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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Um passo de cada vez.

GABRIELA SCHIEWE

Tenho visto, a cada dia com mais assiduidade campanhas do tipo, "JEC rumo à Série A" e, mesmo sabendo que, em boa parte isso está diretamente ligado ao marketing do time, os torcedores, os verdadeiros, devem tomar cuidado com essas frases de impacto.

Em momento algum estou aqui dizendo que se trata apenas de marketing e que o JEC não está rumo à Série A do futebol brasileiro. No entanto sou adepta da ideia de um passo de cada vez, até para não repetirmos erros ulteriores e bem recentes.

Antes de qualquer coisa, o JEC deve somar o maior numero de pontos e se firmar no G4, após estar mais consolidado nesta situação, aí vislumbrar o proximo passo, qual seja brigar e lutar efetivamente pelo acesso à divisão de elite do nosso futebol.

É aquela velha história, as metas devem ser traçadas, porém para atingir a meta principal, se faz necessário cumprir mini metas, pois se falhar nas mini metas, o principal ficará deveras comprometido.

E a mesma tônica serve para o outro tricolor da cidade, a Krona Futsal. Um passo de cada vez. Sexta, agora, se firmar em primeiro do grupo nesta fase classificatória.

Já, na fase eliminatória, bom parece besta, mas é isso mesmo, a fase é de eliminação, portanto é encarar cada jogo como se fosse final de campeonato, porquanto queridissimos, caso não vençam etapa por etapa, a verdadeira final está fadada ocorrer muito longe do Palco da Dança e não é o que objetivamos, não é mesmo?

Aquela frasezinha padrão, "dar o passo maior que a perna", ou "colocar a carroça na frente dos bois", deve ser muito bem analisada e compreendida por nossas equipes que, potencial ambas tem de atingir o seu objetivo maior, a grande meta, as não podem esquecer de subir degrau por degrau.

Se tentar subir mais de um numa só vez, cuidado, a chance de pisar em falso é grande!

Para finalizar, o JEC vinha de uma sequência de vitórias e ontem escapou por detalhe, empate dentro de casa. Não tem problema, vamos la em busca do prejuízo, sim foi prejuízo perder 2 pontos em casa e pensar somente no jogo seguinte, e só!

A Krona venceu Jaraguá no Estadual e sexta-feira joga pela Liga em busca de garantir a primeira colocação no seu grupo.

"Não temos de nos tornar heróis do dia para a noite. Só um passo de cada vez, tratando cada coisa à medida que surge, vendo que não é tão assustadora como parecia, descobrindo que temos a força para a superar." - Eleanor Roosevelt

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Fernando Krelling e a defesa do Plano de Governo do Prefeito Udo!

POR GABRIELA SCHIEWE

No meu último post falei e cobrei o Plano de Governo do Prefeito Udo, no que diz respeito ao esporte, inclusive destaquei-o.

Como o Chuva Ácida é um blog coletivo, aberto ao debate e todo o tipo de opinião, hoje trago aqui uma rápida conversa com o Presidente da FELEJ, Fernando Krelling.





Fernando Krelling, presidente da Fundação de Municipal de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville,
formado em Educação Física e pós graduado em Treinamento Desportivo. Militante na política, com raízes bem fortes na sua família, filiado ao PMDB e candidato à vereador na eleição última.






Gabriela Schiewe - No que diz respeito ao Plano de Governo para o esporte, não estamos vendo sua executoriedade, o que o Senhor tem a dizer?

Fernando Krelling - Em 7 meses de Governo, estamos trabalhando em etapas e ele está sendo executado e será totalmente atendido, dentro das possibilidades estruturais e financeiras da Fundação na totalidade dos 4 anos de mandato. Não vejo como o Plano ñão esteja sendo realizado, pois já estamos fazendo muita coisa, trabalhando dia a dia, como o desporto educacional, promovendo o esporte nas escolas, o desporto comunitário, melhorias na Arena, a reforma do Abel Schulz.

GS - Então a tão sonhada reforma do Abel Schulz enfim sairá do papel e ganhará formas concretas?

FK - O Abel estava interditado a praticamente 2,5 anos, totalmente abandonado. Já quando assumi a FELEJ, realizamos uma limpeza pois o lixo tomava conta do espaço. Agora, com os recursos em mãos, R$ 413.000,00, teremos 120 dias para finalizarmos as obras que está prevista a colocação de um piso mais adequado, assim como um sistema de drenagem devido aos problemas recorrentes de enchentes e, com isso, evitaremos que o ginásio torne a ser interditado.

GS - E o Ivan Rodrigues?

FK - Essa é uma situação mais delicada, visto que o orçamento para a reforma do Ivan Rodrigues gira na casa de três milhões, o que dificulta bastante a sua execução e, ainda por não haver projeto, a gestão anterior não o fez, então tivemos que fazer o trabalho do zero. O projeto já foi cadastrado a nivel Estadual e Federal e, no final deste ano será encaminhada a Emenda Parlamentar que, com a ajuda dos políticos de Joinville, esperamos que seja aprovada para então termos a verba necessária para iniciarmos as obras.

GS - Você acha que a decisão de cancelar os Jogos Abertos em Joiville foi acertada? E, temos condições de competir pelos primeiros lugares?

FK - A decisão foi correta pois não tinhamos condicões de realizar os Jogos Abertos integralmente em Joinville, teríamos que deslocar algumas competições para outras regiões o que entendemos que não cabe a uma cidade como a nossa realizar um evento de maneira fracionada e, se for possível, até o final da gestão, tentaremos, com toda a certeza, trazer, novamente os Jogos Abertos para Joinville. Joinville precisa de um evento bem feito, do tamanho que a cidade merece.
Já, a respeito de competir pelos primeiros lugares, estamos preparando nossos atletas para isso, mas nós utilizamos as bases para as nossas disputas, diferente de Blumenau, Florianópolis que buscam atletas de ponta de outros Estados para essa competição, ficando, muitas vezes, inviável a conquista do primeiro lugar.

GS - A desistência do basquete da disputa do NBB, como isso foi conduzido pela FELEJ?

FK - A FELEJ (poder público) deu apoio naquilo que lhe cabia e até onde era viável, oferecendo a parte de logística e contribuindo com o bolsa atleta. No entanto, o basquete tem uma despesa mensal de R$ 200.000,00 que teria que ser arcado pela iniciativa privada, da onde não houve a contrapartida. o nosso relacionamento o Leonardo Roesler é ótimo e vamos continuar tentando fazer o basquete uma referência para nossa cidade, como foi nestes últimos anos.

GS - Quais as perspectivas para a continuidade do seu trabalho frente a FELEJ?

FK - Em primeiro lugar zerar o caixa, pois ainda estamos pagando muitas contas da gestão passada. Após quitar todas as contas, começar 2014 com saldo positivo no caixa da FELEJ e assim dar andamento a todos os projetos, executar o Plano de Governo, se possível na sua totalidade e acrescentar aquilo que for melhor para o desporto joinvilense.



"Em primeiro lugar zerar o caixa, pois ainda estamos pagando muitas contas da gestão passada."



