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quarta-feira, 31 de julho de 2013

E o plano de governo?

POR GABRIELA SCHIEWE

Hoje, mais uma vez, me vejo obrigada a misturar esporte e política e, o que é pior, sobre um assunto já falado.

Bom seria só falar das conquistas do esporte joinvilense e do apoio incondicional que o Governo dá aos atletas em todos os sentidos.

E será que é assim mesmo?

Por um acaso alguém reconhece o que virá baixo?

"Concluiremos a Arena Joinville, de acordo com o projeto original.
  Dotaremos praças de quadras poliesportivas e de areia, pistas de skate e de caminhada
  e palco de eventos.
  Reformaremos e modernizaremos os ginásios Abel Schulz e Ivan Rodrigues.
  Basearemos a gestão esportiva em cinco pilares:
 1. Desporto educacional: inclui toda a estrutura escolar e milhares de jovens
 entre 12 e 17 anos.
 2. Desporto comunitário: com realização de miniolimpíadas interbairros e o
 fortalecimento de modalidades tradicionais, como Bolão, Tiro-seta, Bocha,
 Futebol de Salão, Vôlei, Handebol, Judô, Atletismo e Ciclismo, entre outros.
 3. Desporto de rendimento: preparação de equipes para os Jogos Abertos de
 Santa Catarina e convênios com ligas de esporte amador.
 4. Desporto de participação: valorizaremos a participação da Terceira Idade e o paradesporto.
 5. Qualificação de equipamentos esportivos"

Então, lembrou?????

É isso mesmo. Pode parecer uma pegadinha, mas esse foi o plano de governo do nosso prefeito, no que tange o esporte.

E o basquete? Ah sim, o projeto foi para o brejo por falta de apoio...

E o Abel Schulz? Então, continua lá, no mesmo lugar...

E o Ivan Rodrigues? Pois é, gente, também continua exatamente do mesmo jeitinho, quando não está absorvido pelas tenras águas das cheias...

A ampliação da Arena. Bom, com esse ponto não concordo, pois entendo que antes se faz necessário qualificar e não quantificar. De que adianta ficar maior e com os mesmo problemas de acabamento, infraestrutura.

Não vou aqui falar do plano de governo no âmbito geral, até porque não é a minha praia, por isso vou me ater ao que se refere a minha área, o esporte.

Será que sou eu ou este plano ainda não se fez valer? Pois não tenho visto o apoio necessário ao esporte joinvilense.

Como que a Prefeitura permitiu que um projeto vencedor como o basquete ruísse? A Krona ter que jogar em Pomerode pois não tem local para mandar seus jogos na cidade? O Abel começou a ser "tapeado" mas não passou disso. No Ivan nada acontece. E que tal lembrarmos da desistência dos Joguinhos Abertos.

Até pouco tempo tudo isso era culpa única e exclusiva do PT. Agora as letrinhas mudaram e tudo continua a mesmíssima coisa.

Os cinco pilares devem ter sido fincados além mar, pois por estas bandas nada se fincou, nada se estabeleceu. Podemos ver uma total dispersão e nenhuma preocupação com a bancarrota do basquete, que tanto engrandeceu a nossa cidade aos quatro cantos do país.

Confesso que esperava muito mais deste governo e estou vendo muito menos.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

MP 612/2013. Que bicho é esse?

POR GABRIELA SCHIEWE

A Medida Provisória 612/2013, apesar de pouquíssimo divulgada, pois quase nada se vê na mídia a respeito, é um assunto muito importante para o esporte brasileiro. A medida visa a alterações na Lei Pelé no que tange, principalmente, à transparência no esporte praticado no país.

O deputado gaúcho Jerônimo Goergen é o responsável pela emenda à MP 612 que, provavelmente, irá a votação na Câmara dos Deputados, no mês de agosto, e deverá passar, conforme relato do vice-presidente da casa. Mas o "ok" final é da Dona Dilma, que poderá vetar tal medida que visa:

- Remuneração de dirigentes de federações;
- Transparência na prestação de contas;
- Participação de atletas nas votações;
- Limite de quatro anos de mandato (apenas uma reeleição).

