Não há dia que o prefeito não saia com alguma tirada nova. Seja no Twitter ou em entrevistas concedidas à imprensa local, o prefeito tem se especializado em criar factóides para tentar dar a imagem que alguma coisa está acontecendo.
Um dia é o novo projeto da Santos Dumont que transforma o
que era para ser uma avenida duplicada num remendo de binário e alguns trechos
duplicados. Quem acreditou que Joinville teria finalmente uma rua duplicada vai
ter que esperar outro prefeito.
No outro dia o prefeito concede entrevista informando que o
projeto das bicicletas públicas agora sai. Já se vão mais de três anos que a
equipe do IPPUJ está às voltas com uma licitação, que foi anunciada várias vezes
e que não há maneira de sair. E o prefeito ainda informa que essa é uma
licitação simples porque não há que modificar qualquer lei. Se uma licitação fácil
se alastra há anos, imaginem uma mais complexa. Podemos antecipar que a
do transporte público vai se realizar só nas calendas gregas. Ou seja, nunca.
Outra coisa que vem no mesmo pacote é a licitação do
estacionamento rotativo. A cidade esta sem o serviço há anos e agora vem uma
licitação que incorporará parquímetros (que Joinville já teve) internet e as
mais modernas tecnologias. Tem tudo para empombar de novo e Joinville ficar
outros dois ou três anos sem o serviço.
A melhor de todas é essa pérola divulgada, nestes dias, de que
os recursos para a ponte do Adhemar Garcia serão oriundos do Fonplata. Uma
ponte fantasiosa, de que não se conhece o projeto nem os estudos ambientais,
que parece existir unicamente na mente fértil do prefeito e dos seus assessores
mais próximos. A última notícia é que os recursos para a quimérica ponte estariam
garantidos pelo Fonplata.
O mesmo fundo "financiou" os parques, tema que se alastra por anos a fio mas que acabou não resultando em qualquer parque digno de tal nome. Ou seja, só algumas praças de maior ou menor porte. O fato é que Joinville ainda carece de um parque digno desse nome. Se a obra da tal ponte seguir o roteiro da dos “parques”, teremos uma ponte em Joinville que poderá rivalizar com a Hercílio Luz da capital.
O mesmo fundo "financiou" os parques, tema que se alastra por anos a fio mas que acabou não resultando em qualquer parque digno de tal nome. Ou seja, só algumas praças de maior ou menor porte. O fato é que Joinville ainda carece de um parque digno desse nome. Se a obra da tal ponte seguir o roteiro da dos “parques”, teremos uma ponte em Joinville que poderá rivalizar com a Hercílio Luz da capital.
O problema maior é que os políticos ficam falando bobagens na maior parte do tempo, especialmente se houver jornalistas por perto. Os jornalistas escrevem as bobagens que os políticos falam e os jornais as publicam. Aí, quando os políticos leem os jornais, ficam a acreditar nas bobagens que eles mesmo disseram.
O prefeito pode não estar fazendo a gestão que prometeu em
campanha, mas tem se revelado um piadista de primeira magnitude. É especialista
em criar factóides, quando não tem nada para mostrar. O curioso é que suas
tiradas ocupem espaço na seção de notícias e não se restrinjam às páginas de humor
dos jornais.
A impressão é de que ninguém acredita no que é dito. E que está começando a virar motivo de gozação.
A impressão é de que ninguém acredita no que é dito. E que está começando a virar motivo de gozação.
Que feio, seu Jorge. Criticar o jornal que lhe dá espaço. Feio. Tic, tac.
ResponderExcluirCriticar o jornal? Não. O jornal escreve as bobagens que os políticos dizem. Ao leitor cabe o discernir o quanto do que os jornais publicam é verdade ou é patranha que os políticos contam.
ExcluirO jornal faz o seu papel.
Olha seu, Jordi. Você é o arquiteto do apocalipse. Nem saiu as coisas e o senhor já está a criticar. Não sei, não. Acho que seria importante uma análise sua sobre as Figueiras da Beira-Rio, ou o pagamento do engenheiro ambiental ou ainda aquele registro do imóvel da Cidadela. Escreve aí, Jordi. Poxa.
ResponderExcluirVocê segue com a mesma ladainha de sempre, não tem nada novo? Então vou dar uma cochilada que ganho mais.
ExcluirComo diria Peninha em : A Lua e Eu
ResponderExcluir"(A Lua e eu....)
(A Lua e eu...)
Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome
(A lua e eu...)
Caminhando pela estrada
Eu olho em volta e só vejo pegadas
Mas não são as suas
Eu sei, eu sei...
O vento faz eu lembrar você
As folhas caem mortas como eu
Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
Procuro encontar
Não sei onde está você
Você, você...
O vento faz eu lembrar vocês
as folhas caem mortas como eu
Quando olho no espelho
Estou ficando velho e acabado
procuro encontrar
Não sei onde está você você
Você, você..."
Dirk pode ser que o Peninha tenha interpretado, mas a composição é do Cassiano.
Excluirhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cassiano_%28m%C3%BAsico%29
Obrigado pela correção.
ExcluirEu imaginei a cidade cantando para a sua gestão
kkkkkk
ExcluirAgora imaginei uma passeata cantando isso na frente da PMJ.
Valeu Dirk.
Esse governo é o que foi sem nunca ter sido.
ResponderExcluirOlha Jordi, o mais espantoso nisto é uma entidade como o BID, e um programa como o Fonplata, direcionado para causas relevantes de âmbito sócio-ambiental, deixar-se enrolar nesta história da ponte que tem tudo para ser superfaturada e mais ainda de ser direcionada para os amigos do rei.
ResponderExcluirMas o Rei não morreu??
ExcluirNão briguem aqui. Briguem com os políticos. E também não aqui. Vão na casa deles, no restaurante que ele almoça etc.
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