Na segunda-feira, quem foi ao Centreventos Cau Hansen sentiu fortes emoções, não foi nenhum capítulo final de novela das 9, mas foi de arrepiar e também não era BBB, mas teve um eliminado.

Krona 5 x 4 Florianópolis, com o gol da vitória marcado no seus últimos instantes, Vander Carioca, só para variar, arrepiando a galera, marcou três gols e até pediu música. Hummm foi praticamente a sucursal da Rede Globo então!

E, para finalizar, tivemos o coadjuvante que roubou a cena, o pequenino Deives, que diante de tamanha rapidez, agilidade e técnica apurada tem a capacidade de ocupar espaço que deveria ser ocupado por dois e ainda sacode seus companheiros, chama a torcida, ataca, defende, pula no meio da quadra, da saltos como se tivesse molas nos pés, mas as molas estão no seu espírito que o eleva a alturas não alcançadas por nenhum outro e isso se chama; vontade de vencer!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bateria, o jovem atleta que já passou da fase de promessa

O Chuva Acida mais uma vez traz um atleta de ponta e, aproveitando a passagem do jogador Bateria pela cidade, no seu período de ferias, cedeu um tempinho na sua agenda atribulada para bater um papo.

Uma conversa descontraída em que o jogador expressou a sua maneira simples, humilde, mas muito focado e certo daquilo que quer.




Dione Alex Veroneze, conhecido como Bateria, catarinense de Palmitos, por eleição, apenas 22 anos.

Construiu a sua carreira solida, apesar da pouca idade, na Krona Futsal, conquistando diversos títulos e, em agosto de 2011, foi atuar num dos principais times de futsal do mundo, o Inter Movistar, da Espanha.

Assim que chegou, já começou a atuar e marcando muitos gols e sem nenhuma dificuldade de adaptação, mostrando ao mundo a sua capacidade técnica e condição física invejáveis.

Agora, então, vamos conhecer um pouco mais do craque Bateria.



Gabriela Schiewe - Como foi tomar a decisão de sair da Krona e, principalmente do país, com apenas 20 anos?

Bateria - Foi uma serie de fatores. O principal foi o de jogar no maior clube da história do futsal. O apoio maciço da família devido ao meu sonho de ser um grande jogador de futsal e, ainda, e que ajudou muito a tomar esta decisão, foram as trocas de ideia com o James (supervisor da equipe e que jogou na Espanha), transmitindo confiança e mostrando que seria uma ótima oportunidade, assim como com os jogadores na época, Andre, Franklin e Fernando. A soma de tudo isso me deixou muito convicto da minha decisão e não tive qualquer receio de encarar esse desafio.

GS - A sua adaptação no clube foi muito rápida, a que se deveu isso?

Bateria - 1- Ter aprendido o idioma em dois meses;
                2- Os jogadores brasileiros do clube;
                3- A confiança passada pela equipe de que, apesar de ser novo, eu já era um jogador pronto, não cheguei lá como uma simples promessa.

GS - Como você vê o futsal na Espanha e aqui no Brasil?

Bateria - O estilo de jogo espanhol é mais tático, cadenciado, no Brasil a qualidade individual é muito elevada, o jogo é mais ágil. Já, no que tange a estrutura a diferença ainda é bem grande, se comparada a maioria dos clubes. Lá os campeonatos são organizados com antecedência, com seus jogos limitados, locais de treino, dias de jogo. No começo da temporada você sabe os jogos que fará no seu decorrer o que, no Brasil ainda não existe essa segurança de calendário, principalmente, mas já esta muito melhor, a tirar pela evolução da Liga Nacional.

GS - A crise financeira na Espanha esta atingindo os clubes?

Bateria - Sim, praticamente todos. No futsal, pois no futebol nem tanto. Pelo menos quatro equipes já tiveram que abandonar a Liga principal por problemas financeiros.

GS - E isso chega a atingir o Inter Movistar?

Bateria - Existe uma preocupação, claro, mas o Inter é um time com bases solidas, muito organizado e com um grande patrocinador. Surge uma certa insegurança, as vezes, mas os profissionais do clube estão nos dando as condições ideais para que continuemos desenvolvendo o melhor trabalho e sem temer o que ira ocorrer lá na frente.

GS - Quanto tempo de contrato? Pretende cumprir até o fim?

Bateria - O meu contrato vai até julho/14, e pretendo cumprir até o fim.

GS - Tem planos de retornar ao Brasil quando terminar o seu contrato lá?

Bateria - Não. Pretendo continuar na Europa por um bom tempo e, só mais para o final da carreira retornar ao Brasil. Claro que pode surgir alguma proposta irrecusavel ou, ainda, algum imprevisto e retorne antes, mas os planos são de permanecer por lá.

GS - E a Seleção?

Bateria - Fui convocado duas vezes, mas o clube não liberou. Na primeira entendi perfeitamente, pois estávamos disputando partidas finais do campeonato, já a segunda vez fiquei um pouco chateado, eles poderiam ter visto um pouco mais o meu lado como jogador. Mas conversei com eles, entendo e respeito a decisão. Além do que, deixaram claro que, caso venha a ser novamente convocado, nas datas oficiais, eu serei liberado e quero muito jogar pela Seleção. Agora é esperar uma convocação.

Bateria demonstrou nessa entrevista que ser jovem não é impedimento para se desenvolver um trabalho serio, seguro, com extrema competência e sempre planejando o próximo passo.

O seu sucesso não é por acaso, sonhava com isso e buscou arduamente e com muita determinação a chegar onde esta hoje e quer mais e, por isso continua fazendo o seu trabalho.

No entanto, apesar da determinação de se tornar um grande jogador de futsal, jamais deixa de lado valores basilares como respeito ao próximo, amor a sua família, sempre enfatizando que sem o apoio deles não conseguiria alcançar o que tem hoje.

O jovem Bateria, já é considerado um grande atleta, figurando dentre os melhores, mas a humildade lhe acompanha como elemento fundamental em toda sua caminhada, sempre focado a alcançar um degrau a mais.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

De Salvador a Imperador, tem de tudo

POR GABRIELA SCHIEWE





Voltando a falar de esporte, não que eu entenda mais acerca, mas nesse caso os meus pitacos não são tão furados.

A Seleção está nas graças do povo e graças a quem????? Mais uma vez o "salvador" Felipão é o mais adorado e reverenciado.

A verdade é que, se ele é ou não o maior responsável e se realmente é bom, não tenho bem certeza. Mas foi o cara que deu jeito. O Brasil voltou a ganhar e, principalmente, ganhar das seleções do primeiro escalão.

Existem outros fatores, é claro, e o principal é o fato do tempo conjunto de treino dos jogadores e uma mesma equipe em vários jogos, mas que o técnico está fazendo a diferença, inevitável afirmar que sim.

Pode parecer balela, mas parece que existe um clima mais agradável na Seleção. Vocês não acham? Eu perguntando já no negativo fica difícil responder quem sim... hehehe.

E olha, estou achando que vem um caneco por aí, está com cara de que o Brasil leva a Copa das Confederações. Aí Felipão vira rei.