Esses são os principais pontos da emenda que irão à votação e que, podemos ver, são importantíssimos para o desenvolvimento do esporte no Brasil. Mas, mesmo assim, não vejo a conclamação dos esportistas pela votação e aprovação da MP 612.

Tudo bem que o esporte não faz parte do meu dia a dia, mas não tenho visto atletas e nem aqueles que trabalham com esporte falarem alguma coisa a respeito.

Gente, ficar reclamando cada um do seu confortável sofá é muito cômodo, em todos os aspectos. Poxa, uma baita oportunidade dessa, levanta a bunda da cadeira, se unam, façam barulho, lutem, de fato, pelos seus direitos e por um quadro melhor para desenvolver o seu trabalho.

Eu sou advogada, não sou esportista, venho aqui de metida e, pela minha categoria profissional eu luto por questões que possam melhoram o meu dia a dia de trabalho. Esportistas, façam vocês o mesmo.

Em Joinville, quais atletas sabem da existência da MP 612? E se sabem da sua existência, quantos sabem o seu conteúdo? E mais, quantos atletas joinvilenses abraçaram essa causa e estão lutando para que a MP seja aprovada?

Ou será que vocês não querem participar ativamente das federações? Saber como o dinheiro é aplicado pela sua federação? Acabar com os mandatos vitalícios?

Pois é galera, é com vocês. Se continuarem apenas na reclamação entre comparsas ou em redes sociais não vai adiantar tá, tem que meter a mão na massa para a coisa pegar no tranco.

A verdade é que essa MP é só mais um ato político importante que não é divulgado pois não é do interesse dos caras lá de cima e fazem tudo bem quietinhos.

Esportistas do Brasil, atletas de Joinville botem a boca no trombone, enfiem o pé na jaca, façam contato com com a ONG Atletas pela Cidadania, com a liderança da ex-atleta Ana Moser que, juntamente com o ex-jogador Raí, está batalhando ativamente pela aprovação dessa séria medida que trará mudanças fundamentais para a transparência no esporte e fim dos coronéis nas federações do país.

Olha aí, vocês estão "marcando touca"!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Eu sou favorita! Precisa de mais alguma coisa?

Sapato Christian Louboutin
POR GABRIELA SCHIEWE

No dicionário Michaelis, temos o seguinte significado para favoritismo: 

sm (favorito+ismo) 1 Preferência dada a quem é favorito.  4 Esp Condição de favorito.

Estava me inteirando do que está acontecendo por aí e li a seguinte mensagem no meu Twitter: "Taça Brasil larga com Krona, ACBF, Erechim e Minas como favoritos, minha opinião. Fora disso será surpresa, ou não? " (mensagem na timeline de um atleta consagrado).

O favoritismo se constrói no trabalho vitorioso de um atleta ou de uma equipe que, com uma série expressiva de resultados positivos, faz com que sejam considerados mais aptos para vencer.

Após anos, podemos ver o favoritismo histórico, o famoso "peso da camisa", como conhecemos tão bem na nossa amada "Canarinho".

Mas seria esse favoristismo uma grande hipocrisia? Viria apenas para prejudicar o atleta ou a equipe favoritos? Impõe pressão ao adversário do favorito? Ajuda na hora de uma decisão?

Bom, agora vou discorrer sobre o que eu penso, de maneira amadora, já que muitas questões só podem ser explicadas por especialistas. No entanto, mesmo assim vou dar o meu pitaco.

O favoritismo está diretamente ligado ao passado, já que ele existe hoje por resultados de ontem. E para que essa condição de favorito se sustente no tempo presente, no agora, será preciso jogar, correr, suar, dar o sangue, pois uma qualidade construída no pretérito não será suficiente para que ela sobreviva e persista agora, já.

