quinta-feira, 29 de junho de 2017

Um governo caindo de podre não pode fazer reformas

POR ET BARTHES
Quem diria? A senadora Kátia Abreu é hoje uma das figuras em destaque na câmara alta do Congresso Nacional. Não deixa de ser irônico. A direita não gostava dela por ser ministra de Dilma Rousseff. A esquerda não gostava dela por ser uma representante da direita no governo Dilma Rousseff. E hoje é uma das vozes mais críticas da situação que a política brasileira está vivendo.

A senadora não tem economizado expressões desagradáveis para descrever a atual situação política do Brasil, no geral, e no Senado, em particular. “Quadrilha organizada”. “Um governo caindo de podre”. “Uma vergonha”. “Acordo de ninguém com ninguém”. Essas foram algumas expressões usadas no discurso de ontem, quando disse que o Palácio do Planalto não tem legitimidade implantar as reformas Trabalhista e da Previdência.

“Pela primeira vez no país o presidente que está sendo julgado, condenado, inspecionado de todas as formas e nós vamos votar uma reforma dessa gravidade? É para mostrar que nada está acontecendo? É para segurar ele por quantos dias? Nós precisamos de um pouco de insônia, para que tenhamos vergonha do que nós estamos fazendo. Nós estamos nos distanciando cada vez mais do povo brasileiro”, disse a senadora.

É claro que a senadora continua no PMDB e todos sabem de que ela tem lado. Mas pelo menos neste momento é uma voz contra esse estranho grupo - a tal quadrilha organizada - que se adonou do poder em Brasília.

8 comentários:

  1. Pela preposições, já pouco palavras descreve essas anomalias, diria que estão tentando cada um se salvar, da melhor forma possível, unidos, teatro ali algo indescritível, no fundo já estamos fundo poço falta abrir calabouço para ir mais fundo, tenho minha quanto senhora senadora Kátia Abreu, tem sua lindas fazendas, será que 2018 quer colocar seus dissidentes, podemos acreditar em quem, e no que nesse momento! Que tribunal aceitará preitos, porque pelo que estamos vendo Justiça do trabalho deixara de existir!! Fica pergunta e trabalhadores vão resistir!! Sucesso todos(a)

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  2. PODE, DEVE e VAI fazer reformas necessárias para modernizar os modos de produção, retomar o crescimento econômico e diminuir a bur(R)ocracia.

    Quem é Katia Abreu? Aquela que, com o jagunço paranaense (Roberto Requião), deveriam trocar o PMDB por alguma dessas siglas que estão lá para AVACALHAR o parlamento, como o PSOL (socialismo & liberdade, hein!?), REDE e PC do B? A suja falando do mal lavado?

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    1. mas em que mundo essa reforma trabalhista vai modernizar, retomar crescimento, etc? A não ser que modernização signifique o trabalhador sem voz, totalmente submisso ao empregador que, certamente, terá seu desejo atendido. Opa, peraí! modernizamos a Idade Média!

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    2. Trabalhador submisso, não! Quem está submisso a uma cadeia muito bem engendrada entre sindicatos e tribunais do trabalho é o empregador.

      Tente faltar a um dia de trabalho por conta da febre o filho. A CLT atual só garante o dia pago pelo empregador com apresentação do atestado do TRABALHADOR, não do dependente.
      Aí o empregador malvadão faz vistas grossas e aceita que o trabalhador pague o dia da falta com horas extras (banco de hora)... Passam os anos e quando o empregado sai da empresa o sindicalista questiona o motivo pelo qual aquelas horas extras não foram pagas... o empregado, minimamente honesto, explica que foram horas que ele estava acompanhando o filho no médico... o sindicalista: "nããão, você tem direito sobre essas horas extras!". O empregado se faz de Poliana: "ah, é? Então coloca a empresa em litígio e vamos se recebemos alguma coisa".
      Acontece que, mesmo o empregado estando errado e o empregador conseguir convenser o juiz, ele já desembolsou ums seis mil reais com o advogado e a papelada.

      Quem quer empregar na crise?
      Qual segurança jurídica tem o empregador?

      É esse Estado podre sempre a subestimar a inteligência do trabalhador, impedindo-o de relacionar com o empregador sem o intermédio de instituições suspeitas.

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  3. Segundo conversas gravadas, Temer pediu ao tal Joesley uma grana preta pra financiar o pessoal (robôs) do "marketing virtual", que segundo ele, iriam trabalhar nas redes sociais com o objetivo de vender a tal deforma trabalhista com sabor morango. Pelo jeito o CA virou alvo dos tais robôs, visto a quantidade de senso comum nos comentários pró deformas. Lembrando q o padrão se repete nas caixas de comentários de todos os portais de notícia. A grana deve ter sido alta.

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    1. Eis o Lemos PSOL "Socialismo & Liberdade".

      (Mudem logo essa sigla para não passarem mais vergonha!)

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  4. Acontece que as reformas são de Estado, não de governo, mas os parlamentares não sabem a diferença.

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  5. Será que o Baço trabalha sob o modo home office lá em Portugal? Kkkk
    A nova proposta CLT permite que trabalhadores possam fazer seus trabalhos em casa, atualmente só PJ e Outsourcing têm essa garantia. Só servidores públicos, sindicalistas e trabalhadores desinformados são contrários à reforma trabalhista.

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