POR JORDI CASTAN
As declarações do ministro José Eduardo Cardozo, afirmando
que somos um país de corruptos, são vergonhosas, impróprias de um ministro e, menos ainda, da Justiça. Mais vergonhosa ainda a atitude da sociedade que não
se insurge e não pede a sua demissão. Ou será que quem cala consente?
A verdade é que entre os maiores logros deste governo contabilizamos a extinção nacional da ética em todos os níveis. A redefinição do conceito de impunidade. E ainda, o mérito de ter promovido a mais obscena corrupção, a patamares até ontem desconhecidos. E em nome da justiça e da igualdade converter o país num território sem lei, entregue a grupos criminosos de todos os tipos e tendências.
Esta cada vez mais difícil discernir o que é certo e o que é errado. Quem não tenha tido a sorte de receber em casa valores morais rígidos e claros, enfrentará dificuldades em se manter limpo neste lodaçal em que tem se convertido nosso país. A nível nacional o "Mensalão" que condenou a destacadas figuras do Partido dos Trabalhadores, foi convenientemente esquecido e substituído pelo "Petrolão", um escândalo maior e mais podre, que mostra que quando se trata de corrupção este é um governo ecumênico que reúne numa mesma pocilga a políticos de todos os partidos, desde que não tenham princípios éticos ou morais, ou se os tem que sejam suficientemente elásticos. Sem fazer distinção entre eles, tendo em comum a certeza da impunidade e a cobiça desmedida.
O Governo Federal, já totalmente desprovido de qualquer resquício de pudor, ainda inova instituindo oficialmente o "convencimento" de deputados e estabelece o preço de mercado. Por exemplo, para votar pela aprovação da mudança da meta fiscal. Com a aprovação, o governo fica desobrigado de cumprir a meta de superávit primário antes estipulada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), um superávit que o governo não tem como atingir por gastar mais da conta. Para poder aprovar o projeto se fixou o custo por parlamentar em R$ 740.000 ou seria mais correto falar do preço de cada voto?
EM JOINVILLE - No âmbito local, finalmente vê a luz, o cartel dos combustíveis, o que era um segredo a vozes, com preços iguais ate nos centésimos. Depois de meses de investigação levada a cabo pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) e graças à denúncia de um empresário, a trama de corrupção é denunciada e há provas suficientes para identificar os culpados.
O Cartel dos Combustíveis é em principio um tema que envolve unicamente empresas privadas, mas são citados e surgem os nomes de diversos políticos locais, tanto deputados federais, como um vereador. A ingerência política nos órgãos públicos, para afrouxar, liberar, permitir ou não impedir é mais comum do que o bom senso recomenda, e nada impede supor que a mesma intercessão em favor de uns seja usada também em desfavor de outros.
Surge ainda a figura do "incorruptível", oportunamente explorada tanto pela própria assessoria, como pela imprensa. E assim chegamos ao extremo de considerar digno de destaque, banda de música e foguetório o que deveria ser requisito de qualquer ocupante de cargo público.
Tanto no caso das infelizes declarações do ministro, como no foguetório para celebrar que um empresário acusado de formação de cartel diga que alguém é incorruptível, seria mais prudente cuidar um pouco mais. No caso do ministro, o velho refrão que diz "piensa el ladron que todos son de su condición" parece especialmente apropriado. No caso do prefeito, pode ser o momento de dizer: "Menos, menos...". Tem quem ache que não há homem honesto, só há que chegar ao seu preço.
A verdade é que entre os maiores logros deste governo contabilizamos a extinção nacional da ética em todos os níveis. A redefinição do conceito de impunidade. E ainda, o mérito de ter promovido a mais obscena corrupção, a patamares até ontem desconhecidos. E em nome da justiça e da igualdade converter o país num território sem lei, entregue a grupos criminosos de todos os tipos e tendências.