Andar de salto alto ( e então que seja um Louboutin) é algo que requer prática, estilo, sabedoria e uma capacidade técnica muito apurada para se manter equilibrado e esguio. Tá... e o que o sapato tem a ver com o que estamos tratando aqui? Então, o famoso "entrou de salto alto".

Atletas e equipes acham que é simples, basta calçar o salto (favoristismo) e sair desfilando como a Gisele Bundchen. E o que vemos são muitos tropeços, tombos homéricos.

A situação de favorito atinge o ego, o psicológico e aí o furo é mais em baixo, pois quando a cabeça não está em sintonia com o restante do corpo, nem Neymar dá jeito. Você pode ser o melhor jogador, a melhor equipe, mas se o favoritismo não for trabalhado também no plano psicológico há o risco de travar. O risco é acreditar que o que foi feito no passado é suficiente para garantir o resultado no presente e "esquecer" de executar o que foi construído ontem, hoje!

Estamos passando por uma situação ímpar com a Seleção Brasileira, que é favorita por excelência no mundo do futebol, mesmo hoje sendo apenas a 18ª colocada no ranking da FIFA. Mas o que percebemos é que o favoritismo histórico que carrega no lombo não vem ajudando em absolutamente nada. Já há alguns anos penso que isso só esteja atrapalhando. Jogadores novos e que já atingem um "sucesso" grandioso e chegam na condição de favoritos por estarem vestindo essa camisa de peso e não conseguem jogar.

Outro atleta que sofre com o favoritismo é Diego Hypolito, que teve em alguns momentos a condição de nº 1 do solo na ginástica artística mas, quando chegou em duas Olimpíadas, fracassou. Visivelmente ele não soube lidar com a pressão. A condição psicológica travou a técnica e não lhe permitiu executar o seu melhor.

Os chineses são mestres em lidar com o favoritismo, pois são trabalhados para usar essa ferramente em prol, ela está ali pra somar. "Você já é o melhor, só precisa manter o que já vem fazendo e aprimorar. Simples".

Evidente que não é simples, mas o atleta - e principalmente o brasileiro - precisa aprender que não basta você vir sendo o melhor, você precisa confirmar a condição de "ser" o melhor. E para isso não basta uma condição, títulos, capacidade física, porque na hora H a mente que irá conduzir todo o seu corpo.

Artur Zanetti, campeão nas argolas na última Olímpiada que vem confirmando a cada campeonato o seu favoritismo, exaltou quando da medalha olímpica o trabalho psicológico, a importância que a mente tem no seu treinamento diário que, apenas o treinamento das posições, da parte atlética, resistência, tática não é suficiente se a cabeça não está no mesmo ritmo.

O favoritismo só será uma barreira para aqueles que não o trabalharem da maneira que devem, na amplitude que requer. Aqueles que acreditarem que a condição física e o talento são suficientes para atingir o resultado positivo irão fraquejar diante do seu maior adversário, a sua mente.

Messi, Usain Bolt, Michael Jordan, Michael Phelps, Ayrton Senna, Falcão, Federer, Seleção Brasileira de Vôlei, Robert Sheidt, Hortência, Nadia Comaneci, Serena Willians e inúmeros outros exemplos como estes, que são favoritos e na hora que essa condição era ou é cobrada, sabem lidar com isso. E com absoluta certeza a mente destes atletas e equipes estão em perfeita consonância com o corpo.

Hipocrisia não está no favoritismo, mas naqueles que não conseguem lidar e confirmar a condição de melhor no agora daquilo que o fizeram ser favoritos ontem!

O melhor e por isso favorito não o é por hipocrisia alguma, mas se não confirmar hoje o que lhe tornou favorito, aí será criado o hipócrita, aonde a condição de favorito acabou de se firmar "falsa".

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

JASC cancelados



POR IVAN ROCHA


JASC CANCELADOS: Quando nossos ginásios serão reformados?


No dia 12 de fevereiro, o prefeito Udo anunciou oficialmente que Joinville não irá sediar os Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) em 2013.

