POR JORDI CASTAN
Nem bem o post do
Chuva Ácida tinha entrado no ar e o jornal A Notícia publica a informação de que o
PSDC diz ter havido um acordo envolvendo o pagamento de R$ 9.500 parcelados
para que o partido apoiasse o PT em Joinville. Depois de feito um primeiro
pagamento, pelo PT, de R$ 2.000, e não
tendo sido confirmadas as demais partes do acordo, o PSDC devolveu o dinheiro ao PT. E passou a tomar parte da coligação liderada pelo PMDB, partido que, a acreditar no candidato Osvaldo Darú (PSDC), teria cumprido o acordo, fazendo os pagamentos previstos. Não parece, portanto, que este apoio seja resultado de uma ação altruísta, o que leva a supor que possa também neste caso havido um estímulo pecuniário.
À luz destas
informações, que tem como fonte o próprio presidente do PSDC e candidato a
vereador Osvaldo Darú - ele confirma que fez o acordo, recebeu o dinheiro e
depois devolveu o dinheiro recebido para se aliar a outra coligação - o nível de
honestidade da campanha eleitoral em Joinville e dos seus principais candidatos
desceu um degrau mais.
Duas informações merecem destaque e comentário. Os valores envolvidos para convencer a determinados partidos a se aliarem a outros: negociar o apoio de uma sigla partidária por R$ 9.500
em quatro parcelas. E ainda fazê-lo com o PSDC, um dos partidos que oficialmente compôs a coligação liderada pelo PSDB que tem a Marco Tebaldi como candidato. Em resumo: o mesmo partido fez e desfez alianças e jurou fidelidade e amor eterno no mínimo a três dos candidatos em disputa. Um forte indicador de a quanto anda a credibilidade e o valor de
determinados partidos e políticos e mostra claramente que a possibilidade de
que o próximo prefeito de Joinville seja honesto é menor ainda que o previsto
no post anterior.