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quarta-feira, 26 de junho de 2013

De Salvador a Imperador, tem de tudo

POR GABRIELA SCHIEWE





Voltando a falar de esporte, não que eu entenda mais acerca, mas nesse caso os meus pitacos não são tão furados.

A Seleção está nas graças do povo e graças a quem????? Mais uma vez o "salvador" Felipão é o mais adorado e reverenciado.

A verdade é que, se ele é ou não o maior responsável e se realmente é bom, não tenho bem certeza. Mas foi o cara que deu jeito. O Brasil voltou a ganhar e, principalmente, ganhar das seleções do primeiro escalão.

Existem outros fatores, é claro, e o principal é o fato do tempo conjunto de treino dos jogadores e uma mesma equipe em vários jogos, mas que o técnico está fazendo a diferença, inevitável afirmar que sim.

Pode parecer balela, mas parece que existe um clima mais agradável na Seleção. Vocês não acham? Eu perguntando já no negativo fica difícil responder quem sim... hehehe.

E olha, estou achando que vem um caneco por aí, está com cara de que o Brasil leva a Copa das Confederações. Aí Felipão vira rei.

Agora, mais uma vez, na minha opinião, Julio Cesar destoa. Gente, já passou o momento dele, não me passa segurança alguma e acho que nem pra zaga do Brasil. Mas vamos continuar orando, rezando, pregando, como melhor couber a sua crença.







O que falar do Imperador Adriano, que parece nunca perder a majestade?

Poupe-me. Logo o meu Inter querer contratá-lo? Já estava em parafusos, ainda bem que a negociação rolou escada abaixo.

Na minha opinião, isso não passa de jogada de marketing dos empresários do Adriano, pois de tempo em tempo, desde que ele saiu do Corinthians e teve aquela passagem ridícula pelo Flamengo, vemos notícias de que ele está sendo sondado por tal clube e termina no mesmo lugar.

Salvo engano, teve até um bafafá que ele iria para o Madureira para recuperar a forma física.

O Adriano não quer mais saber de jogar futebol e os seus empresários, para continuar ganhando uns "troquinhos" com o seu pupilo, tentam, a qualquer custo, mantê-lo na mídia.







É, parece que dessa vez a Krona está no caminho do ouro (vai ver bateu um papo com o Udo).

A primeira fase da Liga Nacional terminou na segunda-feira última e a equipe tricolor ficou no primeiro lugar e com o recorde de pontuação na primeira fase que, até então era do Santos de 2011.

Parabéns, Krona Futsal, que tem alegrado sobremaneira a torcida joinvilense, fazendo belos espetáculos no "palco da dança"!






E a Seleção Espanhola leva o seu apelido a ferro e fogo. La Fúria foi de streap-poker a controle voando pelas suas "garotas".

A "furiosa" do Salgueiro fica no chinelo diante desta fúria de castanholas!

Os espanhóis podem economizar nos gols dentro de campo, mas no extra-campo, pelo jeito, são matadores.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pra frente Brasil. Salve a Seleção!

POR GABRIELA SCHIEWE

E viva a Copa das Confederações!

A Excelentíssima Presidenta Dilma não sabe como agradecer seu antecessor por ter conquistado para o nosso país a realização das Copas.

E temos que tirar o chapéu, o futebol é capaz de emoções que nenhum outro esporte causa. Quando que a massa se uniria e sairia as ruas se não tivesse começado a Copa das Confederações?

A Seleção Canarinho avançando e o povo invadindo. Que maravilha esse é o meu país. Esse é o meu Brasil!

Gente, desculpa, mas não me sinto capaz de fazer qualquer afirmação a respeito dos protestos que tomaram ênfase com a Copa das Confederações. Até porque não é possível saber qual o real motivo que o povo saiu as ruas.

Aumento das passagens de ônibus foi o mote, ok! Mas é essa mesma a causa? E a consequência destes protestos?

