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terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Arena precisa mesmo ser ampliada?

POR CHARLES HENRIQUE VOOS

A fantástica campanha do JEC na série B do Campeonato Brasileiro de 2014 - conquistou o acesso e briga atualmente pelo título - gerou uma comoção da classe política local em torno da necessidade de ampliação da Arena Joinville, que hoje abriga pouco mais de 22 mil lugares (mas a Polícia Militar só libera 18 mil). Nosso objetivo consiste em analisar o fato distante da paixão clubística e mostrar se realmente precisamos de tal obra.

Antes de continuarmos, precisamos lembrar que a Arena Joinville consistia em um projeto para mais de 30 mil pessoas quando foi anunciado pelo ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB). Visando inaugurar a obra antes das eleições para Prefeito de 2004, a obra foi dividida em "etapas" e o estádio foi inaugurado às pressas faltando duas semanas para o primeiro turno das eleições daquele ano. Após promessas de estarem entregando um "estádio digno de Copa do Mundo", a realidade é bem diferente: infiltrações, problemas estruturais, adaptações bizarras para ampliação do primeiro anel (a torre de iluminação passa pelo meio da estrutura) e sérios problemas para ampliação conforme o projeto original devido à má execução das obras originais. Ou seja, estava evidente que era um projeto eleitoral.

Com o JEC em baixa (foi rebaixado para a Série C no ano que a Arena foi inaugurada) e as seguidas decepções nos anos 2000, a discussão em torno da ampliação do estádio foi esquecida. Com o título da Série C em 2011, e o acesso para a série A conquistado neste ano, o assunto voltou com força total.

A rápida busca por alguns números mostram uma realidade bem diferente. Vejamos.

Em 2005, primeira partida importante disputada pós-rebaixamento, o JEC levou para o mata-mata contra o Novo Hamburgo (RS) mais de 14 mil pessoas. Na final do Estadual de 2006 pouco mais de 13 mil pessoas para o jogo contra o Figueirense. Na final da Série C de 2011, o recorde: pouco mais de 19 mil pessoas contra o CRB-AL e média de mais de 11 mil pessoas por jogo. Na final do Campeonato Catarinense deste ano, contra o Figueirense, pouco mais de 17 mil pessoas. Em termos gerais, a capacidade total do estádio só foi atingida em jogos importantes ou em finais.

Os campeonatos brasileiros da série B dos anos de 2012, 2013 e 2014 mostram a manutenção do público fiel na Arena, mas sem grandiosas taxas de ocupação do estádio. Em 2012, 9.397 torcedores de média. Em 2013, 8.334. O ano do acesso para a série A gerou uma média de 9.684 torcedores. Se considerarmos a capacidade de 18 mil estipulada pela Polícia Militar, temos uma taxa de ocupação da Arena em torno de 54% (ou 46% de ociosidade) em 2014. Mesmo com grandes sobras na Arena, o JEC é o lider na ocupação do estádio na série B 2014.

A grande ocupação da Arena Joinville só fica evidente quando o time alcança jogos decisivos. Em partidas de menor expressão, o estádio fica com grandes espaços ociosos. Mesmo com a Série A e jogos contra grandes clubes brasileiros, a tendência é a manutenção destas médias históricas do Joinville. O exemplo de outros clubes catarinenses como Chapecoense, Figueirense e Criciúma comprovam que a média de público das grandes campanhas de série B se mantêm na série A, onde as campanhas costumam não ser tão esplêndidas devido à enorme desigualdade entre os clubes do eixo RJ-SP-MG e os demais.

Com esta pequena contribuição, queremos alertar para a real necessidade do JEC. Talvez seja muito melhor a urgente reforma do estádio com a atual capacidade (mesmo que reduza com a colocação de cadeiras) do que uma enorme estrutura que o clube não terá condições de sustentar, pois as médias de público não atingem a lotação máxima. Sem contar que um estádio com 18 mil pessoas lotado faz muito mais pressão que um estádio com 18 mil pessoas dispersas. A cegueira causada pelos grandes jogos não pode influenciar as decisões dos gestores, do clube e da torcida, tornando o estádio, de novo, um outro projeto eleitoral.

PS: lamentamos profundamente os milhões de reais investidos para a construção de um estádio público que, após 10 anos de funcionamento, parece ter 20 anos e sérios problemas de infraestrutura. Lamentamos, também, o tratamento diferenciado da classe política local para as questões futebolísticas da cidade, visto que recentemente a gestão Udo perdeu milhões de reais em políticas culturais e não houve a mesma comoção para recuperá-los.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Que Massa, que nada!

GABRIELA SCHIEWE

Ontem, dia 10 de setembro de 2013, fomos todos pegos por uma devastadora surpresa: Felipe Massa não irá renovar seu contrato com a equipe Ferrari!

Que surpreendente, um piloto com o seu calibre, com as estatísticas que lhe acompanham de não vencer uma corrida desde 2009, de sequer estar a altura de um coadjuvante, gente não posso crer. E vão trocar o super Massa pelo gélido Raikkonen? Que sacanagem!

Olha, não dá né, esse papo patriota tem seus limites e no caso do Felipe Massa, ultrapassa todos eles. Já ficam enaltecendo o Rubinho por ter o maior numero de participação em GP's...noooooossa, que sensacional, depois defendendo o Bruno Senna, ei, helowwww, ele não é o Ayrton, é só sobrinho do homem, o que não quer dizer muita coisa, infelizmente.

Vou ser bem sincera, se for para ter esses pilotos medianos, que apenas estão lá para completar o grid, prefiro que o Brasil fique sem ninguém na F1, pois é rídiculo ter que aturar os narradores e comentaristas achando o máximo que o Massa vai largar na frente do Alonso, ou que o Rubinho continua correndo, ou que o Bruno Senna é sobrinho do extraordinário Senna. Por favor, da um tempo pra minha cabeça!

Assisto F1 sim e gosto de assistir, não para ver as pífias apresentações do Felipe Massa que, deveria se contentar com a Sauber, lá está a sua altura no que se encontra hoje, mas me emociono com a capacidade e vontade de vencer do Alonso, da frieza e tecnica do Raikkonen, da agressividade do Hamilton, do conjunto brilhante Vettel e RBR.

Para mim ter ou não brasileiro no ano vindouro será indiferente, pois os que la passaram desde o Ayrton Senna e se encontram hoje não fazem diferença e não acrescentam em nada e, tampouco fico torcendo por eles.

Adoro o Brasil, sou brasileira sim e com muito orgulho, mas hipocrisia, To Fora!





Uauuuu, e o JEC, ganhou mais uma!

O Tricolor da Toca do Coelho fez o trabalho dentro de casa e isso é muito importante. Dentro de casa a premissa é garantir sempre os 3 pontos e batalhar pelo máximo que conseguir fora.

Ao que estamos acompanhando, parece que a coisa está engrenando. Que assim seja.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Um passo de cada vez.

GABRIELA SCHIEWE

Tenho visto, a cada dia com mais assiduidade campanhas do tipo, "JEC rumo à Série A" e, mesmo sabendo que, em boa parte isso está diretamente ligado ao marketing do time, os torcedores, os verdadeiros, devem tomar cuidado com essas frases de impacto.

Em momento algum estou aqui dizendo que se trata apenas de marketing e que o JEC não está rumo à Série A do futebol brasileiro. No entanto sou adepta da ideia de um passo de cada vez, até para não repetirmos erros ulteriores e bem recentes.

