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quarta-feira, 6 de março de 2013

Poluição visual

POR GABRIELA SCHIEWE

Olá, caros molhados! Hoje vou falar um pouco de moda com vocês. O que acham? Combina mais comigo a falar de esporte.

Ao ver o lançamento das novas camisas do JEC, não pude me furtar a tecer alguns comentários, vista a poluição visual do atual uniforme do Tricolor.


Não sei dizer de quem é o design e tampouco quem ou "quens" aprovou tais modelitos. E a questão não está apenas nas cores, distribuição, disposição das faixas, mas na quantidade de informação que ali consta. Parecendo o jornalzinho confeccionado nos fundos de casa e que, assim que vão chegando as coisas, vão entulhando.

Desculpem-me os jequianos, mas está bem ruinzinha a camisa. A pior é a principal, que, do meu ponto de vista, fugiu ao tradicional uniforme do time joinvilense, com suas faixas tricolores na vertical.

Por um acaso houve algum "balcão" de discussão com os sócios? Ou a decisão foi imperialista?

Agora o que mais me espanta são os próprios patrocinadores aceitarem a disponibilização de suas marcas de forma feia, isso mesmo, é muito feio aquele amontoado de "gente" aparecendo na camisa.

Eles não se interessam em fazer algo visualmente agradável? Que encantem os olhos? Ou vocês não acham isso da camisa do Barcelona, do Real Madrid ou do Manchester United?


Façam uma comparação das camisas da maioria dos times brasileiros e, neste caso, a minha crítica não permanece apenas no âmbito local, com estas que acabei de citar e me digam a sua opinião.

Torcedor jequiano, você gostou dos novos modelos de camisa do JEC?

sábado, 6 de outubro de 2012

JEC preparado para Série A?

O Joinville foi até Barueri para enfrentar o lanterna do campeonato em um belo estádio vazio.

Infelizmente vazio de tudo, principalmente de coragem e determinação para ganhar esse jogo, se aproximar do G-4 e continuar com chances reais do acesso à Série A.

No entanto a coragem durou alguns minutos para o Nosso Tricolor, mas logo recuou, fraquejou. Será isso síndrome de tricolor local?

O próximo jogo é com o cascudo São Caetano, será aqui e o JEC terá que jogar com a faca nos dentes e partir pra cima se realmente quiser ascender à elite do futebol brasileiro.

Agora a questão é se o JEC está preparado para esse acesso, tanto como time, como financeiramente.

O Joinville vem numa ascenção em sequência, honrando sobremaneira os torcedores que lhe acompanham desde a época "fora de série", assim como toda a cidade. No entanto o Campeonato da Série A é totalmente outra realidade e eu vou falar a verdade, não quero o JEC lá só pra fazer número.

No momento que o Tricolor Joinvilense chegar a elite do futebol nacional quero que seja para mostrar o seu valor, a sua capacidade e competência e, para que todo mundo veja que não é um time qualquer, é uma equipe com raízes e que está ali para brigar pelas cabeças.

Se formos deixar apenas a emoção guiar, a única idéia que passa pela nossa cabeça é que o JEC chegue à Série A já para o proximo ano.

Mas torcedor, tente, por um alguns segundinhos apenas (sei que isso é quase impossível), mas pense friamente e analise todas as questão levantadas acima e faça essa pergunta: O JEC está preparado para Série A? Se possível conte aqui a sua resposta.

BARÇA X REAL - Esse sim será o Superclássico! Domingo, as 15 horas aproveitando o clima quente das eleições é obrigatória a parada para acompanhar esse que tem todos os requisitos para ser um jogão. Eu vou estar ligada e você Jordi? Vai ficar acompanhando voto a voto ou vai dar um tempinho pra esse mero time de futebol?

Estarei na torcida pelo Real Madrid, e isso não tem absolutamente nada a ver com CR7, Kaká, a questão é que o Real ganhando irá dar mais emoção ao campeonato. Do contrário o Barcelona abrirá 11 pontos de vantagem. Aí perde a graça!

domingo, 16 de outubro de 2011

Chufa*




POR ARNO KUMLEHN

Barcelona tem inúmeros predicados. A simpatia e a amabilidade do seu povo é o mais importante. Porto por nascimento, virou cosmopolita na medida certa, guardando ainda o desenho urbanístico promovido por Hausmann no final do século XIX. Planejou a Olimpíada de 1992 durante décadas e o rejuvenescimento é o legado que hoje pode ser vivido por moradores e visitantes.

Em 2009, Barcelona lançou licitação para a limpeza urbana e impôs que os veículos da prestadora de serviços vencedora não usassem combustível fóssil. Norma simples: quem limpa não pode sujar.

Mobilidade e acessibilidade eficiente e segura é a realidade de uso coletivo, em dimensão e qualidade.
As modalidades de transportes diferentes tornam mais fácil e rápido, para os seus moradores, o uso do transporte público em detrimento do privado. Neste contexto se encaixa o sistema de aluguel de bicicletas, vinculado a rotas de ciclovias turísticas e comerciais que complementam percursos ou inserem usuários ao transporte público motorizado (ônibus/metrôs/trem).

SISTEMA INTEGRADO - A bicicleta, enquanto alternativa de deslocamento sustentável, tem sido utilizada como recurso urbanístico ainda saudável e não poluente, frente à impossibilidade da criação de mais espaços (faixas de rolamento e estacionamentos) para o deslocamento motorizado individual nas áreas urbanas muito adensadas.

Preocupa que se pense ou alardeie o modelo de deslocamento cicloviário como solução para os problemas de trânsito em Joinville. Porque é necessário criar ou garantir as complementaridades necessárias a um sistema de transporte público intermodal, integrado e sustentável. Tudo passa inicialmente pelo projeto de mobilidade urbana de Joinville, que vemos ser constantemente adiado ou que justifica eternas pontualidades.

OUTRAS CIDADES - Barcelona merece uma visita. O que não podemos medir são as demandas promovidas por cinco milhões de pessoas da sua região metropolitana, somadas a milhares de visitantes. É diferente da realidade joinvilense. Pudesse sugerir uma visita técnica internacional ao alcaide, indicaria em proporção: Portland (575 mil habitantes) ou Grenoble (450 mil).

Se quisesse ver um projeto em fase de implantação de estações de bicicletas, cuja conclusão prevista é 2025, diria Dijon (150 mil habitantes). E todos os modais eficientes e simultâneos (trem / VLT / ônibus /bicicletas / vans / motos / carros / pedestres), sem pestanejar Delft – Holanda (100 mil habitantes). Na Holanda, existem veículos leves sobre trilhos em cidades do tamanho de Delft, mas aqui os especialistas dizem não haver viabilidade. E os holandeses contam com ciclovias que ligam todas as cidades do país.

Infelizmente não podemos levar cidades para expor em museus, como fazemos com telas e esculturas, para possibilitar a todos uma real comparação das ofertas e qualidades ou deficiências nos ambientes de vivência. Por isso, viagens são fundamentais. O provável mesmo é que a intenção das estações de bicicletas seja mais uma “chufa”, entre tantas que temos em nossos jardins.

Arno Kumlehn é arquiteto urbanista

*Chufa – em catalão, língua falada em Barcelona é apenas
tiririca.