Agora, mais uma vez, na minha opinião, Julio Cesar destoa. Gente, já passou o momento dele, não me passa segurança alguma e acho que nem pra zaga do Brasil. Mas vamos continuar orando, rezando, pregando, como melhor couber a sua crença.







O que falar do Imperador Adriano, que parece nunca perder a majestade?

Poupe-me. Logo o meu Inter querer contratá-lo? Já estava em parafusos, ainda bem que a negociação rolou escada abaixo.

Na minha opinião, isso não passa de jogada de marketing dos empresários do Adriano, pois de tempo em tempo, desde que ele saiu do Corinthians e teve aquela passagem ridícula pelo Flamengo, vemos notícias de que ele está sendo sondado por tal clube e termina no mesmo lugar.

Salvo engano, teve até um bafafá que ele iria para o Madureira para recuperar a forma física.

O Adriano não quer mais saber de jogar futebol e os seus empresários, para continuar ganhando uns "troquinhos" com o seu pupilo, tentam, a qualquer custo, mantê-lo na mídia.







É, parece que dessa vez a Krona está no caminho do ouro (vai ver bateu um papo com o Udo).

A primeira fase da Liga Nacional terminou na segunda-feira última e a equipe tricolor ficou no primeiro lugar e com o recorde de pontuação na primeira fase que, até então era do Santos de 2011.

Parabéns, Krona Futsal, que tem alegrado sobremaneira a torcida joinvilense, fazendo belos espetáculos no "palco da dança"!






E a Seleção Espanhola leva o seu apelido a ferro e fogo. La Fúria foi de streap-poker a controle voando pelas suas "garotas".

A "furiosa" do Salgueiro fica no chinelo diante desta fúria de castanholas!

Os espanhóis podem economizar nos gols dentro de campo, mas no extra-campo, pelo jeito, são matadores.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Entrevista: João Carlos Romano, da Krona

POR GABRIELA SCHIEWE

Hoje vemos com frequência, nas narrações, comentários e qualquer programa que envolva o esporte, a questão do preparo físico do atleta.

Aqui em Joinville, no JEC, muito se falou a respeito. Que no primeiro tempo o time jogava bem, mas caía muito de produção no segundo tempo devido ao preparo físico de seus jogadores, o que culminou, inclusive, na demissão do então preparador físico.

Em contrapartida, atualmente podemos ver o time de futsal da Krona "voando" em quadra. E muito se deve ao rendimento físico de seus atletas.

E já que está dando certo, nada como o principal responsável por este resultado positivo vir falar a respeito de preparação física no esporte de alto rendimento.


João Carlos Romano, preparador físico da Krona Futsal é natural de São Caetano do Sul, em São Paulo, mas está radicado em Jaraguá do Sul. Com 27 anos de profissão, é graduado em Educação Física, pós-graduado em Fisiologia do Exercício e doutorando em Ciências da Atividade Física e do Desporto.

João Romano, como é conhecido, é um profissional conceituado na sua área de atuação e  extremamente respeitado por todos que trabalham com ele. É sempre elogiado pelo profissionalismo empregado naquilo que faz. Teve passagens pelos principais clubes do país e comandou por anos a parte física da Seleção Brasileira de Futsal, sempre conquistando títulos, como:

1- Bicampeão Mundial pela Seleção Brasileira de Futsal (2008/2012);

2- Campeão Mundial de Clubes pela Ulbra (2001);

3- 6 vezes campeão da Liga Futsal (destas seis, quatro ao lado de Ferretti).







Gabriela Schiewe - Qual a importância da preparação física para um atleta de ponta?

João Romano - Na atualidade, o jogo se tornou muito físico. Com a saída dos atletas para o exterior, a parte física teve que melhorar ainda mais e se profissionalizar para se refletir diretamente na melhora das equipes daqui e, por conseguinte, manter os melhores jogadores no Brasil.

GS - Existe diferença da preparação física desde quando você começou para os dias de hoje?

João Romano - Sim e muita. A diferença é grande de quando comecei para os dias de hoje. No começo, os treinos do futsal eram cópias do treino de futebol. Hoje os treinos do futsal possuem a sua própria identidade e especificidade, que foram se aprimorando ao longo dos anos e, principalmente, a partir do surgimento da Liga.

GS - E qual foi a principal evolução?

João Romano - A profissionalização. A partir disto tudo melhorou, pois qualificou o treino do futsal. Obrigatoriamente as equipes tiveram que investir em profissionais da área para poder ter rendimento melhor e disputar a Liga, hoje o principal campeonato da categoria.

GS - Quanto uma preparação física inadequada pode afetar para um atleta de ponta?

João Romano - Afeta muito. No primeiro momento, quando ainda jovem, não chega a afetar em demasia. No entanto, no decorrer da carreira começa influir diretamente no rendimento do atleta, não bastando apenas a técnica. É preciso uma complementação do preparo físico, adequado ao biotipo do jogador e ao esporte que pratica. E deve também haver um grande cuidado com o preparo físico precoce, que podendo prejudicar em vez de ajudar.

GS - Os seus principais títulos - e a maioria deles - foram ao lado do Ferretti, técnico multicampeão. Há quanto tempo dura essa parceria de sucesso?

João Romano - Trabalhos juntos há 11 anos, com algumas interrupções, mas essa convivência só contribui para o sucesso do trabalho de ambos, que é complementar entre parte técnica e física. E um conhecer muito sobre o outro é fundamental.

GS - Você poderia pontuar o motivo do sucesso da Krona Futsal, que até o momento vem se apresentando de maneira perfeita, principalmente no que tange ao preparo físico dos atletas?

João Romano - 1- Equipe multidisciplinar e comprometida;
                             2- Pré-disposição do grupo ao trabalho oferecido;
                             3- Trabalho preventivo (colaboração do fisioterapeuta Renato);
                             4- Em relação ao meu trabalho, especificamente, ter disputado todas as  ligas, me permitindo evoluir profissionalmente.

GS - Quais suas pretensões profissionais?

João Romano - Com o término do ciclo da Seleção Brasileira de Futsal, passei a ver outro horizonte, visando a melhoria de equipamento, capacitação individual, aperfeiçoamento da minha técnica de trabalho, voltado para a equipe que me encontro.







"Hoje, não tenho pretensão de retornar à Seleção Brasileira, amanhã não sei."

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Futsal, esporte medíocre.

POR GABRIELA SCHIEWE

O Futsal, até pouco tempo Futebol de Salão, é um esportezinho praticado por uns atletas meia boca que resolveram ganhar um dinheirinho tocando uma bolinha.

Os caras vão lá, se reúnem, hoje até de maneira um pouco mais organizada a nível Brasil e disputam uma tal de Liga Nacional que as vezes até rola um joguinho mais ou menos.

E tem uns Mundiais que acontecem e olha que o Brasil até que leva jeito, ganhou vários já.

Mas a real é que é um esporte medíocre né gente, tanto que o Comitê Olímpico nem quer saber de Futsal entre as 5 argolas coloridas do Olimpo!