O motivo da recusa anunciada é a falta de verba, em torno de R$ 8 milhões, quando o governo do estado só disponibiliza R$ 1,5 milhões para os custos referentes ao evento. A prefeitura queria mais dinheiro para arrumar os principais ginásios (Ivan Rodrigues e Abel Schulz) que estão totalmente fora de condições de uso, alojamentos e outros locais de competição.

“Para realizarmos os JASC teríamos de transferir recursos da Saúde e da Educação. E isto não seria sensato”, disse o prefeito.

A decisão foi comemorada e muita gente concordou com o novo prefeito nas redes sociais.  ”Isso mesmo prefeito, educação e saúde são prioridades, nada de JASC”, diziam os apoiadores .

Enquanto eu lia esses comentários ficava me perguntando afinal para que serve o esporte?

Poderia servir para acostumar os jovens a praticarem atividades físicas e não terem vidas sedentárias, afinal segundo o documentário “Muito além do peso” as doenças ligadas ao excesso de peso matam mais do que trânsito e armas de fogo. Prevenir é sempre melhor do que remediar mas parece que quando falamos de saúde, estamos na verdade falando de doenças e hospitais, ou seja, focados no imediatismo e esquecendo o longo prazo. E olha que este seria o prefeito que iria pensar os próximos 30 anos.

Também poderia servir para que os jovens não fiquem ociosos nos bairros, afastando-os das drogas e de má companhias, além de educar com senso coletivo e também oferecer outras formas de crescimento profissional.

Um bom exemplo é sobre o BMX, categoria de esporte que está nas olimpíadas e que Joinville deixou de contar com pistas para prática do esporte por descaso da prefeitura edois ex-praticantes acabaram morrendo em 2012 por ligação com tráfico de drogas. Duas vidas que poderiam ser salvas através do esporte, pois quem pratica não tem tempo para outras coisas.

Isto foi debatido nas eleições de 2012, onde Udo defendia o “Contra turno” ou “Educação plena”. Nesses programas, os jovens estudantes teriam a disposição o outro turno (que não fosse o de aula normal) para aulas de músicas, prática de esportes, profissionalizante, entre outros.

No plano 15, tão falado pelo agora prefeito durante as eleições, tem várias menções aos esportes, vamos a elas (acompanhe o checklist das promessas do Udo):

plano 15
plano 15
Educação
1. “Centros de Convivência” para educandos no contra turno.
8. Adequar e construir espaços poliesportivos e de multiuso.
Juventude
8. Implementar o programa Educação Plena (cultura, lazer, esporte, línguas reforço escolar)
Esporte e Lazer
1) Desporto Educacional – inclui toda estrutura escolar e milhares de jovens entre 12 e 17 anos – estabelecer uma olimpíada bienal;
5) Qualificação de equipamentos esportivos (canchas, quadras, ginásios, campos de futebol).
7) Inserir Joinville no calendário nacional e internacional de competições, sediando etapas de grandes eventos esportivos.
Todas essas promessas de campanha deixam bem claro a importância do investimento nos ginásios e estruturas para prática dos esportes, afinal mesmo que o investimento nos atletas para o JASC continuem, esses atletas precisam da estrutura necessária para a preparação.
Também deixa claro a ligação com a Educação e com todas as propostas citadas e ditas pelo próprio prefeito, mas parece que muita gente ainda tem aquele velho conceito de que investir em educação é investir em cursos para os jovens virarem meros funcionários nas fábricas da cidade, e o esporte tratado como algo secundário, assim como a cultura.
Enquanto vemos as propostas para tirar os jovens da ociosidade sendo deixadas de lado, o prefeito surge com a proposta de criar a guarda municipal (quem além de inconstitucional para o que está sendo proposto) que vai acabar se chocando com os jovens ociosos nos bairros. São os mesmos jovens que poderiam estar praticando esportes no contra turno.
Agora que foi oficialmente cancelado, essas estruturas não serão reformadas. Quanto tempo elas ficarão nessas condições? O mesmo serve para as estruturas da Cultura e que constam na seguinte proposta:
2) Recuperar as estruturas físicas hoje interditadas, a exemplo do Museu Casa Fritz Alt, Casa da Cultura, Museu Arqueológico de Sambaqui, Biblioteca Municipal, Museu de Artes de Joinville etc., ou em condições precárias, como o Centreventos Cau Hansen;
Aguardaremos os novos passos.
P.S.: Secretário de Saúde do Estado não sabe de onde sairão R$ 14 milhões para hospital de Joinville. Dalmo Claro de Oliveira recebeu com surpresa a informação de que o governador Raimundo Colombo assegurou recurso

