quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Marina e a letargia democrática

POR CLÓVIS GRUNER

A semana foi de Marina Silva, e não por menos: fato único na nossa história política recente, a candidata do PSB conseguiu, em apenas duas semanas, mudar radicalmente o roteiro eleitoral, que até sua entrada em cena repetia a mesma polarização PT x PSDB das últimas duas décadas e cinco eleições. A acreditarmos nas pesquisas, o “fator Marina” não apenas conduz a candidatura de Aécio Neves a um fim bíblico (“do pó vieste, ao pó retornarás”), como acendeu todos os sinais de alerta na de Dilma Rousseff, que pela primeira vez vislumbra no horizonte o risco de ver comprometido, em um eventual segundo turno, o projeto da reeleição.

Mas não foi apenas sua ascensão meteórica nas pesquisas que tornou Marina Silva a principal protagonista nos debates políticos e redes sociais. Porque suas intenções de voto crescem na mesma proporção em que se tornam visíveis as muitas fragilidades de seu discurso. Nos dois debates de que participou, por exemplo, a candidata socialista tergiversou sobre todas – e não exagero – as questões controversas e urgentes que lhe foram propostas. Tudo parece se resumir a esta coisa algo vaga que ela define como a “nova política”, ainda que o preço para eventualmente implementá-la no futuro seja firmar, no presente, alianças com alguns velhos políticos.

Ao longo da última semana, à medida que seu protagonismo fez crescer o interesse especialmente midiático por suas ideias e projetos, Marina Silva mergulhou em um sem número de contradições. Entre elas, a mais lamentável foi o episódio envolvendo Silas Malafaia, o pastor que por razões e fantasias insondáveis, lidera uma raivosa campanha contra os direitos LGBTs. Bastou Malafaia falar mais alto, e ela retirou rapidamente do seu Programa de Governo aquilo que poderia comprometer o seu apoio e o voto evangélico e conservador. O episódio traz algo de didático, é verdade: ao recuar diante da pressão de um fundamentalista cristão, Marina sinaliza mais claramente não apenas com quem e para quem pretende governar. Implícita em sua atitude está o risco de retrocedermos ainda mais justamente onde o Estado brasileiro pouco avançou nos últimos anos: a laicidade, condição fundamental para se consolidar uma política de direitos civis efetivamente republicana.

CONTRA TUDO O QUE ESTÁ AÍ – Ao menos parcialmente, a ascensão de Marina Silva pode ser explicada pelo descontentamento, algo generalizado, com os esquemas políticos que vigoraram nos últimos 20 anos. Como disse anteriormente, ela encarna melhor, para o eleitor médio – aquele não deseja nem a reeleição de Dilma, nem o retorno tucano, mas que pretende escolher seu candidato dentro de limites ideológicos e programáticos mais convencionais –, a “terceira via”. Além disso, sua biografia política é, como a de Lula, singular – o que tornam equivocadas, a meu ver, as inúmeras comparações feitas nos últimos dias entre ela e Fernando Collor.

Uma coisa e outra, e Marina atraiu muitos dos eleitores sem uma candidatura definida e mesmo desinteressados do debate eleitoral, e é significativo que o número de indecisos e de votos brancos e nulos tenha diminuído sensivelmente, também de acordo com as últimas pesquisas. Para muitos eleitores, ela representa efetivamente a promessa de renovação. O que pode significar, entre outras coisas, que para eles as contradições de seu discurso, as incongruências de seu programa de governo e a fragilidade de sua aliança partidária não são importantes ou, talvez, sequer percebidas. As tentativas de dilmistas e aecistas de jogar com o medo do eleitor tão pouco funcionaram até aqui: Marina agrega votos porque conseguiu se posicionar, no imaginário de muitos brasileiros, naquele lugar intermediário entre a continuidade do que é e a reedição do que já foi.

De certa forma ela deu voz e forma aquele sentimento difuso que é “contra tudo o que está aí”, tão presente nas redes sociais e em pelo menos duas ocasiões – as “Jornadas de Junho” de 2013 e, mais recentemente, nas manifestações contra a Copa –, também nas ruas. As outras duas candidaturas que poderiam assumir esse papel – Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) – não lograram êxito em parte porque abrigadas em legendas “nanicas”, extremamente desfavorecidas pelas regras do jogo eleitoral. Mas também porque a opção por um ou outro implica um posicionamento político e ideológico claro, inexistente quando se trata da candidata socialista. A despolitização é um dos traços da candidatura de Marina Silva e, neste sentido, ela caminha na contramão do legado das manifestações do ano passado.

