sábado, 9 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Criança fica pendurada no terceiro andar
POR ET BARTHES
Na província de Guangdong, na China, uma
criança ficou suspensa no ar, presa pela cabeça, no terceiro andar de um prédio
(caiu por uma rachadura na varanda). Enquanto as pessoas no solo arranjam um
lençol, um homem do apartamento vai pelo beiral e tenta empurrar a criança de
volta para a varanda. Não existem mais imagens, mas há relatos de que o pequeno
escapou com vida. Os sons da reportagem é que são meio estranhos.
LHS+Tebaldi: o binômio-fantástico de Joinville
Algumas pessoas desatentas dizem que eu persigo o Tebaldi e o Luiz Henrique. Que eu só critico, que não reconheço as boas coisas de seus governos. Fazendo uma autocrítica e após muitas sessões de terapia, consegui perceber que posso estar sendo injusto com os dois ex-prefeitos, que tanto contribuíram para o desenvolvimento de Joinville.
Deste modo, resolvi dedicar um texto às boas práticas das gestões municipais de 1996 a 2008, estes doze anos dourados da história de Joinville. Elenco abaixo todas as obras e realizações do binômio-fantástico de Joinville, LHS+Tebaldi. Atenção: só entram aqui as obras importantes para a cidade, feitas com qualidade e com volume adequado de recursos, de acordo com minha opinião. Confira:
Obrigado pela audiência. Voltem sempre! :-)
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Deputado neonazista agride mulheres
POR ET BARTHES
Os gregos estão com pouca fé nos seus políticos, ao ponto de votarem num partido neonazista e eleger deputados. Como esse aí sujeito aí do filme, que atirou água a uma deputada e bateu na outra, durante um debate na televisão.
A xenofobia é coisa feia, Carlito
POR JORDI CASTAN
O prefeito Carlito anda nervoso, irritadiço e
parece ter perdido a tolerância que fez dele um político respeitado e elogiado
pela capacidade de diálogo. Em recente programa de televisão, ele se posicionou
sobre a ação popular que, graças a uma liminar, impediu a votação da LOT - Lei
de Ordenamento Territorial. Uma medida que levou o município a corrigir os
erros cometidos no processo de discussão e elaboração do documento, inclusive
obrigando a rever a composição do Conselho da Cidade e convocar audiências publicas para garantir a gestão democrática da cidade.
Por causa da ação popular, da qual sou
subscritor, durante um programa de televisão o prefeito me qualificou (ou será
que o objetivo era desqualificar?) de maneira pouco republicana. Afirmou
textualmente: “nem brasileiro é”. A afirmação revela outro componente mais
complexo: parece que nem todos os joinvilenses têm o direito a defender a sua
cidade. Que uns são mais joinvilenses que outros. Ou, ainda, que há um direito
negado a quem veio de fora e aprendeu a amar, acreditar e promover o melhor
para esta cidade.
Se o raciocínio do prefeito tiver outros
seguidores na sua administração é um caminho perigoso. Aliás, em termos
práticos, ao dizer que “nem brasileiro é...” o prefeito cometeu uma incorreção.
Será preciso lembrá-lo que para ocupar cargo público é imperativo ser cidadão brasileiro.
O prefeito, sabedor da minha condição de ex-secretário municipal e
ex-presidente da Conurb, deveria concluir que sou sim cidadão brasileiro de
pleno direito.
E há algo a dizer sobre o programa, que é
patrocinado e dirigido pelo SECOVI (o Sindicato das Empresas de Compra,
Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condominios Residenciais e
Comerciais do Norte do Estado de Santa Catarina - SECOVI Norte), que representa
os interesses do setor imobiliário e é apresentado pelo seu presidente, Jorge
Laureano (ver vídeo anexo). O prefeito Carlito Merss se sentia evidentemente à
vontade, num ambiente que lhe era cômodo, em que não esperava nenhuma questão
incomoda. Poderia ser dito que estava entre amigos.
O prefeito fez questão de citar nominalmente e
tecer comentários – na maioria menos elogiosos – sobre cada um dos autores da
ação popular. A prova que o prefeito vinha preparado para ser questionado sobre
o tema é que tirou do bolso da camisa uma “cola” com os nomes de cada um dos
autores. Parece que Carlito Merss, além de nervoso e irritadiço, também anda
esquecidiço. Anda tão esquecidiço que até esqueceu que, em passado não tão
recente, já me pediu voto, tanto para ele próprio como para os outros
candidatos do seu partido. Mas como poderia votar se não fosse brasileiro
naturalizado?
Por que o prefeito se arvora num direito que
não lhe pertence? O direito de decidir quem são os joinvilenses, os que podem
ou não amar esta terra. Quem tem o direito de gostar e defender a cidade em que
vivemos, trabalhamos e construímos o futuro nosso e dos nossos filhos.
Discriminar uns em beneficio de outros é um erro grave. Pode, inclusive, ser
considerado delito. A discriminação por origem, nacionalidade ou raça é um
delito mais próprio das organizações de extrema direita. Não posso imaginar uma
pessoa que, durante toda a vida, tem se apresentado como democrata e defensor
do modelo republicano, ser tão leviana ao ponto de ter atitudes xenófobas.
