terça-feira, 23 de junho de 2015

Blackface em Joinville


POR DIOGO CONCEIÇÃO

Mais uma vez temos nossas características ridicularizadas. Deformadas por grupos de pessoas brancas com o pensamento doentio de se divertir constrangendo a diferença do outro. Usando uma técnica antiga, de um racismo antigo, mas que ainda é incorporado por pessoas que não estão nem aí com o sofrimento alheio. Que contribuem para colocar mais um tijolo nessa construção histórica de estereótipos racistas. O caso a ser denunciado aconteceu nesse último sábado, dia 20 de junho de 2015, no Colégio dos Santos Anjos, onde uma professora se pintou e se fantasiou com uma caricatura difamatória de mulher negra. Causando risos e muitas fotos em redes sociais, como se estivessem diante de uma aberração. A ‘’Nega’’, como é chamada, é um retrato caricato de uma mulher negra, reforçando estereótipos criados pelo homem branco.

Técnica muito conhecida no mundo do teatro e do cinema como blackface, e que foi, durante muito tempo, utilizada, principalmente em países como os Estados Unidos para representar os negros, uma vez que os mesmos não tinham nenhum direito de ir e vir e, muito menos, de representar-se no teatro e no cinema. Essa ‘’caricatura” traz personagens altamente sexualizados, com linguajar esdrúxulo, ignorante e medíocre, tornando centro das atenções de maneira inconveniente e agressiva .

O que mais incomoda é a disseminação desse discurso de cunho racista sendo feito em um ambiente escolar, que se diz cristão, e que se orgulha dos seus valores serem a ética, a competência e a humanização. Mas que reproduz em seus funcionários sua visão de negros e negras diante de seus alunos numa confraternização. Escolas e professores não podem levar isso que alguns julgam como ‘’folclore’’ adiante. Incitando esse pensamento de que os negros são feitos para serem ridicularizados e usados pela sociedade. Tira-me o sono pensar que novas gerações estão tomando essa horrível e humilhante representação como verdade. Por terem professores despreparados para falar sobre o assunto.

Fica um questionamento para o Colégio dos Santos Anjos: quantos professores negros lecionam no colégio?

Talvez tenham zeladoras negras para limpar a sujeira. Seus alunos são, em grande maioria, brancos e de classe alta. Basta observarmos a entrada e saída das aulas. Podemos até observar com calma, uma vez que os pais dos alunos fazem questão de utilizar um corredor de ônibus – feito para toda a população da cidade – como estacionamento exclusivo para eles mesmos, mostrando seus carrões e ignorando os outros.

Será que após tudo isso eles conseguem ainda pensar nos outros? Será que estão mesmo seguindo os valores cristãos? O que será que Jesus Cristo falaria sobre isso?

Podemos imaginar.

Mas uma certeza nós temos: os alunos são bombardeados, por meio do seu fornecedor de conhecimento, sobre a imagem do negro. É por meio da representatividade, da visibilidade que criamos, construímos e propagamos os nossos pensamentos. Um espaço que deveria ser de desconstrução de preconceito e de promoção da igualdade e da humanização, vem desempenhando o papel contrário, com um ar elitista e conservador.

Como acabar com o racismo assim? Com personagens que generalizam e são chamados de “Nega’’? Como construir um mundo melhor propagando os mesmos pensamentos racistas, humilhantes e arrogantes nessas escolas em que serão formados os novos profissionais da nossa cidade, do nosso país?

Há forças sim que querem acabar com a verdadeira identidade do negro. Aquela que milhares de pessoas lutaram e lutam, diariamente, para mostrar aos cegos da Casa Grande que a história nos privou de sermos considerados humanos. Podem dizer, em resposta a tudo isso, que foi apenas uma “brincadeira” que faz parte do “folclore”.

Sim, faz parte do folclore mulheres negras serem vistas como corpos sem almas, jovens negros como diabos que já nascem para fabricar o mal e homens sem cultura, como nos conta Monteiro Lobato que, certamente, o colégio deve fazer uso das obras racistas do escritor sem ao menos fazer uma análise crítica.

Faz parte do folclore mundial tratar os negros como segunda classe, como sub-raça. Faz parte, também, a negação da responsabilidade e do compromisso com as consequências que cada uma dessas ações podem provocar.