Antes de qualquer coisa, o JEC deve somar o maior numero de pontos e se firmar no G4, após estar mais consolidado nesta situação, aí vislumbrar o proximo passo, qual seja brigar e lutar efetivamente pelo acesso à divisão de elite do nosso futebol.

É aquela velha história, as metas devem ser traçadas, porém para atingir a meta principal, se faz necessário cumprir mini metas, pois se falhar nas mini metas, o principal ficará deveras comprometido.

E a mesma tônica serve para o outro tricolor da cidade, a Krona Futsal. Um passo de cada vez. Sexta, agora, se firmar em primeiro do grupo nesta fase classificatória.

Já, na fase eliminatória, bom parece besta, mas é isso mesmo, a fase é de eliminação, portanto é encarar cada jogo como se fosse final de campeonato, porquanto queridissimos, caso não vençam etapa por etapa, a verdadeira final está fadada ocorrer muito longe do Palco da Dança e não é o que objetivamos, não é mesmo?

Aquela frasezinha padrão, "dar o passo maior que a perna", ou "colocar a carroça na frente dos bois", deve ser muito bem analisada e compreendida por nossas equipes que, potencial ambas tem de atingir o seu objetivo maior, a grande meta, as não podem esquecer de subir degrau por degrau.

Se tentar subir mais de um numa só vez, cuidado, a chance de pisar em falso é grande!

Para finalizar, o JEC vinha de uma sequência de vitórias e ontem escapou por detalhe, empate dentro de casa. Não tem problema, vamos la em busca do prejuízo, sim foi prejuízo perder 2 pontos em casa e pensar somente no jogo seguinte, e só!

A Krona venceu Jaraguá no Estadual e sexta-feira joga pela Liga em busca de garantir a primeira colocação no seu grupo.

"Não temos de nos tornar heróis do dia para a noite. Só um passo de cada vez, tratando cada coisa à medida que surge, vendo que não é tão assustadora como parecia, descobrindo que temos a força para a superar." - Eleanor Roosevelt

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O JEC precisa da politicagem para sobreviver?

POR CHARLES HENRIQUE VOOS

Se há alguma coisa horrível no futebol, e que permeia praticamente todos os grandes clubes brasileiros, é a influência da política (a política suja, aquela da troca de favores, geralmente praticada pela maioria dos partidos políticos) nas mais diversas ações que envolvem a administração de uma equipe. Algumas destas relações podem ajudar, ou simplesmente arruinar com um planejamento e a imagem perante os torcedores.

O Joinville Esporte Clube sabe muito bem como a política é prejudicial. A torcida sabe mais ainda. Após as seguidas crises provocadas pelo rebaixamento em 2004, o então prefeito Marco Tebaldi, na ânsia de "ajudar", virou presidente do Conselho, começou a contratar técnicos em seu gabinete e participar de forma ativa nas dinâmicas do clube. O resultado foi uma queda maior ainda. O time ficou sem divisão e com o nome manchado após tentativas de comprar vagas em uma competição nacional.

Agora, mais recentemente, o presidente do JEC, Nereu Martinelli, envolve o prefeito Udo Dohler em negociações com a Caixa Econômica Federal para trazer um patrocínio da estatal ao clube, visando sanar as dívidas e ter dinheiro em caixa para contratar mais jogadores. Acontece que, para receber o patrocínio, a Caixa precisa receber a conta dos funcionários de algum órgão público. Por isso o prefeito foi chamado. A politicagem novamente ronda a Rua Inácio Bastos.

A manobra recentemente virou manchete nacional, através da ESPN Brasil, que corretamente questiona a dependência de nossos clubes para patrocínios de estatais (não é atitude exclusiva do JEC). Além do mais, é sabido que a família Martinelli é uma grande doadora da campanha de Udo, e faz pressão no prefeito para que ele participe das negociações, dando o aval fundamental para que o JEC receba o valor da Caixa. É o clássico problema das doações privadas para campanhas eleitorais: o apoio aparece, ao mesmo passo que espera uma retribuição depois da eleição.

O fato é que o JEC é muito maior que isso tudo. O clube está em uma cidade que tem torcedores fanáticos, parque industrial poderoso, e uma economia dinâmica, pouco vista no Brasil. Parece piada saber que depende de migalhas que a Caixa Econômica faz para se promover em cima de prefeituras e governos Brasil afora, lucrando com as contas de funcionários públicos, em uma vinculação no mínimo imoral. Achar que esta manobra política é solução para o clube é recair no mesmo erro de anos atrás, o que coloca em xeque a grande ascendência que o Joinville Esporte Clube conquistou após uma gestão séria assumir, dando fim a uma sequência que quase o fez chegar ao fundo do poço.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

JEC sem técnico, de novo!


Arthurzinho não conseguiu se manter no cargo após mais uma derrota do Tricolor.

Os últimos resultados não foram animadores, principalmente o empate contra a Chapecoense, dentro de casa, após estar vencendo por 2 x 0 no primeiro tempo.

E falando sobre este jogo em particular, realmente foi do céu ao inferno, pois no primeiro tempo jogou com velocidade e de maneira coerente, conseguindo a vantagem.

Mas quando retornou para o segundo tempo foi lamentável, não conseguiu ir ao ataque, errando muitas bolas e parecendo perdido em campo.

Após o final da partida, o técnico soltou o verbo contra o presidente do clube e, com um empate em Natal e a derrota para o Icasa, dançou mais um técnico.

Eu não sei aonde essa diretoria pretende chegar com este samba do crioulo doido, trocando de técnico a todo instante, vendendo e comprando jogadores como se estivesse na feira.

Assim fica difícil chegar à elite do futebol.

Aguardemos cenas dos próximos capítulos!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Entrevista: João Carlos Romano, da Krona

POR GABRIELA SCHIEWE

Hoje vemos com frequência, nas narrações, comentários e qualquer programa que envolva o esporte, a questão do preparo físico do atleta.

Aqui em Joinville, no JEC, muito se falou a respeito. Que no primeiro tempo o time jogava bem, mas caía muito de produção no segundo tempo devido ao preparo físico de seus jogadores, o que culminou, inclusive, na demissão do então preparador físico.

Em contrapartida, atualmente podemos ver o time de futsal da Krona "voando" em quadra. E muito se deve ao rendimento físico de seus atletas.

E já que está dando certo, nada como o principal responsável por este resultado positivo vir falar a respeito de preparação física no esporte de alto rendimento.


João Carlos Romano, preparador físico da Krona Futsal é natural de São Caetano do Sul, em São Paulo, mas está radicado em Jaraguá do Sul. Com 27 anos de profissão, é graduado em Educação Física, pós-graduado em Fisiologia do Exercício e doutorando em Ciências da Atividade Física e do Desporto.

João Romano, como é conhecido, é um profissional conceituado na sua área de atuação e  extremamente respeitado por todos que trabalham com ele. É sempre elogiado pelo profissionalismo empregado naquilo que faz. Teve passagens pelos principais clubes do país e comandou por anos a parte física da Seleção Brasileira de Futsal, sempre conquistando títulos, como:

1- Bicampeão Mundial pela Seleção Brasileira de Futsal (2008/2012);

2- Campeão Mundial de Clubes pela Ulbra (2001);

3- 6 vezes campeão da Liga Futsal (destas seis, quatro ao lado de Ferretti).







Gabriela Schiewe - Qual a importância da preparação física para um atleta de ponta?

João Romano - Na atualidade, o jogo se tornou muito físico. Com a saída dos atletas para o exterior, a parte física teve que melhorar ainda mais e se profissionalizar para se refletir diretamente na melhora das equipes daqui e, por conseguinte, manter os melhores jogadores no Brasil.

