo e você e os outros anônimos ficam falando. O tempo mostrara quem tem a razāo.

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    7. É, Jordi. A questão é exatamente essa: de credibilidade.
      E neste periodo de eleição é o que mais "fazem": atingir a credibilidade das pessoas. Seja dos candidatos ou daqueles que os defendem ou acusam.
      Apenas pense nisso. Você pode sim estar sendo também uma vítima dessa má-fé generalizada que permeia estes anos eleitorais. Por isso mantenho essa condição de "anônimo". E pode crer que admiro aqueles que, como vc, se expõem. É uma atitude corajosa, sem dúvida. Também por isso acabo de me convencer de que vc merece um voto de confiança.
      O que vejo ocorrer com o Carlito, que já vi ocorrer com o Darci (e acredito que nenhum dos dois mereciam ou merecem tais ataques) entendo como emblemático.
      O Tebaldi, assim como o Kennedy, realmente dão motivos de sobra para todo tipo de crítica,o primeiro por tantos processos, o caso e sumiço da miss, etc... e o segundo por uma postura notadamente hipócrita. Mas não vejo em Carlito ou Darci, além do próprio Udo, motivos pra isso. Eu sinceramente acho que é apenas maldade e interesses escusos, notadamente politiqueiros, de quem os critica indiscriminadamente.
      É a minha opinião. Claro que você, ou qualquer outro, pode ter opinião diversa.

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  11. Declaração:

    Eu, Arno Kumlehn, Brasileiro, natural de Joinville no Estado de Santa Catarina, casado e pai de dois (2) filhos, de profissão arquiteto e urbanista portador do RG nº SC- 599.064 e Titulo de Eleitor nº 0090.3526.0957-96, residente e domiciliado na Rua dos Capuchinhos, 270, bairro Saguaçú, na cidade de Joinville, Santa Catarina, CEP 89221-210.

    Afirmo ter sufragado nas eleições abaixo relacionadas o nome ali descrito e retirado do histórico das eleições (http://www.tre-sc.gov.br/site/eleicoes/index.html), conforme segue:

    1. Eleição para Prefeito 1988 (7.366 + o meu voto) (não eleito)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    003 PT 13 Carlito Merss 7.367

    2. Eleição para Vereador 1992 (2.509 + o meu voto) (eleito)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    005 PT 13612 Carlito Merss 2.510

    3. Eleição para Deputado Estadual 1994 (19.512 + o meu voto) (eleito)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    020 PT 13212 Carlito Merss 19.513

    4. Eleição para Prefeito 1996 (33.807 + o meu voto) (não eleito)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    003 PT 13 Carlito Merss 33.808

    5. Eleição para Deputado Federal 1998 (53.607 + o meu voto) (eleito)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    008 PT 1312 Carlito Merss 53.608

    6. Eleição para Prefeito 2000 (74.111 + o meu voto) (não eleito)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    002 PT 13 Carlito Merss 74.112

    7. Eleição para Deputado Federal 2002 (140.656 + o meu voto) (eleito)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    001 PT 1312 Carlito Merss 140.657

    8. Eleição para Prefeito 2004 (81.541 + o meu voto) (não eleito)

    Lugar Partido Número Nome Votos
    002 PT 13 Carlito Merss 81.542

    9. Eleição para Deputado Federal 2006 (83.768 + o meu voto) (eleito)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    012 PT 1312 Carlito Merss 83.769

    10. Eleição para Prefeito 2008 (106.163 + o meu voto) (primeiro turno)
    Lugar Partido Número Nome Votos
    001 PT 13 Carlito Merss 106.164

    11. Eleição para Prefeito 2008 (106.163 + o meu voto) (eleito)

    Lugar Partido Número Nome Votos
    001 PT 13 Carlito Merss 170.955

    E por princípios morais, éticos, religiosos e legais conforme afirma o artigo 5° da Constituição Federal:

    “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: e os incisos (I; II; III; IV; V; VI; VIII; IX; X; XIII; XIV; XVII; XX e XXI)”

    Declaro não mais votar em candidatos que tenham comportamento xenófobo ou de qualquer outro tipo de posicionamento discriminatório.

    Por ser a expressão da verdade, firmo a presente declaração

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  12. O Jordi foi comentado como não brasileiro, que pena do nosso Prefeito que nem sabia o que estava falando.
    De minha pessoa segundo ele, não sabe nem quem é nem o que faz.
    Pelo jeito não basta ser eleitor nem ter interesse pelo desenvolvimento da cidade, para o Prefeito precisa ser alguém de expressão política partidária.
    Eu nasci e cresci nesta cidade, diferente do nosso Prefeito.
    Sou a favor do Conselho da Cidade, sou a favor de uma LOT - Lei de Ordenamento Territorial onde todos podem opinar e não somente um lado da moeda.

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  13. O que dizer... lamentável este tipo de comportamento de nosso alcaide em público...

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  14. Bola fora do Carlito .. Se não sabe o que falar então ficasse quieto ... Ele fez questão de dizer que por pequenos detalhes a Lei não foi votada, porém, a lei só não foi votada porque a própria justiça determinou isso. Se fosse algo tão simbólico, a justiça não teria concordado com isso ... Aliás,o próprio Carlito não é de Joinville, mas é de São Paulo, mas no entanto muitas pessoas votaram porque acreditaram nas suas idéias ( inclusive eu ) .. Ah se arrempedimento matasse ...

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    1. Emerson
      Carlito Merss não é paulista ele é catarinense. do planalto norte.

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    2. Carlito Merss nasceu em Porto União-SC, mas veio para Joinville bem cedo, acho que com 18 anos. E construiu toda sua vida, inclusive política, aqui.
      Vejo ele como joinvillense sim. Mas neste caso específico, ele foi infeliz. Provavelmente foi num átimo de indignação e auto-defesa. Certamente ele próprio já se arrependeu disso. Não faz o seu estilo qualquer tipo de discriminação.
      É um período dificil, este eleitoral. São muitas acusações iníquas e descabidas que fazem as pessoas perderem o controle...
      E vai piorar... muito!

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  15. Achei que xenofobia fosse medo daquelas luzinhas azuis dos carros
    dos maluqueiros!!

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    1. Prezado Sandro.

      Você esta a se referir a XENONfobia que é grave mas bem menos.

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  16. Luz da minha ignorancia!!!ahahahaa

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    1. Sandro,

      Luz é o que não vai faltar mais em Joinville. Como Goethe pediu no seu leito de morte: "Luz, mais luz"

      "Da luz apenas fogem os escaravelhos, os ladrões e os ignorantes."
      (Paolo Mantegazza)

      "Se tu não tens luz própria, a luz alheia não te tornará brilhante." (Boécio)

      "Muita luz é como muita sombra: não deixa ver." (Carlos Castaneda)

      "É insuportável a luz para a consciência culpada." (Sêneca)

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  17. Jordi,
    o prefeito estava na frente de uma platéia ávida por boas notícias sobre o mercado imobiliário. Principalmente se estas notícias forem facilitadoras para o processo de ocupação da cidade. É esta galera que define nos bastidores, junto com o legislativo e o executivo, os moldes da LOT.
    Daí qualquer mis-en-scène ou apelação pode valer. Inclusive xenofobia.
    Imagine se para cada platéia ele se portar desta forma. Não haverá (como não há) mais diferença entre ele e os outros.

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  18. Esse Carlito tá de zueira né? Inacreditável e inaceitável.
    Isso não dá um processo nas costas dele?
    Vergonha alheia, como disse o Dirk. Mas quem deveria sentir vergonha é ele, o Carlito.

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