Um dos melhores
negócios é vender, e cobrar hoje, um produto que só será entregue (ou não) no
futuro. Quanto mais longínquo e indefinido for o prazo e
o conceito de futuro, melhor o negócio.
O prefeito Udo Dohler é um homem aplicado, que aprende rápido. Tanto que em pouco tempo o empresário tem se convertido num hábil político. É cada vez mais difícil identificar nele e na sua gestão o que a diferencie das anteriores. A inauguração com algaravia de ordens de serviço, o lançamento de parques pomposos (que continuam sendo só praças) ou a ampla divulgação da instalação de um sinaleiro fazem com que o seu governo seja parecido com qualquer outro dos predecessores. É quase impossível identificar alguma das características que projetaram a imagem do empresário.
Uma das habilidades que um "bom" político deve aprender - e dominar com rapidez - é a arte da mentira política. E nesse quesito o nosso prefeito tem se convertido num mestre. Quanto mais atolada anda a gestão e quanto menos coisas acontecem, mais aumentam os discursos e as mensagens que propõem soluções e projetos para a Joinville do futuro. A mensagem é clara. Enquanto as coisas continuam na linha de "mais do mesmo", ganha expressão a promessa de uma Joinville melhor... no futuro.
Quando? Bem distante, digamos 30 anos. Se já se esqueceram as promessas de campanha, feitas há pouco mais de meio ano? Quem vai lembrar e cobrar as promessas feitas hoje, para serem cumpridas daqui a três décadas. Daqui a 30 anos há uma chance grande que estejamos quase todos carecas e, pior ainda, que ninguém lembre mais de quais os projetos prometidos para essa Joinville de dois milhões de habitantes.
O prefeito Udo Dohler é um homem aplicado, que aprende rápido. Tanto que em pouco tempo o empresário tem se convertido num hábil político. É cada vez mais difícil identificar nele e na sua gestão o que a diferencie das anteriores. A inauguração com algaravia de ordens de serviço, o lançamento de parques pomposos (que continuam sendo só praças) ou a ampla divulgação da instalação de um sinaleiro fazem com que o seu governo seja parecido com qualquer outro dos predecessores. É quase impossível identificar alguma das características que projetaram a imagem do empresário.
Uma das habilidades que um "bom" político deve aprender - e dominar com rapidez - é a arte da mentira política. E nesse quesito o nosso prefeito tem se convertido num mestre. Quanto mais atolada anda a gestão e quanto menos coisas acontecem, mais aumentam os discursos e as mensagens que propõem soluções e projetos para a Joinville do futuro. A mensagem é clara. Enquanto as coisas continuam na linha de "mais do mesmo", ganha expressão a promessa de uma Joinville melhor... no futuro.
Quando? Bem distante, digamos 30 anos. Se já se esqueceram as promessas de campanha, feitas há pouco mais de meio ano? Quem vai lembrar e cobrar as promessas feitas hoje, para serem cumpridas daqui a três décadas. Daqui a 30 anos há uma chance grande que estejamos quase todos carecas e, pior ainda, que ninguém lembre mais de quais os projetos prometidos para essa Joinville de dois milhões de habitantes.
Em modo de desafio, quem lembra quem era o prefeito há 30 anos? E quais eram os projetos daquela Joinville? Quais tiveram continuidade? Quais nunca saíram do papel? A quem cobrar o que não foi feito? A impressão é que o prefeito conta com esse esquecimento natural. E se lança a prometer um futuro melhor, para ganhar, o que menos tem: tempo. Já desperdiçou uma parte do seu mandato. Propõe que a solução dos problemas atuais estaria cada vez mais distante.
Como sugestão, e se o tema da arte da mentira política merece seu interesse, recomendo duas leituras. A primeira é a "Arte da Mentira Política", de Jonhatan Swift, que parece ter se convertido no livro de cabeceira do prefeito, que tem posto em prática seus ensinamentos. A segunda é um texto meu publicado no jornal A Noticia, na mesma linha.
Num ponto o prefeito está certo, vender e cobrar hoje para entrega a futuro é um bom negócio. É justamente esse o sucesso da maioria das igrejas que tanto prosperam no Brasil: oferecer um paraíso no futuro, para quem pague as prestações, o dizimo, o de os votos hoje. Porque a moeda que se usa para comprar esta Joinville paradisíaca do amanhã pode mudar, mas o negocio é o mesmo. A diferença é que o prefeito quer convencer ao eleitor que desta vez a garantia esta representada pela sua credibilidade. "La garantia soy yo"
Ao perder a esperança num candidato sem histórico "ladrão" e político, fica difícil crer que alguém, algum dia, irá liderar uma verdadeira mudança em nossa cidade. Aliás, a decepção e descrença em governantes vai muito além dos prefeitos. E não acho que a culpa é do povo, pois a maioria vota buscando algo melhor e ninguém gosta de ser enganado. Complicado ...
ResponderExcluirMais do mesmo. Resumiu tudo.
ResponderExcluirA maquina pública está se encarregando de mostrar realmente qual é a capacidade gerencial de Seu Udo.
NelsonJoi@bol.com.br
Junto o texto do Jordi com outro texto publicado aqui, do Charles. O grande negócio de amor, profundo amor, do prefeito com o governador é a imensa operação urbana prestes a acontecer em Araquari e no Itinga. Para isso ele foi eleito, para isso ele vive as boas com o péssimo governador que o estado tem, que inaugura nem maquete, nem edital, que inaugura propaganda da duplicação da Santos Dummont; e quem fica feliz é o senador filosofastro Luiz Henrique. Daqui a trinta anos alguém tem ideia do que vai ser aquela conurbação para Jlle e região. Certamente o Udo tem, e não está muito preocupado com isso. Alexandre.