GS - Existe diferença da preparação física desde quando você começou para os dias de hoje?

João Romano - Sim e muita. A diferença é grande de quando comecei para os dias de hoje. No começo, os treinos do futsal eram cópias do treino de futebol. Hoje os treinos do futsal possuem a sua própria identidade e especificidade, que foram se aprimorando ao longo dos anos e, principalmente, a partir do surgimento da Liga.

GS - E qual foi a principal evolução?

João Romano - A profissionalização. A partir disto tudo melhorou, pois qualificou o treino do futsal. Obrigatoriamente as equipes tiveram que investir em profissionais da área para poder ter rendimento melhor e disputar a Liga, hoje o principal campeonato da categoria.

GS - Quanto uma preparação física inadequada pode afetar para um atleta de ponta?

João Romano - Afeta muito. No primeiro momento, quando ainda jovem, não chega a afetar em demasia. No entanto, no decorrer da carreira começa influir diretamente no rendimento do atleta, não bastando apenas a técnica. É preciso uma complementação do preparo físico, adequado ao biotipo do jogador e ao esporte que pratica. E deve também haver um grande cuidado com o preparo físico precoce, que podendo prejudicar em vez de ajudar.

GS - Os seus principais títulos - e a maioria deles - foram ao lado do Ferretti, técnico multicampeão. Há quanto tempo dura essa parceria de sucesso?

João Romano - Trabalhos juntos há 11 anos, com algumas interrupções, mas essa convivência só contribui para o sucesso do trabalho de ambos, que é complementar entre parte técnica e física. E um conhecer muito sobre o outro é fundamental.

GS - Você poderia pontuar o motivo do sucesso da Krona Futsal, que até o momento vem se apresentando de maneira perfeita, principalmente no que tange ao preparo físico dos atletas?

João Romano - 1- Equipe multidisciplinar e comprometida;
                             2- Pré-disposição do grupo ao trabalho oferecido;
                             3- Trabalho preventivo (colaboração do fisioterapeuta Renato);
                             4- Em relação ao meu trabalho, especificamente, ter disputado todas as  ligas, me permitindo evoluir profissionalmente.

GS - Quais suas pretensões profissionais?

João Romano - Com o término do ciclo da Seleção Brasileira de Futsal, passei a ver outro horizonte, visando a melhoria de equipamento, capacitação individual, aperfeiçoamento da minha técnica de trabalho, voltado para a equipe que me encontro.







"Hoje, não tenho pretensão de retornar à Seleção Brasileira, amanhã não sei."

quarta-feira, 8 de maio de 2013

"Reformaram" a Arena Joinville. Que lindo!

POR GABRIELA SCHIEWE

Caros molhados, vocês viram que sensacional? "Reformaram" a Arena. Isso é um espetáculo que antevê o outro grande espetáculo que será o jogo JEC x Santos.

Antes, só para não passar batido, no que tange à questão dos valores do ingresso, estou em total acordo com a diretoria do Joinville. O clube vive de receitas e esta é uma grande oportunidade de obter uma ótima arrecadação para pagar contas.

Sem aquele blá blá blá de que é uma falta de respeito com os que comparecem a todos os jogos e agora não poderão ir ver o grande duelo. Não, né? Parou. O clube depende de dinheiro e agora tem uma grande oportunidade de forrar o bolso.

Então, voltando a "reforma", é abominável ver isso. Pintar a Arena por causa do Santos? Aumentar ingresso para captar mais receita é totalmente aceitável. Agora sair jogando umas tintas pra ficar mais bonitinho é ridículo.

Tá bom, eu sei que a minha linguagem está bem vulgarzinha, mas não é possível tolerar essas "reforminhas" que o governo local fica fazendo e varrendo a sujeira para baixo do tapete.

O Ivan Rodrigues e o Abel Schulz continuam a mesma porcaria, sem reforma, pinturinha e absolutamente nada feito. Aí vão lá passar uma "maquiagem" na Arena para esconder as suas "rugas".

É a mesma história quando se aproxima a data de um grande evento na cidade, principalmente o Festival de Dança. Até uma semana antes do seu começo, o mato toma conta dos canteiros, as ruas estão cheias de buraco, o Centreventos está "desbotado", Eis que chega a fatídica data e tudo se transforma, como num passe de mágica. E depois que termina, é como se o relógio badalasse e a grande carruagem virasse abóbora.

Não concordo com este tipo de solução que pra mim é mentirosa. Eis que não soluciona nada, já que esta tinta que hoje foi passada, logo irá começar a desbotar e descascar. E só quando um outro "Santos" aparecer ela será retocada.

Ahhhh, só para esclarecer e que fique tudo muito claro, eu dizer que "reformaram" a Arena foi em tom irônico. Ok, leitores?

quarta-feira, 1 de maio de 2013

E se o JEC ganhar do Santos...

POR GABRIELA SCHIEWE

"Sonhar não custa nada..."

Tudo bem, o Santos é um dos melhores times do Brasil na atualidade, apesar de que o futebol brasileiro está se nivelando por baixo. Mas vai que o JEC ganha do Santos. E aí?

Aí, cara pálida, tudo o que se tem visto, ou melhor, que não se tem visto até o momento, cai por terra.

O Joinville, só pra variar um pouquinho, está contratando. Nenhuma novidade, já que faz isso o ano todo e até agora não fez porcaria nenhuma, fez um Campeonato Catarinense bisonho e agora diz a diretoria que está montando o time para a Série B. A saga continua.

A verdade é que o JEC vem decepcionando sim - e muito - e mesmo os seus torcedores fiéis vão ter que concordar comigo, ou não?

Tudo bem. Se não quiser confessar em público que concorda com uma mulher no que diz respeito a futebol, eu entendo, fica tranquilo.

No entanto, é inegável o baixo aproveitamento do nosso Tricolor e se fizer valer o seu atual desempenho e tudo o que vem fazendo nesta temporada, não podemos esperar nada desses jogos contra o Santos. Se é que serão jogos e não apenas 1 jogo!

Sim, se o Santos ganhar no jogo daqui por uma diferença de mais de 2 gols, bye bye Copa do Brasil, nos restará a Série B.

Na primeira rodada da Copa do Brasil, o JEC passou ali ali, no sufoco contra um timeco qualquer, quem sabe contra o Peixe ele vire um leão e tira o coelho da cartola?

Gente, estou aqui divagando, falando umas besteiras e algumas verdades, mas no futebol tudo pode acontecer que o diga o Inter (perdeu para o tal de Mazembe), atré porque o Santos não está lá essas coisas e o empenho do Tricolor, com certeza, será bem maior do que contra seus outros adversários, mas é bem difícil esta missão.

Agora se o JEC ganhar do Santos, toda a lambança apresentada até então será imediatamente esquecida, pois agora...é assim mesmo, no futebol, na política, na vida, um ato heróico, se faz esquecer toda sujeira anteriormente existente.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

A decadência do futebol brasileiro.

POR GABRIELA SCHIEWE

O que está acontecendo com o futebol brasileiro?

Estamos vendo, e já não é de agora, que o futebol brasileiro, no todo está em decadência.

A Seleção Brasileira não joga bem e também não obtém os resultados, despencou no ranking da FIFA, não consegue ganhar de nenhuma Seleção do primeiro escalão, os resultados positivos ocorrem apenas sobre seleções mais fracas.

Hoje fica evidente que a Seleção está sentada na sua história, mas isso não é suficiente, o que vem se provando no dia a dia.