Quem está lá protestando diz que é pelo aumento das passagens. Outros o gasto demasiado do dinheiro público na construção de estádios que sequer serão utilizados de maneira eficiente após o término da Copa do Mundo. Outros que é a violência das polícias. Outros que é a PEC 37. Outros a saúde. Outros a corrupção excessiva... Hummm, tá bom, cada um levantando uma bandeira e todos em busca do...?

Não sou contrária à realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, já declarei isso outras vezes. No entanto, sou contra sim em como os investimentos foram - e estão sendo - realizados aqui no Brasil para que esses eventos ocorram.

Construção de estádios em locais totalmente inapropriados, sem a menor chance de ser utilizado de forma efiza depois, é um despautério e requer protesto sim, mas agora????

Por que essa massa não fez todo esse barulho quando foram definidas as sedes e a construção dos estádios?????

Eu sou muito pé atrás com essas coisas, e costumo esperar mais tempo para acreditar no que se propõe qualquer protesto.

Esses protestos estão me parecendo, nesse momento, muito midiáticos, algo que foi aviltado por mentes pensantes e que não se encontram no poder neste momento, para acabar com a imagem da Dilma. Tudo muito orquestrado. Foi aguardado o momento para dar "start".

Hellooooo, aumentos de passagens não começaram agora, vem de tempos. Falta de educação? Bom, Santa Catarina está sendo um exemplo e não vejo nenhum grande movimento aqui. Seria porque não há construção de estádio na Bela Santa Catarina.

Por toda Santa Catarina há um grande e imenso silêncio. Ah tá aqui não vai ter jogo de Copa nenhuma então não precisa protesto, é isso?

Acho que o Brasil precisa acordar sim, #ogiganteacordou, mas tem que ter causa e consequência. Ficar só nas causas não rola.

Vai terminar Copa das Confederações, vai passar Copa do Mundo e aí, o que vai rolar nas urnas, seja no papel, na urna elotronica, na biometria, você vai votar e é aí que eu quero ver o que realmente motivou esses protestos e se eles tiveram uma consequência.

Bom, se o Brasil for campeão da Copa das Confederações fica tudo bem? Será?

E já pensou se for hexa? Eu quero ver, aí sim, o povo ir às ruas, ascender o Planalto e protestar pelo que realmente importa, pra acabar com esse monte de bolsa (e olha que nem é uma Chanel) que fica dando dinheiro pra malandro, de graça, enquanto toda essa quantia poderia estar sendo investida em medidas socio-educativas de base, isso sim iria melhorar a qualidade de vida no país, mas aí não da voto não é. Quero ver a Dilma ser macha e acabar com essas trocentas bolsas de tudo que é ajuda que existe hoje.

A Copa não vai deixar de se realizar, já os protestos, bom, espero que não seja fogo de palha e realmente tenham causa e consequência.

E, quem sabe, se não fosse a Seleção, #ogigantecontinuariaadormecido.

Pra frente Brasil, Salve a Seleção!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Seleção foi convocada e o que você achou?

POR GABRIELA SCHIEWE

Inevitável comentar a convocação da Seleção Brasileira para a Copa das Confederações. Pela tônica da convocação, ficou muito claro que se trata de um trabalho a longo prazo, visando à Copa do Mundo.

Bom, como sempre a Seleção é um caso à parte, pois várias convocações se mostraram totalmente desnecessárias no que tange à tônica acima. Então, vamos começar falando dos que não foram convocados. É sempre mais bacana falar disso, porque criticar negativamente é muito melhor, não?

Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ramires e Alexandre Pato ficaram de fora. E agora? Agora que não entendi mais nada. Será que o Felipão pode explicar o porquê de ter convocado esses jogadores se a sua tônica era outra?

O Kaká não vem jogando no Real Madrid não é de hoje. No entanto, teve uma participação bem ativa quando foi convocado, demonstrando qualidade e vontade em campo.

Alexandre Pato vinha sendo convocado, fez boas atuações e ficou de fora. Como assim?

