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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Fernando Krelling e a defesa do Plano de Governo do Prefeito Udo!

POR GABRIELA SCHIEWE

No meu último post falei e cobrei o Plano de Governo do Prefeito Udo, no que diz respeito ao esporte, inclusive destaquei-o.

Como o Chuva Ácida é um blog coletivo, aberto ao debate e todo o tipo de opinião, hoje trago aqui uma rápida conversa com o Presidente da FELEJ, Fernando Krelling.





Fernando Krelling, presidente da Fundação de Municipal de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville,
formado em Educação Física e pós graduado em Treinamento Desportivo. Militante na política, com raízes bem fortes na sua família, filiado ao PMDB e candidato à vereador na eleição última.






Gabriela Schiewe - No que diz respeito ao Plano de Governo para o esporte, não estamos vendo sua executoriedade, o que o Senhor tem a dizer?

Fernando Krelling - Em 7 meses de Governo, estamos trabalhando em etapas e ele está sendo executado e será totalmente atendido, dentro das possibilidades estruturais e financeiras da Fundação na totalidade dos 4 anos de mandato. Não vejo como o Plano ñão esteja sendo realizado, pois já estamos fazendo muita coisa, trabalhando dia a dia, como o desporto educacional, promovendo o esporte nas escolas, o desporto comunitário, melhorias na Arena, a reforma do Abel Schulz.

GS - Então a tão sonhada reforma do Abel Schulz enfim sairá do papel e ganhará formas concretas?

FK - O Abel estava interditado a praticamente 2,5 anos, totalmente abandonado. Já quando assumi a FELEJ, realizamos uma limpeza pois o lixo tomava conta do espaço. Agora, com os recursos em mãos, R$ 413.000,00, teremos 120 dias para finalizarmos as obras que está prevista a colocação de um piso mais adequado, assim como um sistema de drenagem devido aos problemas recorrentes de enchentes e, com isso, evitaremos que o ginásio torne a ser interditado.

GS - E o Ivan Rodrigues?

FK - Essa é uma situação mais delicada, visto que o orçamento para a reforma do Ivan Rodrigues gira na casa de três milhões, o que dificulta bastante a sua execução e, ainda por não haver projeto, a gestão anterior não o fez, então tivemos que fazer o trabalho do zero. O projeto já foi cadastrado a nivel Estadual e Federal e, no final deste ano será encaminhada a Emenda Parlamentar que, com a ajuda dos políticos de Joinville, esperamos que seja aprovada para então termos a verba necessária para iniciarmos as obras.

GS - Você acha que a decisão de cancelar os Jogos Abertos em Joiville foi acertada? E, temos condições de competir pelos primeiros lugares?

FK - A decisão foi correta pois não tinhamos condicões de realizar os Jogos Abertos integralmente em Joinville, teríamos que deslocar algumas competições para outras regiões o que entendemos que não cabe a uma cidade como a nossa realizar um evento de maneira fracionada e, se for possível, até o final da gestão, tentaremos, com toda a certeza, trazer, novamente os Jogos Abertos para Joinville. Joinville precisa de um evento bem feito, do tamanho que a cidade merece.
Já, a respeito de competir pelos primeiros lugares, estamos preparando nossos atletas para isso, mas nós utilizamos as bases para as nossas disputas, diferente de Blumenau, Florianópolis que buscam atletas de ponta de outros Estados para essa competição, ficando, muitas vezes, inviável a conquista do primeiro lugar.

GS - A desistência do basquete da disputa do NBB, como isso foi conduzido pela FELEJ?

FK - A FELEJ (poder público) deu apoio naquilo que lhe cabia e até onde era viável, oferecendo a parte de logística e contribuindo com o bolsa atleta. No entanto, o basquete tem uma despesa mensal de R$ 200.000,00 que teria que ser arcado pela iniciativa privada, da onde não houve a contrapartida. o nosso relacionamento o Leonardo Roesler é ótimo e vamos continuar tentando fazer o basquete uma referência para nossa cidade, como foi nestes últimos anos.

GS - Quais as perspectivas para a continuidade do seu trabalho frente a FELEJ?

FK - Em primeiro lugar zerar o caixa, pois ainda estamos pagando muitas contas da gestão passada. Após quitar todas as contas, começar 2014 com saldo positivo no caixa da FELEJ e assim dar andamento a todos os projetos, executar o Plano de Governo, se possível na sua totalidade e acrescentar aquilo que for melhor para o desporto joinvilense.