No entanto, o problema não está apenas na Seleção, pois vemos que os clubes também se encontram em plena decadência.

Hoje, tirando o Corinthians que se destaca sobre os demais (não sei se por que os demais estão ruins demais ou se é realmente bom, acredito na segunda hipótese) e o Atlético-MG (da gosto de ver seus jogos, no entanto até hoje não se mostrou um time de chegada, espero que dessa vez seja diferente), os "grandes" times do Brasil mostram um futebol pífio, veja São Paulo, Santos, Flamengo, Inter...e por aí vai.

Regionalizando o assunto, o que falar do Campeonato Catarinense, é ridículo, qualidade péssima, nivelado muito por baixo, JEC correndo riscos muito reais de sequer participar do quadrangular final.

E por que as coisas estão assim? Gente jogador é o que não falta, temos muitos jogadores e dos bons espalhados pelo Brasil e fora do país também. No entanto esse problema não surgiu agora. E, no meu ver, está diretamente de encontro a má gestão na administração de clubes e CBF.

Dirigentes que só pensavam em abarrotar seus próprios bolsos, fazendo negociações e parcerias inexplicáveis e muito, mas muito estranhas. Inevitavelmente que uma hora a bomba iria explodir e é exatamente o que estamos vivendo agora.

Enquanto o amadorismo imperar e a ladroagem fizer parte da gestão do futebol no Brasil não veremos luz no fim do túnel. Os "caciques" do futebol estão o tornando decadente, assim como ocorre na nossa política. São sempre os mesmos no poder e cada vez as coisas pioram mais e mais.

O povo precisa entender isso e por mais que sejam apaixonados pelos seus times, chegou o momento do luto, de virar as costas, pois eles precisam do torcedor, seja no estádio, seja assistindo pela TV e, se esse público deixar de existir, vai começar a doer no bolso e só assim entenderão que precisam gerir de maneira séria e profissional, do contrário o barco continuará afundando.

E aí molhados, vocês concordam que o futebol está em decadência no Brasil? Estou louca, exagerando? E aí!?

quarta-feira, 13 de março de 2013

A maionese desandou!

Parece que o JEC está meio fora do prumo. As coisas não andam caminhando bem e não é de agora e, ao que tudo indica, os problemas internos estão chegando a nós.

O desequilíbrio do time, sua inconstância em campo, pelo que se ve e, agora, mais claro, é que não é de graça.

O clima está pesado e se a diretoria  não proceder da forma que deve e pra ontem, vai cada vez ficar mais difícil.

O meu post de quarta passada reflete apenas que a diretoria do Joinville não está sabendo administrar o clube como deve, vez que as novas camisetas ficaram bem feinha e fugiram completamente da referência do Tricolor.

Comandar um time de futebol não é coisa simples e tem que ter muita humildade para assumir as dificuldades e pedir ajuda quando não está se dando conta para que o objetivo maior, qual seja o próprio JEC não seja prejudicado.

O Joinville não consegue manter uma regularidade, primeiro o culpado foi o Lima, depois o preparador físico. A verdade é que estão buscando culpados enquanto que deveriam buscar a solução.

Molhados, vocês já devem ter ouvido falar em "foco", pois é, evidente que foi uma ironia minha, pois esta palavra tem sido destaque em todas as frentes mas, se não tiver foco, ninguém chega. E, o que venho notando, é que falta Foco para o JEC, o time sequer conseguiu traçar qual o seu foco para agora, mês que vem, para o ano.

Estão perdendo o ponto da maionese e se ficar mexendo para todos os lados, ela vai desandar e aí, vocês sabem né, só jogando fora e começando do zero.

NO CHUVEIRINHO - E nesse fim de semana começa o ano para a F1, com o GP da Austrália. Todo mundo de zumbi para acompanhar o brasileiro Felipe Massa, ou não??? Ai gente, vamos dar uma força, acho que precisamos apoiar o que é nosso. Boa sorte Massa!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Poluição visual

POR GABRIELA SCHIEWE

Olá, caros molhados! Hoje vou falar um pouco de moda com vocês. O que acham? Combina mais comigo a falar de esporte.

Ao ver o lançamento das novas camisas do JEC, não pude me furtar a tecer alguns comentários, vista a poluição visual do atual uniforme do Tricolor.


Não sei dizer de quem é o design e tampouco quem ou "quens" aprovou tais modelitos. E a questão não está apenas nas cores, distribuição, disposição das faixas, mas na quantidade de informação que ali consta. Parecendo o jornalzinho confeccionado nos fundos de casa e que, assim que vão chegando as coisas, vão entulhando.

Desculpem-me os jequianos, mas está bem ruinzinha a camisa. A pior é a principal, que, do meu ponto de vista, fugiu ao tradicional uniforme do time joinvilense, com suas faixas tricolores na vertical.

Por um acaso houve algum "balcão" de discussão com os sócios? Ou a decisão foi imperialista?

Agora o que mais me espanta são os próprios patrocinadores aceitarem a disponibilização de suas marcas de forma feia, isso mesmo, é muito feio aquele amontoado de "gente" aparecendo na camisa.

Eles não se interessam em fazer algo visualmente agradável? Que encantem os olhos? Ou vocês não acham isso da camisa do Barcelona, do Real Madrid ou do Manchester United?


Façam uma comparação das camisas da maioria dos times brasileiros e, neste caso, a minha crítica não permanece apenas no âmbito local, com estas que acabei de citar e me digam a sua opinião.

Torcedor jequiano, você gostou dos novos modelos de camisa do JEC?

sábado, 2 de março de 2013

JEC: ou vai ou racha!

POR GABRIELA SCHIEWE

JEC - Hoje tem Tricolor na Arena e todos os caminhos...bom vocês já sabem né, dia de sol, JEC na Arena, bingo! Jogo lotado.

O jogo realizar-se-á às 16 horas contra o Guarani. O Joinville está em 6º e o Guarani em 9º, mas do 3º ao 6º as coisas estão bem emboladas e, se o Tricolor resolver que vai jogar alguma coisa hoje e os seus adversários amarelarem, temos boas chances.

A verdade é que chega a ser ridículo estar aqui falando do JEC, no Campeonato Catarinense, em 6º lugar.

Bom o técnico mudou um bando para esse jogo, depois da vergonheira contra o Juventus. Também, trocar jogador não é problema, já que a diretoria não para de contratar. Sem comentários.

Até agora o Joinville não engrenou, joga 1 bem, outro mal, estoura crise, o culpado é o Lima, ele fica afastado, o time ganha, pronto solucionado. Aí a maionese desenda de novo, opa não era o Lima. Fato é que desse jeito nos resta rezar e esperar que os milagres ocorram, pois a Série B o bicho pega e daí que "a jiripoca vai piá".

Boa sorte hoje, sábado dos milagres!

KRONA -  Olha não quero cantar vitória antes da hora, mas me parece que 2013 começou diferente para o nosso futsal.

Não é apenas o fato de ter vencido o primeiro título disputado, até por que o ano passado começou vencendo a Superliga, no entanto foi um campeonato sofrido, que jogou mal, mas levou. Já este ano não, começou leve, as coisas fluindo, entrosamento aparecendo e não atabalhoado como sempre era de costume.

Agora já tem mais um desafio, vamos ver se as minhas impressões estão, de fatos, de acordo com a realidade. Espero que sim.

BASQUETE - É molhados, o basquete está pagando o preço, quer dizer, dinheiro foi a palavra que definiu tudo para o nosso time que tanto tem nos alegrado.

