quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Artur Neto estreia com o pé direito...do Lima

Mascote JASC 2012
POR GABRIELA SCHIEWE

JEC - O Tricolor viajou para jogar na casa do adversário e os ventos litorâneos sopraram ao nosso favor.

A estreia do novo técnico e velho conhecido Artur Neto não poderia ter sido melhor, com vitória por 3 x 1 sobre o Camboriú na Copa SC e, para ser perfeito com dois gols do Limatador, que também voltou as boas com a torcida joinvilense.

Não da, em absoluto, dizer que essa vitória é reflexo da tática e tecina aplicada pelo novo treinador, pois sequer houve tempo hábil para que os jogadores absorvessem tudo isso.

Claro que o clima ajuda e muito, isso as vezes, isoladamente pode resultar em vitória ou derrota.

Agora é vencer o Marcílio Dias, em casa, para disputar a fase final da Copa SC, já que o Brasileirão não há mais muito o que se fazer a não ser demonstrar a qualidade do futebol do Joinville, que foi a tônica do primeiro turno e tanto dislumbrou a todos.

JASC - No basquete Joinville vem impondo a sua superioridade e venceu mais uma hoje, contra o Florianópolis, com larga vantagem.

O time da Krona Futsal, entrou em quadra hoje, pela primeira vez, contra Blumenau e, o que parecia que seria ma vitória tranquila, acabou num suado intento positivo, vencendo por 3 x 2.

A boa notícia é que nos demmais 3 jogos, apenas Cacçador venceu Brusque, os demais terminaram empatados.

Vale destacar, diferente do relato de um comentarista que trabalhou na transmissão do jogo que, a Krona tem sim obrigação não apenas de vencer, mas de trazer esse título para Joinville. Isso jamais se trata de desmerecimento das demais equipes do Estado que, sim, são bem estruturadas e competitivas. No entanto os melhores jogadores e o maior investimento é da Krona Futsal e esse manto é mais do que suficiente para lhe tornar favorita e encarar esse favoritismo com vitórias!

BRASILEIRÃO - Eu sei que já saiu o campeão 2012 e eu apenas estou tratando deste assunto no meu último tópico. Mas nunca omiti aqui a minha insatisfação com o campeonato desse ano, ante todas as interferências que ele teve.

Fluminense merecidamente sagrou-se campeão com três rodadas de antecedência, pois apresentou o futebol mais regular, não propriamente o melhor. Mas as estatísticas são implacáveis e a regularidade do Tricolor carioca o tornou melhor e pronto!

A emoção resta para a parte de baixo da tabela, Atlético Goianiense e Figueira (ta aí, os nossos vizinhos vão nos visitar mais no ano que vem, Que beleza!) já partiram da A pra B e o Palmeiras, ao que tudo indica irá fazer uma nova visita à Série B.

Agora é esperar pra ver.

Violência policial institucionalizada





POR AMANDA WERNER
Nos últimos dias os meios de comunicação têm estado recheados de notícias sobre a má conduta policial. Mas a que chamou mais a minha atenção foi a da execução de um servente por cinco policiais militares.

Um vizinho filmou a cena, e, no vídeo, o servente aparece vivo, sendo retirado de uma casa pelos cinco PM’s. Os PM’s o conduzem para dentro da viatura. O servente, aparentemente, apresenta apenas resistência verbal. Um dos PM’s dá um tapa no servente e outro o chuta. Apesar de reiterados pedidos do servente para ser solto, alegando não ser a pessoa que os PM’s procuram, eles o conduzem para dentro da viatura, e lá, atiram contra o servente, matando-o.

Este é o fato. Lendo a notícia em sites, com a intenção de obter maiores informações sobre o assunto, me deparei com comentários furiosos e, digamos, interessantes de alguns leitores:

“Tem que matar mesmo. Bandido é bandido e só merece sete palmos. Prender policial? Nas imagens da TV nada está claro. Não foi execução. Houve reação do preso e ele se deu mal. A Polícia está fazendo um excelente serviço. O resto é conversa fiada.”
“A televisão atrapalha o serviço da polícia, fica dando moral a bandido.”
“Os heróis tiraram um bandido das ruas.”
“Bem que fizeram! Bandido bom é bandido morto!”  – Essa é nova!

Ora, e quem disse que com a reprimenda ilegal de delinquentes e suspeitos, consuma-se o cerco que garante a segurança coletiva? A questão é por demais complexa para que seja deixada ao arbítrio de quem quer que seja.

É preciso perceber que quando a ação da autoridade encarregada de fazer respeitar a lei, extravasa os limites legais, o fato é gravíssimo. Estamos diante de um abuso de autoridade. Quando esse abuso é cometido pela polícia, ou seja, por funcionários públicos a quem a sociedade confia armas e dá o direito de prender pessoas, configura-se uma verdadeira ameaça à democracia e ao Estado de direito!

O descontrole mental de um policial desarmado já é alarmante, quando armado, é a verdadeira negação da razão de ser da polícia.