"Em primeiro lugar zerar o caixa, pois ainda estamos pagando muitas contas da gestão passada."



Na segunda-feira, quem foi ao Centreventos Cau Hansen sentiu fortes emoções, não foi nenhum capítulo final de novela das 9, mas foi de arrepiar e também não era BBB, mas teve um eliminado.

Krona 5 x 4 Florianópolis, com o gol da vitória marcado no seus últimos instantes, Vander Carioca, só para variar, arrepiando a galera, marcou três gols e até pediu música. Hummm foi praticamente a sucursal da Rede Globo então!

E, para finalizar, tivemos o coadjuvante que roubou a cena, o pequenino Deives, que diante de tamanha rapidez, agilidade e técnica apurada tem a capacidade de ocupar espaço que deveria ser ocupado por dois e ainda sacode seus companheiros, chama a torcida, ataca, defende, pula no meio da quadra, da saltos como se tivesse molas nos pés, mas as molas estão no seu espírito que o eleva a alturas não alcançadas por nenhum outro e isso se chama; vontade de vencer!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Vander Carioca, o artilheiro das massas!

Um ano se passou, parece que foi ontem que recebi o convite para escrever sobre esporte no arraigado Chuva Ácida.

Confesso que não tinha ideia que a coisa era tão acida, mas a verdade é que adoro dar os meus pitacos esportivos e, por raras vezes invadi a área dos meus amigos molhados.

E, para comemorar esta data especial, trago uma entrevista exclusiva com o atleta Vander Carioca e, a sua escolha não foi por acaso. Ela se deu pelo maior número de acessos de um post que escrevi, em 18.08.2012 http://www.chuvaacida.info/2012/08/vander-carioca-e-volta-da-nacao.html .

Passemos, então, agora, a entrevista do artilheiro das massas, o campeão Vander Carioca.



Vander Santos Ferreira, mais conhecido como Vander Carioca, 37 anos, nascido no Rio de Janeiro capital, atleta de futsal desde os 7 anos de idade, quando foi convidado a jogar no Social Ramos Clube e, desde então não parou mais.

Construiu e, ainda constroi, uma trajetória vencedora, que começou no épico time do Atletico-MG, aonde conquistou o seu título da Liga Nacional, passando, ainda no Brasil, por Flamengo, Vasco, GM, Iate, Espanha, Italia, Russia, voltando para o Brasil em 2010 atuando pelo Petrópolis e, para alegria dos joinvilenses, desde 2012, atuando pela Krona Futsal.

Além do título da Liga Nacional, em 1987, Vander Carioca, conquistou diveros títulos no Brasil e em todos os clubes que passou pelo exterior e, pela Seleção Brasileira, os Mundiais de 2000 e 2004.



Gabriela Schiewe - Aos 37 anos, o que lhe motiva a continuar jogando com a mesma intensidade de anos atrás?

Vander Carioca - Competição! Sou muito emoção, pouco razão. Tenho prazer pela competição e acredito que ainda vai demorar um pouco a perder essa vontade de competir. Enquanto esta vontade, o prazer por competir, existir em mim, jogarei nesta intensidade.

GS - Você acreditava que poderia aos 37 anos estar em alto nível e até rendendo mais que uns anos atrás?

VC - Não pensava (risos). Com 25 anos já pensava em parar de jogar, mas com a maturidade que se adquire com o passar dos anos, não ter sofrido nenhuma lesão grave, o meu comportamento extra campo que, hoje em dia é muito melhor do que quando tinha 25 tem colaborado para o meu bom rendimento nas quadras hoje.

GS - No ano passado, a Krona chegou muito perto do título da Liga, o que aconteceu naquele jogo contra a Intelli?

VC - O que mais pesou para não ganharmos o título, não foi o jogo fora de casa em que estávamos ganhando de 4 x 0, mas sim não ter vencido em casa. A vitória dentro de casa é fundamental para a conquista de um título, principalmente com a importância e disputa da Liga Nacional.

GS - Hoje você é o artilheiro da Liga, agora o objetivo é o título?

VC - Quando vim para Joinville, no ano passado, foi com esse objetivo, buscar o título da Liga. Ser artilheiro é consequência, o que realmente importa é ganhar a Liga. "Espero que esse ano não escape, até porque mes restam poucos anos."

GS - O que você passa para o grupo para, enfim, ganhar a Liga esse ano?

VC - Normalmente passo mais conselhor aos mais novos do grupo, para não perder o foco, jamais achar que já está ganho por ter ficado em primeiro na classificação, pois ainda temos muito que realizar. Tento auxiliar naquilo que posso.