A falta de investimento para manter a equipe de ponta e competitiva que estávamos acostumado está diretamente ligada aos resultados que vem se apresentando, infelizmente.

Viver só de milagre não é possível. O time é abaixo do que estavamos acostumados e precisamos ajudar e torcer para que não percamos mais um esporte que tanto reverencia a nossa cidade.

Perda do patrocinador é um grande problema e tomara que a cidade, através de seus empresários abracem essa idéia e junto com a diretoria formem uma grande equipe novamente.

Joinville, a não ser por raras exceções, tem deixado a desejar e muito no esporte, principalmente no que diz respeito ao setor público.

Lamentável!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pega ladrão!

POR GABRIELA SCHIEWE

OSCAR PISTORIUS - Na madrugada do dia 14 deste mês, a modelo Reeva Sttenkamp foi encontrada morta, com três tiros de arma de fogo, na cidade de Pretória, na África do Sul.

O crime ocorreu na casa do atleta paralímpico, conhecido mundialmente, Oscar Pistorius, que alegou ter atingido sua amada namorada, achando se tratar de um ladrão.

O que é isso, molhados? Isso parece o Cidade Alerta. Cruzes. 

É verdade e eu, como advogada, sei da premissa: ninguém será declarado culpado até sentença final condenatória. Ahhhh, mas dá um tempo pra minha cabeça. A namorada do indivíduo estava na casa dele, como ele bem sabia, aí escuta um barulho no banheiro e sai atirando com a desculpa de que se sentiu acuado por estar sem suas próteses e com a possibilidade de alguém estar invadindo a sua casa?

A moça foi morta com três tiros de arma de fogo e ainda com escoriações na cabeça, a princípio feitas com um bastão de críquete, e ainda foi derrubada a porta do banheiro, que estava trancada pelo lado de dentro. Tá, só um momentinho. Ele não estava sem as próteses e por isso atirou? Como derrubou a porta com o bastão?

Não estou aqui para dar uma de Mãe Dinah, mas acredito que essa é mais uma triste história que liga diretamente o esporte às páginas policiais.

O que estaria levando esportistas renomados, (alguém lembra de OJ Simpson, Mike Tyson, jogador de futebol americano e os exemplos são vários) a cometer atos de violência contra suas companheiras? Teria esta violência alguma relação com as substâncias ingeridas para atingir a perfeição e conquistar os melhores resultados?

É gente. A decisão até poderá ser favorável ao Pistorius que, nas Olímpiadas, quando perdeu o primeiro lugar para o brasileiro, já demonstrou certo desequilíbrio psicológico em não saber lidar com as derrotas. Eu, particularmente, não vejo se tratar de uma tragédia ao acaso, mas sim de um assassinato puro, movido por sabe-se lá quais causas.

JASC - E os JASC não serão mais realizados na cidade de Joinville para que a verba seja destinada à saúde.

Que decisão nobre do nosso ilustre Prefeito, digna de aplausos da população joinvilense que, desde então o reverencia.

Como é que é? Foi isso mesmo? E todo mundo achou superbacana? Não, não, não, caros molhados. Vocês engoliram essa assim? Na maciota?

O carnaval, salvo engano, teve um orçamento inúmeras vezes maior e mesmo assim houve a garantia do governo que não importasse da onde viria a verba, mas a Liga das Escolas poderia ficar tranquila pois o Carnaval iria aconter e aconteceu.

Entenda-se que não estou menosprezando a saúde, muito pelo contrário, pois está caótica e não é de hoje. O que não posso concordar é que, a partir de agora, qualquer coisa que, por algum motivo, o governo de Joinville não queira realizar, utilize a desculpa que o dinheiro será destinado à saúde.

Sabemos que existe uma Lei de Diretrizes Orçamentárias, visto que saúde, educação, lazer, esporte, como demais outras, são obrigações constitucionais que se deve proporcionar à população.

Essa decisão não glorificou Joinville, apenas me deixou envergonhada por ver que a maior cidade do Estado não consegue realizar os JASC desde 1992, quando foi a cidade campeã, e quando já havia se comprometido há algum tempo que no ano de 2013 seria realizado aqui. E, na hora, passa o bastão pra Blumenau que, pasmem, possui dinheiro sobrando? Só pode, pois irão realizar os JASC assim, de supetão.

Ah, porque tinha que realizar a reforma do Ivan Rodrigues e Abel Schulz. Sim. E o Centreventos Cau Hansen? E as escolas com quadras de esportes, tanto públicas como particulares, SESC, Univille, Grêmio Whirpol, e tantos outros não seriam suficientes para respeitosamente honrar uma promessa e presentear os nossos atletas amadores com esse alento, de disputarem os JASC dentro da sua própria cidade?

Qual foi a explicação plausível, arraigada em verdade e demonstrada factualmente e, não apenas com: o valor será destinado à saúde!

Os nossos atletas amadores, que devem ter melhores condições na base do esporte, também precisam do incentivo maior ou, do que adianta ficar treinando se não haverá uma competição oficial para que se demonstre este talento?

Essa decisão foi à lá Zagallo: "vocês vão ter que me engolir". E mais nada se fala!

JEC - Ufa! Uma notícia boa no nosso "Cidade Alerta", o Tricolor venceu e foi um jogo para enriquecer o futebol brasileiro. Foi um clássico na acepção da palavra.

O JEC sempre esteve atrás, mas não desistiu em momento algum e, no último suspiro, reagiu e virou a parada.

Parabéns ao Joinville e à torcida tricolor. Deveria ser sempre assim, "seu" Artur Neto. Não acham?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Um massacre a mais, e daí?

POR GABRIELA SCHIEWE
Tribunal do Egito

PORT SAID - No final da semana passada, fomos absortos com uma condenação sangrenta para punir um massacre vermelho.

Em fevereiro do ano que acabou de passar, no jogo entre al-Masry e al-Ahlym, na cidade egípcia de Port Said, vimos imagens estarrecedoras de torcedores e jogadores se degladiando, culminando na morte de 74 pessoas.

O Tribunal do Egito se fez valer e aplicou a "justiça", condenando 21 pessoas à pena de morte, penas essas que ainda não foram executadas, mas o número de mortes pelos protestos diante de "singela" condenação já passa da própria condenação e, quem sabe, tão logo atinja a cifra do fátidico dia em que vidas se fizeram em detrimento de um gol a mais ou a menos.

Provavelmente a Corte egípcia está tentando fazer um controle populacional e a medida está sendo muito eficiente, temos que concordar.

Ainda esta semana estive participando do programa Direito e Debate, na TV Babitonga e, me manifestei, brevemente, acerca do episódio dos estádios a portas fechadas no Campeonato Catarinense, quando o Ministério Público, após uma proibição, liberou os estádios para acesso dos torcedores.

Mas aí eu pergunto, terá sido esta a medida correta? Inevitável esta indagação quando vemos uma condenação assassina, quando era para falarmos apenas dos impedimentos, "frango" do goleiro, passe de letra, jogada espetacular, gol perdido e, como não poderia deixar de ser, na sequência da tragédia ocorrida na enlutada Santa Maria...tão cheia de graça.

Gente, posso afirmar que não faltam leis que respaldam as questões de segurança e infraestrutura de locais públicos ou privados frequentados por um número relevante de pessoas em busca do lazer. No entanto, como também destaquei na minha entrevistas, leis que não cumpridas, que carecem de fiscalização.