O apedrejamento de alguém da Umbanda ou do Candomblé, o genocídio da juventude negra, o descaso com os mais pobres, os abusos cometidos no Haiti, a discriminação com os haitianos que vieram para o Brasil… A culpa sempre é do outro, o difícil é assumir a parcela de culpa ao vestir-se para humilhar a etnia negra e saber reconhecer que esse ato pode e incentiva atos maiores e mais violentos.

A violência não se faz apenas com armas. A violência se faz com palavras, gestos, ideologias e representações. E, nesse caso, a violência feriu muito mais ao sabermos que foi praticada por uma professora, pois valorizamos muito essa classe que deve contribuir para a formação, mas não para a desinformação.

Esperamos uma autocrítica do Colégio dos Santos Anjos. Aguardaremos, esperançosos, um pedido de desculpas. Esperançosos, pois, sobre o corredor de ônibus, o discurso apresentado foi totalmente diferente dos ensinamentos de Jesus. Pedimos também que o debate sobre esse tema seja mais frequente e que os devidos cuidados sejam tomados para que isso não volte a acontecer. Não precisamos de mais casas grandes. Precisamos de mais pessoas sentindo empatia e valorizando o ser e não o ter.

Queremos ser representados sim, mas por vários de nós, verdadeiros, com características e traços negros. Não aturamos mais chacotas e chibatadas morais. Temos leis que punem quem ainda não se faz consciente e não está acompanhando a mudança para um mundo mais justo e igualitário.

Ubuntu!

43 comentários:

  1. Vai jogar um bingo rapaz. vai se tratar... Vai carpinar uma roça de milho....mi mi mi

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    1. chuva acida...TÁ FALTANDO ASSUNTO PRA VCS TAMBÉM??? VAO FAZER UMA CAMPANHA DE AGASALHO, SEI LÁ..QUE SACO!!!!ESSE DISCURSINHO DE RASCISMO JÁ ENCHEU!!!!

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  2. Concordo!

    Já aproveito e convoco todos a assinar uma petição para enviar ao consulado japonês solicitando que a gueixas parem de usar pó de arroz.

    Eduardo, Jlle

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  3. Se é levado na brincadeira a caricatura da "loira burra", por exemplo, por que o mesmo não pode ocorrer com uma "nega maluca"?
    Não tenho dúvidas de que, devido ao preconceito, os negros passam por dificuldades que não deveriam. Mas acho que críticas como a desse post desnecessárias.

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    1. Interessante esse seu levantamento, perceba que tanto "loira" quanto "nega" são personagens femininos. Além do racismo você evidenciou o machismo. Isso comprova que as críticas são necessárias e o debate se faz necessário em uma sociedade racista e patriarcal.

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  4. Será que ser preso por soltar um peido vai ser a gota da água para esse pessoalzinho do politicamente correto?

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  5. Apoio todas as questões que são levantadas contra o racismo, principalmente em escolas. No entanto, tenho minhas 2 filhas que estudam na escola desde pequenas e sei o quanto todos são respeitados. Preconceito racial é uma palavra que não existe na escola. A escola tem sim professores negros que lecionam na escola, não estão na limpeza como vc mencionou no texto... estão dando aula e são um exemplo (com certeza) para todos os alunos da escola !!! Preconceito é dizer que nessa escola só existem pessoas ricas e que não estão preocupadas com o bem estar da comunidade (quando apontou o problema dos corredores de ônibus...). Você sabe que esta escola é a escola que mais oferece bolsas de estudo para pessoas carentes ??? Apoio a escola, apoio os alunos e a professora que em nenhum momento teve a intenção de desmerecer a raça negra.

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  6. Eu li tudo e testei entender. Só querem ser respeitados. Mas quem está escrevendo, está falando demais. É muito texto pra pouco assunto, mas aí se fábrica assunto.

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  7. Eu acompanhava chuva ácida. Mas depois deste texto. Não mais 👍 sou negro. Mas pra que tanto exagero.

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  8. Teatro e representação são livres, pintar a cara de preto não é crime e exigir desculpas por isso é mero VITIMISMO de quem não tem mais o que fazer da vida.

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  9. Mais um anônimo que acha q racismo não é nada de mais.. Queria ver qual seria a opinião dele se passasse pelo sofrimento que é ser vítima de preconceito; ou entao se os ancestrais dele tivessem vivido 382 anos de escravidao, trabalhos forçados, espancamentos, estupros, humilhaçoes.
    Vai se tratar vc, seu ignorante! Vá estudar a triste e tragica história da escravidão no nosso país.. Como se nao bastassem 400 anos de barbaries cometidas contra os afroamericanos, ainda existem alguns "adiantados mentais" que continuam achando q racismo nao é nada d mais.

