sábado, 6 de agosto de 2016

E dizem que não há racismo...




Júlia Rocha vive em Minas Gerais e divide a sua vida entre a medicina (é médica de família e comunidade) e a música (é cantora). Mas também é uma pessoa atenta às questões dos direitos civis. Foi uma das pessoas que denunciou o médico paulista do episódio da “peleumonia”, em que debochou de um paciente. Mas o clima de intolerância os racistas não perdem tempo. Eis…



19 comentários:

  1. Boa! O cara fez uma piada sem-graça com o paciente, uma piada interna para os “amigos do facebook” e a babaca esquerdista não pensou duas vezes em printar, jogar merda no ventilador e politizar a situação – foi mandada embora – “vai fazer demagogia lá no blog Chuva Ácida, queridona!”.


    Eduardo, Jlle

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    1. Os covardes se escondem no anonimato.

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    2. E os idiotas perderam a modéstia, já nem se escondem mais.

      Eduardo, Jlle

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  2. Interessante: um médico fez uma piada preconceituosa com um paciente e o expôs ao escárnio público.

    Uma outra profissional o denunciou pela conduta anti-profissional e anti-ética e foi agredida virtualmente por uma turba de racistas.

    Mas segundo o "Eduardo, Jlle", o problema não é o médico preconceituoso e anti-ético, nem a turba racista, mas a médica.

    Eduardo, eu devia ter dedicado esse texto especialmente a você:
    http://www.chuvaacida.info/2016/08/essa-nossa-obtusa-e-anonima-cordialidade.html

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    1. Pronto, chegou a voz da virtuosidade. Imagine um professor jovem que, na sua inocência, faz um comentário infeliz com corpo discente sobre a resposta de um de seus alunos (ninguém faz isso em reunião de professores, pessoal... é algo estranhíssimo na legião!), então um dos seus colegas (ilibado, virtuoso, puro, cândido, perfeito) resolve “se vingar” do burguês-capitalista-neoliberal-opressor e publica para toda sociedade o ato falho do professor. O que pensar dessa criatura alada?

      Eduardo, Jlle

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    2. Eduardo, você podia ao menos se informar sobre o que significa "ato falho".

      Abraços.

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    3. “Ato Falho” é algo que todos nós (incluindo você!) cometemos ao menos uma vez na vida, só que tivemos sorte de não estarmos cercados por um espírito de porco.

      Eduardo, Jlle

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    4. Errado. O que o médico fez não é um ato falho.

      Ato falho é você comentar o post e não dizer uma única palavra sobre as agressões racistas contra Júlia Rocha.

      Até a próxima.

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  3. Sei que é pedir demais para vocês, mas que tal um exercício de honestidade?
    Se essa médica lesse esse comentário vindo da amissíssima colega de profissão, será que ela teria o mesmo senso de justiça e publicaria na rede social? Menos hipocrisia, minha gente! É óbvio que ela e esse cara não tinham uma relação profissional sadia e ela usou isso contra ele, expondo não apenas o colega, mas a própria instituição.
    Sobre os comentários racistas, o médico que fez a brincadeira sem graça não tem nada a ver com isso, muito pelo contrário, pediu desculpas ao paciente, já a detratora...

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    1. Vamos por partes:
      1- Guilherme Capel, o médico preconceituoso, pouco profissional e anti-ético, reside e trabalhava em um hospital do interior de São Paulo. Júlia Rocha, em Belo Horizonte, capital de Minas. Muito provavelmente nem se conhecem pessoalmente. Então sua tentativa de desqualificá-la, atribuindo o episódio a uma relação profissional pouco sadia, não serve.

      2- O médico só pediu desculpas porque sua atitude preconceituosa, pouco profissional e anti-ética "vazou". Antes disso, seus comentários ao post inclusive reforçaram o caráter a "brincadeira sem graça", que pareceu bastante engraçada a ele e aos amigos. Ou seja, não fosse a exposição, muito provavelmente ele não teria pedido desculpas porque, muito provavelmente, não viu motivos para isso.

      3- Detrator, segundo o dicionário, é aquele que desqualifica e difama alguém. Ora, convenhamos, Júlia Rocha não desqualificou nem difamou ninguém, nem tampouco alguma instituição. Pelo contrário: foi Guilherme quem desqualificou um paciente e expôs a instituição onde trabalha com sua "brincadeira sem graça".