Ridículo, patético, gente um esporte que está em todo o tipo de mídia a todo instante, que a toda poderosa Globo se rendeu e transmite hoje tudo que é campeonato, Estaduais, Campeonatos preparatórios, Campeonatos Nacionais, Sul Americano, Mundiais, é mais do que óbvio que se trata de uns principais esportes do país na atualidade e que a cada dia a sua importância cresce, assim como a circulação de dinheiro nas negociações de atletas, premiações, patrocínios e tudo o mais.

O esporte vem a cada dia reunindo mais torcedores, apreciadores, apoiadores, mas o poder público sempre virando as costas, tanto que na maioria dos casos sequer há um local apropriado para se praticar o esporte, acabam jogando em quadras enjambradas.

Gente, assim como no futebol existem os gênios, no futsal também o há, mas sua genialidade é muito mais esbravadora vez que não basta só jogar, tem que remar muito na discricionariedade é que afeita ao Futsal, esse é Falcão.

E o que dizer da Confederação Brasileira de Futsal no seu mais manifesto coronealismo e que junto consigo mantem, da mesma forma o Superior Tribunal de Justiça Desportiva na linda, bela, magnífica mas muito distante Fortaleza. Seria isso proposital para que ninguém chegue perto do que ocorre nos seus anais? Poderia até chamar de cerceamento defesa, não? Um tribunal totalmente descentralizado e muito distante da sua maioria de participantes?

E será que alguém (políticos e dirigentes) consegue dar uma explicação plausível para esse esporte grandioso até hoje não ser olímpico?

As explicações é que são medíocres e não o futsal.

Quem está tendo o prazer de acompanhar os jogos da Liga Nacional, o que as equipes e atletas tem feito em quadra é simplesmente fantástico.

O que falar da segunda rodada da primeira fase, sim apenas o segundo jogo entre Krona x Intelli, pelo amor de Deus, foi de arrepiar, as duas equipes estavam ali como se fosse o jogo das suas vidas.

Falar que os atletas são meia boca seria o maior impropério, diante do que apresenta em quadra o jogador Leco da Krona, ele não mede esforços, vontade, corpo, nada pra levar a sua equipe a um resultado positivo. Quem viu ele se jogar no ar para impedir a trajetória da bola no jogo contra o Minas, não menos fantástico que contra a Intelli diria que ali está o verdadeiro espírito olímpico.

Mas esse espírito olímpico que muito tem faltado no esporte e pouco temos visto nas Olimpíadas faz parte de cada um que pratica esse esporte com muito amor, dedicação, afinco e na esperança de, quem sabe um dia, o espírito que se encontra em cada jogador transcenda aos montes do Olimpo.

O que dizer das Olimpíadas que serão realizadas no Brasil e o Futsal ficará na arquibancada torcendo por tantos outros esportes, muitos grandiosos como ele outros realmente medíocres e fazer com o que o espírito olímpico que corre nos seus sangues, serene!

Medíocre é você que não sabe o que é esporte!

sábado, 2 de março de 2013

JEC: ou vai ou racha!

POR GABRIELA SCHIEWE

JEC - Hoje tem Tricolor na Arena e todos os caminhos...bom vocês já sabem né, dia de sol, JEC na Arena, bingo! Jogo lotado.

O jogo realizar-se-á às 16 horas contra o Guarani. O Joinville está em 6º e o Guarani em 9º, mas do 3º ao 6º as coisas estão bem emboladas e, se o Tricolor resolver que vai jogar alguma coisa hoje e os seus adversários amarelarem, temos boas chances.

A verdade é que chega a ser ridículo estar aqui falando do JEC, no Campeonato Catarinense, em 6º lugar.

Bom o técnico mudou um bando para esse jogo, depois da vergonheira contra o Juventus. Também, trocar jogador não é problema, já que a diretoria não para de contratar. Sem comentários.

Até agora o Joinville não engrenou, joga 1 bem, outro mal, estoura crise, o culpado é o Lima, ele fica afastado, o time ganha, pronto solucionado. Aí a maionese desenda de novo, opa não era o Lima. Fato é que desse jeito nos resta rezar e esperar que os milagres ocorram, pois a Série B o bicho pega e daí que "a jiripoca vai piá".

Boa sorte hoje, sábado dos milagres!

KRONA -  Olha não quero cantar vitória antes da hora, mas me parece que 2013 começou diferente para o nosso futsal.

Não é apenas o fato de ter vencido o primeiro título disputado, até por que o ano passado começou vencendo a Superliga, no entanto foi um campeonato sofrido, que jogou mal, mas levou. Já este ano não, começou leve, as coisas fluindo, entrosamento aparecendo e não atabalhoado como sempre era de costume.

Agora já tem mais um desafio, vamos ver se as minhas impressões estão, de fatos, de acordo com a realidade. Espero que sim.

BASQUETE - É molhados, o basquete está pagando o preço, quer dizer, dinheiro foi a palavra que definiu tudo para o nosso time que tanto tem nos alegrado.

A falta de investimento para manter a equipe de ponta e competitiva que estávamos acostumado está diretamente ligada aos resultados que vem se apresentando, infelizmente.

Viver só de milagre não é possível. O time é abaixo do que estavamos acostumados e precisamos ajudar e torcer para que não percamos mais um esporte que tanto reverencia a nossa cidade.

Perda do patrocinador é um grande problema e tomara que a cidade, através de seus empresários abracem essa idéia e junto com a diretoria formem uma grande equipe novamente.

Joinville, a não ser por raras exceções, tem deixado a desejar e muito no esporte, principalmente no que diz respeito ao setor público.

Lamentável!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O JEC começou bem. Ou não?



POR GABRIELA SCHIEWE

JEC - Domingo passado foi dada a largada para o nosso Tricolor para o calendário 2013. E que largada.

Após muita discussão no tapetão e aí, me desculpem os gestores do clube, graças à competência dos profissionais do departamento jurídico de todos os clubes e associação, que trabalharam juntos, foi possível que a torcida se fizesse presente.

O Estatuto do Torcedor é muito claro e bem compreensível. Vamos dizer, "entendível". Entretanto, como já é costume, uma lei branca no Brasil, ou seja, a lei existe mas não é cumprida no seu rigor e os clubes contaram com a sorte. Sorte mesmo que o Parquet entendeu por não prejudicar os torcedores, que seriam os maiores prejudicados nessa história. Torcedor sofre.

Vocês lembram da campanha do Carlito, dizendo que assinou o documento para o aumento da capacidade da Arena?

Aumento da capacidade? E a qualidade, como fica? Vocês já percorreram a Arena Joinville? Desculpe, ô autoridade, mas quantidade não é qualidade. Compreendido?

Mas voltando ao JEC. Depois do imbróglio jurídico, a torcida compareceu, sendo o maior público da primeira rodada. Podemos dizer o maior e melhor, ok! Só quem não compareceu foi o futebol do Tricolor.

No entanto, ainda é cedo pra falarmos da parte tática e técnica, já que mudanças não faltaram mais uma vez no Joinville. Então, não será da noite para o dia que o time vai se encaixar.