Ivan Rocha é formado em Marketing

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pratique esporte. Faça sexo!

POR GABRIELA SCHIEWE

Hoje, comprovadamente, uma das maneiras mais simples e barata para se ter uma vida saudável é praticando esportes.

Não precisamos ser nenhum Usain Bolt, fazer as peripécias de Armstrong para alcançar a vitória, basta que praticamos alguma atividade física. Opa, aí que tá o negócio bom!

Vocês já ouviram falar nas tais premissas que geram um resultado, então:

1- Atividade física faz bem à saúde;

2- Sexo é cientificamente considerado uma atividade física;

3- Resultado: sexo faz bem à saúde!

De onde estou tirando essas idéias? Será que o Livro 50 tons de cinza me deixaram assim? Não, pessoal, nem li este "sucesso das frígidas", como comentei com a minha amiga e colega de blog Amanda Werner. A questão é científica mesmo. Foram realizados estudos por especialistas que concluíram ser o sexo, além de prazeroso (que os puritanos não me ouçam), muito saudável.

"O cardiologista Dr. Nabil Ghorayeb, especialista em Medicina de Esporte e diretor da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), explica que a relação sexual normal equivale a uma atividade física de intensidade leve a moderada."


Valéria Alvin Igayara de Souza CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento

Conforme o quadro acima e as explicações do especialista, claro que a prática casual do sexo não lhe levará a perda dos quilinhos a mais. Para isso, a prática, como qualquer outra atividade física, deve ser regular, regrada, acompanhada de uma alimentação balanceada (sem insanas interpretações neste caso).

Apesar de ter mencionado no meu título que o sexo seria um esporte, também não será à toa que afirmarei uma sandice dessas.

Nos estudos realizados, o professor de educação física Mauro Guiselini faz questão de diferenciar esporte de atividade física: "atividade física é um termo genérico que significa fazer qualquer movimento, como lavar louça, arrumar a casa ou varrer o chão. Já o exercício físico é uma prática frequente e regular de movimentos corporais."

Agora, quem quiser levar a sua atividade física à sério e eleger o sexo como opção, basta parametrizá-lo, fazendo constantemente, por tempo determinado e controlando batimentos cardíacos, frequência respiratória e alimentação baleanceada. Fica a opção sexual, quer dizer, esportiva.

Tudo bem. Você até pode achar, num primeiro momento, uma grande baboseira essa meia dúzia de palavras que acabei de escrever. No entanto, a verdade é que se pode unir o útil ao muito agradável; praticar uma atividade física que lhe gera prazer, bom humor e ainda, dependendo como a fizer, poderá, também, lhe deixar em forma.

Quer melhor ou está bom pra hoje?

Atividade física deve ser praticada sempre, em qualquer idade, sem qualquer distinção e, quando isso pode ser feito com prazer, melhor ainda.

Faça sexo fisicamente ativo!

Obs.: este link traz alguns exemplos das benesses do sexo para a saúde, http://meublogcafecomcanela.blogspot.com.br/2011/08/sexo-e-atividade-fisica.html

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Pancadaria rola solta - Parte II

POR GABRIELA SCHIEWE

AS REGRAS - No meu texto de hoje, volto a tocar nesse delicado assunto, visto que alguns posts atrás tratei superficialmente, no caso, acerca da modalidade esportiva MMA.

