POR ET BARTHES
É de pequeno que se conhecem os craques. No comments.terça-feira, 21 de maio de 2013
Para onde foi a Leroy Merlin?
POR CHARLES HENRIQUE VOOS
No segundo semestre do ano de 2011 uma notícia agitou o mercado construtivo de Joinville. A Leroy Merlin, multinacional do segmento da construção civil e acessórios para o lar, manifestou interesse de instalar uma de suas novas unidades em nossa cidade. O terreno, inclusive, já havia sido escolhido.
O problema na época, segundo a empresa e também a imobiliária que negociava a vinda da Leroy Merlin, era de que o zoneamento específico daquele terreno na Avenida Hermann August Lepper, esquina com a rua Itaiópolis, não permitia tal investimento, principalmente um daquele porte. A área era prioritária para instalação de prédios de interesse público (zoneamento SE6) e passou para uma área de comércios de grande porte (zoneamento C3). Desde a mudança, aprovada pelos vereadores no dia 26 de julho de 2011, a referida área pode receber:
- Comércio de pequenos aviões,de trailers e tratores.
- Distribuidora de bebidas ou depósito para comércio.
- Concessionária de caminhões e de ônibus.
- Comércio de barcos e de motores marítimos.
- Comércio de ferro para construção.
- Comércio de material de construção (concreto, madeira, plástico, barro cozido, cal, cimento, cerâmica e pedras).
- Comércio de pisos (revestimento).
- Comércio de implementos agrícolas e para máquinas e instalações mecânicas.
O jornal A Notícia, de 27 de julho de 2011 (vale ressaltar que, por enorme coincidência, o termo "leroy merlin" não aparece em nenhum sistema de buscas do site an.com.br; a pesquisa foi feita manualmente, edição por edição), evidencia muito bem os interesses dos diferentes atores envolvidos nesta manobra legislativa. Segue abaixo a íntegra da reportagem:
"Depois de muita polêmica, foi aprovado, por 11 votos a quatro, o projeto que libera a construção de comércios de grande porte na rua Hermann Lepper, na quadra da Câmara de Vereadores.Depois da manobra (mas ainda na dependência da aprovação do Prefeito Carlito Merss), o mesmo jornal A Notícia, mas datado de 16 de agosto de 2011 (novamente o site an.com.br não liberou a matéria para o seu sistema de buscas, mas o site clicrbs.com.br aparentemente "esqueceu" de bloquear), mostrou que, de fato, a empresa tinha vontade de se instalar em Joinville. Parecia que o recado estava sendo dado via imprensa:
Ontem, os parlamentares se reuniram com um representante da Hacasa, imobiliária que tem terrenos na região. Ela explicou que a empresa que se mudará para a área é a multinacional francesa Leroy Merlin, que trabalha com produtos de material de construção e decoração. Antes de virar lei, ainda precisa da assinatura do prefeito Carlito Merss (PT).
Há semanas, o projeto de autoria do vereador Manoel Bento (PT) vinha tendo sua votação adiada devido a divergências entre os parlamentares que consideravam que a mudança beneficiaria poucas pessoas. Na quinta passada, depois de troca de acusações entre vereadores, representantes da Hacasa estiveram no Legislativo para uma reunião de emergência. Ontem, para sanar dúvidas, Jean Pierre Lombard, gerente da Hacasa, mostrou os detalhes do projeto aos vereadores em reunião extraordinária da Comissão de Economia.
O encontro serviu para vários vereadores mudarem de ideia e passarem a aceitar a mudança de zoneamento. “Não há como ficar contra uma proposta quando você vê a preocupação ambiental que o grupo tem”, falou José Cardozo (PPS). Manoel Bento, autor do projeto, falou da necessidade de dar oportunidade para se fazer um empreendimento em uma área vazia. “Há anos temos esse terreno livre. Se não há condição de fazer algo melhor, que seja liberado para um empreendimento que trará desenvolvimento para a cidade.”
