terça-feira, 29 de novembro de 2011

Qual a resposta dos deputados sobre as diárias?

POR CHARLES HENRIQUE

Na semana passada mostrei na rádio MAIS FM e também aqui no Chuva Ácida o mau uso do dinheiro público que os três deputados estaduais de Joinville (Nilson, Clarikennedy e Darci) praticavam, principalmente em relação às diárias. Cada um destes deputados citados ganhou uma ou mais diárias para “visitar” Joinville. A denúncia repercutiu e virou o assunto da semana na cidade de Joinville, batendo inclusive todos os recordes do Chuva Ácida.

Gostaria muito de agradecer a todos que compartilharam e replicaram a informação, e também aos que cobraram uma resposta dos deputados envolvidos. O Chuva Ácida não é um meio jornalístico (é um lugar de opiniões sobre os fatos), mas sempre abrirá o espaço para as defesas de quaisquer citados nos posts. Só o deputado Darci me procurou (deu a mesma versão que esta na matéria). O restante, só indiretas via twitter ou recados via assessoria.

Pois bem, a rádio MAIS FM fez uma reportagem com os deputados, ouvindo a versão deles. O link está no final deste post. Agora cabe a cada um pesquisar, refletir e tirar suas próprias conclusões sobre este dinheiro que é nosso. E você leitor, pode ter certeza: estamos de olho (e o Ministério Público também)!

Ouça a reportagem do departamento de jornalismo da MAIS FM: http://is.gd/3ZVDLc

7 comentários:

  1. Legal Charles! Parabéns.

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  2. Parabéns pela iniciativa, Charles. Mas acho que não é suficiente. O mínimo que um parlamentar que se quer respeitado pela importância e responsabilidade da função que assume deveria se considerar na obrigação de fazer um comunicado público, em jornais de grande circulação (tem até verba para isso!), justificando (não explicando!) o que fez. Devemos lembrar que passamos uma espécie de "cheque em branco" para que façam leis, aprovem o orçamento do Estado e fiscalizem em nosso nome, cobrando muito caro por isso... muito mais, diga-se, do que deveria custar! Esse é um assunto muito mais grave do que querem nos fazer parecer. Triste que não cobremos à altura, seja por passividade, seja por afinidade política, seja por "dever" partidário o que, na minha opinião, acaba nos tornando coniventes com o mau uso do nosso próprio dinheiro. Já passou da hora de mandarmos uma mensagem clara de que isso é inaceitável!
    P.S. Só por curiosidade: os três foram os únicos...? Será...? Alguém já pesquisou...?
    perguntar não ofende... ou ofende?

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  3. Dentre os princípios da Administração Pública, o famoso "LIMPE" (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), nossos deputados demonstraram entender bastante da "legalidade", mas não da "moralidade"!

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  4. Charles... pelos seus comentários das últimas semanas, digo que fiquei surpreso.

    Lembro-me de você candidato a vereador, cheguei a ver sua “propaganda” na TV ( 500 votos não foi?), e já escutei umas duas vezes partes de seu programa com a Ana Paula no rádio.

    Por trás de seu corpo franzino, de sua voz “Anderson Silva” e da ideologia do PC do B (ou você só foi PDT?), admito que não imaginava que havia um bom “escritor”.

    Seus textos são coerentes e você, com uma maturidade que não sei de onde vem, consegue escapar das auto-armadilhas, geralmente oriundas de ingenuidade, que os demais jovens escritores deste Blog não conseguem.

    Vejo este Blog como o Blog dos dois tubarões (um branco), dos dois jovens em busca de um estilo e de substancia, e de você, que é o autor que mais me surpreende.

    A sua humildade é louvável e dá grandeza aos seus textos. Você é desprovido da necessidade de impressionar, não és sensacionalista, não joga com a torcida ou com o lugar comum perfumado e é isto, somado ao conteúdo, que acaba impressionando.

    Parabéns e espero que continues assim.

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  5. Nico, verificaremos os outros gastos, sim! Abs

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  6. R$ 670,00 reais é um valor razoável? Tsc, Tsc!
    Realmente, se contratarem "damas de companhia" aí o valor fica razoável mesmo.

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  7. Ok, Charles. Então seria interessante publicar os nomes dos que não utilizaram, até por uma questão de justiça.

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