Aqui mesmo no blog, em texto pretérito, tratei da questão, de que adianta quantidade de se não há qualidade, acerca da necessidade das obras para aumento da capacidade da Arena, em detrimento de obras pela qualidade e, claro que neste caso inserta a segurança.

No caso específico do esporte, temos o Estatuto do Torcedor, mas podemos perceber, diuturnamente, que ele não é cumprido. E não se trata apenas da segurança de estádios de futebol, mas de ginásios e qualquer outro estabelecimento que albergue um espetáculo da prática formal do esporte.

Condenar 21 pessoas à morte será a solução? Evidente que não, até porque essa decisão só está gerando mais mortes e essa, com toda e absoluta certeza (desculpe a redundância pleonástica) não é o objetivo. Estamos tentando preservar a vida e não ceifá-la.

Diante de todas estas tragédias, de certa forma previstas, necessitamos, efetivamente, fiscalizarmos para que as leis que já existem e, bem completas, sejam cumpridas e que as autoridades não se eximam das suas responsabilidades, como vivenciamos, se fazendo valer o poder autoritário do Estado tão somente quando o aplicador da lei o faz, nas suas decisões absortas de impáfia e altivez que não refletem a verdadeira intenção constitucional da preservação da vida, segurança e incolumidade pública de todos, indistintamente.

COPA DO REI - O papo aqui é da nobreza mesmo, pois o espetáculo que me dediquei a acompanhar lance a lance, teve direito a cajado e coroamento.

A partida de ida entre Real x Barcelona terminou empatada, com apenas um golzinho para cada lado.

Agora, me desculpe o Jordi, mas não teve para o Messi e, se é que consola, também não foi o dia do CR7, será que podemos dizer que está surgindo um novo craque? E zagueiro? Seria um novo Canavarro (bom nunca achei muita coisa no futebol dele, além  achá-lo uma coisinha) ao assunto de outrora, claro que estou falando de Varane.

Num primeiro momento, ele salvou a pele de seu colega de zaga e tirou a bola, que seria o primeiro do Barça, de cima da linha, depois que o arqueiro também já tinha ficado vencido no lance. E, depois, quando os Merengues estavam atrás no placar e se aproximava do final da partida, o cara meteu a cabeça na bola e marcou o gol salvador da pátria.

Mas, vou confessar a vocês, ando torcendo contra o Real, a maionese desandou por lá, ninguém se entende, Mourinho está mais maluco do que nunca e, nisso tudo o sensacional Cristiano Ronaldo, nem com todos os seus gols e habilidade consegue resolver.

SOPROU VELINHAS - As coisas não estão para festa no Tricolor. Verdade que venceu o Metropolitano em casa, magrinho, 1 x 0 e que é merecedor de todas as felicitações por, apesar da pouca idade, já ser um clube tão grande e de tantas conquistas.

No entanto o jogo de ontem mostrou, mais uma vez, e agora já da para começar a falar, o JEC perdeu o fôlego muito rápido e o fraco Camboriú virou a partida e o Joinville amargou essa derrota que não poderia ter ocorrido.

Ainda está no começo, foi só o terceiro jogo, mas o técnico está precisando rever as coisas, pois seria mais do que justo neste ano o JEC brindar a sua torcida com a conquista do Campeonato Catarinense, vocês não acham?

NO CHUVEIRINHO - Quem merece os parabéns de todos é o nosso basquete, vem numa ascensão fantástica, com mais uma vitória e agora presenteado com uma casa nova, velha conhecida e que muitas alegrias já proporcionou.

É isso aí, trabalhar, trabalhar e trabalhar com muito esmero e determinação e o resultado, aos poucos, vem sendo alcançado.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O JEC começou bem. Ou não?



POR GABRIELA SCHIEWE

JEC - Domingo passado foi dada a largada para o nosso Tricolor para o calendário 2013. E que largada.

Após muita discussão no tapetão e aí, me desculpem os gestores do clube, graças à competência dos profissionais do departamento jurídico de todos os clubes e associação, que trabalharam juntos, foi possível que a torcida se fizesse presente.

O Estatuto do Torcedor é muito claro e bem compreensível. Vamos dizer, "entendível". Entretanto, como já é costume, uma lei branca no Brasil, ou seja, a lei existe mas não é cumprida no seu rigor e os clubes contaram com a sorte. Sorte mesmo que o Parquet entendeu por não prejudicar os torcedores, que seriam os maiores prejudicados nessa história. Torcedor sofre.

Vocês lembram da campanha do Carlito, dizendo que assinou o documento para o aumento da capacidade da Arena?

Aumento da capacidade? E a qualidade, como fica? Vocês já percorreram a Arena Joinville? Desculpe, ô autoridade, mas quantidade não é qualidade. Compreendido?

Mas voltando ao JEC. Depois do imbróglio jurídico, a torcida compareceu, sendo o maior público da primeira rodada. Podemos dizer o maior e melhor, ok! Só quem não compareceu foi o futebol do Tricolor.

No entanto, ainda é cedo pra falarmos da parte tática e técnica, já que mudanças não faltaram mais uma vez no Joinville. Então, não será da noite para o dia que o time vai se encaixar.

Agora, começar o Campeonato Estadual, dentro de casa, com derrota, é ruim, muito ruim. Isso é fato.

Bom, hoje o Tricolor volta a campo, tarefa difícil, fora de casa e contra o Figueira, às 20h30min. E o Artur Neto vai ter que mostrar serviço e garantir o resultado positivo também no jogo seguinte, no domingo, contra o Metropolitano, na Arena. Do contrário, a batata dele vai assar, sem sombras de dúvida.

Eu vou esperar até domingo pra dar um pitaco, por enquanto estou apostando e torcendo.

LIBERTADORES - Opa, a Libertadores também já está chegando. Futebol a milhão.

A primeira fase teve início ontem, mas os brazucas entram em campo hoje, com São Paulo encarando o Bolívar, no Morumbi, às 22 horas, e o Grêmio enfrentando a LDU, no mesmo horário, mas lá.

A surpresa no São Paulo fica a cargo de Ganso que, pelo que aparenta, não começará a partida jogando. Pelo Grêmio, Vargas já vai pra batalha.

Vamos estar de olho, na torcida já não garanto...pois agora.

A segunda fase, com os demais clubes brasileiros, só terá início em fevereiro.

FUTSAL - Foi ontem  a apresentação do elenco da Krona Futsal, assim como o JEC, cheio de modificações. 


Surpresas no elenco, nos patrocinadores, calendário cheio. E que este ano a Liga não fique apenas na vontade. Não é, rapaziada?

O calendário oficial começa apenas em 7 de março e até lá, provavelmente, os famosos amistosos com Paraná e Blumenau irão rolar. Aguardamos notícias.

NO CHUVEIRINHO - Não irei me estender, mas preciso comentar a fétida entrevista de Lance Armstrong.

Na minha ótica, ficou evidente que algum, ou até alguns, peixe grande deu a ordem para o homem abrir a boca, assumir a culpa sozinho e com certeza rolou muito dim-dim para que isso acontecesse.

O suposto atleta mostrou, claramente, não ter nenhuma dignidade e tampouco arrependimento e sabia exatamente o que estava fazendo durante todos os anos que fez uso de substâncias proibidas.

Voltar a competir? Acho que não é o foco. O que pegou foi o lado financeiro e pra ele não falar demais, os acordos foram selados e bem pagos.

Que imundice. Esse assunto me é repugnante. O ser humano é um ser corruptível. Melhor os seres irracionais. Santa barbárie.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

JEC avante, Krona avalanche!