Mesmo assim, houve vereadores, como Osmari Fritz (PMDB), que se mantiveram contra. “Essa mudança atende ao interesse único de um empresário.” A instalação da Leroy Merlin está prevista para o final do ano. Será a 15ª loja em solo nacional e terceira da multinacional francesa no Sul do País."
"A vinda da rede francesa de lojas de material de construção, jardinagem e decoração Leroy Merlin depende de uma assinatura. A instalação deve ser confirmada após a sanção do prefeito Carlito Merss ao projeto de lei que alterou o zoneamento da avenida Hermann Lepper. A imobiliária que negocia o terreno com a multinacional diz que os executivos só conseguirão ter um cronograma de implantação a partir da assinatura da lei, prevista para ocorrer até o dia 2.Estamos quase na metade de 2013, e a loja Leroy Merlin ainda não se instalou em Joinville. E nem há sinais disto. O terreno na Hermann Lepper continua sem a mínima movimentação de alguma instalação construtiva, tapume, ou divulgação da multinacional. Entretanto, a mudança da legislação beneficiou o dono do terreno, para cumprir a tão confusa "função social da propriedade", prevista no Estatuto da Cidade. É importante dizer que, após a aprovação do novo zoneamento, o valor de mercado do terreno mais do que dobra. Afinal, um lugar com usos restritos, somente para prédios públicos, transforma-se em uma importante área para complexas instalações comerciais. O lucro com esta ação é impressionante, com ou sem Leroy Merlin. Ao final desta resumida análise, restam quatro perguntas (o blog se coloca aberto para a resposta de todos os envolvidos, se necessária):
O gerente da Hacasa, Jean Pierre Lombard, afirma que a Leroy Merlin estuda desde o ano passado quais terrenos disponíveis seriam interessantes para seus negócios. A preferida, a área escolhida na Hermann Lepper, ainda não teve seu contrato fechado devido às tramitações da alteração da lei de zoneamento.
A lei que autoriza a construção de lojas de grande porte na Hermann Lepper foi aprovada pela Câmara de Vereadores na sessão de 26 de julho. O documento foi enviado para o gabinete do prefeito na sexta. Na segunda-feira, as secretarias relacionadas ao projeto e a procuradoria do município foram acionadas para avaliar o texto.
O departamento de expansão da Leroy não confirma a abertura da loja de Joinville, alegando que as unidades que serão inauguradas até o início de 2012 estão definidas e as que serão abertas depois não foram informadas pela direção."
- A Leroy Merlin desistiu de Joinville?
- Por que o dono do terreno insistiu tanto em algo que não se concretizou?
- Isto foi uma manobra de especulação imobiliária?
- Se a Leroy Merlin não vem mais para a cidade, o dono do terreno aceita voltar o zoneamento para SE6, deixando de obter o "lucro"?
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Certeza de que as mãos estão limpas?
POR JORDI CASTAN
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Fotomontagem que circula nas redes sociais |
As histórias só fazem
sentido quando colocadas numa ordem lógica. Nem sempre a sequencia lógica é a sequência
cronológica. A história do debate da LOT em Joinville e do papel que tem jogado - e continuam a jogar - alguns dos seus principais protagonistas está longe de acabar. Alguns
têm um papel muito maior do que pode parecer à simples vista; outros são meros
figurantes, mas formam a plateia necessária para legitimar um processo que, quanto
mais se conhece menos democrático e transparente parece. Um processo em que os interesses ganham um
protagonismo e uma força cada vez maior e mais nítido.
Há poucos dias foi
divulgada a degravação de um vídeo em que o prefeito eleito Udo Dohler
reconhecia que houve envolvimento de vereadores para modificar o zoneamento da
Estrada da Ilha, propondo a alteração do tamanho dos lotes permitidos e que ele
foi procurado para isso. Esta é uma história que tem vários capítulos anteriores e que esta longe de concluir.
