sexta-feira, 17 de março de 2017

Política nossa de cada dia

POR FELIPE SILVEIRA

Lula, Bolsonaro, Marina Silva, Ciro, Alckmin, Serra, Dória, Haddad, Chico Alencar, Luciana, Jean Wyllys, Levy Fidelix, Eymael… Nenhum desses nomes é unanimidade (embora Lula tenha chegado perto), mas é provável que um deles seja eleito presidente do Brasil em 2018 – se houver eleições, é claro. Por mais que você não goste do próximo presidente, você é parte do processo que o colocou lá.

Sim, eu sei, a vontade é chutar o balde. E o Tebalde! Político é tudo safado mesmo. Tem que jogar uma bomba no Congresso! Poder popular já! Revolução! Intervenção militar!!!111!

Só que nada disso vai acontecer e tais desejos não podem servir de desculpas para a não participação em um processo que envolve a microparticipação de cada um, um processo que só se constrói tijolinho por tijolinho.

Que fique claro: não estou comparando revolução com intervenção militar. Adoraria que a primeira acontecesse e até pode ser que pegaria em armas, se necessário, se a segunda se tornasse realidade. Apenas acho que tanto a narrativa revolucionária quanto a intervencionista afastam as pessoas do processo político real. É na esteira desta ausência que gente ruim toma posições de poder e passa a definir o rumo das nossas vidas.

Acredito que nossa tarefa neste contexto seja a organização constante, o trabalho em torno de políticas públicas, de garantias e expansão de direitos, da ampliação dos processos democráticos e da resistência popular aos mandos e desmandos do poder. Isso significa muita coisa. Desde a simples manifestação em redes sociais até o envolvimento em ocupações de terra, que são processos altamente radicais e de suma importância, mas não são revolucionários.

8 comentários:

  1. Exclui o Lula. Se houver justiça na Ex-Republica de Bananas (atual República da Mandioca), esse cramulhão vai governar a Papuda.

    Eduardo, Jlle

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    1. Se houver justiça, Alckmin e Serra estão mais sujos que o "vulgo" molusco. Pare com essa indignação seletiva.

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    2. aproveita e exclui o jean willys tb, não confunde desejo com realidade.

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  2. Jean Wyllys? Para presidente do Brasil?
    Vou até compartilhar o seu texto com os amigos do Whats... Desta vez farei sucesso na rodada das piadas!!!

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  3. A expressão "organização constante" me preocupa. Não por saber que pessoas a fazem, mas sim por saber que muitas estão 'cagando' para isso.

    A maior parte das pessoas critica tudo e todos, mas não é capaz de ir em uma reunião de pais e professores na escola ou participar da reunião de condomínio ou de associação de moradores.

    Estamos sempre esperando que alguém faça a revolução pela gente. Ou será que o pessoal do pato gigante realmente é representado pelo Temer e seus aliados. Se, supostamente, os políticos representam o povo, creio que o Brasil anda muito bom e obrigado.

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    1. Concordo contigo, mas prefiro assim. Pois concordo com Montesquieu: Se a loucura é rara em indivíduos, ela é a regra em bandos.
      Mal conseguimos ser bons pais, filhos, amigos e etc.. Mas já estamos cheio de ideias de um mundo melhor. Esses adolescentes revolucionários que não sabem arrumar nem o quarto.

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  4. Lula? Ciro? Marina? Jean Wyllys? Luana Genro?
    Você quer o que? Que o país se transforme na Venezuela, Burundi ou Eritréia?

    2018 é Dória ou Alckmin!

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    1. Esse anônimo merece palmas Dória ou Alckmin. Experimente digitar no Google as palavras: Alstom metro e SP. Outra dica: Merendão e SP. Depois volte a analisar seus candidatos.

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