POR JORDI CASTAN
"Abandonai toda esperança". A frase escrita na entrada do inferno de Dante e que dá título a este post pode até parecer dramática demais. Mas reflete com
precisão o que nos espera no futuro imediato. Que sejamos cientes disso, que
possamos descrever em detalhe o que vai acontecer (ou no caso de Joinville, o
que não vai acontecer), tampouco poderemos evitar que nada aconteça de
novo. De nada serve alimentar
teimosamente a esperança de uma mudança ou de uma ação que não virá. Aqueles
que insistem em alimentar esta esperança colherão como resultado uma frustração
ainda maior.
A debilidade dos políticos, por um lado, e o sentimento de
impotência da sociedade frente à situação atual, por outro, leva a sociedade à desesperança
e ao derrotismo. O quadro atual se agrava pela soma de dois fatores que são
ruins e quando unidos tornam-se ainda mais perversos. O primeiro é o baixo nível, a
inépcia e falta de uma visão estratégica dos políticos locais. O segundo é a
incapacidade dos governos de prestar os serviços básicos que são a sua responsabilidade
e competência.
O resultado desta situação é o abandono de uma a uma das funções que deveria realizar, e de fato realizava, ainda que de forma precária e com qualidade duvidosa. A Prefeitura insiste, teimosamente em se sustentar na promessa de desempenhá-las e continuar cobrando os impostos e as taxas correspondentes aos serviços que gradativamente tem deixado de prestar.
O resultado desta situação é o abandono de uma a uma das funções que deveria realizar, e de fato realizava, ainda que de forma precária e com qualidade duvidosa. A Prefeitura insiste, teimosamente em se sustentar na promessa de desempenhá-las e continuar cobrando os impostos e as taxas correspondentes aos serviços que gradativamente tem deixado de prestar.
Incapaz de oferecer segurança, saúde e educação de qualidade, o governo joga para os cidadãos a responsabilidade de buscar suas próprias
soluções. Assim, as residências se convertem em verdadeiras fortalezas, a saúde
privada ocupa o espaço que deveria ser da saúde pública e, quem pode, busca
escolas particulares para oferecer uma educação melhor para seus filhos. O que
vivemos é a falência do Estado e o florescimento do individualismo mais feroz. Nem
para tampar os buracos nas ruas e prefeitura tem equipes próprias. Hoje são todas contratadas.
Não há calceteiros, nem jardineiros e nem a limpeza das ruas é feita por funcionários públicos. Mesmo assim, a Prefeitura é hoje a maior empregadora de Joinville. Num quadro assustador e preocupante. Uma empresa sem dono, que cresce vegetativamente mais do que o crescimento econômico da cidade a que tem a obrigação de servir. A Prefeitura tem se convertido num fim em si mesma. Dirigida por políticos medíocres, incapazes de entender a gravidade da situação, permanece sem tomar as medidas necessárias para reverter um quadro, que já faz tempo escapou do controle.
Somos hoje uma sociedade impotente conduzida por um comandante, que não sabe aonde quer chegar, vagando sem mapa e sem os instrumentos que lhe permitiriam achar o rumo certo.
Não há calceteiros, nem jardineiros e nem a limpeza das ruas é feita por funcionários públicos. Mesmo assim, a Prefeitura é hoje a maior empregadora de Joinville. Num quadro assustador e preocupante. Uma empresa sem dono, que cresce vegetativamente mais do que o crescimento econômico da cidade a que tem a obrigação de servir. A Prefeitura tem se convertido num fim em si mesma. Dirigida por políticos medíocres, incapazes de entender a gravidade da situação, permanece sem tomar as medidas necessárias para reverter um quadro, que já faz tempo escapou do controle.
Somos hoje uma sociedade impotente conduzida por um comandante, que não sabe aonde quer chegar, vagando sem mapa e sem os instrumentos que lhe permitiriam achar o rumo certo.
Concordo !!! Abçs du grego
ResponderExcluirTodo direitista é um pessimista por natureza.
ResponderExcluirNão sou direitista, mas um pessimista sim. Meu pessimista é uma forma de não colocar a minha esperança em ídolos de barro.
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