 JEC   - Joinville Esporte Clube só vem avançando de ano em ano. Série D, C, B e 2013 o retorno à Copa do Brasil.

A continuar nesta progressão, 2014 série  A e 2015 Libertadores. Um passo de cada vez.

JEC é motivo de alegrias para seu torcedor. Torcedor este que jamais abandonou o Tricolor, sempre se fez presente, até no momento mais pífio que viveu o time quando era chamado de "time fora de série".

O clube só tem devolvido esse apoio incondicional e tem correspondido dentro das quatro linhas.

Alguns podem estar dizendo que o time fracassou na segunda etapa e perdeu a vaga de acesso à elite do futebol brasileiro.

Do meu ponto de vista, o JEC cumpriu honrosamente o seu papel, desenvolveu um bom futebol e sofreu alguns tropeços, o que não o desqualifica. Muito pelo contrário. No entanto, seus adversários, que já passaram pela Série A, por terem mais experiência, obtiveram melhor êxito.

Avante em 2013, JEC. Mais um ano de mostrar em campo, assim como vem fazendo ano após ano que é uma equipe de qualidade e que merece todo o respeito pelo futebol que desenvolve e apresenta aos seus torcedores.

 KRONA  - E quanto à equipe da Krona? Não queria  trazer este lamentável episódio ao meu texto, mas não posso me eximir de falar em tamanha brutalidade presenciada na noite de segunda-feira, no ritmo do momento Tricolor gaúcho, fez do primeiro jogo da final do Catarinense de Futsal, uma avalanche de socos, pontapés e, também, gols.

O que se viu no jogo Krona 6 x 4 Jaraguá não merece desprezo, mas sim uma total atenção de todos os envolvidos a fazer um mea culpa. Ao se deslocarem para assistir uma partida de futsal, entre atletas que se dizem de alto nível, os torcedores não merecem assistir  cenas só noticiadas no Coliseu, nos embates entre gladiadores.

Você, leitor, pode estar achando que estou sendo exagerada no comparativo e dizer que é coisa de jogo. Infelizmente não. E, na verdade, não me é possível descrever, com palavras, as cenas de pancadaria - isso mesmo, pancadaria - que os times produziram.

A avalanche gremista quase foi banida por colocar, na opinião da Brigada Militar, a segurança dos presentes em risco. Sendo assim, os jogos entre Krona x Jaraguá também deveriam ser banidos?

Espero, ainda, por ser joinvilense, uma manifestação pública por parte da Equipe Krona. No mínimo um pedido de desculpas a todos aqueles que estiveram na Univille, assim como todos os que tiveram acesso as cenas de pura violência. E violência é o que não se pode permitir quando o esporte é peça fundamental na educação das crianças e jovens de nosso país.

Vale ressaltar que o meu pedido é dirigido apenas à Krona por ser joinvilense e torcedora desta equipe que tanto tem orgulhado a nossa cidade. Jaraguá nada tem a ver comigo. Eles lá que revejam os seus conceitos.

Apesar de todo esse comentário negativo, preciso fazer jus ao que foi o jogo até que restassem 4:51 para o seu final, visto que as equipes estavam desempenhando um futebol de alta qualidade, um espetáculo que fazia valer a pena o deslocamento até a longínquoa Univille. Um encontro com jogadas eficientes e, principalmente, a Krona demonstrando em quadra a sua superioridade técnica.

Com a vitória por 6 x 4, o Tricolor inverteu a vantagem pelo empate que leva para Arena Jaraguá, na quinta-feira, às 20:15 horas. E que se delimite à avalanche de gols, fazendo aflorar a emoção tão somente na comemoração de mais um título nesta temporada que vem sendo muito vitoriosa.

 NO CHUVEIRINHO  - A morte brutal do jogador do futebol americano, que antes de se suicidar matou a sua esposa na própria casa, demonstra que muitas coisas no esporte precisam ser revistas para que não incitem a violência.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Artur Neto estreia com o pé direito...do Lima

Mascote JASC 2012
POR GABRIELA SCHIEWE

JEC - O Tricolor viajou para jogar na casa do adversário e os ventos litorâneos sopraram ao nosso favor.

A estreia do novo técnico e velho conhecido Artur Neto não poderia ter sido melhor, com vitória por 3 x 1 sobre o Camboriú na Copa SC e, para ser perfeito com dois gols do Limatador, que também voltou as boas com a torcida joinvilense.

Não da, em absoluto, dizer que essa vitória é reflexo da tática e tecina aplicada pelo novo treinador, pois sequer houve tempo hábil para que os jogadores absorvessem tudo isso.

Claro que o clima ajuda e muito, isso as vezes, isoladamente pode resultar em vitória ou derrota.

Agora é vencer o Marcílio Dias, em casa, para disputar a fase final da Copa SC, já que o Brasileirão não há mais muito o que se fazer a não ser demonstrar a qualidade do futebol do Joinville, que foi a tônica do primeiro turno e tanto dislumbrou a todos.

JASC - No basquete Joinville vem impondo a sua superioridade e venceu mais uma hoje, contra o Florianópolis, com larga vantagem.

O time da Krona Futsal, entrou em quadra hoje, pela primeira vez, contra Blumenau e, o que parecia que seria ma vitória tranquila, acabou num suado intento positivo, vencendo por 3 x 2.

A boa notícia é que nos demmais 3 jogos, apenas Cacçador venceu Brusque, os demais terminaram empatados.

Vale destacar, diferente do relato de um comentarista que trabalhou na transmissão do jogo que, a Krona tem sim obrigação não apenas de vencer, mas de trazer esse título para Joinville. Isso jamais se trata de desmerecimento das demais equipes do Estado que, sim, são bem estruturadas e competitivas. No entanto os melhores jogadores e o maior investimento é da Krona Futsal e esse manto é mais do que suficiente para lhe tornar favorita e encarar esse favoritismo com vitórias!

BRASILEIRÃO - Eu sei que já saiu o campeão 2012 e eu apenas estou tratando deste assunto no meu último tópico. Mas nunca omiti aqui a minha insatisfação com o campeonato desse ano, ante todas as interferências que ele teve.

Fluminense merecidamente sagrou-se campeão com três rodadas de antecedência, pois apresentou o futebol mais regular, não propriamente o melhor. Mas as estatísticas são implacáveis e a regularidade do Tricolor carioca o tornou melhor e pronto!

A emoção resta para a parte de baixo da tabela, Atlético Goianiense e Figueira (ta aí, os nossos vizinhos vão nos visitar mais no ano que vem, Que beleza!) já partiram da A pra B e o Palmeiras, ao que tudo indica irá fazer uma nova visita à Série B.

Agora é esperar pra ver.

sábado, 6 de outubro de 2012

JEC preparado para Série A?

O Joinville foi até Barueri para enfrentar o lanterna do campeonato em um belo estádio vazio.

Infelizmente vazio de tudo, principalmente de coragem e determinação para ganhar esse jogo, se aproximar do G-4 e continuar com chances reais do acesso à Série A.

No entanto a coragem durou alguns minutos para o Nosso Tricolor, mas logo recuou, fraquejou. Será isso síndrome de tricolor local?

O próximo jogo é com o cascudo São Caetano, será aqui e o JEC terá que jogar com a faca nos dentes e partir pra cima se realmente quiser ascender à elite do futebol brasileiro.

Agora a questão é se o JEC está preparado para esse acesso, tanto como time, como financeiramente.