POLITIZAR A POLÍTICA – Quando milhares de brasileiros, principalmente jovens, saíram às ruas, me misturei à multidão, mesmo não sendo mais jovem, e vi com entusiasmo o que era o retorno da política às ruas, depois de um longo hiato. De certa forma uma resposta ao desgaste, depois de três décadas, do modelo político surgido com a redemocratização, as “Jornadas de Junho” alertavam, entre outras coisas, para a necessidade de fazer avançar a democracia. Num momento em que a maioria dos partidos, o PT inclusive, se distanciava dos segmentos e movimentos sociais, e que o enfrentamento com o discurso conservador ganhava contornos mais claros e críticos, as manifestações de junho nos lembraram da necessidade de inventarmos outras formas de pensar e fazer política.

Nos últimos dias aqui e ali apareceram textos a sugerir uma ligação – mais ou menos tênue, a depender do autor – entre as “Jornadas” de 2013 e a candidatura de Marina Silva. O argumento central é de que, ao colocar fim à polarização partidária, ela reúne as condições para organizar os fluxos dispersos e fragmentados que circularam pelas ruas durante as mobilizações. Em um outro nível, institucional, Marina representaria parte daquilo que estava na ordem do dia das passeatas em função de sua independência frente aos esquemas políticos cristalizados nas candidaturas petista e tucana.

Entendo as razões pelas quais muita gente apostou nisso – e alguns parecem ainda apostar –; mas não consigo concordar com a aproximação. E não apenas porque a candidatura de Marina Silva é a parada do velho novo: seu ingresso oportunista no PSB; sua subserviência aos grupos religiosos e conservadores; as alianças já firmadas e as promessas de apoio futuro, tudo ali é mais do mesmo. Seu discurso calculadamente descompromissado com a “velha política” pode mobilizar votos, mas desmobiliza na política sua capacidade de organizar e regular as multiplicidades e o convívio de e entre diferentes: ao recusar o confronto pela conciliação, sustentada em compromissos vagos, abstratos e contraditórios de futuro, Marina Silva despolitiza a política. Presta um desserviço à nossa ainda frágil democracia, e erra onde as “Jornadas de Junho” acertaram: é preciso fazê-la avançar. Com Marina, na melhor das hipóteses, serão mais quatro anos de letargia.

34 comentários:

  1. O objetivo é arrancar o PT do poder. O próximo governo não-petista vai desvincular, de uma vez por todas, os programas assistencialistas do PT. Quem recebe o bolsa-família continuará a receber os benefícios (com mais controle, espero!), então os beneficiários vão perceber que não precisarão mais usar o voto de cabresto imposto pelo partido de Lula. O PT perderá o espólio dos 45 milhões de votos garantidos e daí, adeus petistas. Até nunca mais!

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    1. Interessantes seu comentário: nenhuma mísera palavra sobre o programa da oposição, apenas a truculência contra os programas de inclusão social, pejorativamente chamados de "assistencialistas".

      Ainda me surpreendo às vezes como a dignidade do outro provoca tanto ódio em alguns.

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    2. Logo você vem falar em ódio. E qual o novo termo politicamente-correto que deve ser usado para os programas “assistencialistas”? Você não acha meio contraditório falar em democracia e votar numa comunista?

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    3. A única coisa contraditória aqui é um sujeito do século XXI achar que vive na Guerra Fria.

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  2. A melhor proposta é a do PSDB. A Dilma é essa coisa que tá aí, a Marina é a contradição em pessoa, a Luciana Genro é uma comunista e aquele sujeito do PV vive num universo paralelo.

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  3. A Marina fala o que o povo quer ouvir. Nem sempre o que o povo quer é o que o povo realmente precisa. E entre falar e fazer há um enorme abismo. Vejo um sentimento de "revanche" no povo contra a classe política em geral, sem falar na eterna briga PSDB X PT, onde a ética é nivelada por baixo, do tipo "eu roubei, mas vc roubou mais" e já que vc não pode vencer o inimigo, então vou morrer abraçado com ele. Marina vai ser muito atacada pelo PT e se conseguir ir para o segundo turno com mais de 35% dos votos, com certeza vai ter muitas chances de vencer a Dilma. So o governo Dilma tivesse boa aprovação como LULA teve, com certeza Marina não teria muito sucesso, mas a dúvida do povo é sobretudo TIRAR ou NÃO TIRAR o PT do poder e para isso, vale até votar na Marina, mesmo que seja arriscado. Sem falar que todos os votos de Aécio migrarão para Marina.
    Andy

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  4. Vai ser interessante, se a candidata-blefe realmente ganhar, como vai ficar a situação dos revoltados de junho, que não terão mais vagas em universidades públicas pois se tornarão pagas, que não poderão mais reclamar de situação economica (se é que um dia reclamaram) pois com o Banco Central atrelado ao Itaú vão ter que se virar de biscates pois a vaga do estágio será extinta por contenção, e que não poderão mais fazer protestos pois com o país em recessão em função da nova política monetarista papai e mamãe não podem dar mais mesada para ir pro shopping depois...