1.- Vou conversar com os vereadores para abreviar esta questão, pois já está atrapalhando novos investimentos -, UdoDohler em reunião na ACIJ
2.- Sob pressão das
entidades empresariais (Acij, Acomac, Ajorpeme e CDL) e do prefeito eleito, Udo Döhler (PMDB), vereadores de Joinville querem aprovar o projeto de lei que
institui a LOT (Lei de Ordenamento Territorial) a qualquer custo. (Fonte: Portal
Joinville)
3.- Rodrigo Coelho
destacou que o Legislativo é um poder independente. “Joinville
quer a aprovação da LOT. Não podemos ficar mais dois anos reféns desta inércia.
Terão o nosso respaldo e apoio para decidir com autonomia por ser um Poder
independente”, disse Coelho. O ex-presidente da Acij e prefeito eleito UdoDöhler (PMDB) já declarou que é a favor da aprovação da lei. (Fonte: Portal Joinville)
4.- “O lobby daqueles vereadores, eles viram naquilo a chance de cifrões, etc... e aquilo tinha um preço. Eu fui procurado para isso.” Udo Dohler - degravação do vídeo. (Fonte: Jornal A Notícia).
5.- "Quando esteve aqui o Dr. Udo Dohler numa reunião... Acomac, Ajorpeme, ACIJ, CDL e Dr. Udo disse: Olha, nós precisamos votar isso agora, votar isso agora, em votação, etc... porque se não vamos perder grandes investimentos, a minha resposta foi: Dr. Udo, aqui é a Câmara, não é uma empresa". Odir Nunes Ex- presidente da Câmara de Vereadores de Joinville em reunião com representantes de Associações de moradores. 31 de janeiro de 2012
6.- Odir decide processar o prefeito Udo Dohler O vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Odir Nunes(PSD), divugou comunicado declarando que está constituindo advogado para entrar com ação contra Udo Dohler em função de afirmações feitas por ele em vídeo que se encontra na 2ª Vara da Fazenda Pública. (Fonte: Jornal Gazeta de Joinville).
6.- Odir decide processar o prefeito Udo Dohler O vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Odir Nunes(PSD), divugou comunicado declarando que está constituindo advogado para entrar com ação contra Udo Dohler em função de afirmações feitas por ele em vídeo que se encontra na 2ª Vara da Fazenda Pública. (Fonte: Jornal Gazeta de Joinville).
A integra do texto do vídeo que forma parte da ação popular
O prefeito faz uma
afirmação grave e com ela da credibilidade ao que era um segredo a vozes. A leitura da imprensa reforça a ideia, que o envolvimento do prefeito no episódio não seria meramente
circunstancial.
Será, por acaso, que o prefeito é um inocente útil ao afirmar que teria sido procurado? Há
elementos suficientes para concluir que o prefeito Udo Dohler não poderá entoar
o mantra lulista do "eu não sabia" em sua defesa. Afinal, relatos presenciais e declarações
fornecidas à imprensa comprovam que ele e as principais entidades
empresariais de Joinville pressionaram o presidente da Câmara de Vereadores de
Joinville, Odir Nunes, sendo o atual prefeito um forte articulador do processo
pela aprovação da LOT. Difícil supor que não saiba quem sejam os
vereadores que viram cifrões na mudança do tamanho dos lotes na região da
Estrada da Ilha.
domingo, 19 de maio de 2013
Copa de ilusões, será?
POR FABIANA A. VIEIRA
Qual o fascínio de uma bola de couro sendo chutada prá cá e para lá? Talvez a expectativa de um gol como instante mágico do delírio coletivo ou uma jogada plasticamente exultante. Ou talvez seja o sentimento de pertencimento a um agrupamento, tão abandonado modernamente, de uma torcida gritando ao mesmo tempo o nome do mesmo time. Ou talvez seja a nossa vontade atávica de chutar tudo e todos, dando vazão aos nossos instintos mais do que primitivos.