O Joinville vem numa ascenção em sequência, honrando sobremaneira os torcedores que lhe acompanham desde a época "fora de série", assim como toda a cidade. No entanto o Campeonato da Série A é totalmente outra realidade e eu vou falar a verdade, não quero o JEC lá só pra fazer número.

No momento que o Tricolor Joinvilense chegar a elite do futebol nacional quero que seja para mostrar o seu valor, a sua capacidade e competência e, para que todo mundo veja que não é um time qualquer, é uma equipe com raízes e que está ali para brigar pelas cabeças.

Se formos deixar apenas a emoção guiar, a única idéia que passa pela nossa cabeça é que o JEC chegue à Série A já para o proximo ano.

Mas torcedor, tente, por um alguns segundinhos apenas (sei que isso é quase impossível), mas pense friamente e analise todas as questão levantadas acima e faça essa pergunta: O JEC está preparado para Série A? Se possível conte aqui a sua resposta.

BARÇA X REAL - Esse sim será o Superclássico! Domingo, as 15 horas aproveitando o clima quente das eleições é obrigatória a parada para acompanhar esse que tem todos os requisitos para ser um jogão. Eu vou estar ligada e você Jordi? Vai ficar acompanhando voto a voto ou vai dar um tempinho pra esse mero time de futebol?

Estarei na torcida pelo Real Madrid, e isso não tem absolutamente nada a ver com CR7, Kaká, a questão é que o Real ganhando irá dar mais emoção ao campeonato. Do contrário o Barcelona abrirá 11 pontos de vantagem. Aí perde a graça!

sábado, 22 de setembro de 2012

Laranja mecânica?

JEC - Hoje o Tricolor adentrou o gramado da Arena Joinville robusto, dos seus 10 mil torcedores disposto a um só objetivo: vencer. O Joinville, diante do Paraná, não só venceu, como convenceu, com o placar elástico de 3 x 1.

Com este resultado, o JEC volta a ficar bem próximo ao G-4 suma importância. Se distanciar numa lacuna grande do grupo de acesso à Série A, no returno pode significar a permanência na Série B.

E, da forma aviltante e envolvente com que jogou, na estréia da sua nova camisa será que seria audácia chamar o nosso Tricolor de Laranja Mecânica? Tudo bem, posso estar exagerando. Mas o sonho só é cabível aquele que detém da emoção pura e verdadeira que lhe faz palpitar o coração.

E sonham apenas aqueles que estão vivos, portanto me permito a qualquer sonho, por mais utópico e lúdico que possa ser.

"MEA CULPA" - Tenho a obrigação, em nome do respeito ao trabalho sério, de fazer uma correção no meu último texto, vez que deixei de citar o nome de um componente da comissão técnica do Krona Futsal. É que na verdade, se trata apenas do mero preparador de goleiro, sim, o Fred, aquele que tem entre os seus pupilos sempre os melhores.

Nos últimos anos, todo goleiro treinado por Fred tem apenas um destino: a seleção brasileira. Se isso não diz nada acerca da sua qualidade e competência, não me chamo Gabriela.

O seu trabalho se reflete diretamente no retorno, ao auge, do Tiago, assim como ele fez com Djony, na temporada passada. Claro que a qualidade do atleta é fundamental mas, caso não houvesse a parceria com o profissional que é, tais goleros não atingiriam seu ápice, pois ele da o caminho para aqueles que possuem a ferramenta.

UFC - Hoje é dia de pancadaria. Ops, desculpem, esporte de alto rendimento, muito educativo, apropriado para as crianças que estão criando o seu caráter, o UFC.

Sou apreciadora e com muito gosto do vale tudo, no entanto é inegável que a violência é fator preponderante neste esporte e que isso não pode ser saudável para crianças que estão conhecendo os significados das coisas. Ver duas pessoas se degladiando, sangrando até pedir "pelo amor de Deus" para que não chegue a um até provável óbito não corresponde ao Homem Contemporâneo. Alguma coisa mais parecida com o homem das cavernas.

A verdade é que eu gosto, assim como a "torcida do Flamengo" e a cada dia agrega mais adeptos, inclusive a classe feminina.

Não deixe de acompanhar Vitor Belfort no octógono (local onde ocorre a luta). Mas se quiser assistir ao vivo vai ter que colocar a mão no bolso e comprar no canal fechado.

sábado, 15 de setembro de 2012

JEC rumo à Série A!

RUMO CERTO - "JEC rumo à Série A". Essa frase que há pouco tempo parecia ser apenas da vã utopia do torcedor mais fanático, há alguns meses se tornou chavão na Manchester Catarinense.

Claro que para todo o torcedor, seja o que sempre esteve apoiando o Tricolor ou aquele eventual, que aparece apenas nos momentos de glória, é simplesmente maravilhoso ter o Tricolor joinvilense representando-nos na elite do futebol nacional.

Agora sejamos realistas. Analisemos a situação com frieza e esmero. O Joinville, que até poucos dias era um time "fora de série", está preparado para encarar uma Série A? O JEC tem estrutura para participar da principal categoria do Campeonato Brasileiro de Futebol? Estrutura esta que me refiro é em todos os aspectos, econômico, técnico, pessoal, estrutural e, principalmente, juntando todos esses itens, a capacidade de se manter na elite do futebol.

SÉRIE B ESTÁ BOM - O Joinville vem numa ascensão assombrosa, modificada de temporada em temporada, estando em cada uma na Série superior. Verdade seja dita que, até agora na Série B,  em todas vem correspondendo brilhantemente e com extrema competência superando os obstáculos e evoluindo de tempo em tempo.

No entanto, há uma grande diferença em todos os sentidos, de competir no Brasileirão da Série A, em que muitos times, chamados "grandes", tem encontrado entraves e dificuldades enormes de se manter nele.

"MAR DE ROSAS" - O que estou querendo com esses questionamentos é colocar o torcedor para refletir e, desde já, ir amadurecendo a idéia de que a Série A pode não ser esse "mar de rosas"  que vem experimentando nestas três temporadas, superando os adversários e subindo mais um degrau.

E que, não necessariamente o Joinville será fracassado na sua trajetória, mas sim por se tratar de um campeonato muito diferenciado, extremamente qualificado e competitivo.

Na própria Série B, que hoje o JEC disputa, pelo menos uns 10 times possuem uma condição meio equânime e possuem reais condições de avançarem a Série A. É uma competição extremamente equilibrada e disputada, sendo definido os quatro que irão alavancar para a elite nos detalhes, decidido jogo a jogo. Tanto que ontem o Joinville estava ascendendo à Série A, hoje não mais está, mas amanhã pode tornar à zona de ascensão.

REFLITA MAS NÃO SE AFLIJA - Torcedor, faça a sua reflexão. Veja o que o Joinville faz hoje e o quão nobre já o é o seu trabalho. Subir a Série A; Magnífico! Permanecer na Série B também será de muita magnitude.
Mas estejamos sempre atentos, pois é dever sempre aspirarmos algo melhor, não esquecendo de andar pisando o chão que está sob nós e não em plácidas nuvens...

NO CHUVEIRINHO - Hoje o JEC encara o Ceará, lá em Fortaleza, às 16 horas. Torcer por um resultado positivo, se possível, uma vitória.

E a Krona está em Carlos Barbosa para o primeiro jogo da semifinal. O bicho vai pegar, e vai pegar mesmo, pois lá a coisa ferve e será uma disputa acirradíssima entre o campeoníssimo e sempre perigoso Carlos Barbosa e o estrelado e igualmente perigoso Krona. Estamos na torcida. Um empate não será nada mal, hein!?