Esta cada vez mais difícil discernir o que é certo e o que é errado. Quem não tenha tido a sorte de receber em casa valores morais rígidos e claros, enfrentará dificuldades em se manter limpo neste lodaçal em que tem se convertido nosso país. A nível nacional o "Mensalão" que condenou a destacadas figuras do Partido dos Trabalhadores, foi convenientemente esquecido e substituído pelo "Petrolão", um escândalo maior e mais podre, que mostra que quando se trata de corrupção este é um governo ecumênico que reúne numa mesma pocilga a políticos de todos os partidos, desde que não tenham princípios éticos ou morais, ou se os tem que sejam suficientemente elásticos. Sem fazer distinção entre eles, tendo em comum a certeza da impunidade e a cobiça desmedida.
O Governo Federal, já totalmente desprovido de qualquer resquício de pudor, ainda inova instituindo oficialmente o "convencimento" de deputados e estabelece o preço de mercado. Por exemplo, para votar pela aprovação da mudança da meta fiscal. Com a aprovação, o governo fica desobrigado de cumprir a meta de superávit primário antes estipulada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), um superávit que o governo não tem como atingir por gastar mais da conta. Para poder aprovar o projeto se fixou o custo por parlamentar em R$ 740.000 ou seria mais correto falar do preço de cada voto?
EM JOINVILLE - No âmbito local, finalmente vê a luz, o cartel dos combustíveis, o que era um segredo a vozes, com preços iguais ate nos centésimos. Depois de meses de investigação levada a cabo pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) e graças à denúncia de um empresário, a trama de corrupção é denunciada e há provas suficientes para identificar os culpados.
O Cartel dos Combustíveis é em principio um tema que envolve unicamente empresas privadas, mas são citados e surgem os nomes de diversos políticos locais, tanto deputados federais, como um vereador. A ingerência política nos órgãos públicos, para afrouxar, liberar, permitir ou não impedir é mais comum do que o bom senso recomenda, e nada impede supor que a mesma intercessão em favor de uns seja usada também em desfavor de outros.
Surge ainda a figura do "incorruptível", oportunamente explorada tanto pela própria assessoria, como pela imprensa. E assim chegamos ao extremo de considerar digno de destaque, banda de música e foguetório o que deveria ser requisito de qualquer ocupante de cargo público.
Tanto no caso das infelizes declarações do ministro, como no foguetório para celebrar que um empresário acusado de formação de cartel diga que alguém é incorruptível, seria mais prudente cuidar um pouco mais. No caso do ministro, o velho refrão que diz "piensa el ladron que todos son de su condición" parece especialmente apropriado. No caso do prefeito, pode ser o momento de dizer: "Menos, menos...". Tem quem ache que não há homem honesto, só há que chegar ao seu preço.
Jordi o que tu quer mais do mensalão. Foram julgados e considerados culpados. Estão cumprindo pena conforme prescreve a lei. O que tu quer mais???
ResponderExcluirPetrolão? Só vou levar a sério quando começarem a investigar a Petrobras desde o governo do Sarney passando pelo Collor, Itamar, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Lula e Dilma.
Quanto aos R$ 740.000 por parlamentar, diferente de outras compras de votos como a da REELEIÇÃO essa está sendo feita pelos meios legais. Aí eu pergunto você é contra as emendas que funcionam como moeda de troca na aprovação do orçamento, prática antiga que funciona desde a promulgação da constituição de 88 ou você é contra só porque vai privilegiar o governo que fez lambança com as contas públicas?
Um abraço.
Claro, enquanto não culparem também os governos que antecederam Dilma (Lula não vale!), podem roubarem a vontade que você não vai levar a sério.
ExcluirQue pensamento cretino, a que ponto chegamos...
Rebater anonimo sempre é uma tarefa espinhosa, mas mesmo assim vamos lá.