Pode parecer meio ridículo um grupo inteiro levantar os braços, agitar e ficar gritando "olê, olê, olá...o nosso time vai ganhar", mas o sentimento de felicidade que brota de um grito de gol ou de um xingamento para a mãe do juiz é de uma catarse parecida com um orgasmo social. O futebol é como se fosse uma novela, aprisionando a expectativa do torcedor que espera 90 minutos pelo capítulo final do vencer ou perder.
Não sou da tese do pão e circo, mas o povo verdadeiramente precisa e merece esses momentos. Talvez seja a manifestação social mais residual nestes tempos de indiferença, isolamento e de competitividade autofágica. O jogo de futebol aproxima pessoas, igual níveis sociais, extravasa angústias, faz a gente se sentir gente exclusivamente porque esquecemos a racionalidade e somos pura emoção. Talvez só o culto da igreja consiga competir com essa autêntica manifestação humana.
E vem aí a Copa das Confederações e depois a Copa do Mundo. Festa. Foguetório. Discursos politiqueiros. Estádios extravagantes, bilionários até, diante de cidades engarrafadas, cheias de buracos e com crianças brincando no esgoto. Em Brasília, já aparecem os que dizem: “daria para construir quatro hospitais, seis escolas e asfaltar toda a cidade com esse dinheiro”. Fala inútil, extemporânea, afinal a roda já girou e a Copa é compromisso.
Enquanto cartolas faturam alto no mercado da bola e as reformas patrocinam boas gorjetas de empresários, os jogadores valorizam seus miliardários salários e os governos, todos, faturam proselitismo e demagogia com seus eleitores ao darem chance para o extravasamento da mania nacional.
Mas tudo bem. Entendo que a sinergia dos mega eventos esportivos é uma boa chance. Estádios novos, aeroportos remodelados, modernização da rede hoteleira, da tecnologia de informação e da telefonia, maquiagem nas cidades sede, melhora do tráfego entre os eventos, um mês de ostensividade na segurança pública, capacitação de toneladas de voluntários e de todos os trabalhadores envolvidos no circuito que afinal de contas, receberá norte-americanos, chineses, angolanos, japoneses ou torcedores da Eslovênia. Sem falar nos milhares de jovens que irão embarcar no sonho de ser Messi ou Neymar.
O Brasil vai ser uma vitrine mundial e o ingresso de divisas será fantástico. Esse dinheiro vai parar em algum lugar, preferencialmente no bolso de quem já tem bastante para especular com a oportunidade. Será um pouco difícil a presença do tradicional pipoqueiro na frente da bilheteria. O churrasquinho de gato será mantido pela Força Nacional a quilômetros de um torcedor que vai pagar em dólares para ver a bola rolar neste campeonato planetário. Mas a franja da economia informal é resistente e alguma faixinha de campeão de 5 reais a gente vai encontrar.
Depois de um mês de apoteose futebolística e se o nosso time vencer a cartolagem, a teimosia do técnico e for campeão, se for um time mesmo e mostrar em campo a garra e a determinação que o povo brasileiro tem para sobreviver, aí sim o efeito psicológico da catarse vai sobreviver por um longo tempo, até gerações, e contaminar cada passo do país. Seremos hexa!
O que não podemos permitir é a manipulação do sentimento futebolístico pela esperteza e oportunismo, especialmente político. A temporada do “Prá Frente Brasil” passou e me dói na lembrança a Copa do Mundo na Argentina em plena ditadura. O governo dando circo e torturando patriotas pelas costas.
O Brasil ama futebol e se entrega com paixão ao esporte. Mesmo que seja apenas mais um campeonato, vamos respeitar os sentimentos de quem torce, de quem sofre, de quem encontra no gol e na vibração de todos juntos um motivo afirmativo para dizer que vale a pena. Mesmo que o momento seja breve, mesmo que termine bem antes do que gostaríamos, vamos buscar a alegria e o encantamento solidário que nos faz falta.
A Copa vai passar e os 12 estádios vão ficar. Esse é outro problema. Esses equipamentos precisam ser apropriados socialmente. Não adianta ter um Centreventos se o povo não estiver lá dentro assistindo cultura ou esporte.