Agora, começar o Campeonato Estadual, dentro de casa, com derrota, é ruim, muito ruim. Isso é fato.

Bom, hoje o Tricolor volta a campo, tarefa difícil, fora de casa e contra o Figueira, às 20h30min. E o Artur Neto vai ter que mostrar serviço e garantir o resultado positivo também no jogo seguinte, no domingo, contra o Metropolitano, na Arena. Do contrário, a batata dele vai assar, sem sombras de dúvida.

Eu vou esperar até domingo pra dar um pitaco, por enquanto estou apostando e torcendo.

LIBERTADORES - Opa, a Libertadores também já está chegando. Futebol a milhão.

A primeira fase teve início ontem, mas os brazucas entram em campo hoje, com São Paulo encarando o Bolívar, no Morumbi, às 22 horas, e o Grêmio enfrentando a LDU, no mesmo horário, mas lá.

A surpresa no São Paulo fica a cargo de Ganso que, pelo que aparenta, não começará a partida jogando. Pelo Grêmio, Vargas já vai pra batalha.

Vamos estar de olho, na torcida já não garanto...pois agora.

A segunda fase, com os demais clubes brasileiros, só terá início em fevereiro.

FUTSAL - Foi ontem  a apresentação do elenco da Krona Futsal, assim como o JEC, cheio de modificações. 


Surpresas no elenco, nos patrocinadores, calendário cheio. E que este ano a Liga não fique apenas na vontade. Não é, rapaziada?

O calendário oficial começa apenas em 7 de março e até lá, provavelmente, os famosos amistosos com Paraná e Blumenau irão rolar. Aguardamos notícias.

NO CHUVEIRINHO - Não irei me estender, mas preciso comentar a fétida entrevista de Lance Armstrong.

Na minha ótica, ficou evidente que algum, ou até alguns, peixe grande deu a ordem para o homem abrir a boca, assumir a culpa sozinho e com certeza rolou muito dim-dim para que isso acontecesse.

O suposto atleta mostrou, claramente, não ter nenhuma dignidade e tampouco arrependimento e sabia exatamente o que estava fazendo durante todos os anos que fez uso de substâncias proibidas.

Voltar a competir? Acho que não é o foco. O que pegou foi o lado financeiro e pra ele não falar demais, os acordos foram selados e bem pagos.

Que imundice. Esse assunto me é repugnante. O ser humano é um ser corruptível. Melhor os seres irracionais. Santa barbárie.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Amargo? Doce, doce feito caramelo!

POR GABRIELA SCHIEWE

Dia 03 de dezembro, 20 horas e 15 minutos, na cidade de Joinville, mais precisamente na quadra de esportes da Univille, começa a decisão da final do Estadual de Futsal.

Em quadra os eternos rivais Krona x Jaraguá começam o último duelo do ano de 2012, com toques de bola precisos, marcação efetiva, transições em quadra, defesa contra ataque, ataque contra defesa, tudo se envolve, se mistura, os ânimos vão se ascendendo orquestradamente a elevação da qualidade do jogo em quadra e, como num golpe de inopino, a meta do arqueiro Tiago é alvejada no seu alvo e Jaraguá faz o primeiro gol.

No entanto o bravo time da Krona, se esmerando em técnica e aplicando a tática exaustivamente praticada com o mestre Ferretti, assume o controle da partida, vira o jogo ao seu favor e toma conta do placar.

Eis que, num piscar de olhos, as luzes se apagaram, em outra dimensão, não estava mais numa partida de futsal, entrei na máquina do tempo e me vi nas arenas de Roma. em que a bárbarie se alastrava, homemns lutando em meio a leões, se degladiando até a morte do seu oponente mas, que nesta inefasta viagem, todos se fizeram perdedores.

Fui me encontrando na luminosidade meio turva e retornei a quadra de jogo e novamente podia acompanhar aquele jogo que tanto expressava o que há de melhor neste esporte, findando, de maneira incrível, com gol "debochado" de Leco, deixando claro quem reinava nesse picadeiro; Krona 6 x 4 Jaraguá.

Três dias após, continua a segunda etapa da decisão. Krona tem a DESvantagem do empate (é assim que vejo essa questão para o tricolor joinvilense, o empate nem sempre vem para beneficiar), recomeça a batalha e, desta vez é lá, Arena Jaraguá, local assombroso que despera os mais pérfidos sentimentos e desperta medos.

O jogo corre e la está a inexorável premissa de que Joinville é vice, vai peder de novo e nem é mais aquele super time dos idos passado recente, o fantasma toma conta dos jogadores, comissão já se faz desolada, agora era só esperar o pior, até porque Joinville já está acostumada a esse gostinho amargo, logo iria passar...

Opa, pera aí meu amigo, aqui não, acostumar com gostinho amargo só se for na casa do capeta (sendo que aquela Arena é parecidinha), Pixote chegou esse ano e sequer conhece esse tal gostinho, então tratou de mostrar que a história é outra cara pálida.

Termina o tempo normal Jaraguá 3 x 2 Krona. O empate, pois é aquele mesmo que é uma tal de vantagem, reverteu para a equipe da casa e? isso mesmo, deu treta, azedou o angu, desandou a maionese, a equipe joinvilense foi arrasadora e deixou que aqueles ávidos espectadores prontos que estavam para achincalhar, mais uma vez com a Krona, com o rabinho entre as pernas e enfiaram goela abaixo aquele famoso "vocês vão ter que me engolir"!

Apito final, Jaraguá 2 x 4 Krona na prorrogação e Joinville se consagra Tricampeão e vencedor dessa batalha que teve apenas só mais um capítulo escrito, mas dessa vez foi doce, doce como caramelo.

A Krona é V.I.C.E. - Vencedora Indiscutível do Campeonato Estadual!

Amargo é querer fazer valer atitudes que fogem do que se aplica dentro das 4 linhas. O futsal competente, técnico, jogado com a faca nos dentes, coração vibrante é feito aqui em Joinville e a Krona ergueu mais uma vez uma taça de campeão no ano de 2012.

Pra cima deles Krona!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

JEC avante, Krona avalanche!


 JEC   - Joinville Esporte Clube só vem avançando de ano em ano. Série D, C, B e 2013 o retorno à Copa do Brasil.

A continuar nesta progressão, 2014 série  A e 2015 Libertadores. Um passo de cada vez.

JEC é motivo de alegrias para seu torcedor. Torcedor este que jamais abandonou o Tricolor, sempre se fez presente, até no momento mais pífio que viveu o time quando era chamado de "time fora de série".

O clube só tem devolvido esse apoio incondicional e tem correspondido dentro das quatro linhas.

Alguns podem estar dizendo que o time fracassou na segunda etapa e perdeu a vaga de acesso à elite do futebol brasileiro.

Do meu ponto de vista, o JEC cumpriu honrosamente o seu papel, desenvolveu um bom futebol e sofreu alguns tropeços, o que não o desqualifica. Muito pelo contrário. No entanto, seus adversários, que já passaram pela Série A, por terem mais experiência, obtiveram melhor êxito.

