Quando imaginava que os europeus estavam vacinados de socialistas populistas, aparece Syriza com promessas difíceis de cumprir.
Isso que alguns países europeus chamam de welfare state nada mais é do que gastança demasiada e sem retorno. E não estou me referindo aos gastos com saúde e educação, mas aos altos salários de funcionários públicos e benefícios sociais a quem não precisa deles. É insustentável para o Estado, mas nenhum cidadão europeu quer perder o que conquistou às custas da fada madrinha (UE). Daí entram essas pocilgas populistas a lançar palavras ao vento e a cometer erros que sairão ainda mais caros à sociedade. Alguma semelhança com o PT?
A situação é outra e os esquerdistas, ao invés de enxugarem a máquina sob a tutela do Banco Europeu, pedem auxílio a uma Rússia jurássica e a uma China mercenária.
Como dizia Milton Friedman, “não existe almoço grátis”.
Welfare State funciona em países com PIB per capita alta, boa distribuição de renda, carga tributária altíssima, boa gestão pública e pouquíssima corrupção.
Tirando os impostos, acredito que a Grécia não se encaixa em mais nenhum critério.
Quando a máquina do governo é inchada e aparelhada e as licitações são fraudadas e super-faturadas não sobra dinheiro para a educação, a saúde e a segurança pública mesmo se relação entre a carga tributária e o PIB for parecida com os países escandinavos.
Você vive isso diariamente em um país chamado Brasil e ainda não aprendeu isso?
Caro Andre! Vivo no Brasil e entendo que alguns dos nossos problemas é: Quem paga imposto no Brasil é pobre. O CARF tá aí pra não me deixar mentir. Nossa carga tributária não é excessiva o que ocorre é que o retorno não é compatível com o que se arrecada. Quanto ao welfare state eu não estava me referindo à Grécia, estava apenas rebatendo o discurso agourento do Eduardo.
E por favor, deixemos o Stalin bem longe de nós e de qualquer outro ser humano.
A Grécia pouco agrega à UE, a insistência na permanência do país no bloco é mais simbólica do que pragmática. O país gastou o que não tinha com infraestrutura, saúde e educação (até aí tudo bem!), mas também com o aumento de benefícios sociais e gastos desnecessários com eventos que pouco trouxeram retorno, como a olimpíada de 2004.
No Brasil o PT fez o mesmo nos últimos 12 anos, excetuando os investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Dona Dilma Rousseff quebrou as perninhas do Brasil quando chutou o tripé macroeconômico, até então mantido por Lula, e resolveu colocar em prática a mesma economia caseira que ela empreendeu na sua lojinha de 1,99.
Hoje, covarde, como qualquer ex-guerrilheira, sabendo da cagada que fez na economia, prefere se esconder ou contratar entrevistadores-de-fim-de-carreira para amenizar a situação e mostrar ao povão toda a “sua simpatia” em entrevistas teatrais.
O bloco econômico europeu é muito vantajoso para as economias mais fracas. Seus produtos podem ser exportados sem taxação para países com populações muito maiores que a sua e a sinergia da mão de obra mais qualificada, insumos tecnológicos mais baratos e o suporte econômico quando ocorrem fatores conjunturais adversos fazem todo o sentido (excetuando-se má gestão pública). Um bloco sempre é mais forte que um pais sozinho. Mas, para isso, há de se fazer a lição de casa. Ter o direito de emitir e fazer circular uma moeda poderosa como o Euro em seu país exige contas públicas controladas e um economia estável. É o ônus de se pegar esse trem.
O capitalismo é pragmático. É contra-producente falir um país. Todos ganham mais quando o país é economicamente saudável. Os próprios gregos sabem disso e se manifestam a favor do Euro.
O resto é populismo e projeto de poder: seja de esquerda, de direita, de cima ou de baixo.
Quando imaginava que os europeus estavam vacinados de socialistas populistas, aparece Syriza com promessas difíceis de cumprir.
ResponderExcluirIsso que alguns países europeus chamam de welfare state nada mais é do que gastança demasiada e sem retorno. E não estou me referindo aos gastos com saúde e educação, mas aos altos salários de funcionários públicos e benefícios sociais a quem não precisa deles. É insustentável para o Estado, mas nenhum cidadão europeu quer perder o que conquistou às custas da fada madrinha (UE). Daí entram essas pocilgas populistas a lançar palavras ao vento e a cometer erros que sairão ainda mais caros à sociedade. Alguma semelhança com o PT?
A situação é outra e os esquerdistas, ao invés de enxugarem a máquina sob a tutela do Banco Europeu, pedem auxílio a uma Rússia jurássica e a uma China mercenária.
Como dizia Milton Friedman, “não existe almoço grátis”.
