POR GUSTAVO PEREIRA DA SILVA
O relato sobre a corrida ao continente da Antártida, no século
XIX, traz ricas e importantes lições para os gestores públicos. Durante
décadas a Academia Real da marinha inglesa ambicionou explorar o continente
gélido, localizado na América do Sul. Para os britânicos nada mais importava que
a glória da conquista e a superioridade, como sói acontecer em terras dos
sambaquis.
Neste palco de disputas, dois personagens se
destacaram na corrida a Antártida: o militar britânico Robert F. Scott, integrante da marinha inglesa, e o alpinista norueguês Roald Amundsen.
Scott seguiu o protocolo universal da burguesia e
dos agentes econômicos integrantes da fina flor da sociedade inglesa: anunciou
aos 4 ventos a expedição, presidiu coquetéis, eventos sociais e organizou
convescotes e rapapés durante mais de um ano. O seu oponente, o alpinista
Amundsen, ciente da grandiosidade do desafio, decidiu morar com os índios
esquimós da Groelândia para entender seus costumes, cultura e modo de
sobrevivência desta gente.
Enquanto Amundsen tomava lições milenares com os anciãos esquimós da Groelândia, o inglês Scott dava discursos regados a brandy na Academia Real Britânica, em busca de recursos de industriais, dos nobres e da realeza britânica para custear sua viagem à América do Sul. O objetivo era preparar navios com militares e equipamentos de primeira linha.
Enquanto Amundsen tomava lições milenares com os anciãos esquimós da Groelândia, o inglês Scott dava discursos regados a brandy na Academia Real Britânica, em busca de recursos de industriais, dos nobres e da realeza britânica para custear sua viagem à América do Sul. O objetivo era preparar navios com militares e equipamentos de primeira linha.
Contudo, foi Amundsen o primeiro a chegar e a sobreviver no
continente inóspito da Antártida, usando o conhecimento milenar dos
esquimós. Quando o britânico Scott, acompanhado de toda pompa, chegou à
Antártida, infelizmente teve o dissabor de vislumbrar a bandeira norueguesa
fincada na planície gélida do continente. O desgosto foi tão grande que, depois
de perder muitos membros de sua expedição, há registros que o inglês Scott
morreu ali mesmo numa incursão vizinha no continente gélido, passados alguns
dias.
Especialistas acreditam que os uniformes usados pelos britânicos causavam a sudorese em excesso e levaram os militares ingleses à morte por hipotermia. Por sua vez, o alpinista Amundsen usou o que aprendeu com os esquimós: um casaco de pele de foca e óleo de peixe sobre o corpo, criando um isolante térmico natural.
Especialistas acreditam que os uniformes usados pelos britânicos causavam a sudorese em excesso e levaram os militares ingleses à morte por hipotermia. Por sua vez, o alpinista Amundsen usou o que aprendeu com os esquimós: um casaco de pele de foca e óleo de peixe sobre o corpo, criando um isolante térmico natural.
A
história comprova que ouvir o povo, o nativo, antes de tomada de
decisões, é o melhor caminho. Se o nosso prefeito administrasse a cidade
ouvindo a população ao invés de somente atender demandas e setores vinculados
às tradicionais agremiações ligadas ao poder econômico da Manchester
Catarinense, quem sabe Joinville continuaria sendo a primeira economia de SC e uma cidade
racionalmente planejada de forma sustentável para os próximos 50 anos, com
serviços públicos de qualidade.
Infelizmente a administração está próximo do volume morto e o decantado choque de gestão mais se assemelha às descargas elétricas em dias chuvosos de um futuro incerto.
Infelizmente a administração está próximo do volume morto e o decantado choque de gestão mais se assemelha às descargas elétricas em dias chuvosos de um futuro incerto.
Gustavo Pereira da Silva é advogado em Joinville e membro da
Associação Viva O Bairro Santo Antônio.
Não se pode ser mais joinvilense que o Prefeito.
ResponderExcluirBrilhante texto. Parabéns!!!!! O imperador de plantão não conhece os cânones da moderna democracia.
ResponderExcluiro autor texto é um cara que faz a diferença nesta cidade
ResponderExcluirQue texto interessante e com ótimos aprendizados, parabéns Gustavo!!!
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