Avante em 2013, JEC. Mais um ano de mostrar em campo, assim como vem fazendo ano após ano que é uma equipe de qualidade e que merece todo o respeito pelo futebol que desenvolve e apresenta aos seus torcedores.

 KRONA  - E quanto à equipe da Krona? Não queria  trazer este lamentável episódio ao meu texto, mas não posso me eximir de falar em tamanha brutalidade presenciada na noite de segunda-feira, no ritmo do momento Tricolor gaúcho, fez do primeiro jogo da final do Catarinense de Futsal, uma avalanche de socos, pontapés e, também, gols.

O que se viu no jogo Krona 6 x 4 Jaraguá não merece desprezo, mas sim uma total atenção de todos os envolvidos a fazer um mea culpa. Ao se deslocarem para assistir uma partida de futsal, entre atletas que se dizem de alto nível, os torcedores não merecem assistir  cenas só noticiadas no Coliseu, nos embates entre gladiadores.

Você, leitor, pode estar achando que estou sendo exagerada no comparativo e dizer que é coisa de jogo. Infelizmente não. E, na verdade, não me é possível descrever, com palavras, as cenas de pancadaria - isso mesmo, pancadaria - que os times produziram.

A avalanche gremista quase foi banida por colocar, na opinião da Brigada Militar, a segurança dos presentes em risco. Sendo assim, os jogos entre Krona x Jaraguá também deveriam ser banidos?

Espero, ainda, por ser joinvilense, uma manifestação pública por parte da Equipe Krona. No mínimo um pedido de desculpas a todos aqueles que estiveram na Univille, assim como todos os que tiveram acesso as cenas de pura violência. E violência é o que não se pode permitir quando o esporte é peça fundamental na educação das crianças e jovens de nosso país.

Vale ressaltar que o meu pedido é dirigido apenas à Krona por ser joinvilense e torcedora desta equipe que tanto tem orgulhado a nossa cidade. Jaraguá nada tem a ver comigo. Eles lá que revejam os seus conceitos.

Apesar de todo esse comentário negativo, preciso fazer jus ao que foi o jogo até que restassem 4:51 para o seu final, visto que as equipes estavam desempenhando um futebol de alta qualidade, um espetáculo que fazia valer a pena o deslocamento até a longínquoa Univille. Um encontro com jogadas eficientes e, principalmente, a Krona demonstrando em quadra a sua superioridade técnica.

Com a vitória por 6 x 4, o Tricolor inverteu a vantagem pelo empate que leva para Arena Jaraguá, na quinta-feira, às 20:15 horas. E que se delimite à avalanche de gols, fazendo aflorar a emoção tão somente na comemoração de mais um título nesta temporada que vem sendo muito vitoriosa.

 NO CHUVEIRINHO  - A morte brutal do jogador do futebol americano, que antes de se suicidar matou a sua esposa na própria casa, demonstra que muitas coisas no esporte precisam ser revistas para que não incitem a violência.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Que falta de civilidade!

POR GABRIELA SCHIEWE

HINO - Estou espantada com a total falta de civilidade que presenciei hoje no esporte catarinense. Até em disputa de pecas, o hino nacional é executado como a expressão maior da civilidade em que todos os presentes se prostam diante do nosso símbolo maior, a bandeira nacional e, aqueles que sabem, lógico, entonam o maravilhoso Hino Brasileiro.

Que inveja dos conterrâneos gaúchos que, além de obrigarem a execução do hino nacional em qualquer competição oficial, não bastasse isso, exigem a execução do hino do Estado, o que demonstra um respeito a civilidade pela nação brasileira. Bom, desculpem-me, mas precisava fazer esse desabafo! 

KRONA - Agora vamos ao jogo, Krona 0 x 0 Concórdia. Placar insosso, mas que pode ter tanto uma análise positiva. Apesar do empate sem gols, tivemos bola na trave, defesas difíceis, principalmente do arqueiro do adversário tricolor, agitando os ânimos daqueles que se faziam presentes.

É, mas preciso ser sincera com vocês, a minha análise não é tão positiva assim, já que no primeiro tempo achei o time da Krona um pouco apático, faltando uma vontadezinha extra (claro que o incansável Leco, sempre disposto, Valdin voltando de contusão, esforçado para retornar à velha forma), mas a verdade é que aquelas defesas que descrevi acima e que ocorreram no segundo tempo, não foram suficientes para empolgar.

O que importa é que esse empate garantiu a Krona na final do Campeonato Catarinense e, espero, de verdade, que pelo menos nas finais o Hino Nacional Brasileiro seja executado e, por que não, pela orquestra local.

As finais serão contra o eterno rival Jaraguá, que passou pelo Tubarão. Primeiro jogo aqui, no dia 03.12 e a decisão em Jaraguá, no dia 06. Nervos pra que te quero!

NO CHUVEIRINHO - Série B acabou e, em grande estilo, a rodada final foi espetacular. Parabéns a todos que participaram, ao Goiás campeão, ao Criciúma que ascendeu à elite do futebol. Foi um grande campeonato, de causar inveja a apática Série A, que finaliza nesse fim de semana mas que não contará com o meu apreço.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Seleção Brasileira. Quem dá mais?

POR GABRIELA SCHIEWE

EU ME RENDO - Hoje irei me render à Seleção Brasileira de futebol. Quem acompanha os meus textos pouquissímo leu sobre a nossa "Canarinho". Mas eu, assim como toda a nação brasileira, estou desgostosa com o que vem sendo apresentado desde as eliminatórias para a Copa da África.

Naquela época tínhamos o Dunga, que era execrado por todos. Agora, após aclamação geral quando da sua escolha, temos Mano Menezes.

Eis o que penso sobre o fracasso que vem se tornando a Seleção, ano após ano, descendo posição a posição no ranking da FIFA: o Dunga não era do meu agrado, realmente nunca foi, e não morro de amores pelo Mano Menezes. No entanto, pode vir Pepe Guardiola que não dará a solução para esse time, pois existe algo muito maior que a própria Seleção Brasileira. É a política que a cerca.

QUEM DÁ MAIS? - A Confederação Brasileira de Futebol, que detém os direitos da Seleção, hoje só está interessada na política que rende milhões e milhões de dólares.

Como bem ouvimos há poucos dias, quem escolhe os amistosos da nossa Seleção é a empresa que adquiriu os seus direitos e, também por esse motivo, pouco vemos o Brasil aqui no Brasil. Hoje a casa do futebol brasileiro praticamente é Londres. Ou alguém discorda disso?

Por isso que entendo que massacrar o Mano, como já foi com o Dunga, não irá resolver coisa alguma. Que ele vem fazendo uma verdadeira salada mista na Seleção Brasileira, isso também é uma grande verdade e nem ele sabe bem ao certo o que está fazendo. A questão é que ele possui "alguéns" hierarquicamente superiores a quem deve obediência.

Por que será ele precisa remeter a lista de convocação para o presidente da CBF para "aprovação"? Enviar a lista apenas para questão de esclarecimento é totalmente compreensível, mas sabemos que a questão não é essa.