Eduardo, Jlle
Opa. Não sabia que estava à frente de um especialista em Europa. Recolho-me à minha insignificância.
ExcluirWelfare State, pesquise os escandinavos, depois volte aqui pra falar alguma coisa.
ExcluirChuva ácida comparado ao Eduardo Jlle chega a ser doce.
Vamos ver quanto tempo dura a situação previdenciária dos países escandinavos com a população daqueles envelhecendo...
ExcluirEduardo, Jlle
Caro L.S. (Seria Lenin Stalin...just kidding).
ExcluirWelfare State funciona em países com PIB per capita alta, boa distribuição de renda, carga tributária altíssima, boa gestão pública e pouquíssima corrupção.
Tirando os impostos, acredito que a Grécia não se encaixa em mais nenhum critério.
Quando a máquina do governo é inchada e aparelhada e as licitações são fraudadas e super-faturadas não sobra dinheiro para a educação, a saúde e a segurança pública mesmo se relação entre a carga tributária e o PIB for parecida com os países escandinavos.
Você vive isso diariamente em um país chamado Brasil e ainda não aprendeu isso?
Caro Andre! Vivo no Brasil e entendo que alguns dos nossos problemas é:
ExcluirQuem paga imposto no Brasil é pobre. O CARF tá aí pra não me deixar mentir.
Nossa carga tributária não é excessiva o que ocorre é que o retorno não é compatível com o que se arrecada.
Quanto ao welfare state eu não estava me referindo à Grécia, estava apenas rebatendo o discurso agourento do Eduardo.
E por favor, deixemos o Stalin bem longe de nós e de qualquer outro ser humano.
Lido e compreendido.
ExcluirDeixemos o Stalin ardendo onde ele está.
:)
a grécia é a nova venezuela do baço..
ResponderExcluirγαμήσου
ExcluirΦαίνεται ότι όσοι έλαβαν το κώλο ήταν η ανάλυση του
ExcluirAngela Merkel deve estar tremendo de medo da Grécia....
ResponderExcluirA Grécia pouco agrega à UE, a insistência na permanência do país no bloco é mais simbólica do que pragmática. O país gastou o que não tinha com infraestrutura, saúde e educação (até aí tudo bem!), mas também com o aumento de benefícios sociais e gastos desnecessários com eventos que pouco trouxeram retorno, como a olimpíada de 2004.
ExcluirNo Brasil o PT fez o mesmo nos últimos 12 anos, excetuando os investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Dona Dilma Rousseff quebrou as perninhas do Brasil quando chutou o tripé macroeconômico, até então mantido por Lula, e resolveu colocar em prática a mesma economia caseira que ela empreendeu na sua lojinha de 1,99.
Hoje, covarde, como qualquer ex-guerrilheira, sabendo da cagada que fez na economia, prefere se esconder ou contratar entrevistadores-de-fim-de-carreira para amenizar a situação e mostrar ao povão toda a “sua simpatia” em entrevistas teatrais.
Eduardo, Jlle
Frio, Eduardo. Tá frio...
ExcluirEstamos diante de uma sumidade chamada Eduardo. O cara entende tanto de política economica como de ex-guerrilheiros...
ExcluirVocês também são "entendidos", Sérgio, vocês também...
ExcluirEduardo, Jlle
O bloco econômico europeu é muito vantajoso para as economias mais fracas. Seus produtos podem ser exportados sem taxação para países com populações muito maiores que a sua e a sinergia da mão de obra mais qualificada, insumos tecnológicos mais baratos e o suporte econômico quando ocorrem fatores conjunturais adversos fazem todo o sentido (excetuando-se má gestão pública). Um bloco sempre é mais forte que um pais sozinho.
ResponderExcluirMas, para isso, há de se fazer a lição de casa. Ter o direito de emitir e fazer circular uma moeda poderosa como o Euro em seu país exige contas públicas controladas e um economia estável. É o ônus de se pegar esse trem.
O capitalismo é pragmático. É contra-producente falir um país. Todos ganham mais quando o país é economicamente saudável. Os próprios gregos sabem disso e se manifestam a favor do Euro.
O resto é populismo e projeto de poder: seja de esquerda, de direita, de cima ou de baixo.
Não sei se a tua teoria corresponde à prática, André. Pelo menos não é o que vejo por aqui...
ExcluirSerá que não Baço? É um pergunta e não uma provocação.
ExcluirSerá que hoje Portugal estaria melhor se não fizesse parte do Mercado Comum Europeu?
Ou o problema está apenas com a Zona do Euro?
Alguns países (como a Inglaterra, por exemplo), estão apenas com um pé no bloco.
Seria o início do fim do Euro?