POR JORDI CASTAN
O governo municipal ficou três anos sem fazer nada e quer que agora acreditemos que, em menos de 12 meses, vai fazer tudo o que não fez até agora. Coisa de aluno preguiçoso, que andou gazeteando e que estuda só para passar de ano. A minha proposta é bem simples: eleições todos os anos. Assim não há como ficar engabelando o eleitor. A cada 12 meses se renova o contrato. Prometeu e não cumpriu? Rua. E que venha outro.
Antevejo duas vantagens A primeira: os programas eleitorais
serão mais curtos, porque os candidatos não poderão prometer tanto. Um ano não
permite prometer mundos e fundos. A outra vantagem é que Joinville será um
canteiro de obras e tudo funcionará às mil maravilhas desde o primeiro dia do
governo, até porque 365 dias passam muito rápido. Ainda acrescentaria o fato que
para o eleitor será muito mais fácil lembrar o que foi prometido e não foi
cumprido. E poderá agir com mais justiça, reelegendo os bons administradores e
trocando este bando de engabeladores que temos elegido recentemente.
Eleições todos os anos cansa? É caro? Dá trabalho? É verdade. Mas quanto não custa trocar dois pneus de uma vez porque o
carro caiu de novo num buraco? Quanto custa a passagem do ônibus? E a falta de remédios?
Ou as filas para uma consulta ou uma cirurgia? Não é mais caro não poder
trabalhar para cuidar de um filho em idade escolar porque não há vagas em período
integral?
Eu, enquanto eleitor, não aguento mais esta arrogância, esta incompetência, este marasmo,
esta falta de perspectiva, esse estilo de "mais do mesmo". Essa cantilena cansou, esgotou. A
escusa é que ficaram pagando contas e por isso não fizeram nada do que prometeram.
Para quem se elegeu com o discurso que não faltava dinheiro, que o que faltava era gestão, essa escusa não serve. Aliás, a gestão segue faltando. Mas bastou entrar em 2016 e, como por arte de magia, o prefeito acordou e está querendo fazer em um ano o que não fez em três. Conta para isso com duas ajudas inestimáveis: a primeira é a polpuda verba de publicidade que administra com a generosidade típica de quem gasta o dinheiro que não é seu; a segunda é a memória curta do eleitor, que esquece rápido demais o desastre que está sendo esta gestão.
Para quem se elegeu com o discurso que não faltava dinheiro, que o que faltava era gestão, essa escusa não serve. Aliás, a gestão segue faltando. Mas bastou entrar em 2016 e, como por arte de magia, o prefeito acordou e está querendo fazer em um ano o que não fez em três. Conta para isso com duas ajudas inestimáveis: a primeira é a polpuda verba de publicidade que administra com a generosidade típica de quem gasta o dinheiro que não é seu; a segunda é a memória curta do eleitor, que esquece rápido demais o desastre que está sendo esta gestão.
Como sair desta enrascada? Como colocar Joinville de novo
nos trilhos e voltar a fazer que os joinvilenses tenham orgulho da sua cidade e
parem de passar vergonha? Não há bala de prata. Assim, seria necessário combinar
diversas alternativas. A da gestão é uma. Porque quando escuto o gestor falar
agora de falta de dinheiro, lembro que os problemas econômicos não são escusa
quando as ideias são de graça, saber aproveitá-las é o que diferencia um
administrador medíocre de outro competente.
Esta aí minha proposta de eleições a cada ano. E não só para
prefeitos.
Faltam algumas coisas nesta gestão: inovação, criatividade, vontade, energia e seriedade.
ResponderExcluirPosar de carrancudo não é ser sério. Aquela história de ir no Hospital no primeiro ano de governo ver como está a fila, ir no PA ver se tem médico e etc. Por que não fez mais?
Eu esperava muito, muito mais desta administração que se tornou arrogante.
Se está faltando dinheiro deveriam abrir um canal de comunicação para receber sugestões de ações que possam ser feitas sem muito investimento.
Se falta material deveriam abrir um depósito em algum lugar para receber restos de construções da cidade para ser utilizado em obras públicas.
Aposto que só de sobra de cimento, areia e etc se a prefeitura tivesse um serviço de recolha, iria conseguir muito material de graça. Até mesmo material de acabamento que poderia ser usado em pequenas obras, como porcelanato, massa corrida e etc. e assim quem sabe não paralisaria obras básicas por falta de material.