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    1. Sinto muito, mas todos concordamos que o passado... passou! Você está sim, se vitimizando ao pensar que usar um argumento tão furado quanto esse explica qualquer que seja sua intenção. Racismo, preconceito, existem SIM no Brasil, todos os dias, o tempo inteiro! Basta você abrir bem seus olhos, porém, você sentiu a dor dos seus ancestrais? Que aliás, são os meus ancestrais também? Eu sou branca, e meu ancestral é negro. Aliás, está fora da minha zona de compreensão a necessidade que todos têm de ser separatista. Você, meu querido(a) deveria abrir beeem sua mente para ver que, o separatismo, vem de você. Racismo é sim um crime absurdo que não deveria mais ser cometido, mas usar palavras ofensivas não é a resposta. Agressividade não é a resposta. E claramente, o que fizeram com essa professora ao desrespeitá-la na internet é ainda mais ridículo ainda. Você tem noção das proporções que uma situação dessa pode causar? Essa mulher foi ameaçada de morte! Faça me o favor, tenha mais respeito.

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  10. Respeito sua indignação e seu protesto, dificilmente quem não está a margem e não colhe os frutos diariamente de um preconceito presente, vai conseguir ter empatia ao ver alguém ridicularizar sua raça ou modo de vida. Espero que as pessoas não tenham medo de expressar suas revoltas, quando aparecem estes preconceitos trasvestidos de cultura. A festa junina, inicialmente serviria para celebrar o dia dos santos de junho, sendo muito presente no norte do país devido aos portugueses, sendo que esta celebração aqui no sul do Brasil, não faz muito sentido, o pessoal comemora as festas juninas puramente pode ser uma tradição, já vi escola evangélica comemorando festa junina, que é uma festa católica. Se fazemos uma coisa só por tradição e não pensamos porque fazer, nunca iremos acabar com práticas que são preconceito, ou racismo, ou mal-tratos aos animais, ou machismo, ou xenofobia... Cabe aos mais esclarecidos e progressistas alertarem e denunciarem estas práticas, o silêncio das vítimas é a vitória do opressor.

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  11. A única religião que este colégio parece pregar é a de olhar para o próprio umbigo. Lamentável este tipo de "brincadeira" ainda ocorrer.

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    1. Me desculpe, porem terei que discordar. Você, em algum momento, visitou este colégio? O Colégio dos Santos Anjos é a escola que mais disponibiliza bolsa para alunos no estado! Eu, como aluna, posso dizer que boca cheia que todos os anos fazemos trabalhos voluntários EM PROL DA SOCIEDADE. Somos educados para nos importar com o que acontece ao nosso redor! Somos educados para ajudar o próximo, sempre! Somos educados á respeitar quem quer que fosse! Somos educados muito bem! Não foi nenhuma brincadeira, até porque, brincadeiras desse calão não são feitas no colégio. Peço que, para que qualquer pessoa, ao se pronunciar sobre o Santos Anjos, que tenha certeza absoluta das palavras que estarão sendo ditas, caso contrário, será apenas mais uma pessoa afundada em argumentos furados e afirmações fabricadas. Tenha um bom dia.

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  12. É uma pena que uma pessoa crie esse tipo de discussão. O que você quer da vida escrevendo um texto desse? Porque você não gasta seu tempo com algo que agregue valor a sociedade, já pensou em escrever um artigo cientifico de alguma nova ideia, produto ou serviço que ajude nossa pais a se desenvolver? Enquanto pessoas como você continuarem tentando criar essa guerra racial que não existe, o que é mais importante fica de lado, e o pais a cada dia que passa afunda na lama. Eu tenho amigos negros, não sou negro mas tenho parentes negros, tenho funcionários que eu mesmo contratei e são negros, acho absurdo essa descriminação que estão fazendo. Destruir a vida de uma professora que em momento algum quis criar algum tipo de preconceito. Me prove que eu estou enganado e que você não é um mimado e incompetente.