Em Brasília, a primeira partida do Campeonato Brasileiro no novo Estádio Nacional Mané Garrincha de R$ 1,7 bi, Flamengo e Santos, terá um ingresso custando a bagatela de 160 reais, no anel superior. Na vip, com estacionamento e buffet, é 400 reais. Na Copa das Confederações, os ingressos vão de 224 a 684 reais e já venderam 76%. Em 2014, a estreia do Brasil no Itaquerão em São Paulo vai custar 5.145 reais e um pacote vip para final chega a 9 mil. Dos 5 milhões de ingressos da Copa do Mundo, teremos, para consolo, 300 mil ingressos populares.
Para o povão, que não tem um salário mínimo para comprar um ingresso de cadeira e assistir 90 minutos de futebol no estádio, sobra a telinha, o churrasco na laje e as ruas. Aliás, espero que o povo tome de assalto as avenidas, praças e parques e liberte a autoestima, o orgulho e a dê asas a mobilização nacional.
A última partida vai terminar. E como sempre acontece no jogo, ganhamos ou perdemos.
Mas a vida segue. Quem bom que teremos as Olimpíadas em 2016.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Golpe 2014 – EU VOU!
POR FELIPE SILVEIRA
Antes de mais nada quero dizer que estarei presente neste evento: Golpe Comunista 2014 no Brasil! (clique no link para confirmar presença também). É, certamente, a melhor coisa que pode acontecer para o Brasil e nós estaremos lá para fazer a nossa parte na construção de uma sociedade decente.
Para quem ainda não sabe, o evento foi criado após mais uma ridícula e hilária tirada dessa galera mais maluca de direita. Segundo eles, os 6 mil médicos cubanos que o Brasil quer contratar para trabalhar em regiões do interior (onde nossos médicos playboys não querem trabalhar) são guerrilheiros que vão dar um golpe comunista no Brasil. Acho que nem Woody Allen pensaria num roteiro melhor.
Mas vou dizer por que eu acho que esse golpe é a melhor coisa que pode acontecer pra gente. Além de já ter uma orientação de esquerda há alguns anos, eu li este texto do meu amigo Eliton Felipe de Souza, do blog Deglutindo Pensamentos, que fala sobre o sistema de saúde cubano (recomendo a leitura depois que você acabar de ler este texto). Aí o meu raciocínio foi o seguinte:
Um dos principais problemas do Brasil é a falta de estrutura – física e pessoal – do nosso sistema de saúde (do qual eu sou fã, diga-se de passagem). Tanto é que políticos se elegem com a promessa de priorizar a saúde. Então, como Cuba teve de fato um golpe comunista e a saúde foi de fato priorizada, acho que nada melhor do que um golpe comunista no Brasil para finalmente priorizarmos a saúde por aqui.
Enquanto isso não acontece, porém, a gente tem que seguir trabalhando devagarinho. Apoiar a greve dos trabalhadores, lutar por um transporte público gratuito e de qualidade, reivindicar uma política de transporte que respeite a vida do ciclista e do pedestre e não privilegie o transporte individual e motorizado, apoiar a luta dos estudantes por uma educação pública de qualidade.
Todas as questões citadas acima foram temas de passeatas, manifestações e debates nos últimos meses em Joinville. Os servidores estão nas ruas, os estudantes foram as ruas, o movimento social trabalha as bases constantemente. Mesmo assim, é comum ver o discurso de que “os jovens não se interessam”. De fato, há uma grande parcela que está preocupada com essas questões, mas elas estão aí sendo discutidas por quem se interessa. E são essas pessoas que fazem as coisas acontecer.
Todo mundo pode fazer a diferença em algum lugar, seja na escola, no bairro, na Câmara de Vereadores ou até mesmo na internet, afinal, o ativismo de sofá também é ativismo. Mas quem não quiser fazer nada, não precisa se preocupar. Logo chega 2014 e o golpe comunista já está marcado.
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