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    1. Se a Marina me garantisse que, caso eleita, eu não teria mais de conviver com e ler tanta estupidez, eu votava nela. Mas com isso, até ela sabe, não há como se comprometer.

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    2. E considerando o PT, é possível algum comprometimento?

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    3. Mas a Marina, não sei se você sabe, não é do PT.

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  5. O PT é acusado de fabricar dossiês contra os seus opositores. Acusa a Marina de ser a nova versão do Jânio e Collor, mas esquece que o último faz parte da aliança com PT, assim como o Maluf e o Sarney. Adota o discurso do medo, o mesmo que acusou o PSDB de fazer doze anos atrás. Há muito o PT ocupou o lugar do PMDB e hoje é considerado o partido mais SUJO da política brasileira. Mas quando eu digo SUJO não é para te ofender, ou ofender qualquer outro petista. Quando eu digo que o PT é um partido é SUJO, é porque é SUJO mesmo. O PT lembra sujeira, engodo, falcatrua. O Brasil não pode mais ser governado por essa caterva.

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    1. Quem sabe a partir de 2015 volta esta caterva:

      http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/09/privatizacoes-tucanas-corrupcao-banestado.html

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    2. Isso foi pinto comparado com o lamaçal nos bastidores do PT.

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    3. Não, não "pinto"; foram 124 bilhões de dólares desviados. Se fosse o PT, você estaria clamando por prisão perpétua e pena de morte. Como não foi, você faz de conta que é não é grande coisa.

      Normal. A conivência anônima com a corrupção nas caixas de comentários de blogs já não me surpreende mais.

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    4. 124 BILHÕES, hein? Haja dinheiro para ser escondido nos bancos estrangeiros!
      Fernando Henrique Cardoso tá aí, bilionário – ele e sua filha única!
      Não seja estúpido em acreditar num blog esquerdista de meia-tigela. É essa panfletagem sem-vergonha e descarada que faz com que os verdadeiros corruptos continuem a governar esta merda de país.

      (em tempo FHC eu não sei, mas a família Lula está bilionária!)

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    5. É como eu disse: a conivência anônima com a corrupção nas caixas de comentários de blogs já não me surpreende mais. E eu acrescentaria ainda: a conivência com a corrupção e a estupidez.

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    6. Mas meu caro 17:24, olha o que diz mais esse blog esquerdista de meia-tigela sobre o que você afirma, conivente que é com a corrupção e a roubalheira do dinheiro público, que não existiu:

      http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-escandalo-do-banestado-imp-,1025246

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    7. Este outro blog esquerdista de meia tigela também noticiou, à época, o "escândalo do Banestado": esse que você, conivente com a corrupção, diz que não existiu.

      http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG58451-6009,00-DOSSIE+DO+CASO+BANESTADO+TRAZ+NOMES+DE+POLITICOS.html

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    8. Veja só, meu caro 17:24, pipocam blogs esquerdistas de meia tigela noticiando o escândalo. Achei mais um. Mas não se abale: já sabemos que você é conivente com a desonestidade e a corrupção.

      http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/04/1267100-justica-anula-punicao-a-reus-do-escandalo-do-banestado.shtml

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    9. Outro blog esquerdista de meia tigela, este editado pela Abril, a mesma empresa que semanalmente publica uma revista que você deve ler bastante, coloca o Banestado em primeiro lugar em um tal "ranking" da corrupção no Brasil.

      A boa notícia é que o valor deste blog esquerdista é bem menor que o do outro. Mas nada que o abale: continue firme e forte em sua mesopotâmica missão de defender e legitimar a corrupção, a desonestidade e o desvio do dinheiro público enquanto finge indignação. Você sempre achará algum imbecil disposto a acreditar em você.

      http://mundoestranho.abril.com.br/materia/os-maiores-escandalos-de-corrupcao-do-brasil

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  6. por certo poucos sabem a urgência na qual uma família se encontra em um momento de inanição e a importância que o bolsa familia tem para um processo de inclusão, começando pela obrigatoriedade de manter os filhos matriculados na escola e corretamente vacinados.
    discursos que geram mitos em torno de programas sociais similares - o vagabundo que deita em sua rede enquanto o resto do país trabalha - pouco considera que mesmo recebendo ínfimos 135 reais (e para isso a família deve ter 2 filhos e receber menos que 70 reais por membro, sendo a renda máxima cedida pelo governo 306 reais para familias com 5 filhos) o pobre ainda é o que é menos beneficiado pelo país.
    o que importa aqui é a importância de manter programas como este, que visam a inclusão social e a erradicação da fome. claro, a administração deve ser revista, mas caso seja retirada da agenda do país, ou até mesmo minimizada, será um retrocesso naquilo que chamamos de REPÚBLICA.