GS - Uma hora terá que parar. inevitável. Quando e aonde?

VC - Fico triste quando penso nisso, ter que parar, pois amo o que faço, gosto de treinar, de competir, dessa rotina do meu trabalho mas, acho que daqui um ou dois anos, quem sabe até os 40. Em primeiro plano, penso em finalizar a carreira no Petrópolis, mas não descarto que possa ser aqui na Krona.

Vander Carioca deixou bem claro, durante toda a entrevista, aquilo o que eu já havia escrito no post de agosto do ano passado, sem conhece-lo, uma pessoa de um carater inquestionável, de uma humildade adstrita a poucos e de um extremo respeito a todos os seus colegas de profissão.

Não é à toa que é querido por todos, apesar do seu jeito aguerrido em quadra e isso pela sua característica de competidor nato, não aceita perder nem no "peladão", é um cara de respeito e muito querido por todos que trabalham consigo.

Eu me sinto honrada em estar comemorando o "meu aniversário" com esta entrevista e, quem merece os parabéns não sou eu, mas o entrevistado, grande profissional, valoriza muito a sua família e amigos e sempre com respeito ao próximo.

Vander Carioca, artilheiro das massas, por onde passa, "a galera se agita". A maior arquibancada do Futsal é aonde ele está!



"O que me motiva é a competição! Tenho muito prazer em competir, e vai demorar um pouco ainda pra eu perder isso."

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Krona: um por todos e todos por um

Troféu Liga 2011
POR GABRIELA SCHIEWE

CAMPEÃO JÁ - Acompanho o futsal da equipe da Krona há algum tempo e sempre batia na tecla de que, enquanto não tivessem um técnico experiente e vencedor, se limitariam aos campeonatos estaduais.

Sem qualquer demérito ao nosso Estado, muito pelo contrário, mas almejar mais é fundamental e, no caso do futsal, conquistar a Liga Nacional é o ápice.

Não estou afirmando que o time será o Campeão (se pudesse afirmaria), mas o seu foco está direcionado.

Antes víamos jogadores isolados, cada um fazendo o seu trabalho "per si" e sem alcançar o saldo positivo no todo, o que de quase nada valia.

O que adianta você ser o melhor fixo se o seu time caiu nas quartas de final? O título individual esmorece ante à ausência do coletivo. É assim na vida, é assim no esporte, portanto, logicamente, é assim no futsal.

A EXPLOSÃO - Hoje vemos que a energia de Vander Carioca (sobre este já expressei, com palavras, aquilo que me foi possível com o que a escrita permite), juntamente aos demais companheiros, tornou a ele próprio mais competitivo. Ou você lembra do Vander com esse requinte explosivo no apagado Petrópolis?

O GUERREIRO - E o que falar do guerreiro Leco. Era um guerreiro sem luta, desbravado pela inaplicabilidade determinante de seus companheiros. Como temos presenciado em seus últimos confrontos, está extremamente motivado, voltando à luta franca e desbancando o que lhe cruzar a frente, percorrendo o campo de batalha com sangue nos olhos ( e no queixo).

TÉCNICA- Tiago, que quando começou no gol do Krona foi subjulgado, por muitas vezes desmerecido, e aqueles tantos títulos individuais que conquistou com esmero nobre haviam sido esquecidos entre os transeuntes de uma Cidade das Flores murcha. Mas assim como todos os seus parceiros de time, subiu aos céus e subiu mesmo, pois tem feito verdadeiros milagres na meta da equipe tricolor. Nesse momento decisivo, está no seu auge, novamente.

A VONTADE - Ricardinho, demonstração pura de bravura, vontade, determinação. Pode não ter sido eleito o melhor na sua posição, mas na posição que ocupa na sua equipe faz o melhor. Jamais desiste de buscar o seu objetivo, lutar pelo todo, pelo seu time e isso o fará o melhor dos melhores.

NO SEU DEVIDO LUGAR - O que estou tentando passar para vocês é que, com um comando técnico eficiente, que sabe trabalhar com as peças que possui e colocá-las no lugar certo, na hora exata, cada atleta individualmente se sobressai e exalta o coletivo. Algo que chamei atenção num texto que escrevi logo nos primeiros meses do ano que, se assim não fosse, as estrelas solitárias não seriam capazes de brilhar sem o seu Sol (Krona).

Citei apenas alguns componentes, até porque seria extensivo por demais declamar todos os jogadores.

