POR RAQUEL MIGLIORINI
Ao ler uma postagem do radialista Osny Martins, na semana
passada, me deparei com um alerta urgente sobre a implantação do comunismo no
Brasil e a possibilidade do país virar Cuba. Não pude comentar no post porque
não sou amiga dele no Facebook. E também, de nada adiantaria argumentar com uma
pessoa que chama de "comunismo" o nível de consumo que o Brasil atingiu nos
últimos anos. Também não adiantaria argumentar sobre como Cuba está abrindo
mercado, como tem programas de medicina popular premiados, taxa de
analfabetismo zero, etc.
Mas resolvi conferir a fonte que ele citou. E lá fui eu para
uma leitura de 165 páginas no CADERNO DE TESES
DO 5º CONGRESSO DO PT.
Na página 24 me deparei com algo que chamou
a atenção: “Este momento de crise exige e é propício
para um salto qualitativo no modelo de desenvolvimento nacional, com ênfase na
inovação e na sustentabilidade. Por exemplo: o planejamento de longo prazo,
inclusive no que diz respeito aos serviços ambientais no meio urbano e rural,
articulados num programa de desenvolvimento sustentável, é a saída para
enfrentar o ciclo recessivo e a “crise hídrica” causada não pela natureza, mas
pela ação e inação de governos como o de São Paulo”. Continua com o seguinte texto: “Um programa socioambiental federal para
preservação dos solos, das águas, do clima e da biodiversidade, construído no
mesmo espírito de urgência e solidariedade que orientou o Mais Médicos,
repercutirá na economia, geração de renda e qualidade de vida para toda
população. Sanear, reciclar, implantar energias limpas e com menos dependência
de combustíveis fósseis, reduzir desmatamentos e emissões de carbono mitigará
os efeitos das crises relacionadas às mudanças climáticas e terá impacto sobre
os custos financeiros de outros serviços públicos, como a saúde, por exemplo.
Evidentemente isso implica em subverter a timidez das políticas do Ministério
do Meio Ambiente, bem como o redirecionamento das políticas do conjunto nas
diversas pastas do governo com o mesmo foco. Uma política global de Estado que
supere a usual compartimentação, favoreça e estimule o cumprimento dos acordos
internacionais sobre este tema.”
Não concordo com tudo o que está escrito na Tese, não me
oponho a novas concessões das emissoras de rádio e televisão, desejo um Estado
realmente laico e com menos desigualdade. Mas vou voltar nos dois artigos que
transcrevi acima. Meus pensamentos foram captados e colocados nessa tese. É
impensável um programa de Governo que não foque em novas tecnologias para
amenizarmos e corrigirmos o rumo que a destruição ambiental sistemática está
tomando.
Escrevi sobre o plano de Michel Temer, a Ponte para o
Futuro, no meu texto anterior. A ordem ali é ceder e facilitar para que
qualquer empreendedor faça o que bem entender. Isso é uma sentença de morte.
Não se gera empregos assim. Geraremos, isso sim, um rastro de destruição tal qual assistimos em tantos países que tentam, com um custo altíssimo, reverter
os problemas ambientais gerados pela ganância, falta de planejamento e de estudo
do meio. Falta de água potável, níveis elevados de poluição atmosférica, solo
estéril. É isso que queremos para nosso país?
“Escrevi sobre o plano de Michel Temer, a Ponte para o Futuro, no meu texto anterior. A ordem ali é ceder e facilitar para que qualquer empreendedor faça o que bem entender. Isso é uma sentença de morte. Não se gera empregos assim.”
ResponderExcluirNão, gera-se emprego financiando crédito caro para que famílias endividadas consumam, como o governo vinha fazendo até então, com as consequências que conhecemos.
Eduardo, Jlle
As famílias começaram a consumir mais pq a rwnda aumentou. Lamento dizer que os esrragos ambientais tem um custo muito maior. Pena que todos temos que pagar, literalmente, pra ver.
ResponderExcluirAs famílias começaram a consumir mais pq a rwnda aumentou. Lamento dizer que os esrragos ambientais tem um custo muito maior. Pena que todos temos que pagar, literalmente, pra ver.
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