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  13. Eu não consigo entender o que vcs querem com isso! Fazem parte de uma elite que pretende negar a nossa história? É a síndrome do vira latas que só valoriza o que é de fora do Brasil? Nos EUA isso chama se... Nos estamos no Brasil e os negros fazem parte dessa história, a nossa história! Não interessa a cultura americana, interessa sim mostrar a minhas filhas como era o comportamento de um povo o meu POVO minhas raízes! E esse povo que construiu o Brasil que trabalhava e trabalha no campo tbem namorava! AS NOMORADEIRAS DE MINAS! Sinceramente a cada repercussão que esses movimentos que defendem os negros fazem me decepcionam... Quer dizer que devo negar minhas raízes? Eu achava que esses movimentos serviam para fortalecer minha identidade cultural! Eu não sou americana SOU BRASILEIRA com muito orgulho. Descendentes de escravos SIM e ao me deparar com a professora fazendo uma homenagem dessa... Resgatando minhas raízes fiquei emocionada e pude explicar as minhas como era e como se vestia minha avó! Agora entendo porque as baianas do acarajé não querem se vestir como baianas! Esses movimentos plantam na gente vergonha de ser quem somos, ao invés de mostrar ao mundo que o Brasil é resultado do trabalho dos meus antepassados!

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    1. Cara Anônima. Bela contribuição. E você tem razão, esses movimentos estão infestados de pseudo-intelectuais, com muita vontade, é verdade, mas é só. Assim, atropelam o bom senso e assumem esse papel mesquinho e improdutivo.

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  14. O que queriam com isso certamente conseguiram... Um valor a mais em dinheiro depois de terem o nome na mídia? Tanto colégio em Joinville caindo aos pedaços... Negros que não são assistidos com educação de qualidade... Não dispõe de saúde... Saúde bucal. E vcs recebem verba para atirar pedras gastam tempo numa luta onde demostram apenas ÓDIO essa é a luta de classes que querem... O apedrejamento da menina no RJ é resultado disso! Ela ousou ter orgulho de ser do Candomblé e usou vestes de negra para andar na rua? Ela ofendeu os negros? Qta incoerência...

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  15. E a turma negacionista em peso nos comentários. por que não me surpreendo, embora me entristeça sempre?

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    1. Não somos extremistas. Não conseguimos ver em um ato tão ingênuo, tamanha maldade que uma parcela das pessoas que estão cientes, vê.

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    2. É, e essa maldade esconde um poço de hipocrisia e demagogia dos ditos "politicamente corretos".

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  16. Ótimo texto! É bom saber que pelo menos algumas pessoas em Joinville tem noção do que é racismo, porque lendo os comentários aqui dá um tristeza imensa.

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  17. Caro Rubens. Os comentários são reflexo do texto. Este, de baixa qualidade, abusando de frases de efeito e perguntas retóricas, bonito para nível fundamental. A intenção pode ser boa, mas a reação é condizente visto o amadorismo do autor. Para um assunto desse porte, deveriam restringir à pessoas com o mínimo de conhecimento para redigir a respeito e defender um ponto de vista. Não para isso que temos, um rodeio que muito fala e nada diz, clichê. A internet é um espaço livre, e isso tem seus efeitos colaterais, como abrir espaço para que alguém sem preparo disserte sobre um assunto importante, desvirtue a questão e prejudique um movimento social válido. Quem sabe o autor leia esse comentário, reflita e pense duas vezes antes de publicar um texto sem preparo e nível para tal discussão. Utopia, eu sei.

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  18. Por que será que os que mais criticam o texto é justamente a turma que sempre começa a história com um "ah, eu não sou racista, mas...". Hipocrisia na terra dos dotes da Dona Francisca é pouco...

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    1. Por que será que os comentários que tenham uma opinião parecida com a sua, generalizam? Extremistas! Eu critico sim o texto e sou absolutamente contra qualquer tipo de racismo ou preconceito! Reveja seus argumentos.

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  19. Questiono aqui... preconceito está onde??? Onde está o preconceito???
    Refletir sobre racismo é algo básico, ofender verbalmente, humilhar moralmente, agressão física, isso para mim é desumano, inadmissível, cruel, e revoltante. Repudio qualquer forma de preconceito.
    Mas levemos em conta, que ao interpretar uma personagem (teatral), ao meu entendimento, isso não é diminuir ou ridicularizar nenhuma cultura ou raça, e sim dramatizar, levar ao conhecimento, disseminar essa mesma cultura. Sejamos razoáveis ao julgar e condenar.
    Temos uma sociedade que diariamente, ridiculariza LOIRAS (eu já ouvi muitos comentários)...
    Todos somos seres humanos, e iguais, temos que romper todo tipo de preconceito, para que ele mesmo deixe de existir. Cada um com sua beleza, cada um com seu valor, cada um com sua individualidade, mas todos com muito Respeito.
    Espero não gerar polêmica, apenas reflexão!!!