Já o Ramires, corre à boca pequena, que o seu atraso custou a convocação. Pelo amor, não acredito que a qualidade de um jogador foi colocada de lado devido um atraso. Não aguenta???? Bebe leite. Gente, para que serve todo aquele staff da seleção e aplicação de multa? Nada disso é suficiente para colocar um jogador nos trilhos.

E por fim ele. Sim o aclamado Ronaldinho Gaúcho. Tudo bem, ele não fez nenhuma apresentação na seleção que chegasse aos pés do que vem fazendo pelo Atlético, mas esse papo também já virou chavão.

Até porque, como um jogador, nas poucas vezes que se apresenta (e em cada uma delas com peças diferentes) conseguirá apresentar o mesmo futebol que apresenta pelo seu clube, onde joga sempre com os mesmos companheiros, treina a semana inteira? Não precisa ser nenhum phD em física para chegar a esta conclusão.

Ah, mas o Bernard foi convocado. Sim, ele foi. Mas então porque não jogou mais pelos amistosos da Seleção? Hummm, coisa esquisita.

Ok, vou falar sobre a lista de convocados e confesso que, no geral, gostei. Sim, gostei. Divergência de nomes sempre haverá, visto que existe muito jogador brasileiro bom e por isso nunca haverá consenso na convocação.

Pelo menos, na sua grande maioria, todos que foram convocados se apresentaram bem na seleção quando requisitados. Uns menos, outros mais, mas agradaram.

Agora tem uma convocação que sou totalmente contrária, Júlio Cesar. Não dá mais para encarar ele como goleiro titular do Brasil. Já teve uma fase fantástica, mas já não se encontra nela faz tempo. Suas falhas, e das piores, são constantes. Na última Copa do Mundo já foi assim. Tem sido o mesmo no clube inglês em que vem atuando (veja a classificação no Campeonato Inglês, diz alguma coisa), nas vezes que atuou nos amistosos. Não da pra engolir, não é Zagallo?

Mas agora foi e o negócio vai ser torcer - e muito - para que saia alguma coisa boa disso aí.

Molhados, o que vocês acharam da convocação? Alguém que deveria ter sido convocado? Concordaram? Acharam um fiasco? Diz aí!

sábado, 25 de agosto de 2012

Baixinho detona Seleção, JEC no auge

POR GABRIELA SCHIEWE
BIZARRO - Esta semana tivemos mais uma convocação para amistosos da Seleção Brasileira e, infelizmente, a única coisa que chamou a atenção dos torcedores foi a atitude pífia do baixinho Romário. Apesar de ter razão em muita coisa que pronunciou e estarmos num país democrático, o respeito ao próximo e a maneira como, principalmente, um deputado federal coloca as suas palavras, é de extrema importância e relevância. Esse é o Brasil. E, quanto à Nossa Seleção continuo preferindo não tecer demais comentários, pois a decepção e tristeza não me permitem. É esperar pra ver.

JEC - Pra que falar de Seleção Brasileira se nós temos o JEC. É isso aí, galera, o Tricolor está no G-4 e na disputa real a ascensão à tão sonhada e, até pouco tempo, distante Série A. Neste sábado o jogo é "osso duro de roer". Mas o Joinville tem enfrentado bravamente os seus obstáculos e avançado de maneira brilhante. Hoje o jogo é em casa, contra o forte Goiás, que tem apenas três derrotas no campeonato e é o quinto colocado, logo atrás do JEC e com a mesma pontuação, 33. Será um jogo fundamental para que o Tricolor termine o turno no G-4. Não percam. Hoje, às 16 horas (e não 16:20) todos os caminhos e raios de sol levam à Arena.

GRENAL - É chegada a hora do clássico mais acirrado do país. Amanhã é dia de Grenal, às 16 horas, no remendado Beira-Rio. Espetáculo que só será acompanhado, in loco, por 17 mil pessoas devido às obras para a Copa. Ocorrerão estréias importantes neste clássico caliente. Elano, pelo Grêmio, e Forlán, pelo Inter, disputarão pela primeira vez este temido jogo. Grêmio com ligeira vantagem pelo que vem apresentando nos últimos jogos, com um time coeso. Coisa que o Colorado não conseguiu emplacar ainda. Será o Fernandão o técnico que vai fazer o Inter jogar? Bom, esperemos e, se olharmos para os últimos clássicos, aí o Colorado leva vantagem.