      Bom, sei que é pedir demais para você, mas da próxima vez tente disfarçar melhor seu racismo e seu machismo. Porque dessa vez, não funcionou.

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  4. Eduardo,

    Mesmo quando um professor faz este tipo de comentário, ele sabe que está errado. Jamais é correto você ridicularizar alguém ou seu discurso. Esta é a base de qualquer discussão saudável.

    Quando ocorrem comentários ofensivos como os proferidos pelo médico (ou por algum professor, segundo seu exemplo), é importante que se tenha ciência de que todos em sua volta sejam dignos de confiança. Caso contrário, não o faça. Nestes casos, a piada interna vira ofensa.

    E foi exatamente isso que ocorreu com o médico e com as pessoas que fizeram estes comentários horríveis sobre a médica.

    Acredite em mim! Quem está errada, não é a médica. São todos os demais. Assédio moral não é nada aceitável. Ainda mais por profissionais que deveriam estar ali para se preocupar com o bem-estar de cada paciente.

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    1. Cara, vcs são todos perfeitinhos e politicamente corretos. Vão todos para o céu! Jésus vai lembrar de vcs.

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    2. Céu? Eu sou ateu. Dispenso redenções pós-morte e prefiro tentar tornar a única vida que temos mais suportável enquanto ela é vivida.

      E sim, se ser racista, homofóbico e machista; se felicitar-se com o sofrimento alheio, espalhar o ódio e viver em constante e miserável ressentimento é ser "politicamente incorreto", eu com certeza sou o oposto disso.

      E você pode dar a isso o nome que quiser, inclusive "politicamente correto", que é pra caber nesse mundinho estreito em que você vive.

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    3. Claro que eu não sou perfeito.
      É por isso que eu sei que se eu fizer merda, eu tenho que arcar com as consequências dos meus atos.

      É por isso que o médico está pagando pelo que fez.

      Qual foi o "pecado" da médica?

      P.S.: Sou ateu também e estou pouco me fodendo para céu, inferno, Deus, Diabo ou qualquer julgamento que possa vir de alguma religião. Se faz bom pra você, ótimo. Para mim, é inócuo.

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    4. Clóvis, só pra lembrar, tens foto, nome e sobrenome. Quem convive contigo e tem acesso a essas tuas palavras vai lembrar de toda essa tua perfeição... Cuidado para não tropeçares perto de alguém mais perfeito que tu.

      Idem para o “Kodak”.

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    5. "Céu", "perfeição"... Como é difícil lidar com gente crente e ignorante.

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  5. Estranho que temos um post falando sobre ataques racistas a uma mulher é tudo o que conseguem fazer é culpar a mulher. Os ataques racistas não vêm ao caso?!?!?!?!?

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    1. Os ataques racistas são uma consequência da falta de educação. Aliás, comentários racistas são poucos, a maioria faz alusão à preferência ideológica da moça. Fazer o quê? Investir em educação de base (ao invés de petroleiras e construtoras) e esperar que no médio prazo as coisas melhorem com a população mais jovem. Mas exigir mais educação em detrimento de investimentos estatais em construtoras é coisa de reacionário...

      Prefiro ater-me em algo bem mais prejudicial à sociedade do que qualquer ofensa racial ou “subjetivamente” racial, que são a hipocrisia e a demagogia, e essa moça foi extremamente hipócrita ao denunciar algo que não causa dano algum ao paciente. Discursinhos demagogos vindos de populistas arruinaram impérios.

      Eduardo, Jlle

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    2. Viu, Alves: os "ataques racistas" são consequência da "falta de educação". Ou seja, a culpa é da vítima, sempre, não importa de onde vem a violência nem a forma que ela toma.

      E "educação de base" não conserta ninguém, "Eduardo, Jlle.". A maioria dos ataques racistas vem de gente educada, que exatamente como você, frequentou salas de aula e sabe escrever corretamente.

      Como eu disse no outro texto, aquele que deveria ser dedicado a você, o "homem cordial" do século XXI se comporta exatamente como os alemães dos anos de 1940.

      Você disse que "discursinhos demagogoso vindos de populistas arruinaram impérios", uma estultice sem fundamento. Mas anota aí: a covardia, o medo, o ódio e o ressentimento do "homem comum", trabalhador e honesto, como você, já sustentaram tiranias assassinas à direita e à esquerda.

      E isso, ao contrário da sua afirmação, não é uma estultice.

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