Mas se estes argumentos não são suficientes, cabe aqui comentar acerca de uma outra notícia recente, envolvendo policiais. É sabido que o estado de São Paulo está sofrendo com uma terrível onda de violência, que já ocasionou a morte de mais de 90 policiais militares. A Corregedoria está investigando o caso, pois suspeita de que policiais venderam os dados de quase cem policiais militares ao PCC. Na lista, continha dados de policiais que prenderam ou ocasionaram a morte de alguns membros da facção. O PCC, estaria utilizando esses dados para cometer atentados contra os PM’s e seus familiares.

E agora? Quem merece bala? Os policiais? Estas, são as pessoas a quem alguns, como os autores dos comentários citados, querem dar carta branca para matar, seja lá quem for.

Essa linha de pensamento não combate a violência. Apenas a banaliza.
E, até onde eu sei, heróis não matam, cumprem a lei. Pra quê discutir a pena de morte se na prática ela já existe? Eu francamente não entendo: fala-se muito que as leis devem ser cumpridas, mas avaliza-se o descumprimento delas sem o mínimo de reflexão.

Falta o entendimento, de que no momento em que um policial agride ou mata um suspeito, ele o está julgando, condenando, apenando e passando por cima do Estado. E os bons policiais, que não somente existem, mas são muitos, acabam pagando por esse tipo de mau comportamento.

Do ponto de vista de uma vítima de criminosos, é possível compreender a reação de revolta e o desejo de vingança. Mas a lei existe justamente para impedir que cada crime dê origem a uma cadeia de agressões e vinganças que estabeleceria a Lei das selvas como forma de convivência.

Os cinco policiais envolvidos na morte do servente devem responder judicialmente por homicídio. Qualificado por motivo torpe. No mínimo. Por quê? Porque é assim que dispõe a lei. Eles, ao contrário do servente, terão um julgamento, com direito ao contraditório e à ampla defesa. E olhem, eles mataram. O servente, até onde se sabe não.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Árvores de Joinville


O mensalão é aqui

POR JORDI CASTAN

O julgamento de um dos maiores casos de corrupção que este país tem noticia serviu para por em evidencia que muita coisa precisa mudar e mudar para melhor. Que uma sociedade que conviva com a corrupção de uma forma tão escandalosa e que permita que se instale e viceje nos seus níveis de poder mais altos, enfrentará graves problemas estruturais que acabaram por destruir seus valores e princípios.

Do julgamento do chamado mensalão se desprendem oportunidades e ensinamentos que muito podem nos ajudar a evitar este cancro que é a corrupção. Foram os magistrados Ricardo Lewandosky e Diaz Toffoli quem mais avançaram neste ponto ao alertar que faltaram provas para condenar os culpados. Para evitar que situações como as do mensalão se repitam proponho que todos os atos delitivos sejam adequadamente registrados já desde o seu inicio. Evitando desta forma que possam se produzir situações injustas como as mencionadas pelos egrégios magistrados.

Para isto será obrigatório que todas as reuniões que congreguem mais de duas pessoas com o objetivo de delinquir sejam adequadamente registradas. O registro deverá seguir os procedimentos estabelecidos no manual oficial de combate a corrupção e entre outros aspectos não menos importantes, será preciso que seja elaborada uma ata, indicando o local, o dia e a hora da reunião. Quem participou e principalmente o objetivo da mesma. A ata deverá ser registrada em cartório e todos os participantes a reunião deverão assinar a correspondente lista de presença. Indicando além do nome completo, o RG, o CPF e um telefone de contato. Quando os delinquentes ou aspirantes a delinquentes representem pessoas jurídicas deveram também fazer constar além do CNPJ a denominação social por extenso. Caso os aspirantes a delinquentes decidam a partir de a primeira reunião dar seguimento as suas intenções delinquênciais e assim conste na ata depois de aprovado por maioria simples, será preciso registrar também as próximas reuniões nas paginas numeradas e consecutivas do mencionado livro de atas. De forma que o processo todo quede registrado e no caso improvável que os delinquentes venham a ser capturados e levados a juízo a labor da justiça fique facilitada e não surjam duvidas quanto aos fatos e à intenção do grupo.

Ainda seria importante que se registrassem todas as provas possíveis por médio magnético ou digital, tanto as imagens como as declarações de cada um dos membros do grupo. Para que sirva de inicio ao processo de combate ativo a corrupção em todo o país e para que nossa cidade sirva de exemplo proponho que a partir desta data se incluam, como projeto piloto, neste procedimento todos os encontros formais ou informais em que um ou mais vereadores se reúnam com representantes do setor imobiliário e / ou seus representantes, tanto dentro como fora da própria Camara de Vereadores, com o objetivo de debater qualquer tema referente ao plano diretor, mudanças de zoneamento ou a Lei de Ordenamento Territorial da cidade de Joinville. O objetivo desta proposta é a de garantir aos munícipes a transparência das leis de urbanismo propostas, a idoneidade das alterações propostas e a isenção e impessoalidade de cada um dos artigos e parágrafos colocados em votação e posteriormente aprovados e a garantia que todas as partes envolvidas no citado projeto de lei foram ouvidas e suas posições consideradas antes da elaboração do projeto de lei e da sua aprovação em plenário.

domingo, 11 de novembro de 2012

A tempestade e o pênis

POR ET BARTHES
E não é que o apresentador de televisão norte-americana acabou sendo enrolado com a tempestade tropical John? Para mostrar a evolução do movimento da tempestade, a coisa ficou com um aspecto meio fálico. Ou não?