ATÉ ONDE VALE? - Na quinta-feira (23) o campeoníssimo (será?) Lance Armstrong informou que não se defenderia das acusações de doping da USADA e, com esta desistência, foi decidido pelo seu banimento dos esportes e, como consequência, a perda de todos os títulos, incluindo os sete da Volta da França.

“É um dia triste para todos os que amam o esporte e para os nossos heróis esportivos. Este é um exemplo doloroso de como a cultura de vencer a todo custo no esporte, se não for reprimida, superará a competição leal, segura e honesta. Para os atletas limpos, esta será uma lembrança reconfortante de que há esperança para as gerações futuras de competição em igualdade de condições sem o uso de substâncias proibidas”, anunciou Travis Tygart, diretor-executivo da USADA.

Até onde vale a competitividade de um atleta, a sua gana por vencer, a qualquer custo? De grande valia para o esporte esta decisão para mostrar que, a princípio, aquele que tentar ganhar por meios escusos, não será poupado.

Temos visto com frequência atletas serem punidos pela ocorrência de doping e, devido a vontade de vencer por qualquer preço, eles continuam tentando burlar os regulamentos e ir além do que o corpo humano lhes oferece.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O futebol e a praga dos ratos


POR NICO DOUAT

O futebol é um esporte fascinante. Ao mesmotempo polêmico e, possivelmente, o mais popular do mundo.

A Copa do Mundo de futebol é a únicacompetição global que rivaliza com as olimpíadas. Só uma Copa do Mundo defutebol é capaz de integrar, de forma civilizada e competitiva, em torno de umsó esporte, em um mesmo ambiente de competição de duro confronto físico, um semnúmero de países de culturas e condições de desenvolvimento totalmentediferentes, não raro beligerantes. No futebol, a despeito de conflitosculturais, religiosos, ideológicos ou econômicos, essa integração se dá de maneira natural,pacífica e surpreendentemente disciplinada.

O esporte, de forma geral, é catalisador desentimentos conflitantes que vão da paixão ao ódio, da honra à frustração, doorgulho à vergonha, todos nos seus limites e vividos quase ao mesmo tempo. Édas poucas atividades humanas que mostram, de forma didática, as conseqüênciasdas escolhas pessoais. A necessidade de uma conduta rígida seja amador ouprofissional, o sacrifício e a renúncia pessoais, a obediência às regras,a importância do planejamento, da disciplina, da boa liderança, do espírito deequipe, da integridade, do respeito, enfim, de todas as experiências que formama base moral e ética de qualquer sociedade desenvolvida.

O futebol é polêmico justamente peladubiedade de algumas das suas regras.
Por isso reina, ainda, como um dos poucos, ouo único esporte de massa profissionalizado e globalizado que admite o erro,evidente e comprovado, como causa direta de um resultado.

O exemplo clássico disso é a regra deimpedimento que por sua relação direta com a perspectiva se torna quaseimpossível de ser aplicada de forma correta. Exatamente por isso abre uma imensapossibilidade para a dúvida, para a injustiça e, não raro, para a malandragem. Assim,a despeito de já existirem todos os meios tecnológicos disponíveis paraevitá-lo, seja por má fé, seja pela dificuldade de percebê-lo corretamente, umárbitro tem grandes chances de prejudicar uma equipe que investiu e preparou-sepor meses, quando não, anos, seja para um torneio regional seja para uma Copado Mundo.