SUPER CLÁSSICO - Dia de clássico. Argentina x Brasil é hoje galera. Pois é, nem eu estou interessada. Venderam a nossa Seleção e anexo a este "contrato" foi a vontade de cada brasileiro de torcer pela "Canarinho".

Por isso torno a dizer que não há solução técnica para a nossa Seleção Brasileira de futebol. Pode trocar o comando que os problemas persistirão enquanto a seleção possuir "dono" com um único objetivo: ganhar dinheiro e não ganhar títulos.

SOCIEDADE NA CBF - A CBF claramente não está preocupada com o futebol nacional. Tanto que vem prejudicando, de longa data, os times brasileiros nos campeonatos que disputam apenas para satisfazer os deleites do "sócio" da Seleção Brasileira. Parece até piada, mas é a mais pura realidade.

O órgão regente do futebol, que deveria primar pela qualidade de jogo da seleção principal e que os campeonatos nacionais fossem valorizados no grau máximo, só deve cumprimento ao seu "sócio", que deposita algumas verdinhas todo mês nos cofres sabe-se lá de quem (na verdade sabe-se, mas se faz de conta que tudo não passa de um belo conto carochinha).

KRONA - Não gostaria de tocar nesse assunto, mas são ossos do ofício.

Não se pode deixar de parabenizar, até aqui, o trabalho que vem sendo realizado e as conquistas alcançadas, como a Taça Brasil no final do ano passado, a SuperLiga já neste ano. E chegar ao vice campeonato da Liga Futsal é um grande feito para qualquer time de futsal do país.

O fato é que Krona Futsal não é qualquer um. E o título da Liga Nacional de Futsal está atravessado (como se tivesse comido um peixe espinhoso e uma espinha bem aguda estivesse rasgando a sua garganta).

E, convenhamos, se você teve ousadia, determinação, vontade e capacidade para abrir uma vantagem de 4 gols, é obrigação de quem quer vencer manter no mesmo ritmo para atravessar o primeiro obstáculo.

Mas aí a cuca fraquejou, o psicológico de cada um já tinha processado que o tempo normal já estava no papo, agora já tinham alcançado a prorrogação. E quando a cabeça não ajuda, companheiro, não adianta que o corpo não obedece. É fato. Ou nunca ouviu falar que aquele que não age com a cabeça paga com o corpo? É a vida. O ser humano é regido pelo cérebro.

Bom, ainda tem muita disputa importante pela frente, até campeonato internacional. Que os jogadores estão irados consigo mesmos, isso nenhum jornalista precisa perguntar. E tampouco a advogada aqui. Mas a real é que a derrota deve ser digerida como mais uma etapa e continuar a caminhada com mais afinco do que nunca, pois, continuo dizendo, qualidade técnica o Krona tem de sobra e mostrou no primeiro tempo. Então vamos lá esfriar a moleira... e chuta que é gol.

Vem mais título por aí, boto fé.

NO CHUVEIRINHO - E o nosso JEC velho de guerra. Pois é... velho mas, parafraseando o amigo Gabriel Fronzi, "placar virgem". Ou seja, Joinville não saiu do zero com o Metropolitano em plena Arena pela terceira rodada da Copinha.

Acho que o Tricolor está precisando levar mais a sério a "Copinha", pois ela lhe garantirá o acesso direto a Copa do Brasil caso erga a taça. Do contrário irá depender de terceiros, o que não é naaaada bom.

sábado, 29 de setembro de 2012

Pancadaria rola solta

POR GABRIELA SCHIEWE

REGRAS E MAIS REGRAS - Na semana passada, escrevi brevemente aqui no blog sobre UFC, aqui para nós conhecido como Vale Tudo.

Hoje fui questionada na mesa de almoço acerca das regras deste "esporte". Na verdade, resumidamente, não pode dedo no olho e golpes nas partes íntimas. O vencedor será declarado aquele que conseguir "destruir" o seu oponente no decorrer dos 3 ou 5 rounds (dependendo da disputa), em que 03 juízes darão seus vereditos ou, ainda, quando um dos lutadores bater 3 vezes no chão (famoso jogar a toalha).

Como declarei anteriormente, gosto muito de assistir Vale Tudo, isso já alguns anos, adorava ver o "Tank" lutar. No entanto não posso concordar que se trate de um esporte educativo; que quem pratica essa modalidade aprende que só se "briga" no octógono, na rua se age com passividade.

EDUCAÇÃO TRANSFIGURADA - Gente, como uma criança que está recebendo os ensimanentos da vida para construir o seu caráter, assistindo essa pancadaria, como foi a última luta em que o Vitor Belfort (mais uma vez) ficou desfigurado, escorrendo sangue, poderá absorver isso como sadio. E essa criança conseguirá distinguir que isso só faz ali dentro, nas ruas não é bacana. Se o cara sai com aquela cara toda destruída dizendo que foi ótimo.

E, não de vez em quando, vemos nos noticiários, lutadores de MMA que "aprontaram" alguma. Violência gera violência. A pessoa tem que ter uma cuca muito, mas muito boa mesmo, para passar o dia inteiro, todos os dias, praticando atos violentos, de estar batendo em outrem e todo esse processo não afetar o seu cotidiano.

Precisamos rever nossos conceitos do que realmente é esporte. Estamos voltando aos tempos bárbaros, aos gladiadores que lutavam até a morte, aos homens das cavernas (mas esses, ao menos, tinham um objetivo válido: comida).

Coloco o meu gosto de lado, em prol de todos, pois a cada dia vejo crianças mais violentas, se transformando em jovens dessocializados e adultos exasperados.

FINAL FUTSAL - Krona saiu derrotada do primeiro jogo da final da Liga Nacional de Futsal. Segunda-feira jogará fora de casa, tendo que vencer no tempo normal e na prorrogação para se sagrar campeão.

Time para isso possui, no entanto se as peças trabalharem por si só, sem referenciar o coletivo, serão apenas e tão somente ótimos atletas isoladamente sem a existência de uma equipe.

Quem ganha jogo é o time que se forma com as peças certas se encaixando entre si e, quando isso ocorrer, estas se destacarão isoladamente, o contrário já não se materializa.

Desde o último jogo em que as peças abandonaram o seu tabuleiro, o jogo se perdeu e o time? Onde? Cadê? Foco, determinação, vontade, técnica e tática, todos estes fatores são determinantes, sem qualquer excessão ou, senão...Campeão...hummmm, sei não

Alguém já ouviu falar que "uma andorinha não faz verão"?

Fica a dica.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Abel, Ivan, Cau...vários homens e nenhum ginásio.

CAMPO DE VÁRZEA - Joinville, já faz alguns anos, está presente no cenário nacional no esporte de alto rendimento. No entanto, mesmo figurando entre os melhores no vôlei, basquete e futsal não possui estrutura ao padrão de alto nível que estas equipes detem.

O vôlei, que possuia no seu plantel jogadores de ponta e Giovane Gavio como técnico, jogava na quadra de esportes da sua patrocinadora master. Ginásio pequeno, sem infraestrutura apropriada ao time que possuia.