O MMA é considerado modalidade esportiva e composto por várias regras, evidente, assim como todos os outros esportes. No entanto, o básico do futebol são dois times com 11 jogadores de cada time com o objetivo de vencer o oponente quem marcar mais gols; basquete quem realizar o maior número de pontos através de bolas na cesta e, por isso que disse, in suma no MMA não pode dedo no olho, chutes na partes íntimas. Mas isso não quer dizer que não existam regras bem determinadas para a prática e desenvolvimento do esporte.

VIOLÊNCIA DESDE PEQUENA - O que eu pretendi naquele texto e, agora, com, mais afinco, volto a tratar neste, é no que tange à violência existente e que atinge as nossas crianças.

As crianças estão criando as suas bases, construindo o seu caráter e aprendendo. E se vão assistir novelas com cenas mais picantes, ouvir músicas provocantes, participar de eventos com danças sensuais, joguinhos de videogame com elevada violência e, tantos outros exemplos, assim como ter acesso ao MMA, é mais do que óbvio que elas absorverão todas estas informações. E é evidente que isso não será absolutamente sadio.

A minha crítica e, persisto nela, não é contra o MMA, mas sim contra a liberdade que essa modadalide esportiva vem tendo em todos os meios sociais, culturais e na mídia. E torno a dizer, assim como todos os demais exemplos que citei.

Estamos criando monstrengos? Piriguetes? Atiradores de elite?

A verdade é que a violência a cada dia se torna mais presente no mundo esportivo de maneira espantosa e com uma disseminação avassaladora.

Estou dizendo que a culpa é do MMA? Claro que não.

A questão da violência vem da infância e daí o que escrevi dantes explica boa parte; da questão social, no que diz respeito às condições de vida miseráveis, pobreza, drogas, uma adolescência rebelde. Ou seja, tudo isto está diretamente relacionado à educação ou melhor, a falta dela.


"Entende-se o conceito de violência no esporte, como o uso da força física e/ou do constrangimento psíquico para obrigar alguém, a agir de modo contrário à sua natureza e ao seu ser, dentro do ambiente esportivo, perpetrado, quer seja pelos praticantes ou pelos espectadores" (CHAUÍ, 2001, p. 38).
ADRENALINA - Também temos a violência nos estádios, que é a mais notória e noticiada. Ora, em princípio a única intenção de se dirigir ao local de jogo é se deleitar com o seu time favorito e torcer por este, de forma sadia. Claro que podendo ficar puto da cara pelo gol perdido ou chegar às lágrimas de felicidade pela vitória conquistada aos 48 minutos do segundo tempo. Mas isso não dá o direito de no momento "puto da cara" desferir um tiro no oponente lhe tirando a vida; bater no adversário que gritou gol, pelo simples fato de "descer a porrada".

A psicologia vem tentando explicar as causas e consequências da violência pelo excesso de adrenalina que se processo nesses momentos de êxtase e, também pelas questões sociais, culturais e econômicas.

EDUCAÇÃO - Infelizmente temos visto que a relação esporte e violência está cada vez mais estreita, o que deveria ser o contrário. E, na minha simplória opinião, tudo gira ao redor da educação.

Quando houver uma educação plena desde criança, com os valores morais arraigados, numa sociedade digna, com certeza é pouco provável que a pessoa descaia para a violência e que use o esporte como desculpa para exteriorizá-la.

Alguém poderá dizer que isso não passa de utopia de minha parte e que isso seria a idéia de mundo ideal e perfeito, onde excluem-se os psicopatas e doentes de outra natureza que podem processar a violência. Mas o esporte, apesar de sempre envolver disputas em que se busca a vitória (com exceção do frescobol, que os parceiros desejam sempre que o opositor consiga rebater a sua jogada para ter a continuidade e esta é a graça), isso não significa que essa disputa seja desleal, e necessita que se degladiem entre atletas e inflamem a torcida para atos violentos.

Saber vencer e perder faz parte do aprendizado para o desenvolvimento do esporte e isso só a educação poderá fazer.