TODOS POR UM - No entanto, em momento algum, desmereço os demais Dudu, Roncaglio, Keké, Gesse, Neto, Wanderson, Julio, Andre, Murilo, Pixote, Lucas, Serginho Paulista, Schneider, Leandrinho, Thiago Carioca, Café, Dalton, Pica Pau, James, Ferretti, João, Xande, Renan, Edu, Buiu, Renato e Valdin (esse uma jóia que se encontra guardada no mais belo porta jóias a espera do momento certo para novamente faiscar seu brilho). Pois se não fosse o todo que detém a luz, esta não emanaria nas peças solitárias que se tornariam equidistantes caso não houvesse a cumplicidade de todos por todos.

Amanhã o Krona entrará em quadra em busca do ineditismo, munido do mais egocêntrico talento que lhe cabe, mas devidamente acompanhado de humildade da cada um que está determinado a levar o todo a sua mais nobre conquista.

Não perca o Krona x Carlos Barbosa pela semifinal da Liga Futsal, às 21 horas, no Centreventos Cau Hansen.

NO CHUVEIRINHO - O saibro voltou a esquentar nas terras brasileiras e o tênis volta à elite da Copa Davis, ante a vitória incontestável diante da equipe russa. Ano que vem estaremos lá, juntos com os melhores, disputando esse título.

sábado, 18 de agosto de 2012

Vander Carioca e a volta da Nação Tricolor esfuziante.

POR GABRIELA SCHIEWE
PROFISSIONAIS? - Eu não sei se todos vocês sabem, mas antes de escrever sobre esporte, sou advogada. Nestes últimos dois dias estive participando de um Seminário de Direito Desportivo, na cidade de Curitiba e, mais uma vez, um assunto foi trazido à guisa, no que tange a profissionalização do atleta. 

Pode até parecer absurdo o que vou escrever agora, mas, apesar de ser um dos atletas de maior expressão desta década, em todos os esportes, Falcão não é um atleta profissional perante a lei. É muito difícil de aceitar tal fato, mas é a realidade do esporte brasileiro, em que o único atleta profissional é o jogador de futebol profissional.

VANDER CARIOCA - E, nesse contexto, após a partida esplendorosa, na noite de quinta-feira, pela Krona Futsal, seria uma atrocidade sagaz eu dizer que Vander Carioca não é profissional. Pode não o ser juridicamente falando mas, hoje, com 36 anos, o que ele realizou na vitória por 4 x 1 contra o Botafogo foi simplesmente magnânimo. A sua destreza, vontade, espírito de luta, vigor físico, desprendimento e entrega total aquilo que se propôs nesta noite, simplesmente o melhor que poderia doar ao seu time e companheiros.

Um atleta que já atingiu a sua notoriedade, foi vitorioso pelos clubes onde passou (e a seleção brasileira), não tem qualquer necessidade de provar alguma coisa. Mas ele resgatou no torcedor joinvilense de futsal o que havia ficado lá trás, fazendo a nação tricolor flamar suas vozes, reverberar suas emoções e corações palpitantes, numa só batida, Krona Futsal.

O esporte e, em particular o futsal joinvilense, pedia  um atleta desse esplendor, que não apenas executa suas funções no time, mas verdadeiramente veste a camisa e, sempre que for necessário, irá suá-la.

Vander Carioca você mostrou ao joinvilense que vale a pena torcer de forma apaixonante pelo futsal, assim como pelo JEC. A sua paixão vibrante a cada toque na bola, a cada tropeço do adversário que tenta freá-lo. Você discorre pela quadra e, inevitavelmente, atinge aquilo que é apenas questão de algum tempo: o gol.

E, mais que der repente, do homem atleta "profissional" se desvincula de toda essa capa que lhe reveste e tão bem lhe serve e, como um moleque (na sua melhor forma de conteúdo) comemora. Corre tresloucadamente pela quadra em participação com seus colegas, mostrando que, além de profissional, é nobre.

A você, Vander Carioca, eu teço os mais sinceros elogios e a mais prestosa homenagem e lhe reverencio. E só me restou, naquela noite inebriante, em que até as luzes se ofuscaram diante de seu brilho, lhe aplaudir. Parabéns! E não deixando de parabenizar o supervisor da Krona Futsal, por ter percebido este grandioso atleta e convidá-lo para se juntar às demais estrelas que aqui ja estavam, assim como ao diretor da equipe que o bancou.

NO CHUVEIRINHO - O JEC jogou na noite de ontem, fora de casa e, após 5 vitórias consecutivas, foi derrotado pelo Vitória, por 2 x 1.