É evidente que a situação deixou o prefeito
Carlito desconfortável. Porque uma vez mais foi mal assessorado e entrou numa
canoa furada. E agora precisa agora correr atrás do prejuízo para atender as
recomendações do Ministério Público. Mas daí à xenofobia é um grande passo.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Imagens do Holocausto (chocantes)
ET BARTHES
E já que o texto hoje fala em Holocausto, eis um filme dos arquivos da British Pathe, que mostra imagens chocantes do campo de Buchenweld. A mulher que aparece no início é Mavis Tate e diz que ver as imagens não é suficiente, porque a realidade é indescritível. As imagens não têm cheiro, não mostram o sofrimento (só os resultados). Mesmo assim são cenas chocantes.O Caminho do Meio
POR AMANDA WERNER
É
certo de que os horrores acontecidos na segunda guerra, nos causam repulsa até
hoje. Além do Holocausto, podemos citar os campos de trabalhos forçados na
Sibéria, relatados com muitos detalhes por Soljenítsin em seu Arquipélago
Gulag, o Khmer Vermelho no Camboja, as ditaduras, inclusive a nossa, e tantos outros, nos chocam e nos fazem pensar do que o ser humano foi capaz.
Foi?
A história nos esclarece que não é bem assim. São fenômenos cíclicos e, quase
sempre, decorrentes de crises econômicas.
O Holocausto
foi feito por pessoas normais, e não monstros. Pessoas que torturavam e
matavam, com os conhecidos requintes de crueldade, e depois voltavam para as
suas casas, onde comiam, rezavam, e contavam historinhas para os seus filhos.
Tragédias
sociais como essas corroboram nada mais do que o pior da natureza humana. Não sei
se Maslow tinha razão ao hierarquizar as necessidades humanas. Fato é, de que
quando falta o mínimo necessário (emprego, alimentos, moradia, segurança), o
homem parece agir de forma extintiva, e sem racionalidade. E adota, sem nenhuma
reflexão, comportamentos de massa.
Quando
há tensão social, os sussurros emergem. Quem é de extrema direita, ou extrema
esquerda, ou, quem simpatiza com alguma ideia raivosa, como ódio a grupos étnicos,
gays, ao ouvir determinado rumor sobre o grupo contrário, tende a repeti-los.
Até como forma de aliviar suas tensões emocionais. Esses rumores se modificam e
vão se amoldando de maneira a melhor se ajustar às crenças e antagonismos de cada um. E aos poucos, se
tornam verdades para uma coletividade.
É
preciso que, ao invés de buscarmos argumentos
para consolidar nossos preconceitos, ao contrário, formemos a nossa opinião com
base em argumentos. Sempre depois de conhecer os dois lados. A democracia, o
equilíbrio, é uma noção que se adquire com o tempo.
Aceitar
o desafio do conflito, as opiniões diversas, ser tolerante, é sinônimo de
maturidade. A tentação da homogeneização dos pensamentos e ações, deve ser
repudiada, a xenofobia, o fundamentalismo, e o sentimento de superioridade em
relação aos que não pensam de forma igual, já mostraram fazer parte da receita
de bolo para que o pior se repita.
Todo
cuidado é pouco. A mão esquerda carregou
a foice e o martelo, já a direita, ergueu
bandeiras com a suástica. E não foram fenômenos isolados. Me parece que o
caminho do meio é aquele que melhor pode reger os nossos destinos.
* Segue vídeo sobre o tema
terça-feira, 5 de junho de 2012
Tebaldi: eis a perfeição
POR ET BARTHES
“O Mio Babbino Caro” é uma das mais belas árias
de Giacomo Puccini (da ópera Gianni Schichi), criada especialmente para sopranos. Nesta gravação, a voz da fantástica Renata Tebaldi.
Esta não desafina.
Tô cansado dessa choradeira “é conseqüência da gestão anterior...”
POR CHARLES HENRIQUE VOOS
Desde a quebradeira nas finanças, até a instalação das luminárias da Beira-rio, usou-se a gestão anterior como muleta. O que poucos lembram, é que, ao fim do primeiro ano de gestão, todo Prefeito tem que elaborar um novo PPA (Plano Plurianual), com duração de quatro anos, para justamente corrigir algumas falhas orçamentárias e redirecionar os investimentos. Tempo para apagar o passado teve. O mais assustador neste discurso repetitivo situa-se na linha tênue com a omissão. Já escrevi aqui no Chuva em outra oportunidade e volto a repetir: se sabiam dos problemas (buraco nas finanças, patrimônio cultural às traças, asfalto podre e drenagem inexistente, só para listar alguns temas prioritários) por qual motivo, após três anos e meio de mandato, não apresentam-se as soluções encontradas?
É no mínimo curioso saber que as realizações mais exaltadas pela gestão Carlito foram obras planejadas nas gestões anteriores! As escolas inauguradas recentemente são frutos de 2007 e 2008. As praças da Rua do Bera (e que muitos enchem a boca pra dizer que é um parque), saíram de um convênio com o FONPLATA há muitos anos. O esgotamento também na mesma situação. Está certo que muitas coisas estavam travadas e esta gestão destravou, mas por qual motivo as coisas ruins têm como culpada a gestão anterior, e as coisas boas (conseqüências da mesma gestão anterior) são obras de “quem faz mais”?
Estou cansado dessa incoerência no discurso. É fácil, cômodo e omisso me apropriar só do que me faz bem, e jogar as coisas ruins para a propriedade dos outros. É muito legal também encher as ruas de luminárias e novo paisagismo, asfalto novo e internet wi-fi e dizer que Joinville está bem cuidada. Ou, pior: dizer que as coisas não foram feitas devido à minoria na Câmara de Vereadores (por pior que seja a atual legislatura) e por pressões populares (como no caso da LOT e do Conselho da Cidade).
Da mesma forma que o “volta Tebaldi” ou o “culpa do Carlito”, os adeptos do “mas na gestão anterior” estão preocupados, e querem, com a repetição, impregnar um discurso. Todos acabam com a paciência de qualquer um. Enquanto isso, ao invés de apontarmos para quem realmente “fez mais”, estamos tentando identificar “quem fez menos”. Joinville está com sua bússola virada, a qual está longe de apontar um norte.
Assinar:
Postagens (Atom)