A paixão pode até admitir isso, mas,certamente, o profissionalismo e a integridade não, ou pelo menos, não mais. Osapaixonados haverão de condenar-me pela ousadia, os conservadores pelodesrespeito à tradição, mas firmo a minha opinião de que há cada vez menosespaços para a dúvida, a rapinagem, a resignação, a indulgência, em um ambienteem que o profissionalismo, a competitividade e os custos, pessoal, profissionale financeiro, exigem o máximo de imparcialidade e retidão no comportamento e norespeito às regras.

O Brasil é um caso único. Todo brasileiro queaprende a falar, começa com três palavras: “mamãe”, “papai” e, quase com certeza,o nome do time de futebol do “papai”.

A Copa do Mundo, se é, por si, um eventomundial contagiante, para o Brasil é um momento mágico. De quatro em quatroanos partilhamos um genuíno sentimento patriótico e de união cívica poucas vezesvistos em torno da seleção de futebol que vai nos representar na Copa do Mundo. Em nome disso, deixamos de lado qualquerpreferência pessoal, digamos, “ideólogo-futebolística” e passamos a sersimplesmente brasileiros unidos por uma causa: A vitória da seleção brasileira.

Somos radicais defensores do nosso time docoração, no dia a dia, mas acompanhamos atentamente, durante quatro anos, ascarreiras de todos aqueles que poderão fazer parte da nossa seleção de futebol,pouco importando o clube defendam.

Conhecemos em detalhes toda a história danossa seleção, qualquer evento, por mais inexpressivo, mas que possa a vircontribuir, eventualmente, para ameaçar o orgulho de sermos considerados osmelhores. Procuramos nos informar profundamente da história de tudo, times,treinadores, escalações, momentos históricos, e os reverenciamos com respeito. Cadajogador, o treinador, os seus históricos profissionais, são conhecidos,estudados e discutidos em detalhes.

O brasileiro é implacável quando se trata deexigir qualidade, dedicação e seriedade da sua seleção de futebol. Exige omelhor, sem qualquer condescendência. Exige quase o impossível, mas sabereconhecer os méritos do possível. Por conta disso, transforma em vilão o heróido jogo anterior, se perceber qualquer sinal de esmorecimento, inabilidade,mesmo por motivo justificável. Só admite a vitória. Não admite jogador “médio”na seleção; tem que ser “o melhor” entre os melhores da posição.

Não é por pouco que a figura públicabrasileira mais reverenciada, no Brasil e no exterior, em todos os tempos, éjustamente Pelé. Polêmico, criticado, por suas declarações, mas é definitivamenteuma unanimidade quando se trata do reconhecimento do exemplo da sua habilidade,conduta técnica e profissional.

A justificar parte do título deste ensaio, edepois da decepção vivida na Copa de 2010 e da provável confusão que será a de2014, guardo uma frase do professor José Arthur Gianotti, filósofo e ProfessorEmérito da USP, que usou uma metáfora para descrever o deprimente espetáculopolítico brasileiro: “Toda cidade tem ratos. Mas os sanitaristasdizem que, quando os ratos começam a ser vistos, é porque aumentaram em númerode tal maneira que há perigo para a saúde pública. Corrupção em governo existedesde a Grécia. Corrupção na Igreja, desde São Pedro. Ou seja, o problema não énovo. Mas o tamanho da corrupção altera suas formas. O que estamos vendo hoje éque ela chegou junto do coração do sistema. E sabepor quê? Porque o sistema foi ético, por absurdo que possa parecer. Os mafiososencontraram a porta aberta, invadiram a casa dos puros e ainda se cobriram como manto da ética...”

Fico pensando como seria maravilhoso se otorcedor brasileiro transferisse, pelo menos uma parte desse sentimento cívicoem relação à seleção brasileira de futebol para a tarefa de “desratizar” os nossostrês poderes.

Seria ótimo se o implacável torcedorbrasileiro usasse o mesmo interesse, o mesmo rigor crítico, o mesmo cuidado, amesma convicção que usa como torcedor da sua seleção na tarefa de eleger quemvai representá-lo em todos os níveis de governo pelos próximos quatro anos.

Teríamos, certamente, muito mais a comemorar.