ExcluirA linha de raciocínio é a seguinte:
Se é pra investigar, E EU prefiro/desejo que seja investigado, então que seja uma investigação profunda e criteriosa. A meu ver uma investigação que demoniza apenas um partido não é benéfica para o país. O que eu não quero é que um esquema de corrupção seja usado como alavanca para remover alguns corruptos para logo em seguida trocá-los por outros.
Ficou claro agora?
Falou e disse ... L.S.Alves ........ roubo não tem partido nem prescrição (pelo menos não deveria ter)
Excluirroubo é roubo. ponto.
Depois dessa compra descarada da LDO, onde cada politico custou aos cofres públicos mais de R$700.000, quero ver esquerdalha citar a compra de votos para eleição de FHC.
ExcluirEssa Compra de votos, por incrível que pareça está dentro do que a legislação permite. Defendo uma mudança na legislação pra acabar com essa brecha.
ExcluirNo caso do FHC foram malas de dinheiro entregues aos deputados. Consegue ver a diferença?
Eticamente os 700.000 são tão condenáveis quanto os 200.000. Mas, os 200.000 foram à margem da lei. Crime mesmo.
Segue um linque sobre o assunto:
http://imguol.com/blogs/52/files/2014/06/Folha-13maio1997.jpg
Sim, enxergo a diferença: a mala!
ExcluirAntigamente o dinheiro tinha de ser transportado por malote, hoje são depositados nas contas desses abutres.
Jordi, os Correios foram pilhados com o Mensalão, e o Lula foi reeleito. Essa mulher que governa do país governou os oito anos de governo lulista ocupando cargos de ministra de minas e energia quando a refinaria da Petrobras foi invadida e tomada pelo governo boliviano, na mesma época ela acumulava (sem a mínima capacidade, como vemos) o cargo de presidente da estatal quando adquiriu uma refinaria falida nos EUA cujas investigações apontam lavagem de dinheiro. Quando ministra da casa civil apoiou a construção de uma refinaria no PE e nomeou seu colega Paulo Roberto Costa, o qual “prestou bons serviços” com “cotas de padaria” para encobrir os 1000% de superfaturamento da obra.
ResponderExcluirOs últimos quatro anos foram os mais vergonhosos. Era tanta economia criativa, mudanças nas bases de cálculo, mentiras deslavadas que hoje não se sabe oficialmente tamanho do rombo na economia brasileira, tanto que os novos ministros têm de deixar as contas criativas de Mantega de lado e se basear nos valores brutos para lançar uma estimativa de crescimento de 0,8% para 2015, mas próximo da infeliz realidade - a sensatez e a economia agradecem.
Além dos Correios, Dilma conseguiu destruir a Eletrobras, enterrar o programa Pró-Alcool e acabar com a credibilidade da maior empresa brasileira. Segundo pesquisa da Datafolha 68% dos brasileiros a responsabilizam pelo pretolão.
Agora, como uma senhora que governou, junto de seu colega Lula (por algum motivo blindado pela mídia), o país por doze anos no meio de tanta falcatrua e se mostrou incompetente em todos os sentidos consegue se reeleger? Te respondo: Bolsa Família, a perpetuação da miséria, a compra descarada de votos e, claro, a fidelidade canina da esquerdalha que pensa que o PT é canhoto. Tem esquerdista cortando os pulsos.
Jordi Castan, como sempre, agindo de má fé. Não leu a entrevista inteira e muito menos se inteirou do contexto para dar sua "contribuição" a este espaço.
ResponderExcluirNada mais do que o esperado.
Nesses anônimos sempre tem um que fala merda.
ExcluirO PT destruiu a credibilidade das instituições governamentais. De todas as características da esquerda, talvez essa capacidade seja a única existente no partido dos trabalhadores. A partir do momento que um ministro da justiça argumenta anos de bandalheira com a desculpa de que “todos somos iguais”, acabou – é hora de fechar a casa... ou indicá-lo para o STJ.
ResponderExcluirVergonha! Vergonha!
Eduardo, Jlle
“Grama que a esquerda pisou não cresce nunca mais.”
ResponderExcluir