ESPORTE X VIOLÊNCIA - Portanto, caros leitores, mais uma vez digo que gosto muito de MMA, mas isso não me faz deixar de questionar se os seus atos violentos não estão sendo transportados do octógono para o mundo real por uma mídia desqualificada.

Ou seja, o problema não está (na maioria das vezes) no esporte, em qualquer dele que seja, MMA, tiro, arco e flecha mas na forma como ele atinge a sociedade como um todo.

Hoje o futebol, pela relação atleta-atleta, atleta-árbitro, atleta-torcedor, atleta-dirigente, torcedor-torcedor está caótico, desequilibrado e necessitando urgentemente de medidas sócio-educativas, num primeiro momento e, depois, então, as medidas punitivas.

E você, o que acha da relação esporte x violência?

sábado, 29 de setembro de 2012

Pancadaria rola solta

POR GABRIELA SCHIEWE

REGRAS E MAIS REGRAS - Na semana passada, escrevi brevemente aqui no blog sobre UFC, aqui para nós conhecido como Vale Tudo.

Hoje fui questionada na mesa de almoço acerca das regras deste "esporte". Na verdade, resumidamente, não pode dedo no olho e golpes nas partes íntimas. O vencedor será declarado aquele que conseguir "destruir" o seu oponente no decorrer dos 3 ou 5 rounds (dependendo da disputa), em que 03 juízes darão seus vereditos ou, ainda, quando um dos lutadores bater 3 vezes no chão (famoso jogar a toalha).

Como declarei anteriormente, gosto muito de assistir Vale Tudo, isso já alguns anos, adorava ver o "Tank" lutar. No entanto não posso concordar que se trate de um esporte educativo; que quem pratica essa modalidade aprende que só se "briga" no octógono, na rua se age com passividade.

EDUCAÇÃO TRANSFIGURADA - Gente, como uma criança que está recebendo os ensimanentos da vida para construir o seu caráter, assistindo essa pancadaria, como foi a última luta em que o Vitor Belfort (mais uma vez) ficou desfigurado, escorrendo sangue, poderá absorver isso como sadio. E essa criança conseguirá distinguir que isso só faz ali dentro, nas ruas não é bacana. Se o cara sai com aquela cara toda destruída dizendo que foi ótimo.

E, não de vez em quando, vemos nos noticiários, lutadores de MMA que "aprontaram" alguma. Violência gera violência. A pessoa tem que ter uma cuca muito, mas muito boa mesmo, para passar o dia inteiro, todos os dias, praticando atos violentos, de estar batendo em outrem e todo esse processo não afetar o seu cotidiano.

Precisamos rever nossos conceitos do que realmente é esporte. Estamos voltando aos tempos bárbaros, aos gladiadores que lutavam até a morte, aos homens das cavernas (mas esses, ao menos, tinham um objetivo válido: comida).

Coloco o meu gosto de lado, em prol de todos, pois a cada dia vejo crianças mais violentas, se transformando em jovens dessocializados e adultos exasperados.

FINAL FUTSAL - Krona saiu derrotada do primeiro jogo da final da Liga Nacional de Futsal. Segunda-feira jogará fora de casa, tendo que vencer no tempo normal e na prorrogação para se sagrar campeão.

Time para isso possui, no entanto se as peças trabalharem por si só, sem referenciar o coletivo, serão apenas e tão somente ótimos atletas isoladamente sem a existência de uma equipe.

Quem ganha jogo é o time que se forma com as peças certas se encaixando entre si e, quando isso ocorrer, estas se destacarão isoladamente, o contrário já não se materializa.

Desde o último jogo em que as peças abandonaram o seu tabuleiro, o jogo se perdeu e o time? Onde? Cadê? Foco, determinação, vontade, técnica e tática, todos estes fatores são determinantes, sem qualquer excessão ou, senão...Campeão...hummmm, sei não

Alguém já ouviu falar que "uma andorinha não faz verão"?

Fica a dica.