sexta-feira, 19 de junho de 2015

E os gregos disseram não...

POR JOSÉ ANTÓNIO BAÇO


18 comentários:

  1. Quando imaginava que os europeus estavam vacinados de socialistas populistas, aparece Syriza com promessas difíceis de cumprir.

    Isso que alguns países europeus chamam de welfare state nada mais é do que gastança demasiada e sem retorno. E não estou me referindo aos gastos com saúde e educação, mas aos altos salários de funcionários públicos e benefícios sociais a quem não precisa deles. É insustentável para o Estado, mas nenhum cidadão europeu quer perder o que conquistou às custas da fada madrinha (UE). Daí entram essas pocilgas populistas a lançar palavras ao vento e a cometer erros que sairão ainda mais caros à sociedade. Alguma semelhança com o PT?

    A situação é outra e os esquerdistas, ao invés de enxugarem a máquina sob a tutela do Banco Europeu, pedem auxílio a uma Rússia jurássica e a uma China mercenária.

    Como dizia Milton Friedman, “não existe almoço grátis”.

    Eduardo, Jlle

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    1. Opa. Não sabia que estava à frente de um especialista em Europa. Recolho-me à minha insignificância.

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    2. Welfare State, pesquise os escandinavos, depois volte aqui pra falar alguma coisa.

      Chuva ácida comparado ao Eduardo Jlle chega a ser doce.

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    3. Vamos ver quanto tempo dura a situação previdenciária dos países escandinavos com a população daqueles envelhecendo...

      Eduardo, Jlle

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    4. Caro L.S. (Seria Lenin Stalin...just kidding).

      Welfare State funciona em países com PIB per capita alta, boa distribuição de renda, carga tributária altíssima, boa gestão pública e pouquíssima corrupção.

      Tirando os impostos, acredito que a Grécia não se encaixa em mais nenhum critério.

      Quando a máquina do governo é inchada e aparelhada e as licitações são fraudadas e super-faturadas não sobra dinheiro para a educação, a saúde e a segurança pública mesmo se relação entre a carga tributária e o PIB for parecida com os países escandinavos.

      Você vive isso diariamente em um país chamado Brasil e ainda não aprendeu isso?

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    5. Caro Andre! Vivo no Brasil e entendo que alguns dos nossos problemas é:
      Quem paga imposto no Brasil é pobre. O CARF tá aí pra não me deixar mentir.
      Nossa carga tributária não é excessiva o que ocorre é que o retorno não é compatível com o que se arrecada.
      Quanto ao welfare state eu não estava me referindo à Grécia, estava apenas rebatendo o discurso agourento do Eduardo.

      E por favor, deixemos o Stalin bem longe de nós e de qualquer outro ser humano.

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    6. Lido e compreendido.

      Deixemos o Stalin ardendo onde ele está.

      :)

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  2. a grécia é a nova venezuela do baço..

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    1. Φαίνεται ότι όσοι έλαβαν το κώλο ήταν η ανάλυση του

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  3. Angela Merkel deve estar tremendo de medo da Grécia....

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    1. A Grécia pouco agrega à UE, a insistência na permanência do país no bloco é mais simbólica do que pragmática. O país gastou o que não tinha com infraestrutura, saúde e educação (até aí tudo bem!), mas também com o aumento de benefícios sociais e gastos desnecessários com eventos que pouco trouxeram retorno, como a olimpíada de 2004.

      No Brasil o PT fez o mesmo nos últimos 12 anos, excetuando os investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Dona Dilma Rousseff quebrou as perninhas do Brasil quando chutou o tripé macroeconômico, até então mantido por Lula, e resolveu colocar em prática a mesma economia caseira que ela empreendeu na sua lojinha de 1,99.

      Hoje, covarde, como qualquer ex-guerrilheira, sabendo da cagada que fez na economia, prefere se esconder ou contratar entrevistadores-de-fim-de-carreira para amenizar a situação e mostrar ao povão toda a “sua simpatia” em entrevistas teatrais.

      Eduardo, Jlle

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    2. Estamos diante de uma sumidade chamada Eduardo. O cara entende tanto de política economica como de ex-guerrilheiros...

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    3. Vocês também são "entendidos", Sérgio, vocês também...

      Eduardo, Jlle

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  4. O bloco econômico europeu é muito vantajoso para as economias mais fracas. Seus produtos podem ser exportados sem taxação para países com populações muito maiores que a sua e a sinergia da mão de obra mais qualificada, insumos tecnológicos mais baratos e o suporte econômico quando ocorrem fatores conjunturais adversos fazem todo o sentido (excetuando-se má gestão pública). Um bloco sempre é mais forte que um pais sozinho.
    Mas, para isso, há de se fazer a lição de casa. Ter o direito de emitir e fazer circular uma moeda poderosa como o Euro em seu país exige contas públicas controladas e um economia estável. É o ônus de se pegar esse trem.

    O capitalismo é pragmático. É contra-producente falir um país. Todos ganham mais quando o país é economicamente saudável. Os próprios gregos sabem disso e se manifestam a favor do Euro.

    O resto é populismo e projeto de poder: seja de esquerda, de direita, de cima ou de baixo.

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    1. Não sei se a tua teoria corresponde à prática, André. Pelo menos não é o que vejo por aqui...

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    2. Será que não Baço? É um pergunta e não uma provocação.

      Será que hoje Portugal estaria melhor se não fizesse parte do Mercado Comum Europeu?

      Ou o problema está apenas com a Zona do Euro?

      Alguns países (como a Inglaterra, por exemplo), estão apenas com um pé no bloco.

      Seria o início do fim do Euro?

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