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    1. O problema, anônimo, é que atualmente os programas sociais, como o bolsa-família, estão associados a um programa de governo, não de Estado. Sabiamente o então senador Aécio Neves apresentou uma proposta de inclusão de novos beneficiários, mudanças nos valores do benefício, maior controle, bem como a inclusão deste programa como programa de Estado, garantido sua permanência nos próximos governos. Obviamente o PT fez cara feia e, com auxílio do PMDB, engavetou o projeto. Para o PT o bolsa-família é garantia da manutenção do partido no governo.

      Eduardo

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  7. Estão todos apavorados, que comédia...

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    1. Não entendi. Apavorados exatamente com o que?

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    2. Acho que é com a derrota do PT.

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    3. Continuo sem entender. E por que exatamente ficaríamos apavorados com a derrota do PT?

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  8. Muito precisa esta sua analise do momento eleitoral, tendo a Marina como personagem central. Acho que os três candidatos principais tergiversam sobre temas polêmicos ,como sempre fazem quaisquer candidatos que se acham com chance de vencer. Por isto considero como candidatos mais autênticos , a Luciana Genro num extremo e o Pastor Everaldo no outro extremo. Ambos mostram claramente suas opiniões sobre os principais temas. Não deixam nenhuma duvida sobre seu posicionamento.

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    1. Então, a questão é que não estamos escolhendo um rei numa monarquia absolutista. Falar que é contra o capital numa sociedade de mercado ou pretender privatizar uma estatal estratégica é queimar o filme com pelo menos metade da bancada política. Como Luciana e Everaldo governarão com tamanha oposição? Afinal, vivemos numa democracia.

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  9. Somente o Pastor Everaldo e a Luciana Genro mostram verdadeiramente sua opinião. Não deixam duvida alguma sobre o que pensam . Não tergiversam sobre nenhum tema. Estes mostram quem são e o que se esperar. Os demais atuam conforme os ditames dos marqueteiros.

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  10. Saindo o PT podem eleger até o maluco beleza do PV.

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  11. Acredito que ela afinou para o "pastor" somente para angariar votos. Quando ocupar o governo desta terra decadente, ignorará toda a chusma cristã. Se bem que seria engraçado se ela governasse seguindo os preceitos da anedota cristianíssima. Poderíamos ter escravos, sacrifícios, mulas falantes, ouvir vozes do criador...

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  12. Me impressiona o rancor que rege as opiniões nessas eleições. Rancor pela possibilidade acenada de uma maior inclusão social, rancor por ter "pobres" viajando de avião, rancor por uma vaga possibilidade de ver o outro deslocado de seu lugar "natural" na sociedade. Marina subiu aos céus com uma grande ajuda de uma comoção coletiva. Tenho medo - sim medo - de nosso futuro em suas mãos. A política, em sua concepção radical, está tão desacreditada que provoca o qualquer coisa é melhor que..... Triste momento desse país!

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    1. Não, anônimo, essa tua visão é cinematográfica e marqueteira. Nosso rancor é com: diminuição do nível de educação, aumento da violência, a saúde na mesma, a nossa principal estatal está servindo como balcão de negócios e lavanderia, países africanos governados por ditadores também, idem Cuba, aproximação com tudo o que há de pior na política externa internacional, infraestrutura decrépita, elefantes brancos, inflação reprimida, descrédito do mercado internacional. O PT NÃO inventou o Brasil, o PT era contra tudo e todos enquanto oposição, o partido se envolveu com a corja da política nacional, é subserviente das grandes corporações, agora que está no governo mostra-se pior que os anteriores. Já se passaram doze anos, as vacas gordas foram embora, o PT não pode mais governar este país. Ou o próximo governo se sustenta no tripé educação-saúde-segurança e deixa o mercado se autorregular, ou nos tornaremos uma Venezuela.

      Eduardo

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    2. Eu tenho medo é do status quo. Não lembro de um Estado tão grande e ineficiente quanto este, sério! Estado crescendo, arrecadando, aumentando o número de comissionados, aumento absurdo de ministérios, de comissionados, enriquecendo banqueiros, enriquecendo montadoras de automóveis. A economia em 2014 que, na boca do ministro desta pasta, iria crescer 3,8% já está em menos de 0,4% e com sinais de resseção, ninguém nesta posição pode errar tanto assim. Isso é muito sério para um país que depende de recursos financeiros internacionais. A indústria encolheu, a proporção desta atividade é a mesma dos anos de Jucelino Kubitchek! Dilma é uma incompetente cercada de incompetentes. Se não fossem os dividendos da máquina administrativa, o próprio PT já tinha jogado a toalha por Dilma.

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