POR JORDI CASTAN
O que há com a ampliação do ribeirão Matias? Há uma extensa lista de questionamentos feitos pelos moradores afetados pelas obras do ribeirão, que nasce na Rua Otto Bohem e tem sua foz no rio Cachoeira, na frente da própria Prefeitura. Questionam se o edital de licitação da obra foi efetuado com
base em um projeto executivo da obra e o respectivo cronograma físico financeiro.
Em caso afirmativo, pede-se que seja apresentado em via digital o respectivo projeto, cronograma físico financeiro e as ART (Anotações de Responsabilidade Técnica) dos responsáveis técnicos. Aliás, cabe aqui um parêntese importante. Quem acompanha as idas e voltas do projeto da duplicação da avenida Santos Dumont sabe que se estes passos básicos fossem regularmente cumpridos, a história daquela obra seria outra muito distinta.
Em caso afirmativo, pede-se que seja apresentado em via digital o respectivo projeto, cronograma físico financeiro e as ART (Anotações de Responsabilidade Técnica) dos responsáveis técnicos. Aliás, cabe aqui um parêntese importante. Quem acompanha as idas e voltas do projeto da duplicação da avenida Santos Dumont sabe que se estes passos básicos fossem regularmente cumpridos, a história daquela obra seria outra muito distinta.
Questionam também se o projeto que está sendo executado é o mesmo que foi licitado ou sofreu alterações. Caso tenha havido alterações, pedem que sejam listadas, especificadas e justificadas. Desnecessário dizer que se a administração municipal fosse tão transparente quanto diz ser, estes questionamentos não teriam razão de ser.
Outro questionamento é se estão previstas e detalhadas no
projeto executivo da obra as intervenções nas infraestruturas pré-existentes
(água potável, drenagem pluvial, gás, fibra ótica, energia elétrica, telefonia
e outras). Quem acompanha as obras públicas municipais sabe que planejamento, acompanhamento e fiscalização não são pontos fortes desta gestão.
Assim, é pertinente a preocupação dos cidadãos atingidos pela obra. Pedem ainda que caso afirmativo, sejam apresentados em via digital os respectivos projetos e todos os documentos que obrigatoriamente formam parte de um projeto executivo completo. Solicitam que sejam apresentadas as ARTs dos resultados das sondagens (manuais, SPT, CPTU) realizadas em campo que permitam definir os tipos de fundações previstas no projeto executivo.
Assim, é pertinente a preocupação dos cidadãos atingidos pela obra. Pedem ainda que caso afirmativo, sejam apresentados em via digital os respectivos projetos e todos os documentos que obrigatoriamente formam parte de um projeto executivo completo. Solicitam que sejam apresentadas as ARTs dos resultados das sondagens (manuais, SPT, CPTU) realizadas em campo que permitam definir os tipos de fundações previstas no projeto executivo.
MUITO TÉCNICO? - O texto esta ficando muito
técnico? Para um leigo talvez. Mas obras públicas desta
envergadura devem cumprir todos estes requisitos e muitos mais. Os moradores
têm direito a exigi-los e os seus pedidos devem ser diretos, concretos e
precisos, para evitar respostas vagas, inexatas e pouco precisas, que, aliás, são
as que o poder público e seus órgãos técnicos normalmente fornecem quando não
tem os documentos solicitados.
Como o cronograma físico financeiro atualizado da obra não
está disponível, a solicitação é que seja apresentado. Assim como os contratos
firmados pela Prefeitura municipal com os relatórios dos pagamentos já
efetuados referentes às diversas etapas e ações da obra (projetos,
planejamento, gerenciamento, licenciamento ambiental, execução e outros) com os
seus respectivos aditivos.
Também solicitam o rol dos técnicos envolvidos em todo o
processo e suas respectivas ARTs. Os estudos ambientais e a LAI (Licencia
Ambiental de Instalação). Questionam se foi apresentado o EIV (Estudo de
Impacto de Vizinhança) da obra. Uma obra deste valor e impacto deveria ter um
EIV e deveria ter sido amplamente discutida com os moradores especialmente
aqueles afetados diretamente por ela.
Aliás, todos estes questionamentos trazem a tona não só a
falta de transparência do poder público, mas também a falta de estudos técnicos
para justificar tantas ações que tem sido feitas e continuam sendo feitas no
planejamento urbano de Joinville.
O governo municipal é muitas coisas. E não é muitas outras. Não é transparente, nem operoso. Tampouco é resolutivo. Mas é medalha de ouro em escusas, procrastinação e inépcia. O resultado é que os joinvilenses acreditam cada vez menos nele e, por isso tornaram-se cada vez mais críticos. Ou seja, estão menos propensos a aceitar as empulhações de quem quer justificar o que não faz.
O governo municipal é muitas coisas. E não é muitas outras. Não é transparente, nem operoso. Tampouco é resolutivo. Mas é medalha de ouro em escusas, procrastinação e inépcia. O resultado é que os joinvilenses acreditam cada vez menos nele e, por isso tornaram-se cada vez mais críticos. Ou seja, estão menos propensos a aceitar as empulhações de quem quer justificar o que não faz.
Escutei numa reunião que os gastos com a Bacia do ribeirão Matias deve chegar fácil a 45 milhões... Me questiono , será que é tão importante assim recuperar esta área que enche 3 ou 4x ao ano ? Não teríamos outras prioridades ? Não poderíamos tirar o terminal do Centro ?
ResponderExcluirNa mesma linha pergunto ao cronista , qual a importância daquele elevado no final da santos Dumont ?
Total falta de prioridade não acha ?
abç Du Grego
Não, na realidade a pergunta é se a bacia do Mathias é a primeira da lista de prioridades. Tem uma série de outras que precisam ser resolvidas como a do itaum, jaguarão e etc.
ResponderExcluirAs ações de macrodrenagem precisam ser feitas, mas ao custo correto e com o planejamento correto.
Agora uma coisa que me preocupa é: as empresas que fizeram as simulações no computador sobre a vazão e maré tinham experiencia na área?