POR CHARLES HENRIQUE VOOS
Esta é a primeira eleição que estamos convivendo com o uso massivo das redes sociais (Facebook, Twitter e afins) como estratégia eleitoral. A maioria das cidades entrou nesta onda quatro anos após Barack Obama emergir de Illinois para o mundo usando o Twitter. Em 2008 o
Que fique bem claro: fazer campanha eleitoral na rua ou na internet não é repetir a mesma coisa inúmeras vezes, mesmo que a pessoa não tenha vontade de ouvir aquilo novamente. Na internet isto é bem definido como SPAM. O que presenciamos nestes primeiros dias de corrida eleitoral vai mais ou menos nesta linha. Uma enxurrada de tweets e mensagens no Facebook praticamente implorando que tal fato seja aceito ou apenas lido. Este tipo de mensagem não é saudável e não fomenta a democracia.
Por outro lado, as pessoas reclamam de campanha eleitoral em suas contas, postadas por terceiros. E reclamam por reclamar, sem ao menos entender o processo eleitoral, ou, a qualidade do que ali está colocado. Como a maioria das pessoas tem nojo de política, mas adoram usar as redes para entupir de mensagens sem conteúdo, que estampem os “FFFFFFFUUUUUUUUSSSSSS” da vida, este tipo de comportamento é uma agressão a todo movimento democrático. Se a pessoa considera como abusiva a forma do contato do candidato ou do militante, é simples: basta não seguir mais aquela pessoa (mesmo sabendo que, quando a adicionou, ela tinha alguma espécie de envolvimento partidário e algum dia poderia falar sobre isso).
Está certo que a qualidade das mensagens está fraca, com poucas propostas, e muitas vezes (não todas) apelam simplesmente para o número e o nome do candidato. Quase ninguém está usando vídeos, ou outras ferramentas da web 2.0 para cativar a pessoa com vistas ao diálogo (eu usei em 2008 e deu muito resultado... se ficar como dica!). Se por um lado a mensagem é fraca, do outro a consciência de coletividade dá lugar para as individualidades e bizarrices da vida alheia sem receptividade alguma ao debate do que é melhor para nossas vidas. Triste cenário, pois quem perde é a cidade, e depois sempre aparecem os enojados com a política mostrando - nas mesmas imagens que tanto adoram compartilhar - que estão com a impressão de que escolheram o(a) candidato(a) errado(a). Mentecaptos!
Penso que como as contas de redes sociais são particulares, usamos as mesmas conforme nossa vontade. Cada um posta o que quer e como quer, jã que fui eu que criou meu perfil. Sou contra as baixarias na rede social, mas os candidatos ou apoiadores apresentar propostas e o que pretendem fazer é uma forma de divulgar suas ações para os eleitores conhecer melhor os candidatos. E uma forma barata de fazer campanha, já que muitos candidatos não tem Bilhões para gastar como os principais candidatos.
ResponderExcluirFarika Joi.
@FarikaJoi
Legal seu post Charles. Acredito que o uso das redes sociais será intensificado nessas eleições. Eu particularmente formulei parâmetros para escolher meus candidatos. Um deles é a não utilização de placas e cavaletes, pois considero uma poluição visual. Outro parâmetro é não reeleger ninguém, pois vejo que os atuais representantes do executivo e do legislativo não tiveram uma performance esperada e, por último, procurar algum candidato com um histórico digno, respeitável. Não do tipo que está "mamando" no governo, mas que têm se doado a Joinville, que esteja contribuindo como cidadão a nossa cidade. A tarefa agora é saber se alguém atende esse perfil! rs... Quanto ao trecho que você diz "sempre aparecem os enojados com a política mostrando que estão com a impressão de que escolheram o(a) candidato(a) errado(a). Mentecaptos!" é uma reflexão importante, pois esses que aí estão nos decepcionando nada mais são que nossa imagem e semelhança, uma vez que nós mesmos os elegeram. Particularmente tenho descrença pela classe política, mas minha esperança se renova - talvez por ingenuidade - a cada período eleitoral. Enfim, espero que saibamos escolher o melhor para nossa cidade! Abraço...
ResponderExcluirValeu, Getúlio!
ExcluirMuitas pessoas fazem questão de apresentar religiões e o fazem com o intuito de apresentar a fé a qual optaram, seja ela por vontade própria ou pela educação dada por seus genitores.
ResponderExcluirVejo que a fé na religião, no Deus, no Profeta que o toca fazem pensar no objetivo individual para um futuro além do plano material.
A expressão sobre a política eu defino como algo parecido, apenas com uma diferença: quem a gente coloca no poder determina o caminho até este objetivo.
Não é uma piada que compartilhamos com nossos amigos. Uma zoada com o time adversário.
Deve ser tratada com muita responsabilidade.
Vou fazer campanha na internet. Quero que Joinville seja a melhor cidade para se viver, apesar dela ser uma das melhores deste planeta (quem viajou para fora sabe bem o que estou falando).
Vai crescer com responsabilidade, sim. Com respeito e sem falcatruas. Sem caciques ou apadrinhados. Joinville nunca esteve em um momento tão bom como ao que está passando.
Vou dizer isto aqui e em qualquer lugar democrático que me for oferecido.