Pela falta de apoio mais maciço, o projeto ruiu e deixamos de apontar dentre os melhores na modalidade no país.

HOJE - No atual momento, a Manchester Catarinense conta com um time de basquete e o de futsal despontando no cenário nacional e, no caso da Krona Futsal está disputando o título da Liga Nacional, título mais importante da modalidade.

Mas e a estrutura para essas equipes, onde elas treinam, se qualificam e desenvolvem o grande espetáculo?

Ginásio Ivan Rodrigues e Abel Schulz se encontram interditados por problemas técnicos, além de não possuirem as medidas oficiais de quadra.

PARCERIA SEM PARCEIRO - Diante da ausência de um ginásio com padrão mais qualificado e apropriado para a realização das competições, houve uma parceria público-privada para permitir que o Centreventos Cau Hansen estivesse adequado ao desenvolvimento do esporte de quadra, como o basquete e o futsal especificamente.

Entretanto, mesmo o poder privado investindo no espaço público para ter local apropriado tanto para as equipes como para o público, muitas vezes tem que realizar seus jogos oficiais em outras quadras pois o local está alocado para assembleia de empresas, feiras e, o que causa mais espanto, formaturas de curso superior.

Uma cidade como Joinville, a maior cidade do Estado, quando numa final do principal campeonato da modalidade tem o seu espaço que, em tese foi oficialmente destinado para que essas equipes o chamassem de "casa", em que a população se exalta e, em peso, comparece para apoiar a equipe local, se depara com uma estrura pífia, que simultaneamente acontece outro evento, prejudicando o espetáculo.

AUTORIDADES PARA QUE - Quando as autoridades locais irão dar o real valor para estas equipes que elevam o nome da cidade no cenário nacional, sendo constantemente visualizado nos principais meios de comunicação do país e, por vezes, a nível extra Brasil.

É absurdo e ultrajante ver uma cidade com o poderio econômico que Joinville possui, não deter de um espaço próprio para que suas equipes de alto rendimento desenvolvam suas atividades de maneira honrosa e apropriada, assim como o público ser tratado como deve e recepcionado a altura.

Os gestores tem tentado fazer o melhor por todos, mas, infelizmente, as autoridades continuam "virando as costas" para um produto interno, de alta qualidade, rendimento e proporções econômicas incalculáveis.

Na minha opinião essa política chega a ser primária e ridícula.

Queria ver, o Ilustre Prefeito, como mero cidadão, chegar ao local da partida, amanhã, achar uma vaga para estacionar o seu veículo sem qualquer transtorno e depois ir para a fila, com seu ingresso, aguardar para sentar em algum lugar qualquer, sabe-se lá onde, já que não existe numeração nas cadeiras.

Faça o teste!

Vai ver, as autoridades não fazem questão de ter enraizados em Joinville equipes de alto rendimento.

Tanto faz, como tanto fez.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Krona: um por todos e todos por um

Troféu Liga 2011
POR GABRIELA SCHIEWE

CAMPEÃO JÁ - Acompanho o futsal da equipe da Krona há algum tempo e sempre batia na tecla de que, enquanto não tivessem um técnico experiente e vencedor, se limitariam aos campeonatos estaduais.

Sem qualquer demérito ao nosso Estado, muito pelo contrário, mas almejar mais é fundamental e, no caso do futsal, conquistar a Liga Nacional é o ápice.

Não estou afirmando que o time será o Campeão (se pudesse afirmaria), mas o seu foco está direcionado.

Antes víamos jogadores isolados, cada um fazendo o seu trabalho "per si" e sem alcançar o saldo positivo no todo, o que de quase nada valia.

O que adianta você ser o melhor fixo se o seu time caiu nas quartas de final? O título individual esmorece ante à ausência do coletivo. É assim na vida, é assim no esporte, portanto, logicamente, é assim no futsal.

A EXPLOSÃO - Hoje vemos que a energia de Vander Carioca (sobre este já expressei, com palavras, aquilo que me foi possível com o que a escrita permite), juntamente aos demais companheiros, tornou a ele próprio mais competitivo. Ou você lembra do Vander com esse requinte explosivo no apagado Petrópolis?

O GUERREIRO - E o que falar do guerreiro Leco. Era um guerreiro sem luta, desbravado pela inaplicabilidade determinante de seus companheiros. Como temos presenciado em seus últimos confrontos, está extremamente motivado, voltando à luta franca e desbancando o que lhe cruzar a frente, percorrendo o campo de batalha com sangue nos olhos ( e no queixo).

TÉCNICA- Tiago, que quando começou no gol do Krona foi subjulgado, por muitas vezes desmerecido, e aqueles tantos títulos individuais que conquistou com esmero nobre haviam sido esquecidos entre os transeuntes de uma Cidade das Flores murcha. Mas assim como todos os seus parceiros de time, subiu aos céus e subiu mesmo, pois tem feito verdadeiros milagres na meta da equipe tricolor. Nesse momento decisivo, está no seu auge, novamente.

A VONTADE - Ricardinho, demonstração pura de bravura, vontade, determinação. Pode não ter sido eleito o melhor na sua posição, mas na posição que ocupa na sua equipe faz o melhor. Jamais desiste de buscar o seu objetivo, lutar pelo todo, pelo seu time e isso o fará o melhor dos melhores.

NO SEU DEVIDO LUGAR - O que estou tentando passar para vocês é que, com um comando técnico eficiente, que sabe trabalhar com as peças que possui e colocá-las no lugar certo, na hora exata, cada atleta individualmente se sobressai e exalta o coletivo. Algo que chamei atenção num texto que escrevi logo nos primeiros meses do ano que, se assim não fosse, as estrelas solitárias não seriam capazes de brilhar sem o seu Sol (Krona).

Citei apenas alguns componentes, até porque seria extensivo por demais declamar todos os jogadores.

TODOS POR UM - No entanto, em momento algum, desmereço os demais Dudu, Roncaglio, Keké, Gesse, Neto, Wanderson, Julio, Andre, Murilo, Pixote, Lucas, Serginho Paulista, Schneider, Leandrinho, Thiago Carioca, Café, Dalton, Pica Pau, James, Ferretti, João, Xande, Renan, Edu, Buiu, Renato e Valdin (esse uma jóia que se encontra guardada no mais belo porta jóias a espera do momento certo para novamente faiscar seu brilho). Pois se não fosse o todo que detém a luz, esta não emanaria nas peças solitárias que se tornariam equidistantes caso não houvesse a cumplicidade de todos por todos.

Amanhã o Krona entrará em quadra em busca do ineditismo, munido do mais egocêntrico talento que lhe cabe, mas devidamente acompanhado de humildade da cada um que está determinado a levar o todo a sua mais nobre conquista.

Não perca o Krona x Carlos Barbosa pela semifinal da Liga Futsal, às 21 horas, no Centreventos Cau Hansen.

NO CHUVEIRINHO - O saibro voltou a esquentar nas terras brasileiras e o tênis volta à elite da Copa Davis, ante a vitória incontestável diante da equipe russa. Ano que vem estaremos lá, juntos com os melhores, disputando esse título.