quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Adolescente deixa mensagem antes do suicídio


ET BARTHES
Um mês antes de cometer suicídio, na semana passada,  no Canadá, a adolescente  Amanda Todd postou este vídeo no YouTube onde dizia estar sofrendo cyberbullying e pedia ajuda. "Eu não tenho ninguém. Eu preciso de alguém. Meu nome é Amanda Todd". Tudo começou quando ela tinha 12 anos e um estranho que conheceu na internet pediu que ela mostrasse os seios. Depois de cerca de um tempo, ele pediu a ela para ficar nua e, caso recusasse, iria espalhar a foto pela internet. Promessa que cumpriu. As fotos vieram a público. A menina acabou por se suicidar. O filme é este.




Charlatões messiânicos

POR JORDI CASTAN

Nestes dias, circula na rede um vídeo que mostra um conhecido político local ocupando o microfone durante horas a fio. A capacidade que este pessoal tem para falar durante horas sem dizer nada de novo é extraordinária.  Mas a insanidade é tanta que por vezes fica difícil, para o espectador, separar a realidade da alucinação.

É um delírio. Na sua homilia, o pregador cita uma das epístolas de Mateus aos Corintianos (ou seria aos Coríntios?). Nem lembro direito, mas tenho memória de estar escrito que, caso o outro candidato fosse eleito, cairiam sobre Joinville todas as pragas bíblicas, de forma simultânea. Desde uma chuva de meteoritos até à conversão dos rios em sangue, passando pela pior de todas: a volta dos dois turnos na prefeitura. 

Ante o olhar de estupor do público, o pregador se anima e cita outra epístola, esta de João aos Fluminenses (ou seria aos Filipenses?). Desculpem, mas tenho uma verdadeira dificuldade para lembrar alguns nomes. Brada o pregador,  convertido de vez num charlatão messiânico, que se o nome do outro candidato fosse pronunciado de trás para frente representava em aramaico clássico o nome de Lúcifer. Quem o pronunciasse estaria convocando o demo em pessoa. 

Chegando neste ponto uma senhora da terceira fileira desmaia e é rapidamente atendida. Os gritos de aleluia, proferidos ao uníssono por alguns membros da plateia, são o disparador para que todos simultaneamente iniciem a declamação do mesmo mantra:  “aleluia, irmãos, aleluia”. E a plateia, formada principalmente por crédulos e fanáticos em transe, criam o momento propício para entrar na fase seguinte do discurso. 

Qual a  nova Joinville que surgiria caso o pregador fosse eleito? Seria a versão terrena do jardim do Éden. Frutas maduras cresceriam nas árvores de ruas e praças. Haveria um transporte público econômico e de qualidade. Quem não quisesse usar o ônibus, poderia usar o VLT, bicicletas ou simplesmente levitar. Elevados pipocariam como cogumelos e todos os gargalos do trânsito serão resolvidos como por milagre. 

As filas na saúde iriam desaparecer, porque as pessoas nesta nova administração não adoeceriam mais. Nas creches, vagas disponíveis para todos. Os salários dos professores  equiparados aos dos senadores da República e ainda com o décimo quarto e décimo quinto salário, para que não falte dinheiro no bolso. Nossas praças teriam mais flores e nossos rios mais peixes.

Uma nova Joinville surgiria desta administração que conta, desde já, com a proteção do Senhor, com a benção de Deus e com a colaboração dos anjos, dos arcanjos e até dos querubins. Seriam justamente os arcanjos os encarregados de fechar todos os buracos das ruas da cidade e de deixá-las horizontais como canchas de bolão.

Mas esta Joinville dos milagres só seria possível se todos os participantes do culto, seus amigos e parentes votarem no candidato que, tendo comunicação direta com o Senhor, poderia operar o milagre de voltar a fazer de Joinville uma cidade próspera, feliz e dinâmica.

O problema é que há cada vez mais gente que acredita nesses milagreiros e estão dispostas a embrenhar-se de novo numa aventura de alto risco.

Fim.

Em tempo: a irrupção na política das chamadas bancadas evangélicas não é um fenômeno restrito ao Brasil. Nos Estados Unidos também é conhecida a força retrógrada da bancada pentecostal. A direita ultrarradical encontra nela seus maiores expoentes. Em nada divergem do radicalismo islâmico ou dos talibãs, porque os extremos radicais se unem em torno de um único objetivo. A tomada do poder político através do uso da religião e da exploração da ignorância e a crendice.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Chuvarada! Leandro Campos já era.

POR GABRIELA SCHIEWE

E o que já estava correndo à boca pequena se confirmou. Leandro Campos não é o treinador do JEC.

Tá, e agora? Nesse momento que o Joinville praticamente já selou sua permanência na Série B, a diretoria decide trocar de técnico.

Desculpe, mas isso é mentalidade de time pequeno, pois o Leandro Campos vem fazendo exatamente o mesmíssimo trabalho desde que chegou ao comando do tricolor, sem qualquer novidade e só agora, quando não há mais nada a se fazer, ele é demitido.

Por favor, né? Me poupem dessa algazarra. Se bancaram o técnico até agora, que bancassem até o final dessa temporada.

Agora vão colocar um tapa-buraco, pois o projeto 2013 é outro.

Desse jeito fica difícil o negócio.

E se pudéssemos enquadrar os políticos no Código de Defesa do Consumidor?


 POR AMANDA WERNER

A Lei 8078/1990, vulgo CDC- Código de Defesa do Consumidor, dispõe sobre a defesa do consumidor. Eu, que ando a estudar as leis, comecei a divagar. E se pudéssemos enquadrar os políticos no CDC?