ResponderExcluirUdo Dohler é puro marketing! Mas daqueles tipo de marketing bom, que quase ninguém acredita que é só marketing... Estou falando isso há quase um ano, mas o povo apostou...
ResponderExcluirAndy
Nestas horas me ocorre aquela música do Tim Maia: "Eu bem que avisei, pra não levar a sério, o nosso caso de amor!"
ResponderExcluirPrezado Udo, o sr. já está no governo há 5 (CINCO) meses, então cadê o asfalto nos 40% das vias restantes? A modernização e aparelhamento das escolas e hospitais? Os semáforos em TODOS os cruzamentos? E os 220% de aumento dos salários dos professores e profissionais da saúde? Hein? Hein?
ResponderExcluirO que? Não ainda não finalizou a obra do Rio Mathias??????Nein, nein, nein... Alles kaputt
E os pobres dos servidores, cadê os 12,22% de aumento? Afinal eles são tão eficientes...
No início do ano me disseram que era bom ter um prefeito dessa laia, digo, espécie: sem "ranço" político, um "grande" de Joinville, bom administrador (não sei de quê), praticamente uma subcelebridade...
ResponderExcluirParticularmente, nunca achei que "menos pior" fosse sinônimo "melhor", mas a última eleição não tivemos mesmo nenhuma opção decente para o cargo e deu no que deu.
Hoje, me parece que ele já está entrando nos trilhos como político, posa de bom moço em frente às câmeras e de "poderoso chefão" nos bastidores, mas quem manda mesmo nós já sabemos que é o padrinho, aquele senador do bigode.
Enfim, enquanto nossos vilões estiverem no poder e o povo aplaudindo, a colônia (e a província) sai perdendo como sempre, o futuro nunca chega e nunca chegará, até há quem diga que já passou; solução só existe uma - o investimento maciço na EDUCAÇÃO, coisa que pelo jeito não vai acontecer por aqui tão cedo, sob o risco de que percebamos para QUEM realmente os (des)governantes estão trabalhando...
deve ser complicado para um empresario como o Udo ver 700 funcionários públicos entrarem em greve e ele nada poder fazer....tem que aceitar ....kkkkkkkkk
ResponderExcluirO homem está a menos da metade de um ano na administração do município. É muito cedo para as críticas. E, para aqueles que comeram mortadela nos últimos quatro anos, que tal aguardar mais um pouco antes de sair por aí arrotando caviar?
ResponderExcluirSempre é muito cedo para as críticas. mas os elogios são bem recebidos desde antes mesmo de assumir. Sei!
ExcluirPQP! Não quero esse futuro! Careca e com Alzheimer? Pega leve..não com Udo. By Ácido
ResponderExcluirAcho melhor inaugurar um novo cemiterio, pq se a PMJ depois de tantas arrecadações, multas, cortes e subprefeituras ainda continua sem poder oferecer nem mesmo a inflação é melhor um suícidio coletivo, por incopetencia gestora.
ResponderExcluirO Udo ainda está e recuperando da herança deixada pelo PT. Vamos dar a ele um pouquinho de tempo, pra só depois começar a xingar? Parece que Joinvilense, não importa quem ganhe, nunca está satisfeito.
ResponderExcluirVocês deram um voto de confiança a um empresário, e empresários, assim como o Udo, não querem "obrar" por aí pra ganhar a reeleição. Eu estou dentro da PMJ, muito próximo (indiretamente) ao Udo, e, na minha opinião, muito provavelmente ele nem tentará a reeleição.
Empresários pensam no longo prazo, e Udo, acima de qualquer outra coisa, é um dos maiores empresários de Joinville.
E lembrem-se que cada vez que alguém fala mal do Udo, aquele parasita do Clarikennedy ganha um metro a mais no seu já grande ego.
Um dia, muito em breve, eu vou voltar nessa bostinha de blog, esperando ainda encontrar esse lixo humano que é o Sr. Castan, e vou proferir a seguinte frase: "Eu avisei."
Hoffmann
Nem precisa se preocupar em voltar, mas se o fizer, lembre que eu avisei bem antes. Tanto sobre o Clarikennedy como sobre o Udo.
ExcluirPena mesmo que esse seja o nivel dos nossos candidatos.
Quem fala em herança do PT é porque quer que esqueçamos a herança do PSDB do tucano Tebaldi.
ExcluirDemos um pé na bunda do Tebaldi, do Carlito e estamos preparando a chuteira para dar um chute no traseiro do Udo.
O atual prefeito, ao final de seu governo, ficará conhecido como o representante maior, já visto em nosso municipio, da propaganda enganosa.
E Santos Dumont?
ResponderExcluirAguardem. E nem precisa sentar.
gente meu Deus o que é aquele movimento pela manha naquela região da estrada da Ilha...isso que dizem ser zona rural!!!
ResponderExcluirPenso que há o erro em prometer o que não se pode cumprir. Todo político faz isso. A maioria não sabe a real situação - principalmente financeira - e depois promete um caminhão de coisas, mas na hora que chegam lá o caldo engrossa e mais da metade daqueles planos mirabolantes vão por água abaixo.
ResponderExcluirSou apartidário, penso que é fácil estar desse lado criticando. O argumento de que somos pagadores de impostos não é suficiente, precisamos nos doar mais a Joinville pra melhores resultados sejam obtidos. Abraço, Getulio Luiz Fanezze
A Joinville do futuro começa agora neste mesmo segundo...Joinville já é deficitária de investimentos para ampliacao de acesso a Educacão Assistência Social Segurança Lazer Cultura Saúde . Isso é na ação conjugada no tempo presente ...uma cidade de igualdade social e equiedade agora.
ResponderExcluirGestão pública versus gestão privada
me pergunto a que fins estão direcionadas.