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    1. Interpretar uma personagem é uma coisa, agora se pintar para representar alguém é diferente. É necessário dar espaço para representatividade. Se querem um negro em uma peça, procurem negros para interpretar o papel. Dê espaço para quem quer representar. Como comentei ali em cima, ridicularizam a loira tratando-a como "burra", isso é a prova do MACHISMO. E não, não devemos diminuir uma em detrimento da outra, devemos trazer essa reflexão junto com tudo isso, e os movimentos feministas já fazem, mas as mulheres negras não podem falar sobre o caso das loiras pois têm outras vivências e enfrentam o racismo e o machismo, por isso existem vários segmentos no movimento feminista, para que todas sejam representadas, cada um com a sua pauta e que umas reconheçam seus privilégios perante as outras. Devemos exigir de nós mesmos para que pessoas parem de ser ofendidas e possam conviver em paz. Isso passa pela desconstrução de cada um, que só se consegue através da educação, mas não é ficando calados que iremos educar e mudar a nossa sociedade e conseguir esse respeito que você defende e nós também. E seu comentário não causou polêmica e foi muito respeitoso se comparado com os outros apresentados aqui. O diálogo é necessário.

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    2. Porém, ao interpretar uma personagem você não usa roupas características? Maquiagem? Mulheres fazem o cabelo para interpretar personagens de anos atrás. Vocês gostaria que a professora tivesse contratado uma pessoa apenas para se vestir com a roupa ou seria considerado racismo também pelo fato dela não querer se vestir? Eu sinto muito, mas eu não consigo entender de que forma isso poderia ter ofendido vocês, porque eu não estou ofendida de forma alguma! Essa mulher não fez nada além de entrar na personalidade do personagem, que no caso, é a namoradeira de Minas!

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    3. Concordo com o Anônimo 14:40, se indicassem uma negra para fazer a personagem, iam criticar por indicar a pessoa pelo estereótipo dela.

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  20. Tem que falar demais sim, escrever mais sim... esse tema tem que ser discutido, na há problema nenhum nisso!!! E quanto as brincadeiras contra loiras também não podemos aceitar, piadinhas e chacotas dessa origem são repugnantes. E se escrever sobre isso incomoda é pq há racismo !!!!

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    1. Eu concordo plenamente! Tem que escrever sim, a partir do momento que todas as informações forem verdadeiras, irrefutáveis! Manipulação de informações é inaceitável, É repugnante. Vocês vêm conquistando e transformando a população a cada ano que passa com o Movimento de vocês. Apenas pelo fato da injustiça causada já é uma prova irrefutável que vocês são os certos! Não há necessidade alguma de manipulação.

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    2. Exato. Sobrou vontade, faltou bom senso.

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  21. Menos ódio e divisionismo!
    Este é um personagem tipico da cultura brasileira, CULTURA! E se agora é sinal racista por alguns, vamos banir isto pelo país então.
    Tipo o estado islamico vem fazendo com aquilo que não lhes agrada! Extremismo ideológico!
    Só para constar, tal cultura vai muito alem de Joinville (e seria muito interessante seu crescimento aqui, justamente para disseminar mais da historia e folclore da raça negra!), como segue no link!

    https://www.facebook.com/institutobrasilsolidario/posts/816736165101024?hc_location=ufi

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    1. Concordo. Só imagino o que diriam se alguma escola encenasse as histórias do Saci Pererê ou do Negrinho do Pastoreio...Não podemos negar ou esquecer as origens da nossa cultura, mesmo que possam conter traços de racismo. Esses personagens negros, que revelam nosso passado, são fundamentais à construção do nosso futuro mais humano, mais justo e mais feliz.

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  22. A COISA TA FEIA...
    A COISTA TA PRETA...
    QUEM NAO FOR FILHO DE DEUS...
    TA NA UNHA DO CAPETA....

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  23. Meu Deus, tem que acabar com esse mimimi. Chega!!!! Não tem mais espaço para quem se faz de coitadinho!!!

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  24. Quem está criando um preconceito que não existe é vc.

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  25. O sindicato dos palhaços vão tomar processo por pintarem o rosto de branco ?

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