Imaginemos que nós, eleitores, sejamos os consumidores. Os políticos eleitos são os produtos e serviços. E os partidos e coligações, os fornecedores. Neste meu devaneio, todo o conjunto formaria uma grande relação de consumo. Ok. Entendo que o político pode fazer o papel tanto de produto, quanto de fornecedor. Já que é o seu próprio vendedor.

Trazendo para este mundo de eleições, os princípios que norteiam os direitos do consumidor, poderíamos considerar que nós, eleitores, somos vulneráveis, pois, individualmente, não estaríamos em condições de fazer valer nossas exigências.  Afinal, com a sofisticação do marketing nas campanhas políticas, com o bombardeio de informações por todos os lados, e o empurrãozinho que alguns têm da mídia - radialistas, jornalistas, apresentadores de programas na televisão, e que outros têm das Igrejas, somos mesmo hipossuficientes, não é? Em função do que foi colocado, mereceríamos ter a nossa proteção ampliada em função da desproporção, pois nessa relação de troca, a inferioridade é evidente.

Sendo assim, teríamos assegurada a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva. Para esclarecimento: propaganda enganosa é, conforme o CDC, qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, mesmo que por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor. E abusiva, é a publicidade discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência, explore o medo ou a superstição.

Ou seja, toda a promessa feita em campanha integraria o contrato a ser celebrado. Em outras palavras, tudo o que o candidato prometesse fazer, quando eleito, teria a obrigação de cumprir, sob pena de, alternativamente e à escolha do eleitor:

I - cumprir de forma forçada a obrigação, nos termos da promessa de campanha;

II- devolver os votos, deixando a vaga a um suplente, que se submeteria às mesmas regras. Dá pra outro fazer, já que não tem capacidade.

III- ressarcir os eleitores monetariamente pelo serviço não prestado. O eleitor-consumidor-credor, faria uma estimativa dos prejuízos resultantes de não haver o político-devedor cumprido com a sua obrigação. Sem prejuízos de eventuais danos morais causados à população pela expectativa das promessas, como: mais leitos de UTI, melhorias na educação, e por aí vai.

E se caso, houvesse danos ao erário provenientes de corrupção, poderíamos comparar ao vício oculto. Vício oculto, é aquele que não é facilmente identificável pelo consumidor. Seria o caso do político que não se sabia ser corrupto, mas que colocou as manguinhas pra fora durante a gestão. Neste caso, responderia  o meliante, digo, político, com a desconsideração de sua personalidade política, pagando com os seus próprios bens, ou ainda, com os bens dos partidos e das coligações, que seriam solidariamente responsáveis. Queria ver se os partidos colocariam qualquer ladrãozinho ficha suja para integrar os seus quadros. Ou, se os partidos fariam coligações absurdas para garantir cargos e poder.

Finalmente, nesse delírio, haveria ainda outro benefício: o da inversão do ônus da prova. Os políticos eleitos é que teriam que provar que não são culpados das acusações que lhes são imputadas, e não o contrário. Afinal, a responsabilidade da prova é daquele que tem melhores condições e mais facilidade de produzi-las. Creio que esta seria a parte mais difícil já que a tal “transparência” seria efetivamente exigida.

Mas e aí, alguém se candidata?

A Arena ficou pequena para esse "time"

ARENA - Seguindo a tônica do texto de ontem do Baço, com esse supertime que a Aliança Kennedy montou, a Arena vai ficar pequena, vocês não acham?

Alguém ainda se recorda das primeiras inserções na mídia da campanha do Carlito? Lembram que garantiu a continuidade das obras da Arena e o aumento da sua capacidade?


Se a memória não me falha, inclusive, mostrava assinaturas que confirmavam a veracidade do que estava sendo divulgado.


Bom, 30 mil lugares será pouco assento para tantos cargos a serem ocupados com a junção Kennedy, Tebaldi e Carlito. O torcedor, mais uma vez, vai ficar de fora do espetáculo. É fato!


JEC - Essa rodada só complicou ainda mais a vida do nosso Tricolor, mas não é por isso que pode sucumbir e desistir de continuar naquela balada do final do primeiro turno e mostrar que é sim time para logo logo estar na elite do futebol.


O amuderecimento que o JEC está tendo neste ano, na série B, será muito útil para um futuro breve e próspero, ou melhor, mais próspero do que já vem sendo.


Encarou o Ipatinga, último da tabela, fora de casa e perdeu de um magro (mas suficiente) 1 x 0. Ipatinga lutando desesperadamente para conseguir qualquer pontinho salvador, arrancou três do Joinville (também não precisava tanto né JEC).


F1 - E o Massa gente, renasceu das cinzas? Os lados asiáticos lhe fizeram bem e, pelo que noticiou a mídia, renovou seu contrato com a Ferrari e permanecerá mais um ano dando passagem para o Alonso.


Falando no espanhol, briga de gigantes no final do campeonato. No último GP Vettel venceu e assumiu a ponta.


Não perco a próxima corrida. Alonso não deixará por menos e quer esse título custe o que custar. E para isso ele conta com o trabalho do Massa para lhe deixar passar na frente na última volta.


SELEÇÃO - Uauuuuuu, a Seleção só goleando. O time do Mano está um espetáculo. Vai chegar na Copa voando. Brasil Hexa! Ninguém segura.


Ai santíssimo, bem isso tudo podia ser verdade. Tá bom, as goleadas são, em tese, verdade. No entanto, não da pra considerar jogar bem contra China, Iraque, Japão... enquanto Argentina mete 3 no Uruguai em plenas eliminatórias; Espanha e França duelando pelo primeiro lugar do grupo.


Ah... CBF, me poupe vai.


NO CHUVEIRINHO - Notícia extraordinária e inesperada...Itaquerão triplicou o orçamento inicial das suas obras. Olha que não está nem na metade. Eu esperava que fosse ruim, mas assim é exagero, não acham?