POR JORDI CASTAN
Deu a partida para a campanha eleitoral. São poucos dias, muitos
menos recursos que nas campanhas anteriores e uma corrida desigual que
beneficia os candidatos que concorrem à reeleição. No caso de Joinville ,os
primeiros números divulgados pela pesquisa IBOPE trazem poucas novidades.
Mas a campanha está se mostrando surpreendente.
UDO DOHLER - Candidato a reeleição depois de quatro anos administrando Joinville, traz poucas novidades a insistência na honestidade como diferencial e o fato de acordar cedo. Muitos eleitores não entenderam ainda se é um problema de insônia ou se acredita mesmo que Deus ajuda a quem cedo madruga. Sobre os seus dotes de gestor e administrador até agora só um ominoso silêncio. Faz bem o seu marqueteiro em esquecer desse bordão da campanha de 2012, dificilmente o eleitor acreditaria de novo na patranha dos seus dotes de administrador.
UDO DOHLER - Candidato a reeleição depois de quatro anos administrando Joinville, traz poucas novidades a insistência na honestidade como diferencial e o fato de acordar cedo. Muitos eleitores não entenderam ainda se é um problema de insônia ou se acredita mesmo que Deus ajuda a quem cedo madruga. Sobre os seus dotes de gestor e administrador até agora só um ominoso silêncio. Faz bem o seu marqueteiro em esquecer desse bordão da campanha de 2012, dificilmente o eleitor acreditaria de novo na patranha dos seus dotes de administrador.
DARCI DE MATOS - Empatado tecnicamente, dentro da chamada margem de erro, o deputado
estadual Darci de Matos aparece em segundo lugar. É um segredo a vozes que o
projeto de governar a maior cidade de Santa Catarina não é um sonho novo. Há
muitas dúvidas sobre como o eleitor receberá a imagem de bom moço. O bom
mocismo acompanha o discurso do candidato desde o inicio da sua carreira
política. Darci é um dos maiores exemplos de como a política é generosa. Como
em pouco tempo é possível deixar atrás a infância dura em Cafelândia e gozar de
uma vida confortável e economicamente estável.
MARCO TEBALDI - O terceiro nas pesquisas e também empatado tecnicamente é o ex-prefeito
Marco Tebaldi, que já mostrou qual é o seu modelo de administração. Os
joinvilenses podem até ficar em dúvida sobre se o "fazer a todo custo" é a melhor
forma de levar Joinville adiante e se é este o perfil ideal para o momento peculiar
que vive a cidade. Mas não há duvidas: praticamente um quarto da população
que já definiu seu voto acredita ser a melhor alternativa para sair do
marasmo em que as últimas gestões têm mergulhado Joinville.
CARLITO MERSS - Em quarto lugar outro ex-prefeito. É Carlito Merss, que navega contra a rejeição e ensaia a sua volta à vida política, para evitar ser
esquecido pelo eleitor. Não é nenhum segredo que o ex-prefeito não está participando desta corrida, ou seja, está lutando a sua própria batalha para sobreviver
politicamente. Seu projeto político não passa mais pela prefeitura e sim por
tentar a volta ao Legislativo. Esta só medindo o tamanho do capital político
que sobrou depois do debacle.
DR. XUXO - No mesmo pelotão esta o Dr. Xuxo. A sua candidatura sentiu
já na largada a força que podem ter as redes sociais. Se espalhou, de forma
viral, um texto que continha acusações gravíssimas sobre o candidato. E que
mostraram como esta eleição poderá ser vencida ou perdida nas redes
sociais. Se sua candidatura crescerá ou se manterá no mesmo patamar será o que
mostrarão os próximos dias.
RODRIGO BRONHOLDT - O candidato Rodrigo Bornholdt é o menos conhecido dos que
disputam este grupo. Em princípio é o que tem maiores possibilidades de crescer
se consegue projetar a imagem de que pode fazer diferente. O eleitor se mostra
cansado de mais do mesmo e se na eleição passado escolheu aquele que achou o
menos ruim, nesta pode preferir aquele que fará diferente em resposta ao mais
do mesmo.
IVAN ROCHA - No último corpo está Ivan Rocha, um outsider que dificilmente
será visto pelo eleitor como uma alternativa real, mas que tem a liberdade para
poder oferecer propostas de governo completamente novas e fora do espectro
habitual do eleitor.
Os outros candidatos listados na pesquisa tem ínfimas ou nulas possibilidades de chegar a um dígito no dia 2 de outubro.
Os outros candidatos listados na pesquisa tem ínfimas ou nulas possibilidades de chegar a um dígito no dia 2 de outubro.
Joinville tem pela frente uma corrida que apresenta poucas
surpresas e a cidade precisa ser surpreendida para mudar, porque mais do mesmo
já sabemos onde vai nos levar.